Pedágios...
Pedágios...
Pois é, aqui vamos nós de novo, mas agora com responsabilidade e coerência, certo?
Como o próprio michelazo disse, nunca existiu um governo que tenha capacidade de cuidar de estradas (salvo os milicos, claro...)
A privatização das estradas é bom? Sim, pela incompetência do estado, sim. Os pedágios obviamente devem existir para a manutenção das estradas (que o estado incompetente não consegue fazer).
Agora, qual seria o valor e a quantidade de pedágios justos? Claro que isso depende de vários fatores como tipo de tráfego, custo que acarretará no que será transportado, etc.
Agora, segundo o que é calculado dia a dia, o valor cobrado nos pedágios (maioria em SP) é muito elevado pelo benefício ou seja, pagamos um pedágio muito acima do valor que seria justo. As concessionárias podem e devem ter lucro, mas o que está provado até agora é que elas estão tendo um lucro muito maior em determinados trechos prontos (antigos e em boas condições) e não estão aplicando em outros. Além de que o número de pedagios por kilômetro está acima da média do que seria o ideal ou seja, trechos de no mínimo 50 km. As tarifas estão muito altas também, visto que algumas cidades estão praticamente ilhadas e o fluxo de procução passam necessariamente por elas.
Agora, o que me deixa indignado é que alguns estados passaram a não ter mais o custo da manutenção das estradas, passaram a ter muito mais fluxo de caixa com o imposto sobre os pedágios e não se vê praticamente nenhum retorno ou seja, era incompetente para cuidar e agora o é para administrar.
Como o próprio michelazo disse, nunca existiu um governo que tenha capacidade de cuidar de estradas (salvo os milicos, claro...)
A privatização das estradas é bom? Sim, pela incompetência do estado, sim. Os pedágios obviamente devem existir para a manutenção das estradas (que o estado incompetente não consegue fazer).
Agora, qual seria o valor e a quantidade de pedágios justos? Claro que isso depende de vários fatores como tipo de tráfego, custo que acarretará no que será transportado, etc.
Agora, segundo o que é calculado dia a dia, o valor cobrado nos pedágios (maioria em SP) é muito elevado pelo benefício ou seja, pagamos um pedágio muito acima do valor que seria justo. As concessionárias podem e devem ter lucro, mas o que está provado até agora é que elas estão tendo um lucro muito maior em determinados trechos prontos (antigos e em boas condições) e não estão aplicando em outros. Além de que o número de pedagios por kilômetro está acima da média do que seria o ideal ou seja, trechos de no mínimo 50 km. As tarifas estão muito altas também, visto que algumas cidades estão praticamente ilhadas e o fluxo de procução passam necessariamente por elas.
Agora, o que me deixa indignado é que alguns estados passaram a não ter mais o custo da manutenção das estradas, passaram a ter muito mais fluxo de caixa com o imposto sobre os pedágios e não se vê praticamente nenhum retorno ou seja, era incompetente para cuidar e agora o é para administrar.
Editado pela última vez por Johnny em 22 Jul 2010, 15:14, em um total de 1 vez.
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Re: Pedágios...
Johnny escreveu:Pois é, aqui vamos nós de novo, mas agora com responsabilidade e doerência, certo?
Obrigado Johnny.

Johnny escreveu:Como o próprio michelazo disse, nunca existiu um governo que tenha capacidade de cuidar de estradas (salvo os milicos, claro...)
Nem os milicos. Ninguém!
Johnny escreveu:A privatização das estradas é bom? Sim, pela incompetência do estado, sim.
Outro fator que deve ser levado em conta nesta sua análise é a quantidade de cidadãos que possuem carros.
O número de carros representa uma porcentagem ínfima se comparado aos que não os possuem.
Não é justo que o dinheiro de impostos que essas pessoas pagam seja aplicado para conservação de rodovias.
