Blog Linha Cética é Pseudocientífico
- Aurelio Moraes
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Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
A ignorância de algumas pessoas é um problema sério. Falta de leitura é um problema sério.
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Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Introdução ao Conceito de Psi
Leonardo Stern
Inter Psi / CENEP / COS / PUC-SP
lstern@pesquisapsi.com
Resumo
Neste texto é feita uma pequena reflexão sobre o uso do conceito de paranormal dentro do contexto científico avaliando seu significado, sua neutralidade e suas implicações teóricas. O termo psi é introduzido e proposto como subtituto mais adequada do termo paranormal para utilização em ambiente acadêmico-científico.
Sobrenatural
Uma vez que estamos avaliando o conceito de paranormal apenas do ponto de vista científico e que existem outras formas de conhecimento alternativas ao conhecimento científico que são igualmente válidas Dentre eles :
* O conhecimento popular é baseado nas experiências do dia-a-dia, experiências pessoais e relatos de pessoas próximas. Podemos saber, por e que veneno mata sem conhecermos os mecanismos envolvidos no processo de envenenamento. Isso não quer dizer que o conhecimento científico seja superior ao popular. É comum a indústria farmacêutica criar remédios baseados em ervas popularmente utilizados para combater determinada doença. Neste caso, podemos afirmar que o conhecimento popular estava à frente do científico;
* O conhecimento religioso é revelado por inspiração divina e é incontestável. Não podendo pode ser verificado cientificamente;
* O conhecimento filosófico se baseia na lógica e razão mas não pode ser verificado experimentalmente.
A ciência, por sua vez é definida por Ander-Egg como:
A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma natureza.
Isto é, não é obtido ao acaso, mas através de regras lógicas e procedimentos técnicos, é falível e verificável.
Percebemos, então, que todo campo de pesquisa científica deve definir o seu objeto de estudo de modo neutro e preciso eliminando qualquer tipo subjetividade que a definição possa conter.
É neste âmbito que analisaremos o conceito de paranormal. Antes de analisarmos o conceito propriamente dito, é necessário atentar para as incompatibilidades entre conceitos populares e conceitos científicos.
Na antiguidade, o ser humano não conhecia os mecanismos responsáveis por fenômenos naturais como a chuva, relâmpagos, vulcões, arco-íris, eclipses e uma infinidade de fenômenos eram frequentemente associados a divindades ou ao sobrenatural. Com o avanço da ciência a causa destes fenômenos passou a ser conhecida e o tratamento místico dado a eles perdeu o sentido, praticamente desaparecendo. Hoje chuvas, relâmpagos e vulcões são tratados como fenômenos corriqueiros e naturais.
Devemos então avaliar se os fenômenos paranormais são naturais e corriqueiros e se o conceito popular de paranormal apresenta as mesmas características das antigas mistificações de fenômenos naturais.
O termo sobrenatural na lingua portuguesa possui os seguintes significados (LUFT, 1995) :
1. Que está fora ou acima do natural, das leis naturais.
2. (Rel.) Que pertence ao campo da fé.
Percebemos, entào, que se os fenômenos forem sobrenaturais, não seguem as leis naturais ou necessitam de fé para serem percebidos, em ambos os casos não seriam fenômenos verificáveis cientificamente. Sendo assim, a ciencia não pode tratar de fenômenos sobrenaturais.
Se os fenômenos paranormais são sobrenaturais, a parapsicologia não é ciência !
Raridade e natureza do fenômeno
Se o fenômeno é raro ou anormal significa que esta característica está presente em poucas pessoas ou que ocorram raramente em muitas pessoas. Inicialmente pensamos que esta característica esta em acordo com a definição que queremos construir uma vez que desconsiderando a quantidade de charlatanismo que existe nesta área, o número de pessoas que supostamente movimentam objetos com o poder da mente, curam com um simples toque ou possuem o conhecimento do futuro e do passado representa uma parcela extremamente pequena ou nula da população.
Existe uma falha neste raciocínio. Estamos partindo de uma pré-definição do que sejam os fenômenos paranormais, estamos considerando que eles se resumem a eventos de grandes proporções e de fácil observação, como os citados acima. Talvez a falha seja provocada pela mídia, que costuma intensificar e colorir conceitos para torna-los mais interessantes e promover o sensacionalismo, o espetáculo ou pela nossa vontade de crer em algo mágico ou fantástico.
Torna-se complicado conceituar o fenômeno sem recorrer a nenhuma definição prévia do que sejam, para resolver este problema, assumiremos que estamos conceituando os fenômenos paranormais a partir da aceitaçao de algumas hipóteses como verdadeiras e, posteriormente, avaliaremos a auto-consistencia da definição e partirmos para alterações e refinamentos.
Esta conceituação inicial seria um esboço mental do que categorizaríamos como evento paranormal. Uma das primeiras imagens que me vem à cabeça são de que os eventos paranormais são constituídos por fenômenos mágicos ou sobrenaturais, forças desconhecidas ou ocultas, impressão que converge para a definição passada pela mídia e já criticada no texto.
Uma reflexão mais ponderada sobre o assunto nos leva a concluir que as palavras "mágico", "sobrenatural" e "oculto" são fruto da mistificação ou empolgação em relação ao assunto. O termo "desconhecido" substitui os termos criticados com muito mais propriedade e os dá uma roupagem muito mais sóbria , contida e flexivel.
Podemos então imaginar fenômenos paranormais simplesmente como fenômenos desconhecidos. Assuntos como matéria escura ou a antigravidade são tratados com grande controvérsia, sabe-se pouca coisa ou nada sobre seus supostos e sua existência é hipotética e controversa. Apesar de concordarem com a definição aqui exposta para fenômenos paranormais estes parecem não ser os fenômenos que buscamos estudar dentro da parapsicologia. A definição mostra-se incompleta.
Da mesma forma, cabe a ciência o papel de investigar os fenômenos paranormais. Se é a parapsicologia que estuda este fenômenos, ela deve utilizar das mesmas ferramentas que propiciaram o avanço da ciência até então : a observação e o método científico. Caso estas ferramentas venham a se mostrar inadequadas para a pesquisa do paranormal, elas devem ser adaptadas ao invés de descartadas pois se baseiam exclusivamente na lógica e na racionalidade e são frutos de séculos de desenvolvimento.
