Italiano processa padre para que prove existência de Jesus

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Claudio Loredo
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Italiano processa padre para que prove existência de Jesus

Mensagem por Claudio Loredo »

Italiano processa padre para que prove existência de Jesus

Jornal da BBC em 27/01/2006
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... sorc.shtml

Assimina Vlahou
de Roma

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Luigi Cascioli se define como 'ateu militante'

Pela primeira vez em 2000 anos, a existência de Jesus Cristo, depois de ter provocado guerras, disputas teológicas e conflitos religiosos, pode acabar num tribunal internacional.

É o que promete Luigi Cascioli, o homem que desafia um padre italiano a provar, na justiça, que Cristo existiu de verdade.

A primeira audiência do processo foi nesta sexta feira, na Itália.

"Primeira e última”, promete em entrevista à BBC Brasil o advogado do padre Enrico Righi, que está sendo acusado de "abuso da credulidade popular" e "substituição de pessoa".

Filho de Judas

De acordo com o advogado Bruno Severino, o juiz dará uma resposta em poucos dias e pode arquivar o caso ou decidir que devem ser feitas outras investigações.

"Imagine uma perícia sobre a existência de Jesus!", exclamou, incrédulo, o advogado.

O acusador é Luigi Cascioli, ex-agrônomo, aposentado, que se define como "ateu militante".

Há três anos ele decidiu processar o pároco da cidadezinha de Bagnoreggio, perto de Roma, e através dele toda a Igreja Catolica. Estão sendo acusados de não ter provas sobre a existência de Cristo e de fazer com que as pessoas acreditem em algo que não existe.

A acusação de baseia em textos, escritos e distribuídos pelo sacerdote aos fiéis.

Além disso, segundo Cascioli, usaram uma outra pessoa, que existiu de verdade, para construir a identidade de Jesus.

Giovanni di Gamala, filho de Judas, o Galileu, da Casta dos Asmoneus, descendente da estirpe de Davi.

'Destruir o Cristianismo'

Segundo o paroco de Bagnoreggio, que sozinho deve responder pela História da Igreja diante do tribunal italiano, Giovanni di Gamala é um desconhecido.

"Quem era e o que fez? Parece que apenas o senhor Cascioli sabe de sua existência", escreveu na revista de sua paróquia, citando personagens históricos, não ligados ao cristianismo, que teriam comprovado a existência de Cristo, como Adriano, Marco Aurélio, Tácito.

O padre Enrico Righi coloca em dúvida a autoridade científica de seu acusador, que, segundo ele, não tem formação de historiador e nem conhece línguas antigas.

"Depois de 50 anos de sacerdócio, esperava ter um pouco de descanso e no entanto acabei no centro de uma disputa ridícula sobre a existência histórica do homem Jesus", desabafou o padre.

O Vaticano, até agora, não se pronunciou sobre o caso.

Luigi Cascioli alega que seu objetivo é "mostrar a verdade e destruir o cristianismo". E acredita na possibilidade de ganhar a causa com as provas que entregou ao tribunal.

Para provar que Jesus não existiu, escreveu até um livro, "A Fábula de Cristo".

Haia

Baseando-se na análise de textos antigos e da Bíblia, ele afirma que as provas para demonstrar a existência de Cristo são a manipulação e falsificação de documentos que, na realidade, se referem a Giovanni di Gamala.

A repercussão do caso pode ajudar na divulgação do livro.

Mas Cascioli garante que este não é o seu objetivo.

"Podem dizer isto, não me importa. Não posso deixar de vender meus livros só para que não digam que quero vendê-los", se defende.

De acordo com o advogado do padre Enrico Righi, Cascioli se acha no direito de poder expressar sua opinião e nega este direito ao sacerdote.

"Se não existe um crime de opinião, ele não pode ser acusado. Seria um caso único, ser considerado culpado porque cumpriu seu dever de ministro da Igreja Católica e exercitou seu direito de opinião, dizendo o que pensa. Nada que possa ser levado a um tribunal."

Para o advogado Severino Bruno o caso está praticamente resolvido.

Não para Cascioli, que pretende insistir. E sempre contra o padre Righi, usado como representante da igreja e até do papa que, como chefe de Estado estrangeiro, não pode ser processado.

"Se a sentença não for satisfatória, vou recorrer. E se não der certo, estou disposto a ir até o Tribunal Internacional de Haia", declarou Cascioli, na conversa com a BBC Brasil.

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Aurelio Moraes
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Re.: Italiano processa padre para que prove existência de Je

Mensagem por Aurelio Moraes »

Genial! Gostei da idéia! Deu até vontade de fazer a mesma coisa!

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Fernando Silva
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Re.: Italiano processa padre para que prove existência de Je

Mensagem por Fernando Silva »

Jesus: o incômodo silêncio da História

por Lee Salisbury
http://www.dissidentvoice.org/Oct04/Salisbury1012.htm
12 de outubro de 2004

Quem é que nunca ouviu falar de Jesus de Nazaré? É claro que todo mundo ouviu falar de Jesus. A Bíblia nos diz que sua fama se espalhou por toda a Palestina e Síria. Ele é o homem-deus/salvador do mundo que realizou milagres que só um deus poderia realizar. Transformou água em vinho, alimentou milhares de pessoas com apenas alguns pedaços de pão e peixe, andou sobre as águas, acalmou tempestades, curou cegos, surdos e enfermos, recuperou mãos atrofiadas, expulsou demônios e ressuscitou os mortos. Seus ensinamentos morais são considerados superiores a tudo o que já foi ensinado.
Ele foi rejeitado por seu próprio povo, os judeus, e brutalmente crucificado pelos romanos. Mas isto não deteve Jesus. A Bíblia nos diz que, ao ser crucificado, céus e terra confirmaram sua divindade, causando um eclipse do sol de 3 horas em toda a terra, um terremoto que fez com que a cortina do templo em Jerusalém se rasgasse ao meio e que túmulos se abrissem e homens santos ressuscitassem e aparecessem às pessoas em Jerusalém. Três dias depois, o Filho de Deus derrotou o Diabo, o príncipe das trevas, ressuscitou dos mortos, apareceu a seus discípulos e então subiu aos céus. Como é possível alguém não gostar desta história nem desejar acreditar nela?