Johnny escreveu: Os pedágios obviamente devem existir para a manutenção das estradas (que o estado incompetente não consegue fazer).
Exato. Esse é o meio que as concessionárias teem para angariar fundos para:
1) Pagar o salário de seus funcionários.
2) Investir na manutenção das vias já existentes.
3) Investir em serviços aos usuários como ambulâncias e mecânicos.
Johnny escreveu:Agora, qual seria o valor e a quantidade de pedágios justos? Claro que isso depende de vários fatores como tipo de tráfego, custo que acarretará no que será transportado, etc.
Os valores deveriam ser cobrados baseados no Km rodado. Andou pagou. Não importa quanto.
Por exemplo.
Para me deslocar de Ribeirão Preto a Sertãozinho (22 KM) sou obrigado a pagar R$4,65 na ida e o mesmo valor na volta.
Esse mesmo valor é cobrado do motorista que faz o percurso Ribeirão Preto/Jaboticabal (65Km).
Não é justo que eu pague a mesma coisa. Utilizei muito menos os recursos oferecidos pela concessionária.
Eu deveria pagar pelos 22 Km que rodei e outro motorista pelo 65 Km que rodou.
Transporte de cargas deveria obedecer o mesmo critério porém com custo maior, pois os veículos pesados desgastam mais o asfalto. Este critério já é usado, cobrando por eixo. Porém veículos de carga pequenos (com 2 eixos) pagam o mesmo tanto que meu carro.
Johnny escreveu:Agora, segundo o que é calculado dia a dia, o valor cobrado nos pedágios (maioria em SP) é muito elevado pelo benefício ou seja, pagamos um pedágio muito acima do valor que seria justo
Os serviços prestados pelas concessionárias nem de longe deve ser criticado. São em sua maioria excelentes.
O problema é o preço abusivo.
Johnny escreveu: As concessionárias podem e devem ter lucro, mas o que está provado até agora é que elas estão tendo um lucro muito maior em determinados trechos prontos (antigos e em boas condições) e não estão aplicando em outros.
Correto. São empresas. Devem buscar o lucro.
As estradas vicinais, por exemplo, deveriam ser de responsabilidade das concessionárias, que não deveriam cobrar por isso.
Nem peço que as dupliquem. Apenas deveam mantê-las.
Johnny escreveu:Agora, o que me deixa indignado é que alguns estados passaram a não ter mais o custo da manutenção das estradas, passaram a ter muito mais fluxo de caixa com o imposto sobre os pedágios e não se vê praticamente nenhum retorno ou seja, era incompetente para cuidar e agora o é para administrar.
Além do IPVA. Cada ano que passa eu pago mais IPVA e as ruas da minha cidade são uma merda.
Outro ponto importante que deve ser pensado pelos nossos governantes é o investimento em outros modais de transporte, como por exemplo trens e navegação fluvial e de cabotagem.
Deve priorizar o transporte coletivo em detrimento do individual.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
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Re: Pedágios...
joaomichelazzo escreveu:Johnny escreveu:Agora, segundo o que é calculado dia a dia, o valor cobrado nos pedágios (maioria em SP) é muito elevado pelo benefício ou seja, pagamos um pedágio muito acima do valor que seria justo
Os serviços prestados pelas concessionárias nem de longe deve ser criticado. São em sua maioria excelentes.
O problema é o preço abusivo.
Depende João. Eu já rodei varios estados. Aqui na Região Metropolitana de Campinas (RMC), as estradas "boas" são as que já eram boas e estão sendo melhoradas PELO ESTADO (viadutos, anéis viários, etc) e seu mantenimento pelas concessionárias, tudo bem até aqui. Mas estradas secundárias estão tão ruins quanto antes e com pedágios altos para trechos de 7 km entre cabines. Não fossem liminares constantes para reduzir para 2,50, continuariam cobrando 6,25 ao redor de Campinas.