Devemos então nos preocupar em tratar os fenômenos paranormias dentro dos moldes da ciência convencional e para que nosso esboço inicial tenha qualquer utilidade necessitamos de algum refinamento pois sabemos que os fenômenos paranormais são fenômenos desconhecidos mas vimos também que nem todos os fenômenos desconhecidos se enquadram como fenômenos paranormais e a primeira exigência do método científico é definirmos com clareza o nosso objeto de estudo.
Avaliando os fenômenos que consideramos paranormais podemos perceber que estes sempre estão relacionados com a presença de algum ser vivo. Apesar de normalmente pensarmos em fenômenos paranormais causados por pessoas, muitos acreditam possuir animais com capacidades paranormais (BURTON, 1973). Deste modo é mais prudente definirmos os fenômenos paranormais da seguinte forma :
Interações desconhecidas envolvendo organismos e o meio. De fato, uma das definições para parapsicologia aceitas pela Parapsichological Association é "o estudo das SUPOSTAS novas formas de comunicação ou troca de influências entre os organismos e o meio".
Após uma breve reflexão sobre esta definição, vemos que esta não pressupõe características do fenômeno e está de acordo com nosso esboço. Não podemos afirmar se é uma nova forma de comunicação antes de estudar o assunto. O termo "supostas novas formas" traduz a situação de desconhecimento dos mecanismos enquanto afere a impressão inicial de que tais mecanismos são desconhecidos. Quanto à questão da definição impor a presença de seres vivos no processo, não há nenhum inconveniente nisto. Se há comunicação existe a presença de algum organismo vivo e, as influencias mencionadas não são do tipo que podem ser causadas por fenômenos abióticos.
Visto que não há nenhum problema com a definição, podemos utiliza-la sem nenhum prejuízo para o desenvolvimento da questão da anormalidade do fenômeno. A definição exposta consegue englobar todos exemplos de fenômenos "paranormais" citados anteriormente, mas engloba muitos outros eventos sutis que talvez passem desapercebidos como "paranormais" e agora são formalmente categorizados como tal.
Obviamente, é possível nos depararmos com situações onde a definição de fenômeno paranormal precise de novos refinamentos mas, é impossível prever todas estas situações apriorísticamente. Devemos, então seguir com nossa definição atual.
Justamente por incluir fenômenos sutis e por SUPORMOS ser uma nova forma de comunicação, esta área de estudos assume um papel investigativo. Sendo ou não um fenômeno paranormal legítimo, este estará dentro do campo de investigação da parapsicologia.
Voltando para a questão sobre a freqüência e normalidade destes eventos, devemos analisar todos os relatos que se enquadrem nesta definição. Percebemos que alguns fenômenos relatados não são tão raros assim. Alguns fatos comuns, relatados por grande parte da população atendem a esta definição e constituem-se *candidatos* a eventos paranormais. Entre eles: *saber* quando uma pessoa querida está ligando; querer falar com uma pessoa com quem não fala há muito tempo e perdeu o telefone e, LOGO DEPOIS, esta pessoa telefonar; oferecerem alguma coisa que você precisava muito, justamente na hora em que mais precisava e tinha vergonha de pedir. Tudo isto aparenta ser uma forma de comunicação desconhecida entre os seres mesmo que estes não tenham plena consciência de que ela esta ocorrendo. (SHELDRAKE, 2000)
Cabe ao investigador do paranormal estudar estes casos para avaliar se há fraudes, enganos ou não passam de coincidências ou casualidades. O pesquisador desta área é a pessoa mais indicada para avalia-los. Sendo genuínos ou não, estes fenômenos constituem-se como alvo de estudo da parapsicologia.
Não há qualquer parâmetro que determine que o fenômeno paranormal seja consciente ou aconteça por vontade dos entes participantes. Tais pressuposições derivam de imagens pré-concebidas do que seja "paranormal" e pré-definem características sobre os mecanismos destes fenômenos.
Poderíamos estender os exemplos citados para uma longa lista apenas parando para pensar em eventos desta natureza que ocorreram em nossa própria vida. Desta forma, se torna mais próprio que *inicialmente* consideremos os fenômenos paranormais como sendo comuns, não esquecendo que a investigação dos *supostos* fenômenos paranormais pode nos mostrar que eles são atípicos ou até mesmo inexistentes.
Neutralidade da definição.
Torna-se impróprio chamarmos esta classe de eventos de fenômenos paranormais justamente por se tratarem (a principio) de fenômenos habituais. Usaremos um termo mais neutro para designar tais fenômenos. Chamaremos tais fenômenos de fenômenos psi e, analogamente, o estudo destes fenômenos de pesquisa psi ou estudo do psi.
Antes de seguirmos adiante, é necessário desfazer um engano muito comum em relação ao uso da palavra psi quando presente no termo "pesquisa psi ". Um engano que aqui deve ser desfeito se refere ao uso da palavra psi. Psi normalmente é associado à palavra grega psique, que significa alma, tal uso foi adotado em "psicologia " (estudo da alma) e por extensão em "parapsicologia ". "Parapsicologia" não é um termo adequado para nomear o estudo dos fenômenos psi por pressupor alguma característica deste fenômeno. "Pesquisa psi" é um termo mais adequado e nele, o uso da letra &psi(psi), serve apenas para classificar um conjunto de fenômenos, tendo significado totalmente neutro tal como ocorre com a letra &pi (pi) usada na matemática para descrever a relação entre o comprimento e o diâmetro de um circulo, da letra &gamma (gama), na física, para designar um tipo de radiação ou o A, B , C ,D, ... que identifica as vitaminas.
Sendo um termo neutro, o psi está adequado a nomear a classe de eventos aqui tratados. Todas as *suposições iniciais* devem considerar o psi como fenômeno comum, natural portanto. Somente a investigação psi nos dará um posicionamento mais sólido quanto à natureza do mesmo (existem algumas discordâncias quanto à neutralidade do termo psi, entretanto uma vez exposta a nossa intenção de uso do termo como neutro torna-se desnecessária qualquer discussão mais aprofundada sobre o assunto). Percebemos então que o tratamento popular dado aos chamados fenômenos paranormais é o mesmo que chuvas, relâmpagos e trovões receberam na antiguidade. A nomeclatura e definição de fenômeno psi expostos neste artigo visam resolver este problema.