O problema que pesquisadores sinceros e com mentes objetivas têm com esta história espantosa é:
Por que os registros históricos de escritores gregos, romanos e judeus não cristãos praticamente não dizem nada sobre Jesus de Nazaré? Certamente que notícias sobre acontecimentos como esses, se fossem verdadeiras, teriam se espalhado por todo o mundo mediterrâneo. E, no entanto, os escritos que sobreviveram, de uns 35 a 40 observadores independentes durante os primeiros 100 anos que se seguiram à suposta crucificação e ressurreição de Jesus, praticamente não confirmam nada. Estes autores eram respeitados, viajados, sabiam se expressar, observavam e analisavam os fatos, eram os filósofos, poetas, moralistas e historiadores daquela época. Entre as mais destacadas personalidades que não mencionam Jesus, temos:

Sêneca, 4 a.C. - 65 d.C.. Um dos mais famosos autores romanos sobre ética, filosofia e moral e um cientista que registrou eclipses e terremotos. As cartas que teria trocado com Paulo se revelaram uma fraude, mais tarde.

Plínio, o velho, 23 d.C. - 79 d.C.. História natural. Escreveu 37 livros sobre eventos como terremotos, eclipses e tratamentos médicos.

Quintiliano 39 d.C. - 96 d.C. Escreveu "Instituio Oratio", 12 livros sobre moral e virtude.

Epitectus 55 d.C. - 135 d.C.. Ex-escravo que se tornou renomado moralista e filósofo e escreveu sobre a "irmandade dos homens" e a importância de se ajudarem os pobres e oprimidos.

Marcial 38 d.C. - 103 d.C.. Escreveu poemas épicos sobre as loucuras humanas e as várias personalidades do império romano.

Juvenal 55 d.C. - 127 d.C.. Um dos maiores poetas satíricos de Roma. Escreveu sobre injustiça e tragédia no governo romano.

Plutarco 46 d.C. - 119 d.C.. Escritor grego que viajou de Roma a Alexandria. Escreveu "Moralia", sobre moral e ética.

Três romanos cujos escritos contêm referências mínimas a Cristo, Cresto ou cristãos:

Plínio, o jovem, 61 d.C. - 113 d.C.. Foi proconsul da Bitínia (atual Turquia). Numa carta ao imperador Trajano, em 112 d.C., pergunta o que fazer quanto aos cristãos que "se reúnem regularmente antes da aurora, em dias determinados, para cantar louvores a Cristo como se ele fosse um deus". Uns oitenta anos depois da morte de Jesus, alguém estava adorando a um Cristo (messias, em hebraico)! Entretanto, nada se diz sobre se este Cristo era Jesus, o mestre milagreiro que foi crucificado e ressuscitou na Judéia ou se um Cristo mitológico das religiões pagãs de mistério. O próprio Jesus teria dito que haveria muitos falsos Cristos, portanto a afirmação de Plínio não contribui em muito para demonstrar que o Jesus de Nazaré existiu.

Suetônio, 69 d.C. - 122 d.C.. Em "A vida dos imperadores", com a história de 11 imperadores, ele conta, em 120 d.C., sobre o imperador Cláudio (41 a 54 d.C.), que ele "expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Cresto, viviam causando tumultos". Quem é Cresto? Não há menção a Jesus. Seria este Cresto um agitador judeu, um dos muitos falsos messias, ou um Cristo mítico? Este trecho não prova nada sobre a historicidade de um Jesus de Nazaré.

Tácito, 56 a 120 d.C.. Famoso historiador romano. Seu "Annuals", referente ao período 14-68 d.C., Livro 15, capítulo 44, escrito por volta de 115 d.C., contém a primeira referência a Cristo como um homem executado na Judéia por Pôncio Pilatos. Tácito declara que "Cristo, o fundador, sofreu a pena de morte no reino de Tibério, por ordem do procurador Pôncio Pilatos". Os estudiosos apontam várias razões para se suspeitar de que este trecho não seja de Tácito nem de registros romanos, e sim uma inserção posterior na obra de Tácito:

1. A referência a Pilatos como procurador seria apropriada na época de Tácito, mas, na época de Pilatos, o título correto era "prefeito".
2. Se Tácito escreveu este trecho no início do segundo século, por que os Pais da Igreja, como Tertuliano, Clemente, Orígenes e até Eusébio, que tanto procuraram por provas da historicidade de Jesus, não o citam?
3. Tácito só passa a ser citado por escritores cristãos a partir do século 15.

O que é claro e indiscutível é que um período de 80 a 100 anos sem nenhum registro histórico confiável, depois de fatos de tal magnitude, é longo o bastante para levantar suspeitas. Além do mais, é insuficiente citar três relatos tão curtos e tão pouco informativos para provar que existiu um messias judeu milagreiro chamado Jesus que seria Deus em forma humana, foi crucificado e ressuscitou.

