Aranha escreveu:Fernando Silva escreveu:Uma das funções do governo é fiscalizar e aplicar a lei. Como esperar que isto funciona se os responsáveis são nomeados segundo critérios políticos?
- O governo não fiscaliza preços, fiscaliza bom atendimento e segurança, se fiscalizasse preços (como efetivamente faz no caso dos remédios) você seria um dos que protestaria que nem um doido.
Eu não estou reclamando dos preços, estou reclamando da falta de fiscalização quanto aos serviços prestados.
Mas, sim, se os preços baixos estão causando uma demanda maior do que a firma pode aguentar, duas opções: aumentam-se os preços para reduzir a demanda ou reduz-se a quantidade de serviços disponíveis até ficar dentro da capacidade da empresa.
Seria mais econômico que arcar com as multas - supondo-se que alguma agência fiscalizadora estivesse multando...
Aranha escreveu: É fato, mas independentemente disso, as empresas privadas que porventura assumirem os aeroportos vão investir em ampliação o que bem entenderem, se considerarem que aeroportos abarrotados é mais lucrativo assim farão, assim fazem os bancos, assim fazem os cinemas e governo não poderá fazer nada.
Poderá sim: poderá exigir que os serviços sejam prestados conforme prometido, não importando o movimento. Afinal, o aeroporto de Las Vegas tem um movimento muito maior que o do Galeão, por exemplo, sem nenhuma das confusões que ocorrem aqui. E nem é tão grande assim.
Aranha escreveu:- Se sua empresa não te bancou classe executiva é porque você (para o mercado) está no nível dos peões, simples assim.
Engenheiros não viajam na classe executiva. Mais um 8 ou 80 da sua parte.
Aranha escreveu:- Vôo de carreira é transporte coletivo, quanto mais clientes mais fila, mais aperto, mais atrasos, mais engarrafamentos, é assim em qualquer lugar do mundo.
Quando este tipo de problema acontece em países civilizados, é porque alguma coisa excepcional, como tempestades de neve, terremotos, terrorismo, erupções vulcânicas aconteceram.
Se houver fiscalização, as empresas só venderão os serviços que puderem prestar.