Bibliografia
ANDER-EGG, Ezequiel (1978) Introducción a las técnicas de investigación social: para trabajadoes sociales. 7. ed. Buenos Aires : Humanitas
BURTON, M. (1973). The sixth sense of animals. New York, NY: Taplinger.
LUFT, Celso Pedro (1995) Minidicionário Luft 10. ed. São Paulo : Editora Ática
SHELDRAKE, Rupert (2000).Telepathic telephone calls; Two surveys. Journal of the Society for Psychical Research, 64 (pp. 224-232)
Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
videomaker escreveu:
Vou ser simplista para ficar facil .
Ah,




















ADORO PIADA PRONTA!!!!!
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração .

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Mr.Hammond escreveu:A ignorância de algumas pessoas é um problema sério. Falta de leitura é um problema sério.
Nos EEUU, em 1930, Joseph Banks Rhine iniciou os estudos que desemborcaram na estruturação de um novo ramo da ciência preocupado em estudar os fenômenos chamados "inabituais", a parapsicologia. Enquanto o método da metapsíquica se baseava no aspecto qualitativo dos fenômenos e no testemunho pessoal dos que presenciavam os mesmos, a parapsicologia introduziu o método quantitativo.
Este método procura estabelecer um meio de fazer com que os fenômenos se reproduzam sob determinadas condições e busca seguir os padrões utilizados na metodologia científica. Esta se serve de métodos que possam ser testados, repetidos e confirmados e, por ela, devem ser descobertas a causa e a lei que rege o objeto da investigação.
Temos os fenômenos normais e paranormais. O fenômeno normal é o que se enquadra no conjunto das leis conhecidas e aceitas que governam os processos naturais. O fenômeno paranormal é inabitual, no qual não se sabe e não se domina as leis que o regem.
Todos os fenômenos paranormais são denominados como pSI, embora nem todo fenômeno paranormal seja psíquico, podendo ocorrer sobre objetos e coisas que independem do psiquismo das pessoas envolvidas na ocorrência.
Os fenômenos PSI se dividem em PSI- gama, PSI-kapa e PSI-theta. Os psi- gama são fenômenos subjetivos que ocorrem na área intelectual do dotado e se subdividem em telepatia (comunicação direta de uma mente com outra), clarividência (percepção dos fatos do mundo físico independentemente do uso dos sentidos fisiológicos normais )e pós e pré-cognição (conhecimento imediato de fatos já acontecidos ou por acontecer, sem nenhuma informação prévia, direta ou indireta). Os PSI-kapa são fenômenos objetivos, materiais e de psicocinesia. Por fim, alguns pesquisadores tendem a admitir uma terceira categoria de fenômenos PSI, os PSI-theta , oriundos de mentes e seres incorpóreos.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
De onde tirou isto? Mostre as fontes.
Em 1953, foi realizado o I Congresso Internacional de Parapsicologia, na cidade de Utrech, Holanda, com a finalidade de estabelecer uma terminologia única a ser adotada pelos pesquisadores. Optou-se pela nomenclatura proposta por Thouless e Wiesner. Ficou decidido que os fenômenos parapsicológicos em geral seriam chamados de fenômenos psi[4], que foram subdivididos em dois grandes grupos: psi-gamma, correspondente aos fenômenos subjetivos, e psi-kappa, correspondente aos fenômenos objetivos. Alguns pesquisadores que admitem a intervenção de seres incorpóreos chamam os fenômenos que supostamente seriam produzidos por esses seres de psi-theta[5].
Porém, desde há muito, já não se utiliza mais, a nível internacional, os termos psi-gamma e psi-kappa, que já se tornaram, também, obsoletos.( E inclui-se aí o psi theta. O método científico da parapsicologia não demonstra nenhuma evidência de alegados seres incorpóreos)
Nomenclatura atual
Atualmente, a forma mais comum de se referir aos fenômenos pelos pesquisadores acadêmicos é aquela proposta e/ou utilizada por Joseph Banks Rhine. O Dr. Rhine adotou para denominação dos fenômenos subjetivos o termo percepção extra-sensorial (ESP, do inglês extrasensory perception) e, para os objetivos, psicocinesia. Essa nomenclatura se refere, sobretudo, à função psi, ou seja, à faculdade atribuída à mente capaz de produzir fenômenos psi. (Cf. Rhine, 1934, 1937, 1947, 1953; Rhine et al., 1966; Rhine & Rhine, 1943)
Os termos percepção extra-sensorial (ESP) e psicocinesia (PK) não foram cunhados por J.B.Rhine. O termo percepção extra-sensorial foi usado anteriormente por Pagenstecher (1924), Fisher(1926) e Sainville (1927) com o mesmo sentido empregado pelo Dr. Rhine. O termo psicocinesia foi usado por Holt em 1914 para designar o poder necessário para a realização da comunicação mediúnica, e Boirac usou o termo psicocinesia vital em 1908 com um sentido semelhante à psicocinesia de Rhine. (Zingrone & Alvarado, 1987, p. 51)
Segundo Joseph Rush, um dos autores de Foundations of Parapsychology (1987) um dos livros mais respeitados na área:
“A Parapsicologia (...) é o campo científico que estuda as interações sensoriais e motoras que aparentemente não são mediadas por nenhum mecanismo ou agente físico conhecido.” (Edge et al., 1987, p. 4)
Dependendo do modo como essas interações com o meio-ambiente ou com outros seres humanos ocorrem, há uma denominação específica para designá-las.