O que não entendo é porque em alguns estados do Nordeste, cuja arrecadação são muito menores que SP, as estradas estaduais são tão boas quanto SP e sem pedágios. Mas isto é outra história, vou manter o foco no que propus, sem partidarismo politico.
Tem-se muitos impostos, cada vez maiores (e são impostos estaduais) e o retorno é NULO, já que quem na verdade está retornando as melhorias nas estradas são as concessionárias, mas os impostos que ela paga (que deve ser enorme, visto que o lucro o é) não nos retornam. Como você mesmo disse, pagamos IPVA que é um imposto sobre veículos automotores, que seria para custear a pavimentação e reparos das ruas urbanas. E todo ano é a mesma coisa, buracos daqui, crateras dali e nosso dinheiroi indo pro ralo.
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Re: Pedágios...
Johnny escreveu:joaomichelazzo escreveu:Johnny escreveu:Agora, segundo o que é calculado dia a dia, o valor cobrado nos pedágios (maioria em SP) é muito elevado pelo benefício ou seja, pagamos um pedágio muito acima do valor que seria justo
Os serviços prestados pelas concessionárias nem de longe deve ser criticado. São em sua maioria excelentes.
O problema é o preço abusivo.
Depende João. Eu já rodei varios estados. Aqui na Região Metropolitana de Campinas (RMC), as estradas "boas" são as que já eram boas e estão sendo melhoradas PELO ESTADO (viadutos, anéis viários, etc) e seu mantenimento pelas concessionárias, tudo bem até aqui. Mas estradas secundárias estão tão ruins quanto antes e com pedágios altos para trechos de 7 km entre cabines. Não fossem liminares constantes para reduzir para 2,50, continuariam cobrando 6,25 ao redor de Campinas.
O que não entendo é porque em alguns estados do Nordeste, cuja arrecadação são muito menores que SP, as estradas estaduais são tão boas quanto SP e sem pedágios. Mas isto é outra história, vou manter o foco no que propus, sem partidarismo politico.
Tem-se muitos impostos, cada vez maiores (e são impostos estaduais) e o retorno é NULO, já que quem na verdade está retornando as melhorias nas estradas são as concessionárias, mas os impostos que ela paga (que deve ser enorme, visto que o lucro o é) não nos retornam. Como você mesmo disse, pagamos IPVA que é um imposto sobre veículos automotores, que seria para custear a pavimentação e reparos das ruas urbanas. E todo ano é a mesma coisa, buracos daqui, crateras dali e nosso dinheiroi indo pro ralo.
Sem falar que o ICMS de SP é o mais caro do Brasil.
Em geral aqui na região as estradas são boas. Já eram boas, mas o manutenção é bem feita.
Obras como viadutos, pontes, etc continuam a ser feitas pelo governo estadual. O que na minha opinião já deveria ter passado para a iniciativa privada.
Recentemente foi inaugurada uma obra em Ribeirão (com dinheiro do estado) que prometia acabar com os congestionamentos nos horários de pico. Necas. Gastaram uma grana e ficou uma bosta. O problema foi amenizado mas ainda existe.
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Re: Pedágios...
Não conheço as estradas do nordeste, mas o trecho que rodei na BR-101 em SC achei muito bom. Além de estar bem conservada havia muitas obras sendo feitas. E, adivinhe. Sem pedágio.
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Re: Pedágios...
Desculpem a minha ignorancia, mas não seria mais interessante se os pedagios refletissem aquela história da oferta e procura? Di tipo....quanto mais barato, mais usuários usariam e, consequentemente não perderiam lucors, aliás, aumentariam?

Re: Pedágios...
Lúcifer escreveu:Desculpem a minha ignorancia, mas não seria mais interessante se os pedagios refletissem aquela história da oferta e procura? Di tipo....quanto mais barato, mais usuários usariam e, consequentemente não perderiam lucors, aliás, aumentariam?