Há três autores judeus importantes do primeiro século:

Philo-Judaeus, 15 a.C. - 50 d.C., de Alexandria, era um teólogo-filósofo judeu que falava grego. Ele conhecia bem Jerusalém porque sua família morava lá. Escreveu muita coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista grego e ensinou alguns conceitos que também aparecem no evangelho de João e nas epístolas de Paulo. Por exemplo: Deus e sua Palavra são um só; a Palavra é o filho primogênito de Deus; Deus criou o mundo através de sua palavra; Deus unifica todas as coisas através de sua Palavra; a Palavra é fonte de vida eterna; a Palavra habita em nós e entre nós; todo julgamento cabe à Palavra; a Palavra é imutável.
Philo também ensinou sobre Deus ser um espírito, sobre a Trindade, sobre virgens que dão à luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos que aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é amor e perdoa. Entretanto, Philo, um judeu que viveu na vizinha Alexandria e que teria sido contemporâneo a Jesus, nunca menciona alguém com este nome nem nenhum milagreiro que teria sido crucificado e depois ressuscitou em Jerusalém, sem falar em eclipses, terremotos e santos judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade. Por que? O completo silêncio de Philo é ensurdecedor!

Flavius Josephus, 37-103 d.C. era um fariseu que nasceu em Jerusalém, vivia em Roma e escreveu "História dos judeus" (79 d.C.) e "Antiguidades dos judeus" (93 d.C.). Apologistas cristãos (defensores da fé) consideram o testemunho de Josephus sobre Jesus a única evidência garantida da historicidade de Jesus. O testemunho citado se encontra em "Antiguidades dos judeus". Ao contrário dos apologistas, entretanto, muitos estudiosos, inclusive os autores da Encyclopedia Britannica, consideram o trecho "uma inserção posterior feita por copistas cristãos". Ele diz que:

"Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio, se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa".

Por que este trecho é considerado uma inserção posterior?

1. Josephus era um fariseu. Só um cristão diria que Jesus era o Cristo. Josephus teria tido que renunciar às suas crenças para dizer isto, e Josephus morreu ainda um fariseu.

2. Josephus costumava escrever capítulos e mais capítulos sobre gente insignificante e eventos obscuros. Como é possível que ele tenha despachado Jesus, uma pessoa tão importante, com apenas algumas frases?

3. Os parágrafos antes e depois deste trecho descrevem como os romanos reprimiram violentamente as sucessivas rebeliões judaicas. O parágrafo anterior começa com "por aquela época, mais uma triste calamidade desorientou os judeus". Será que "triste calamidade" se refere à vinda do "realizador de mil coisas milagrosas" ou aos romanos matando judeus? Esta suposta referência a Jesus não tem nada a ver com o parágrafo anterior. Parece mais uma inclusão posterior, fora de contexto.

4. Finalmente, e o que é ainda mais convincente, se Josephus realmente tivesse feito esta referência a Jesus, os Pais da Igreja pelos 200 anos seguintes certamente o teriam usado para se defender das acusações de que Jesus seria apenas mais um mito. Contudo, Justino, Irineu, Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes nunca citam este trecho. Sabemos que Orígenes leu Josephus porque ele deixou textos criticando Josephus por este atribuir a destruição de Jerusalém à morte de Tiago. Aliás, Orígenes declara expressamente que Josephus, que falava de João Batista, nunca reconheceu Jesus como o Messias ("Contra Celsum", I, 47).

Não somente a referência de Josephus a Jesus parece fraudulenta como outras menções a fatos históricos em seus livros contradizem e omitem histórias do Novo Testamento:

1. A Bíblia diz que João Batista foi morto por volta de 30 d.C., no início da vida pública de Jesus. Josephus, contudo, diz que Herodes matou João durante sua guerra contra o rei Aertus da Arábia, em 34 - 37 d.C.

2. Josephus não menciona a celebração de Pentecostes em Jerusalém, quando, supostamente: judeus devotos de todas as nações se reuniram e receberam o Espírito Santo, sendo capazes de entender os apóstolos cada qual em sua própria língua; Pedro, um pescador judeu, se torna o líder da nova igreja; um colega fariseu de Josephus, Saulo de Tarso, se torna o apóstolo Paulo; a nova igreja passa por um crscimento explosivo na Palestina, Alexandria, Grécia e Roma, onde morava Josephus. O suposto martírio de Pedro e Paulo em Roma, por volta de 60 d.C., não é mencionado por Josephus. Os apologistas cristãos, que depositam tanta confiança na veracidade do testemunho de Josephus sobre Jesus, parecem não se importar com suas omissões posteriores.

A Encyclopedia Britannica afirma que os cristãos distorceram os fatos ao enxertar o trecho sobre Jesus. Isto é verdade? Eusébio (265-339 d.C.), reconhecido como o "Pai da história da Igreja" e nomeado supervisor da doutrina pelo imperador Constantino, escreve em seu "Preparação do evangelho", ainda hoje publicado por editoras cristãs como a Baker House, que "às vezes é necessário mentir para beneficiar àqueles que requerem tal tratamento". Eusébio, um dos cristãos que mais influenciou a história da Igreja, aprovou a fraude como meio de promover o cristianismo! A probabilidade de o cristianismo de Constantino ser uma fraude está diretamente relacionada à desesperada necessidade de encontrar evidências a favor da historicidade de Jesus. Sem o suposto testemunho de Josephus, não resta nehuma evidência confiável de origem não cristã.

Justus de Tiberíades é o terceiro escritor judeu do primeiro século. Seus escritos foram perdidos, mas Photius, patriarca de Constantinopla (878-886 d.C.), escreveu "Bibleotheca", onde ele comenta a obra de Justus. Photius diz que "do advento de Cristo, das coisas que lhe aconteceram ou dos milagres que ele realizou, não há absolutamente nenhuma menção (em Justus)". Justus vivia em Tiberíades, na Galiléia (João 6:23). Seus escritos são anteriores às "Antiguidades"de Josephus, de 93 d.C., portanto é provável que ele tenha vivido durante ou imediatamente após a suposta época de Jesus, mas é notável que nada tenha mencionado sobre ele.