A percepção extra-sensorial, conhecida pela sigla ESP se refere a uma capacidade humana ligada à aquisição de conhecimento. Através da ESP as pessoas teriam a possibilidade de adquirir ou receber informações de modo diferente dos meios convencionais, isto é, sem que ninguém lhes diga nada, sem que qualquer pista de linguagem corporal contribua para que as informações sejam conhecidas ou sem que alguma mensagem escrita ou gravada seja recebida. De alguma forma, ultrapassando os limites dos sentidos humanos conhecidos, há a possibilidade de transmissão ou captação de informações. Diz-se transmissão ou captação porque, apesar de todas as pesquisas já realizadas sobre a ESP já terem apontado muitas pistas acerca de seu funcionamento, ainda não está claro se a mensagem envolvida nesse fenômeno é transmitida ou é captada ou ambos ao mesmo tempo. Já surgiram diversas teorias para tentar explicar não apenas esse mecanismo, mas também a natureza da ESP, porém nenhuma ainda foi considerada definitiva. Os testes demonstram - apesar da objeção dos céticos - que realmente algo acontece em certas circunstâncias que parece envolver algum tipo de capacidade humana que se adequa à hipótese de utilização da ESP. Porém essa falta de uma teoria consensual entre os próprios pesquisadores do campo constitui um obstáculo para o convencimento da existência de ESP daqueles que ainda colocam em xeque essa capacidade humana.
É importante dizer que o termo percepção extra-sensorial também é questionadoo que não significa, porém, que devamos abandonar essa denominação imediatamente.
“Muitos parapsicólogos agora concordam que o termo ‘percepçào extra-sensorial’ é uma expressão infeliz, uma vez que sugere que os referidos fenômenos são de natureza perceptiva, ou quase perceptiva. Mas, a menos que nossa visão sobre a percepção comum esteja seriamente equivocada (uma possibilidade que deve ser deixada em aberto), as várias formas de ESP aparentemente envolvem processos aparentemente bem diferentes das modalidades de sentido que nos são familiares. Não estou sugerindo que abandonemos o termo ‘ESP’; no momento ele ele é muito bem entrincheirado para ser amputado. Mas devemos estar alerta para não ficarmos seduzidos a pensar que a ESP seja algo parecido com a percepção comum.” (Braude, 1979, p.3)
http://www.pesquisapsi.com/content/view/2267/
videomaker, mostre fonte científicas que demonstrem pesquisas ATUAIS ( e não anteriores a 1953) que falem de psi-theta.
Mostre institutos de parapsicologia ATUAIS que falem em psi theta.
Não vale citar pseudoparapsicologia espírita.
http://www.rhine.org/
Procure alguma pesquisa na PA que fale sobre isto:
http://www.parapsych.org/psi_friendly_links.html
http://moebius.psy.ed.ac.uk/
Se atualize, videomaker. Não seja só um desinformado que pega informações em sites de pseudo-parapsicologia ou totalmente desatualizados na área.
Em 1953, foi realizado o I Congresso Internacional de Parapsicologia, na cidade de Utrech, Holanda, com a finalidade de estabelecer uma terminologia única a ser adotada pelos pesquisadores. Optou-se pela nomenclatura proposta por Thouless e Wiesner. Ficou decidido que os fenômenos parapsicológicos em geral seriam chamados de fenômenos psi[4], que foram subdivididos em dois grandes grupos: psi-gamma, correspondente aos fenômenos subjetivos, e psi-kappa, correspondente aos fenômenos objetivos. Alguns pesquisadores que admitem a intervenção de seres incorpóreos chamam os fenômenos que supostamente seriam produzidos por esses seres de psi-theta[5].
Porém, desde há muito, já não se utiliza mais, a nível internacional, os termos psi-gamma e psi-kappa, que já se tornaram, também, obsoletos.( E inclui-se aí o psi theta. O método científico da parapsicologia não demonstra nenhuma evidência de alegados seres incorpóreos)
Nomenclatura atual
Atualmente, a forma mais comum de se referir aos fenômenos pelos pesquisadores acadêmicos é aquela proposta e/ou utilizada por Joseph Banks Rhine. O Dr. Rhine adotou para denominação dos fenômenos subjetivos o termo percepção extra-sensorial (ESP, do inglês extrasensory perception) e, para os objetivos, psicocinesia. Essa nomenclatura se refere, sobretudo, à função psi, ou seja, à faculdade atribuída à mente capaz de produzir fenômenos psi. (Cf. Rhine, 1934, 1937, 1947, 1953; Rhine et al., 1966; Rhine & Rhine, 1943)
Os termos percepção extra-sensorial (ESP) e psicocinesia (PK) não foram cunhados por J.B.Rhine. O termo percepção extra-sensorial foi usado anteriormente por Pagenstecher (1924), Fisher(1926) e Sainville (1927) com o mesmo sentido empregado pelo Dr. Rhine. O termo psicocinesia foi usado por Holt em 1914 para designar o poder necessário para a realização da comunicação mediúnica, e Boirac usou o termo psicocinesia vital em 1908 com um sentido semelhante à psicocinesia de Rhine. (Zingrone & Alvarado, 1987, p. 51)
Segundo Joseph Rush, um dos autores de Foundations of Parapsychology (1987) um dos livros mais respeitados na área:
“A Parapsicologia (...) é o campo científico que estuda as interações sensoriais e motoras que aparentemente não são mediadas por nenhum mecanismo ou agente físico conhecido.” (Edge et al., 1987, p. 4)
Dependendo do modo como essas interações com o meio-ambiente ou com outros seres humanos ocorrem, há uma denominação específica para designá-las.
A percepção extra-sensorial, conhecida pela sigla ESP se refere a uma capacidade humana ligada à aquisição de conhecimento. Através da ESP as pessoas teriam a possibilidade de adquirir ou receber informações de modo diferente dos meios convencionais, isto é, sem que ninguém lhes diga nada, sem que qualquer pista de linguagem corporal contribua para que as informações sejam conhecidas ou sem que alguma mensagem escrita ou gravada seja recebida. De alguma forma, ultrapassando os limites dos sentidos humanos conhecidos, há a possibilidade de transmissão ou captação de informações. Diz-se transmissão ou captação porque, apesar de todas as pesquisas já realizadas sobre a ESP já terem apontado muitas pistas acerca de seu funcionamento, ainda não está claro se a mensagem envolvida nesse fenômeno é transmitida ou é captada ou ambos ao mesmo tempo. Já surgiram diversas teorias para tentar explicar não apenas esse mecanismo, mas também a natureza da ESP, porém nenhuma ainda foi considerada definitiva. Os testes demonstram - apesar da objeção dos céticos - que realmente algo acontece em certas circunstâncias que parece envolver algum tipo de capacidade humana que se adequa à hipótese de utilização da ESP. Porém essa falta de uma teoria consensual entre os próprios pesquisadores do campo constitui um obstáculo para o convencimento da existência de ESP daqueles que ainda colocam em xeque essa capacidade humana.