Não pois o pedágio está no seu caminho que é obrigatório o percurso. Seria assim de houvessem rotas alternativas sem pedágio,, o que não existe. Para você ter uma idéia da falta de caráter, colocaram um pedágio exatamente no retorno. Pode uma coisa dessas?
Outro dia o Encosto lá do Realidade disse que a Ford saiu do Sul por motivo politico. Eu disse à ele que lá a Ford não seria competitiva com o resto do país, já que a maioria dos consumidores de automóveis estão no eixo sudeste-nordeste e, coma quantidade de pedágios de lá para cá, sem chances. Somando a mão de obra que lá não é tão barata e farta como no nordeste, claro que a Ford optou por instalar a fábrica lá. Ainda tem a guerra fiscal, etc.
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Re: Pedágios...
Apo escreveu:Mentira e respondo pelo Encosto. A Ford não vei pra cá porque o PT NÃO QUIS.
Desonesta.
O jornal Gazeta Mercantil também revelou que o então secretário executivo do Ministério da Fazenda, Pedro Parente, outro tucano, foi decisivo para garantir a Ford na Bahia. A versão, repetida à exaustão na época pela oposição ao governo de Olívio Dutra, de que ele era o responsável pela perda da montadora não resiste a uma mínima pesquisa histórica a respeito do fato.
O então secretário de governo José Carlos Moraes, que participou das negociações de revisão dos contratos, disse na época que desde o início a Ford foi intransigente. “No primeiro encontro, o negociador designado já chegou dizendo que não estava autorizado e não tinha delegação para conversar”, declarou à época em entrevista ao jornal Extra Classe. Moraes, que faleceu em março de 2009, revelou que na proposta final do Rio Grande ficavam mantidos os incentivos fiscais e investimento de 70 milhões de reais em recursos, mais 85 milhões em obras, o que daria cerca de 255 milhões de reais. Além de 75 milhões que seriam investidos no porto de Rio Grande. Moraes afirmava também que o desinteresse da Ford se deveu muito à mudança do mercado brasileiro, em que havia a perspectiva de produzir e vender de 3,5 milhões a 4 milhões de carros, o que não aconteceu.
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Re: Pedágios...
Lúcifer escreveu:Desculpem a minha ignorancia, mas não seria mais interessante se os pedagios refletissem aquela história da oferta e procura? Di tipo....quanto mais barato, mais usuários usariam e, consequentemente não perderiam lucors, aliás, aumentariam?
Os usuários não vão aumentar se o pedágio baixar. Não vão aumentar nem mesmo se for grátis.
Por outro lado, quem tem que usar a estrada, vai usar mesmo tendo que pagar. Não é um supérfluo, tipo danoninho, que a pessoa só compra quando o dinheiro sobra.
A lei da oferta e da procura não se aplica.
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Re: Pedágios...
Fernando Silva escreveu:Lúcifer escreveu:Desculpem a minha ignorancia, mas não seria mais interessante se os pedagios refletissem aquela história da oferta e procura? Di tipo....quanto mais barato, mais usuários usariam e, consequentemente não perderiam lucors, aliás, aumentariam?
Os usuários não vão aumentar se o pedágio baixar. Não vão aumentar nem mesmo se for grátis.
Por outro lado, quem tem que usar a estrada, vai usar mesmo tendo que pagar. Não é um supérfluo, tipo danoninho, que a pessoa só compra quando o dinheiro sobra.
A lei da oferta e da procura não se aplica.
Mais ou menos.
Muitos motoristas preferem utilizar estradas vicinais como opção às estradas pedagiadas.
Para um motorista de carreta, o pedágio onera em muito o preço do frete. O motorista prefere andar 30, 40 Km a mais pra desviar do pedágio. O gasto com combustível acaba compensando mais que o gasto com pedágio.
Se o valor cobrado fosse acessível, certamente os motoristas utilizariam as rotas pedagiadas. Tento pelo caminho ser mais curto tanto pela segurança e conforto.
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