A literatura rabínica seria logicamente o outro lugar para se pesquisar a historicidade de Jesus de Nazaré. O Novo Testamento alega que Jesus é o cumprimento da profecia judaica sobre o messias, crucificado no dia da Páscoa. Naquele dia, supostamente houve um terremoto em Jerusalém, a cortina de seu templo se rasgou de alto a baixo, houve um eclipse do sol, santos judeus ressuscitaram e andaram pela cidade. Três dias depois, Jesus ressuscitou e depois subiu aos céus diante de todos. Algum tempo depois, no dia de Pentecostes, os judeus de várias nações se reuniram e viram o Espírito Santo descer na forma de línguas de fogo; a igreja cristã se expandiu de forma explosiva entre judeus e pagãos, com sinais e milagres acontecendo por toda a parte. Em 70 d.C., Jerusalém foi cercada pelos romanos, que destruíram Israel como nação e dispersaram os judeus.
Ainda que os rabinos não aceitassem Jesus como o Messias, o impacto dos acontecimentos à volta de Jesus logicamente teria sido registrado nos comentários ao Talmud (os midrash). A história e a tradição oral dos judeus registradas nos midrash foram atualizadas e receberam sua forma final pelo rabino Jehudah ha-Qadosh por volta de 220 d.C. Em seu livro "O Jesus que os judeus nunca conheceram", Frank Zindler diz que não há uma única fonte rabínica da época que fale da vida de um falso messias do primeiro século, dos acontecimentos envolvendo a crucificação e ressurreição de Jesus ou de qualquer pessoa que lembre o Jesus do cristianismo.

Não há locais históricos na Terra Santa que confirmem a historicidade de Jesus de Nazaré. Monges, padres e guias turísticos que levam peregrinos cristãos (aceitam-se doações) aos locais dos acontecimentos descritos na Bíblia dificilmente podem ser considerados pessoas isentas. Ainda citando Zindler, "Não há confirmação não tendenciosa desses locais. Nazaré não é mencionada nem uma vez no Antigo Testamento. O Talmud cita 63 cidades da Galiléia, mas não Nazaré. Josephus menciona 45 cidades ou vilarejos da Galiléia, mas nem uma vez cita Nazaré. Josephus menciona Japha, que é um subúrbio da Nazaré de hoje. Lucas 4:28-30 diz que Nazaré tinha uma sinagoga e que a borda da colina sobre a qual ela tinha sido construída era alta o suficiente para que Jesus morresse se o tivessem realmente jogado lá de cima. Contudo, a Nazeré de nossos dias ocupa o fundo de um vale e a parte de baixo de uma colina. Não há "topo de colina". Além disso, não há nenhum vestígio de sinagogas do primeiro século. Orígenes (182-254 d.C.), que viveu em Cesaréia, a umas 30 milhas da atual Nazaré, também não fala em Nazaré. A primeira referência à cidade surge em Eusébio, no século 4. O melhor que podemos imaginar é que Nazaré só surgiu depois do século 2. Esta falta de evidência histórica parece ser a explicação para o fato de não haver nenhuma menção a Nazaré em nenhum registro, de nenhuma origem não cristã. Ou seja, Nazaré não existia no primeiro século.

Não há tempo nem espaço para se falar de outras cidades significativas citadas no Novo Testamento, mas as evidências históricas e arqueológicas quanto a Cafarnaum (mencionada 16 vezes no N.T.) e Betânia, ou o Calvário, são, assim como no caso de Nazaré, igualmente fracas e até mesmo desmentem as Escrituras.

Mentes críticas e objetivas se destacam por procurar confirmação imparcial dos supostos fatos. Quando a única evidência disponível de um acontecimento ou de seus resultados é, não apenas questionável e suspeita, mas também aquilo que os divulgadores do acontecimento ou resultado querem que você acredite, convém desconfiar. O fato é que os escritores judeus não-cristãos, gregos e romanos das décadas que se seguiram à suposta crucificação e ressurreição de Jesus nada dizem sobre ninguém chamado Jesus de Nazaré. Uma pessoa justa sempre estará disposta a analisar novas evidências, mas, 2 mil anos depois, o cristianismo continua tendo tantas evidências imparciais sobre Jesus quanto sobre o Mágico de Oz, Zeus ou qualquer um dos muitos deuses-redentores daquela época.


Lee Salisbury, nascido em Stillwater, MN., foi um pastor pentecostal de 1972 a 1986. Ele fundou e dirige o "Clube do pensamento crítico" em Minesotta, escreve colunas para http://www.axisoflogic.com, onde este artigo foi publicado pela primeira vez, e participa de debates públicos. Seu email é leesal@comcast.net

Copyright (C) 2004 Lee Salisbury

REFERÊNCIAS

"The Jesus the Jews Never Knew" por Frank R. Zindler

Encyclopedia Britannica

"Deconstructing Jesus" por Robert Price, Ph.D.

Obras completas de Josephus, tradução de William Whiston, Ph.D.

"The Jesus Puzzle" por Earl Doherty

"The Jesus Mysteries" por Timothy Freke e Peter Gandy

Também de autoria de Lee Salisbury:

"Any Ole God Will Do" (http://www.dissidentvoice.org/Oct04/Salisbury1005.htm)

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Megas
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Mensagem por Megas »

Eu acho que jesus existiu se não não haveria tantas histórias sobre eles, quer dizer, uma religião tão complexa como o judaismo não ia permitir que apenas boatos se tornacem o mecias prometido a pesar da falta de provas como o seu lugar de cepultamento que depois deveria ser conciderado terreno santo e outros.

É ai que falta moro?

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Megas escreveu:Eu acho que jesus existiu se não não haveria tantas histórias sobre eles, quer dizer, uma religião tão complexa como o judaismo não ia permitir que apenas boatos se tornacem o mecias prometido a pesar da falta de provas como o seu lugar de cepultamento que depois deveria ser conciderado terreno santo e outros.

É ai que falta moro?

O mesmo pode ser dito das outras religiões.
Se Maomé não tivesse subido aos céus a partir de Jerusalém, não haveria uma mesquita construída bem no local, certo?

Complexidade de uma religião não prova nada. A religião dos egípcios existiu por pelo menos 3 mil anos e era bem complexa.
O hinduísmo também existe há milhares de anos e é altamente complexa.
Idem, idem, a religião dos antigos gregos.

Comprovação se faz com evidências, não com a esperança de que seja verdade.

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Megas
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Mensagem por Megas »

Fernando Silva escreveu:
Megas escreveu:Eu acho que jesus existiu se não não haveria tantas histórias sobre eles, quer dizer, uma religião tão complexa como o judaismo não ia permitir que apenas boatos se tornacem o mecias prometido a pesar da falta de provas como o seu lugar de cepultamento que depois deveria ser conciderado terreno santo e outros.

É ai que falta moro?

O mesmo pode ser dito das outras religiões.
Se Maomé não tivesse subido aos céus a partir de Jerusalém, não haveria uma mesquita construída bem no local, certo?

Complexidade de uma religião não prova nada. A religião dos egípcios existiu por pelo menos 3 mil anos e era bem complexa.
O hinduísmo também existe há milhares de anos e é altamente complexa.
Idem, idem, a religião dos antigos gregos.

Comprovação se faz com evidências, não com a esperança de que seja verdade.


Tambem não quer dizer que aconteceu o que dizem, jesus curou fulano, resucitou deutrano...

A maior parte da biblia foi escrita por buatos.
Imagine se ia ter alguem a tras escrevendo tudo.
E sabe como é buato e fofoca né?

Jesus foi um individuo que marcou profundamente o judaismo como abrão, isaque e tal, esses só não viraram o mesias por que não falram ser filhos de deus pelo espirito santo.
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Re.: Italiano processa padre para que prove existência de Je

Mensagem por Shanaista »

O mundo esta cheeeio de messias... tudo começou com Jesus que nasceu em um estábulo para animais e desde menino sempre se mostrou muito inteligente e fez muitas coisas até ser capturado e condenado a crucificação onde foi morto, pois naquele tempo não existia esteróides pra ficar fortão, nem muitos equipamentos tecnólogicos como o Batman tem né??? Agora vamos avançar no tempo e parar na segunda metade do século XX!!! Batman, o magnífico homem morcego que libertou os oprimidos das mãos de muitos corruptos em Gothan City, apesar de várias armadilhas pregadas pelos oponentes dele, continua vivo. Tem o Super-Homem, ele é o mais egoísta dos messias... chegou a voltar o tempo na Terra parar devolver a vida a mulher que ele gosta muito!!! E a Trinity de Matrix que ressuscitou o Neo??? A mulher é ninja, pensam o que??? Porém nadou pra morrer na praia... a cidade das máquinas que a tenha!!!

Homem Aranha, que messias!!! Porém só atua em Nova Iorque, pois já pensaram o que seria desse messias atuando aqui nas cidades brasileiras??? O primeiro voo araquinideo seria o suficiente para torrá-lo nos fios de alta voltagem... mas nem por isso estamos a sós, há os messias tupiniquins, Homem Cueca e Mina Calcinha, éééé... esses são os messias cheios de treta, CERtu??? E não duvidem muito não pro tambor não rodar pru seu lado e vcs virarem peneira!!! E assim segue a humanidade...

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Megas
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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Megas »

Shanaista escreveu:O mundo esta cheeeio de messias... tudo começou com Jesus que nasceu em um estábulo para animais e desde menino sempre se mostrou muito inteligente e fez muitas coisas até ser capturado e condenado a crucificação onde foi morto, pois naquele tempo não existia esteróides pra ficar fortão, nem muitos equipamentos tecnólogicos como o Batman tem né??? Agora vamos avançar no tempo e parar na segunda metade do século XX!!! Batman, o magnífico homem morcego que libertou os oprimidos das mãos de muitos corruptos em Gothan City, apesar de várias armadilhas pregadas pelos oponentes dele, continua vivo. Tem o Super-Homem, ele é o mais egoísta dos messias... chegou a voltar o tempo na Terra parar devolver a vida a mulher que ele gosta muito!!! E a Trinity de Matrix que ressuscitou o Neo??? A mulher é ninja, pensam o que??? Porém nadou pra morrer na praia... a cidade das máquinas que a tenha!!!

Homem Aranha, que messias!!! Porém só atua em Nova Iorque, pois já pensaram o que seria desse messias atuando aqui nas cidades brasileiras??? O primeiro voo araquinideo seria o suficiente para torrá-lo nos fios de alta voltagem... mas nem por isso estamos a sós, há os messias tupiniquins, Homem Cueca e Mina Calcinha, éééé... esses são os messias cheios de treta, CERtu??? E não duvidem muito não pro tambor não rodar pru seu lado e vcs virarem peneira!!! E assim segue a humanidade...


Ta bom Bat girl :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
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Aurelio Moraes
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Re.: Italiano processa padre para que prove existência de Je

Mensagem por Aurelio Moraes »

reconhecem estas histórias?


Na índia, temos Vishnu, um deus que se reencarnou nove vezes para sofrer pelos pecados dos homens. No oitavo avatar foi Krishna e no nono, Buda. Krishna foi igualmente um deus redentor, nascido de uma virgem pura e bela, chamada Devanaguy. Sua vinda messiânica, foi predita com muita antecedência, conforme se vê no Atharva, no Vedangas e no Vedanta. O deus Vishnu teria aparecido à Lacmy, mãe da virgem Devanaguy, informando que a filha iria ter um filho-deus, e qual o nome que deveria dar-lhe. Mandou que não deixasse a filha casar-se, para que se cumprissem os desígnios de deus. Tal teria acontecido 3.500 anos a.C. no Palácio de Madura. O filho de Devanaguy, destronaria seu tio. Para evitar que acontecesse o que estava anunciado, Devanaguy teria sido encerrada em uma torre, com guardas na porta. Mas, apesar de tudo a profecia de Poulastrya cumpriu-se, "O espírito divino de Vishnu atravessou o muro e se uniu à sua amada". Certa noite, ouviu-se uma música celestial, e uma luz iluminou a prisão quando Viscohnu apareceu em toda a sua majestade e esplendor. O espirito e a luz de deus ofuscaram a virgem, encarnando-se. E ela concebeu. Uma forte ventania, rompeu a muralha da prisão quando Krishna nasceu. A virgem foi arrebatada para Nanda onde Krishna foi criado, lugar este, ignorado do rajá.

Os pastores teria recebido aviso celeste do nascimento de Krishna, e então teriam ido adorá-lo, levando-lhe presentes. Então, o rajá mandou matar todas as criancinhas recém-nascidas, mas Krishna conseguiu escapar. Aos 16 anos, Krishna abandonou a família e saiu pela Índia pregando sua doutrina, ressuscitando os mortos e curando os doentes. Todo o mundo corria para vê-lo e ouvi-lo. E todos diziam: "Este é o redentor prometido a nossos pais". Cercou-se de discípulos, aos quais falava por meio de parábolas, para que assim, só eles pudessem continuar pregando suas idéias.

Certo dia, os soldados quiseram matar Krishna, quando seus discípulos amedrontados fugiram. O Mestre repreendendo-os, e chamou-os de homens de pouca fé, com e que reagiram e expulsaram os soldados.

Crendo que Krishna fosse uma das muitas transmigrações divinas, chamaram-no "Jazeu", o nascido da fé. As mulheres de povo perfumavam-no e incensavam-no, adorando-o.

Chegando sua hora, Krishna foi para as margens do rio Ganges, entrando na água. De uma árvore, atiraram-lhe uma flecha que o matou. O assassino teria sido condenado a vagar pelo mundo. Quando os discípulos procuraram recolher o corpo, não o encontraram mais porque, então, já teria subido para o céu.

Depois, Vishnu tê-lo-ia mandado novamente à terra, pela nona vez, receberia o nome de Buda.

O nascimento de Buda teria sido, igualmente, revelado em sonhos à sua mãe. Nasceu em um palácio, sendo filho de um príncipe hindu. Ao nascer, uma luz maravilhosa teria iluminado o mundo. Os cegos enxergaram, os surdos ouviram, os mudos falaram, os paralíticos andaram, os presos foram soltos e uma brisa agradável correu pelo mundo. A terra deu mais frutos, as flores ganharam mais cores e fragrância, levando ao céu um inebriante perfume. Espíritos protetores vigiaram o palácio, para que nada de mal acontecesse á mãe. Buda, logo ao nascer, pôs-se de pé maravilhando os presentes.

Buda teria maravilhado os doutores da lei com a sua sabedoria. Com poucos anos de idade, teria começado sua pregação. Teria ficado durante 49 dias sob árvore de Bó, e sido tentado várias vezes pelo demônio. Pregando em Benares convertera muita gente. O mais célebre de seus discursos recebeu o nome de "Sermão da Montanha". Após sua morte apareceria também aos seus discípulos, trazendo a cabeça aureolada. Davadatta traí-lo-ia do mesmo modo que Judas a Jesus. Nada tendo escrito, os seus discípulos recolheriam os seus ensinamentos orais. Buda também tivera os seus discípulos prediletos, e seria um revoltado contra o poder abusivo dos sacerdotes bramânicos. Mais tarde, o budismo ficaria dividido em muitas seitas, como o cristianismo.

Quando missionários cristãos estiveram na índia, ficaram impressionados e começaram a perceber como nasceu o romance da vida de Jesus. O Papa do budismo, o Dalai-Lama, também se diz ser infalível.

Mitra, um deus redentor dos persas, foi o traço de união entre o cristianismo e o budismo. Cristo foi um novo avatar, destinado aos ocidentais. Mitra era o intermediário entre Ormuzd e o homem. Era chamado de Senhor e nasceu em uma gruta, no dia 25 de dezembro. Sua mãe também era virgem antes e depois do parto. Uma estrela teria surgido no Oriente. anunciando seu nascimento. Vieram os magos com presentes de incenso, ouro e mirra, e adoraram-no. Teria vivido e morrido como Jesus. Após a morte, a ressurreição em seguida.

Fírmico descreveu como era a cerimônia dos sacerdotes persas, carregando a imagem de Mitra em um andor pelas ruas, externando profunda dor por sua morte.

Por outro lado, festejavam alegremente a ressurreição, acendendo os círios pascais e ungindo a imagem com perfumes. O Sumo Sacerdote gritava para os crentes que Mitra ressuscitara, indo para o céu para proteger a humanidade.

Horus foi o deus solar e redentor dos egípcios. Horus, como os deuses já citados, também nasceria de uma virgem. O nascimento de Horus era festejado a 25 de dezembro.

Amenófis III criou um mito religioso, que depois foi adaptado ao cristianismo. Trata-se da anunciação, concepção, nascimento e adoração de Iath. Nas paredes do templo, em Luxor, encontram-se os referidos mistérios.

Baco, o deus do vinho, foi também um deus salvador. Teria feito muitos milagres, inclusive a transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes. Em criança, também quiseram matá-lo.

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Megas
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Mensagem por Megas »

Mas pelo o que sei Hórus era filho de Osiris com sua irmã Isis.

E amenófis III ja era crente do deus Aton, seu filho Amenófis IV ou Akhnaton só proclamou o monoteismo.

O ino a Aton pelo o que parece tem algumas coisas parecidas ha uns trechos da biblia.
Editado pela última vez por Megas em 28 Jan 2006, 17:06, em um total de 1 vez.
Morando aqui nessa cidade enfrentamos muitos delinquentes
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Re.: Italiano processa padre para que prove existência de Je

Mensagem por Alter-ego »

Hammond, esse texto já foi refutado aqui no rv.
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Aurelio Moraes
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Re.: Italiano processa padre para que prove existência de Je

Mensagem por Aurelio Moraes »

Olha a recaída, Igor..olha a recaída..
Não vá à missa amanhã.

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Alter-ego »

Mr.Hammond escreveu:Olha a recaída, Igor..olha a recaída..
Não vá à missa amanhã.

Pô! Mas não é preciso usar inverdades para refutar o cristianismo. Ele próprio já o faz... :emoticon12:
Se ficarmos postando este tipo de coisa, os crentes vão poder dizer que nós não temos base para dizer nada. O artigo postado pelo Fernando Silva, já faz um trabalho muito bom.
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Re.: Italiano processa padre para que prove existência de Je

Mensagem por Aurelio Moraes »

Eu ainda não acredito que você virou ateu. Deve ser uma tática do tipo " se infiltre entre eles "...

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Alter-ego »

Mr.Hammond escreveu:Eu ainda não acredito que você virou ateu. Deve ser uma tática do tipo " se infiltre entre eles "...

Poxa, Hammond!

Como você descobriu? Era um plano perfeito! :emoticon12:
Poxa, vou ter que voltar à Montfort e bolar outra estratégia!
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Re.: Italiano processa padre para que prove existência de Je

Mensagem por Aurelio Moraes »

Arrá! :emoticon2:

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por francioalmeida »

Shanaista escreveu:O mundo esta cheeeio de messias... tudo começou com Jesus que nasceu em um estábulo para animais e desde menino sempre se mostrou muito inteligente e fez muitas coisas até ser capturado e condenado a crucificação onde foi morto, pois naquele tempo não existia esteróides pra ficar fortão, nem muitos equipamentos tecnólogicos como o Batman tem né??? Agora vamos avançar no tempo e parar na segunda metade do século XX!!! Batman, o magnífico homem morcego que libertou os oprimidos das mãos de muitos corruptos em Gothan City, apesar de várias armadilhas pregadas pelos oponentes dele, continua vivo. Tem o Super-Homem, ele é o mais egoísta dos messias... chegou a voltar o tempo na Terra parar devolver a vida a mulher que ele gosta muito!!! E a Trinity de Matrix que ressuscitou o Neo??? A mulher é ninja, pensam o que??? Porém nadou pra morrer na praia... a cidade das máquinas que a tenha!!!

Homem Aranha, que messias!!! Porém só atua em Nova Iorque, pois já pensaram o que seria desse messias atuando aqui nas cidades brasileiras??? O primeiro voo araquinideo seria o suficiente para torrá-lo nos fios de alta voltagem... mas nem por isso estamos a sós, há os messias tupiniquins, Homem Cueca e Mina Calcinha, éééé... esses são os messias cheios de treta, CERtu??? E não duvidem muito não pro tambor não rodar pru seu lado e vcs virarem peneira!!! E assim segue a humanidade...


Vemos que o ser humano tem sede de heroísmo, principalmente quando é um povo oprimído, psicologicamente debilitado o homem tenta se agarrar na primeira estória fantasiosa.

Não é difícil de imaginar que povos antigos adorassem ter um heroi do tipo "Jesus cristo", ora um heroi que cura todas as doênças que um homem comum da época não conseguia curar, um heroi que falava com autoridade e desafiava reis que cobravam altos impostos, um heroi que confortava o povo com a promessa de um juizo final e a condenação de tudo que explorava o povo e ainda andava como se fosse um deles.

Eu acho que pra época esse heroi chamado Jesus Cristo seria muito mais adorado que seu homem-aranha, super-homem, batmam e matrix, pois quem quer saber de combate a violência urbana numa época onde quem mais cometia violência era o próprio estado

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por francioalmeida »

Shanaista escreveu:O mundo esta cheeeio de messias... tudo começou com Jesus que nasceu em um estábulo para animais e desde menino sempre se mostrou muito inteligente e fez muitas coisas até ser capturado e condenado a crucificação onde foi morto, pois naquele tempo não existia esteróides pra ficar fortão, nem muitos equipamentos tecnólogicos como o Batman tem né??? Agora vamos avançar no tempo e parar na segunda metade do século XX!!! Batman, o magnífico homem morcego que libertou os oprimidos das mãos de muitos corruptos em Gothan City, apesar de várias armadilhas pregadas pelos oponentes dele, continua vivo. Tem o Super-Homem, ele é o mais egoísta dos messias... chegou a voltar o tempo na Terra parar devolver a vida a mulher que ele gosta muito!!! E a Trinity de Matrix que ressuscitou o Neo??? A mulher é ninja, pensam o que??? Porém nadou pra morrer na praia... a cidade das máquinas que a tenha!!!

Homem Aranha, que messias!!! Porém só atua em Nova Iorque, pois já pensaram o que seria desse messias atuando aqui nas cidades brasileiras??? O primeiro voo araquinideo seria o suficiente para torrá-lo nos fios de alta voltagem... mas nem por isso estamos a sós, há os messias tupiniquins, Homem Cueca e Mina Calcinha, éééé... esses são os messias cheios de treta, CERtu??? E não duvidem muito não pro tambor não rodar pru seu lado e vcs virarem peneira!!! E assim segue a humanidade...


Vemos que o ser humano tem sede de heroísmo, principalmente quando é um povo oprimído, psicologicamente debilitado o homem tenta se agarrar na primeira estória fantasiosa.

Não é difícil de imaginar que povos antigos adorassem ter um heroi do tipo "Jesus cristo", ora um heroi que cura todas as doênças que um homem comum da época não conseguia curar, um heroi que falava com autoridade e desafiava reis que cobravam altos impostos, um heroi que confortava o povo com a promessa de um juizo final e a condenação de tudo que explorava o povo e ainda andava como se fosse um deles.

Eu acho que pra época esse heroi chamado Jesus Cristo seria muito mais adorado que seu homem-aranha, super-homem, batmam e matrix, pois quem quer saber de combate a violência urbana numa época onde quem mais cometia violência era o próprio estado e a natureza

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Mensagem por O ENCOSTO »

Eu acho que Jesus Cristo existiu. E tem um estudo muito bom do Prof. Azarilto. Os historiadores antigos não citam Jesus por culpa do demonio.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Samael »

Alter-ego escreveu:
Mr.Hammond escreveu:Olha a recaída, Igor..olha a recaída..
Não vá à missa amanhã.

Pô! Mas não é preciso usar inverdades para refutar o cristianismo. Ele próprio já o faz... :emoticon12:
Se ficarmos postando este tipo de coisa, os crentes vão poder dizer que nós não temos base para dizer nada. O artigo postado pelo Fernando Silva, já faz um trabalho muito bom.


:emoticon45:

Para a historiografia, a existência factual de Jesus é tão relevante quanto o fato de D. Pedro estar ou não defecando durante a declaração de independência...

Esse fato tem relevância apenas às crenças dos indivíduos.

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Samael »

Mr.Hammond escreveu:Eu ainda não acredito que você virou ateu. Deve ser uma tática do tipo " se infiltre entre eles "...


Aurélio, se você tá afim de ser "infiltrado" pelo Alter-Igor, fique à vontade, mas deixe os outros fora desse seu fetiche! :emoticon12:

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Shanaista »

francioalmeida escreveu:Eu acho que pra época esse heroi chamado Jesus Cristo seria muito mais adorado que seu homem-aranha, super-homem, batmam e matrix, pois quem quer saber de combate a violência urbana numa época onde quem mais cometia violência era o próprio estado e a natureza

Hum... dúvido e sabe por que? Ao olhar pra imagem abaixo, a primeira reação é o riso, o deboche and so on... pode até ser que a crucificação do primogênito INRI aconteceu por ele ter perdido a graça. Diferente de olhar para a imagem de um Batman, Spiderman, Daredevil, que ao invés de risos, deboches, etc... causam respeito.
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Superpoderes muitos querem ter e essa "fantasia" é materializada na compra de um super carro... em ter o acesso mais rápido a internet... ter um big salário e um mundo de outras coisas que possam nos tornar Super... e de preferencia, tudo isso e muito mais, sem o mínimo de esforço. Os messias existem e são idolatrados como tal, por causa do comodismo humano: faça por mim aquilo que tenho preguiça de fazer!!! :emoticon1:

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Fernando Silva »

Mr.Hammond escreveu: Na índia, temos Vishnu, um deus que se reencarnou nove vezes para sofrer pelos pecados dos homens. No oitavo avatar foi Krishna e no nono, Buda.

As 2 principais encarnações de Vishnu são Krishna e Rama.
Buda era apenas um homem que atingiu a iluminação, segundo o budismo, não segundo o hinduísmo.

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Fernando Silva »

Shanaista escreveu:E a Trinity de Matrix que ressuscitou o Neo??? A mulher é ninja, pensam o que??? Porém nadou pra morrer na praia... a cidade das máquinas que a tenha!!!

Foi o Neo que ressuscitou a Trinity, no segundo filme.
Não ficou muito claro se a Trinity ressuscitou o Neo no primeiro filme ou se ele acordou sozinho.

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Re: Re.: Italiano processa padre para que prove existência d

Mensagem por Fernando Silva »

Samael escreveu:Para a historiografia, a existência factual de Jesus é tão relevante quanto o fato de D. Pedro estar ou não defecando durante a declaração de independência...

Esse fato tem relevância apenas às crenças dos indivíduos.

Pode até ter havido um maluco chamado Jesus, que se dizia o messias, teve discípulos e morreu na cruz. Não foi o único. Os Atos dos Apóstolos mencionam outros, como Teúdas.

Se Jesus existiu, seu nascimento de uma virgem, seus milagres, sua ressurreição e sua pretensão a ser Filho de Deus ainda continuarão a ser mitologia.
Maomé existiu e nem por isso os cristãos acreditam em que ele recebeu o Corão do arcanjo Gabriel.

Por outro lado, se mostramos que nem mesmo a existência de um homem chamado Jesus é fato comprovado, a coisa fica ainda mais difícil para os cristãos.

E mais difícil ainda quando mostramos que sua tão louvada sabedoria era apenas uma coleção de conceitos já existentes e que sua vida se baseia em personagens do A.T. e em deuses de outras religiões.

Trancado