É importante dizer que o termo percepção extra-sensorial também é questionadoo que não significa, porém, que devamos abandonar essa denominação imediatamente.
“Muitos parapsicólogos agora concordam que o termo ‘percepçào extra-sensorial’ é uma expressão infeliz, uma vez que sugere que os referidos fenômenos são de natureza perceptiva, ou quase perceptiva. Mas, a menos que nossa visão sobre a percepção comum esteja seriamente equivocada (uma possibilidade que deve ser deixada em aberto), as várias formas de ESP aparentemente envolvem processos aparentemente bem diferentes das modalidades de sentido que nos são familiares. Não estou sugerindo que abandonemos o termo ‘ESP’; no momento ele ele é muito bem entrincheirado para ser amputado. Mas devemos estar alerta para não ficarmos seduzidos a pensar que a ESP seja algo parecido com a percepção comum.” (Braude, 1979, p.3)
http://www.pesquisapsi.com/content/view/2267/
videomaker, mostre fonte científicas que demonstrem pesquisas ATUAIS ( e não anteriores a 1953) que falem de psi-theta.
Mostre institutos de parapsicologia ATUAIS que falem em psi theta.
Não vale citar pseudoparapsicologia espírita.
http://www.rhine.org/
Procure alguma pesquisa na PA que fale sobre isto:
http://www.parapsych.org/psi_friendly_links.html
http://moebius.psy.ed.ac.uk/
Se atualize, videomaker. Não seja só um desinformado que pega informações em sites de pseudo-parapsicologia ou totalmente desatualizados na área.
Editado pela última vez por Aurelio Moraes em 05 Fev 2006, 12:33, em um total de 2 vezes.
- videomaker
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
videomaker, mostre fonte científicas que demonstrem pesquisas ATUAIS ( e não anteriores a 1953) que falem de psi-theta.
Mostre institutos de parapsicologia ATUAIS que falem em psi theta.[/quote]
A PARAPSICOLOGIA E SUAS CORRENTES
A parapsicologia está dividida em três correntes: a russa, a norte-americana e a francesa. A corrente russa é eminentemente materialista, onde todos os fenômenos são explicados pela matéria. O conceito espiritual é inteiramente colocado de lado e o conceito metafísico é negado.
A corrente norte-americana admite que certos fenômenos são produzidos por agentes especiais que vivem em dimensões diferentes da nossa, depois de terem vivido aqui. Já a corrente francesa mistura conceitos sobrenaturais com milagres. É a corrente católica da parapsicologia e surgiu sem o interesse da investigação, apenas para confundir e atacar o Espiritismo.
A parapsicologia já está sendo substituída por outras ciências que dão uma visão mais abrangente, como a psicobiofísica e a psicotrônica. Hoje, a ciência descreve assim a materialização de um espírito (conceito metafísico): "Forma assumida pelo bioplasma sob a ação de campos estéreo bioenergéticos oriundos de um domínio informacional remanescente de uma pessoa já falecida".
http://www.ippb.org.br/
Mostre institutos de parapsicologia ATUAIS que falem em psi theta.[/quote]
A PARAPSICOLOGIA E SUAS CORRENTES
A parapsicologia está dividida em três correntes: a russa, a norte-americana e a francesa. A corrente russa é eminentemente materialista, onde todos os fenômenos são explicados pela matéria. O conceito espiritual é inteiramente colocado de lado e o conceito metafísico é negado.
A corrente norte-americana admite que certos fenômenos são produzidos por agentes especiais que vivem em dimensões diferentes da nossa, depois de terem vivido aqui. Já a corrente francesa mistura conceitos sobrenaturais com milagres. É a corrente católica da parapsicologia e surgiu sem o interesse da investigação, apenas para confundir e atacar o Espiritismo.
A parapsicologia já está sendo substituída por outras ciências que dão uma visão mais abrangente, como a psicobiofísica e a psicotrônica. Hoje, a ciência descreve assim a materialização de um espírito (conceito metafísico): "Forma assumida pelo bioplasma sob a ação de campos estéreo bioenergéticos oriundos de um domínio informacional remanescente de uma pessoa já falecida".
http://www.ippb.org.br/
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- O ENCOSTO
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Vitor Moura escreveu:O ENCOSTO escreveu:Vitor Moura escreveu:O ENCOSTO escreveu:APODman escreveu:
Não sei o que estão esperando para provar que gnomos existem.
Estão esperando encontrarem testemunhas que "não poderiam mentir" para serem entrevistadas.
Uma das formas que os céticos utilizam para negar provas anedóticas....
Espere um pouco: Você postou um texto enorme para criticar os céticos que não aceitam evidencia anedota como prova cientifica??
Não. Foi para que vc visse sua pré-disposição em dizer que as pessoas são mentirosas apenas para manter sua visão de mundo.
Um abraço,
Vitor
Cara, você realmente nunca tomou chá de simancol, certo?
Não sou eu que já fico satisfeito com argumentos do tipo "o fulano não poderia mentir", "isso não poderia ocorrer, por isso reencarnação existe", etc.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- Aurelio Moraes
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Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Não existem correntes.
Parapsicologia é uma ciência e a ciência, enquanto saber universal, não tem partidos, não tem facções, não tem segmentações! Correntes ou linhas são abordagens distintas, ênfases que cientistas adotam em suas teorias e práticas. Mas todos são cientistas e nunca "independentes".Não existe uma "Parapsicologia católica" ou a "Parapsicologia espírita" assim como não existe uma "Química Protestante" ou uma "Sociologia Adventista"!!! O que existe é o uso (indevido) da Parapsicologia para objetivos religiosos e, portanto, bastante diferentes dos objetivos científicos reais.
Se utilizar o método científico ( E EXISTE SÓ UM
MÉTODO CIENTÍFICO) é parapsicologia. Se não utilizar, não é. O método científico não tem condições de aferir fenômenos a supostos seres incorpóreos ou a "milagres".
Usar parapsicologia para validar ou atacar religiões não é científico.
Existe pseudo-parapsicologia espírita também, feita para tentar validar o espiritismo.
Os discursos e táticas de Andrade e Quevedo são claramente escolhidos de acordo com seus motivos pessoais. A questão importante é: por que escolheram um discurso pretensamente científico como arma de ataque ou de defesa? E por que escolheram a Parapsicologia como um dos instrumentos para realizar tal empresa? O fato é que, em se tratando da escolha de uma arma, teriam que optar por algo que fosse consistente, forte e convincente. A Filosofia, por exemplo, lida com idéias, que são facilmente discutíveis, não são palpáveis, por isso não serviria a esses propósitos. Mas a Ciência lida com fatos, pesquisas, resultados e demonstração de evidências, portanto tem um caráter mais definitivo, ainda que hoje a tendência científica seja de não fechar questão sobre nada, e sim considerar demonstrações que podem ser refutadas por pesquisas futuras. A Parapsicologia foi, provavelmente, a escolhida como arma porque seu objeto de estudo faz fronteira com as crenças religiosas da sobrevivência à morte. Assim, não respeitando os limites próprios da ciência, adotou-se a Parapsicologia com a finalidade de confirmar a existência da alma, do espírito ou do sobrenatural, na tentativa de impor idéias e conceitos.
À luz do que foi aqui exposto, fica evidente a utilização da Parapsicologia para a defesa da fé católica e da fé espírita no Brasil. Como já foi dito, isto contribuiu e ainda contribui em muito para a geração de preconceitos em relação à Pesquisa Psi propriamente dita. Esse cenário está começando a mudar graças ao esforço de pessoas comprometidas seriamente com a pesquisa científica de psi. Trabalhos acadêmicos têm sido realizados e há um grande empenho para a divulgação e atualização de informações sobre pesquisas e seus resultados.
http://www.pesquisapsi.com/content/view/2320/41/
vm, vai estudar vai.
A Interpsi está em sicronia com a Parapsychological association, portanto, com as pesquisas atuais. O IPBB não.
Os termos psi-gamma e psi-kappa não são mais utilizados, ler "Glossary of terms used in PP", de Michael Thalbourne:
http://www.amazon.com/gp/product/096345 ... e&n=283155
http://www.mdani.demon.co.uk/para/paraglos.htm
Parapsicologia é uma ciência e a ciência, enquanto saber universal, não tem partidos, não tem facções, não tem segmentações! Correntes ou linhas são abordagens distintas, ênfases que cientistas adotam em suas teorias e práticas. Mas todos são cientistas e nunca "independentes".Não existe uma "Parapsicologia católica" ou a "Parapsicologia espírita" assim como não existe uma "Química Protestante" ou uma "Sociologia Adventista"!!! O que existe é o uso (indevido) da Parapsicologia para objetivos religiosos e, portanto, bastante diferentes dos objetivos científicos reais.
Se utilizar o método científico ( E EXISTE SÓ UM
MÉTODO CIENTÍFICO) é parapsicologia. Se não utilizar, não é. O método científico não tem condições de aferir fenômenos a supostos seres incorpóreos ou a "milagres".
Usar parapsicologia para validar ou atacar religiões não é científico.
Existe pseudo-parapsicologia espírita também, feita para tentar validar o espiritismo.
Os discursos e táticas de Andrade e Quevedo são claramente escolhidos de acordo com seus motivos pessoais. A questão importante é: por que escolheram um discurso pretensamente científico como arma de ataque ou de defesa? E por que escolheram a Parapsicologia como um dos instrumentos para realizar tal empresa? O fato é que, em se tratando da escolha de uma arma, teriam que optar por algo que fosse consistente, forte e convincente. A Filosofia, por exemplo, lida com idéias, que são facilmente discutíveis, não são palpáveis, por isso não serviria a esses propósitos. Mas a Ciência lida com fatos, pesquisas, resultados e demonstração de evidências, portanto tem um caráter mais definitivo, ainda que hoje a tendência científica seja de não fechar questão sobre nada, e sim considerar demonstrações que podem ser refutadas por pesquisas futuras. A Parapsicologia foi, provavelmente, a escolhida como arma porque seu objeto de estudo faz fronteira com as crenças religiosas da sobrevivência à morte. Assim, não respeitando os limites próprios da ciência, adotou-se a Parapsicologia com a finalidade de confirmar a existência da alma, do espírito ou do sobrenatural, na tentativa de impor idéias e conceitos.
À luz do que foi aqui exposto, fica evidente a utilização da Parapsicologia para a defesa da fé católica e da fé espírita no Brasil. Como já foi dito, isto contribuiu e ainda contribui em muito para a geração de preconceitos em relação à Pesquisa Psi propriamente dita. Esse cenário está começando a mudar graças ao esforço de pessoas comprometidas seriamente com a pesquisa científica de psi. Trabalhos acadêmicos têm sido realizados e há um grande empenho para a divulgação e atualização de informações sobre pesquisas e seus resultados.
http://www.pesquisapsi.com/content/view/2320/41/
vm, vai estudar vai.
A Interpsi está em sicronia com a Parapsychological association, portanto, com as pesquisas atuais. O IPBB não.
Os termos psi-gamma e psi-kappa não são mais utilizados, ler "Glossary of terms used in PP", de Michael Thalbourne:
http://www.amazon.com/gp/product/096345 ... e&n=283155
http://www.mdani.demon.co.uk/para/paraglos.htm
Editado pela última vez por Aurelio Moraes em 05 Fev 2006, 12:49, em um total de 3 vezes.
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Zangari escreveu:videomaker escreveu:
Vou ser simplista para ficar facil .
Ah,ah,
ah,:emoticon12: ah,
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ADORO PIADA PRONTA!!!!!
Pois é. O cara não se manca mesmo.
O cara não consegue juntar umas 4 palavrinhas para formar uma frase e ainda quer dar pitaco.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
O método científico NÃO PERMITE alcançar a transcendência, apenas estudar realidades observáveis e/ou experiências humanas. A Parapsicologia estuda "alegações de comunicações com mortos" aplicando a essas o método científico. Isso significa, antes de mais nada, excluir hipóteses mais prosaicas (fraude, falhas de testeminho, erros de interpretação, falhas perceptivas oriundas de problemas psicológicos e/ou neurológicos, validação subjetiva...). Apenas SE e QUANDO estas alternativas forem excluídas é que se pode levantar a possibilidade de hipóteses paranormais, como a PSI.
Em ciência, e a PP é uma ciência, há que se aplicar o proncípio de parcimônia (Lei de Ockham), de modo que SEMPRE preferiremos hipóteses mais simples e as apontadas + psi parecem-me suficientes.
Em ciência, e a PP é uma ciência, há que se aplicar o proncípio de parcimônia (Lei de Ockham), de modo que SEMPRE preferiremos hipóteses mais simples e as apontadas + psi parecem-me suficientes.
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
O ENCOSTO escreveu:Zangari escreveu:videomaker escreveu:
Vou ser simplista para ficar facil .
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Pois é. O cara não se manca mesmo.
O cara não consegue juntar umas 4 palavrinhas para formar uma frase e ainda quer dar pitaco.
O pior é ele ficar copiando trecho que ele mal leu, apenas para tentar corrobar sua fé no espiritismo.
- Vitor Moura
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Mr.Hammond escreveu:Em ciência devemos sempre explicar com menos. Este é o princípio da navalha de ockham. As teorias psicológicas, neurológicas e biológicas explicam satisfatoriamente as razões do homossexualismo. Por isso não precisamos recorrer à hipótese psi ou alegações de vidas passadas.
Satisfatoriamente, não.
Hipóteses psicológicas: "Zuger observou tal comportamento efeminado em crianças jovens demais para terem tido qualquer influência significativa em direção a tal comportamento por seus pais (34,35).Uma geração anterior de psiquiatras culpou os pais pelo desenvolvimento da homossexualidade; mas suas opiniões foram em grande parte desacreditadas pela falta de suporte de evidências substanciais.
Referencias:
34. Zuger B. Early effeminate behavior in boys: outcome and significance for homosexuality. JNerv Ment Bis 1984; 172: 90-97.
35. Zuger B. Is early effeminate behavior in boys early homosexuality? Compr Psychiatry 1988; 29: 509-519.
Portanto, explicação capenga.
Hipóteses neurológicas: Os estudos de neuro-anatômicos mostraram uma anormalidade do hipotálamo em alguns homossexuais masculinos comparados com machos heterossexuais, mas se isto é causa ou efeito permanece incerto (38).
Referencias:38. LeVay S. A difference in hypothalamic structure between heterosexual and homosexual men. Science 1991; 253: 1034-1037.
Portanto, explicação capenga.
Hipóteses biológocas:A desordem de identidade de gênero (também conhecida como disforia de gênero), como homossexualidade, foi atribuída a influências relativas aos pais precocemente na vida (40). Não há, no entanto, nenhuma evidência que esta condição seja causada por fatores do ambiente. Assim como a homossexualidade um fator biológico, tal como a síndrome de Klinefelter, foi inserido em alguns casos, mas não encontrado em outros (41).
Referencias:
40. Green R. Sexual Identity Conflict in Children and Adults. New York: Basic Books, 1974.
41. Baker H. J., Stoller R. J. Can a biological force contribute to gender identity? Am J Psychiatry 1968; 124: 1653-1658.
Portanto, explicação capenga.
Todas as explicações revelaram-se capengas. Faz-se necessário outras hipóteses para explicar tais casos. Portanto, não posso aplicar a lâmina aqui.
E quanto à lâmina de Occam:
Argumento 3: A regra da “Lâmina de Occam”
Uso Típico: “Quando duas explicações sobre um fato em discussão, a mais simples é a mais provável”.
Este argumento é um princípios que os céticos utilizam erradamente para tentar forçar explicações alternativas dos fenômenos paranormais, mesmo que essas explicações sejam acusações falsas ou não se enquadrem nos fatos. Este princípio foi popularizado pelo cientista Carl Sagan no seu romance que se tornou filme “Contacto”, onde Jodie Foster o cita durante uma conversa com um teísta, para defender a sua crença de que Deus não existe. (Ironicamente, no fim do filme o mesmo princípio é usado contra ela na sua audiência pública por um Agente da Segurança Nacional). Contudo, uma análise dos fatos e as ilações deste argumento revelam obviamente problemas. [2]
1) Em primeiro lugar, a “Lâmina de Occam”, enunciada pelo Lógico e frade do século catorze, William de Occam, refere o conceito de que “ As entidades não devem ser multiplicadas desnecessariamente “. Não era com a intenção de avaliar as afirmações paranormais como os céticos fazem hoje. Como Phil Gibbs aponta em “Pshysics FAQ” (http://www.weburbia.com/pshysics/):
“ No início usávamos a “Lâmina de Occam” para separar teorias cujos resultados prevíamos serem iguais em todas as experiências. Agora tentamos escolher entre teorias que têm previsões diferentes. Não era o que Occam pretendia....
O princípio de simplicidade funciona como “regra do polegar” eurística mas algumas pessoas citam-na como se fosse um axioma dos físicos. Não é. Pode funcionar em filosofia ou física particular, mas com menos freqüência na cosmologia ou psicologia, onde as coisas costumam ser mais complicadas do que se espera. Talvez uma citação de Shakespeare fosse mais apropriada do que a Lâmina de Occam :
“ Há mais coisas no céu e na terra, Horacio, do que a tua filosofia pode sonhar “. “ A lei da parcimônia não é substituto para a introspecção, lógica e para o método científico. Nunca deveria ser base de ou para defender alguma conclusão. Como árbitro da verdade, só uma evidência lógica, consistente e empírica é absoluta. “
Nem Isaac Newton não usou a “Lâmina do Occam” como os céticos a usam hoje. A sua versão era “ não devemos admitir mais causas para fatos normais quando as que temos são tanto verdadeiras e suficientes para explicar as suas aparências” (ver Physics FAQ). Obviamente, ele referia-se a explicações para explicar fenômenos naturais, não os paranormais ou sobrenaturais!
2) O que é “mais simples” é muitas vezes relativo. Como Phil Gibbs evidencia no Pshysics FAQ: “ A simplicidade é subjetiva e o universo nem sempre tem a mesma idéia de simplicidade como nós temos”.
3) Mesmo que aceitássemos a “Lâmina de Occam” como critério da mesma forma que os céticos usam, só porque uma explicação é mais provável não significa que é sempre a que está correta. Por exemplo, se eu lanço um dado, é mais provável que saia um número entre 1 e 5 do que um 6. Mas não significa que o 6 nunca saia. Logo, ocasionalmente, pode-se esperar que uma explicação pouco provável seja verdade algumas vezes. Contudo, os céticos encaram a “Lâmina de Occam” como se fosse uma regra absoluta e usam-na como desculpa para negar qualquer afirmação, independentemente da sua validade.
4) Enquanto a “Lâmina de Occam” pode ser válida para a “regra do polegar”, o problema é que os céticos tendem a usá-la como uma desculpa para introduzir explicações falsas em detrimento das paranormais. Fazem-no nem que signifique negar os fatos e assumir que os mesmo não são verdade ou não aconteceram. Por exemplo, se alguém tivesse uma capacidade de leitura psíquica extraordinária num claro fenômeno psíquico (não premeditado) e lhes fosse contado algo muito específico que não pudesse ser adivinhado através do método de “leitura fria”, os céticos começariam a inventar falsas acusações como : “alguém que soubesse podia ter-lhe dado uma dica”, “ alguém na sala deve ter ouvido mencionar tal detalhe antes da leitura”, “ deves ter algo na tua aparência que revelou a informação”, “deves ter-te lembrado mal uma vez que a memória falha”, etc. Mesmo que nenhuma destas acusações seja verdadeira, os céticos insistirão nelas simplesmente porque é a explicação mais simples para eles. Da mesma forma, quando alguém durante a sua experiência “quase-morte” ou “fora-do-corpo” ouve uma conversa ou testemunha algo a grande distância e mais tarde, após verificação, prova-se ser verdade, os céticos dirão que a explicação mais simples é a de que o paciente sabia da informação ou conversa antes, mas esqueceu-a . Igualmente, se alguém afirma que viu o Pé Grande, os céticos insistirão, usando o critério de Occam como justificação. Logo, eles preferem uma falsa explicação não-paranormal, mesmo não sendo verdadeira, a aceitar que o fato aconteceu como foi descrito. Esta é claramente uma situação de critério ambíguo em lugar de objetividade. O que os céticos parecem não perceber é que a realidade não se confina ou é medida pelo critério da “Lâmina de Occam”, e que usá-lo desta forma não faz mais do que impedir o progresso e a aprendizagem.
Mr.Hammond escreveu:Como o autor e cientista Artur C. Clarke constata na sua primeira regra:
Essa regra a rigor não existe.
A questão não é essa. A história mostrou que aqueles que usam a palavra "impossível" são geralmente provados estarem errados de um jeito ou de outro. Muitas coisas que foram ditas serem impossíveis em um ponto foram provadas mais tarde ser possíveis como o vôo, a viagem no espaço, a relatividade, a teoria do quantum, etc..
Mr.Hammond escreveu:ainda que não laboratorial.
Falou tudo. Não é laboratorial!.
Não é laboratorial mas tem o controle de variáveis.
Mr.Hammond escreveu:No caso das crianças e a homossexualidade, se baseia em relatos aonde simplesmente deve-se crer que elas estão falando a verdade (quanto as suas vidas passadas) e pronto, acabou!
Não!Fazem-se testes psicológicos e busca-se averiguar as informações!
Mr.Hammond escreveu:Um grande número foi citado a esmo ("numerosas crianças") e esquece-se do fato que crianças têm uma imaginação muito vívida, além de outros fatores.
Não! A hipótese de imaginação fértil foi descartada! Haraldsson aplicou testes que mostraram que tais crianças raramente tem tendencioas a fantasias.
Fonte:http://geocities.yahoo.com.br/existem_espiritos/comparacao.html
Além disso:
"Apesar da evidência apoiando uma interpretação paranormal em alguns destes casos, alguns críticos atribuíram-lhes a uma combinação de comunicações normais (mas desprezadas), fantasias (derivando em parte grande da crença na reencarnação nas culturas onde a maioria dos casos são achados), e coincidência. Um nome condensado para esta interpretação é a hipótese "socio-psicológica" (Brody, 1979; Littlewood, 2001; Schouten & Stevenson, 1998). Acreditamos que a estabilidade de algumas características dos casos do tipo reencarnação pesa contra a visão que eles derivam de fantasias;
http://geocities.yahoo.com.br/existem_e ... ancas.html
E:A hipótese sócio-psicológica de crédito exagerado tem aparecido para prover o modo mais razoável de explicar através de modos normais muitos dos casos de crianças que alegam lembrar vidas passadas. Ela falha completamente, entretanto, em explicar aqueles em que o documento dos registros escritos prova que a família do indivíduo não creditaram as crianças mais informação sobre as personalidades prévias do que elas de fato possuíam. Tais casos, ainda, dão crédito à validade das memórias de vidas passadas das crianças em geral desde que eles demonstram que algumas crianças fazem numerosas alegações sobre indivíduos falecidos que mais tarde confirma-se serem exatas, e eles colocam dúvidas significativas na capacidade da hipótese sócio-psicológica de explicar corretamente este fenômeno.
Mr.Hammond escreveu:Sem metodologia científica para se aferir se tais vidas passadas (aonde foram de outros sexos) de fato existiram! Para dizer que "vidas passadas explicam o comportamento destas crianças", baseia-se puramente em fé, não em ciência.
Baseia-se na falta de aplicabilidade das demais hipóteses (como mostrei com as devidas referências) e no caráter explanantório da hipótese, além do resultado das pesquisas que terminaram por dar crédito à validade das declarações das crianças. Portanto, baseia-se em ciência, não em fé.
Mr.Hammond escreveu:É o apelo à ignorância do " elas não estão mentindo porque ninguém pode provar o contrário, logo elas foram de sexos opostos em vidas passadas (sic) e pronto, acabou".
Pode-se provar o contrário. A hipótese socio-psicológica poderia ter sido corroborada, mas não foi. Portanto, seu argumento é falho.
Mr.Hammond escreveu:Vitor, como eu já falei anteriormente...se você quer crer que "existem espíritos", se você quer crer que de fato "crianças foram de sexos opostos em vidas passadas"..não existem problemas! