
Marina Silva manteve, por sua vez, o percentual de 9% da preferência do eleitorado. Os demais candidatos não pontuaram. Os votos brancos e nulos somam 4%, e 8% não souberam dizer em quem vão votar ou não responderam. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Ainda segundo a pesquisa, 63% dos entrevistados apostam em uma vitória de Dilma.
Dilma ultrapassa Serra em São Paulo e no Rio Grande do Sul
O levantamento, encomendado pela "Folha de S. Paulo" e pela TV Globo, mostra também que Dilma lidera em segmentos que antes eram redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e entre os eleitores com maior renda.
Em São Paulo, onde o PSDB está no poder há 16 anos, Dilma obteve 41% da preferência do eleitorado, contra 36% de Serra. Na última sondagem, a petista aparecia com 34%, e o tucano, com 41%, no estado.
No Rio Grande do Sul, Dilma subiu de 35% para 43%, enquanto Serra caiu de 43% para 39%, no mesmo período.
No recorte da faixa de renda, a petista obteve 40% da preferência do eleitorado com renda acima de 10 salários mínimos, 12 pontos a mais do que no último Datafolha, quando tinha 28%. Já o tucano chegou a 35% entre os que têm renda entre 5 e 10 salários, faixa em que ele tem o melhor desempenho.
Considerando apenas os votos válidos, ou seja, descontando brancos e nulos, Dilma chegaria a 55%, o que seria suficiente para elegê-la já no primeiro turno. Serra fica com 33%, e Marina, com 10%.
De acordo com o Datafolha, num eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a petista teria 55% e o tucano, 36%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 53% das intenções de voto, e Serra, 39%.
No quesito rejeição, Serra aparece com 29%, contra os 27% registrados na semana passada. Já Dilma é rejeitada por 19% dos eleitores, percentual que se mantém estável desde maio.
O instituto ouviu 10.948 eleitores entre os dias 23 e 24 de agosto, em todo o país. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 25473/2010.
FONTE: O Globo
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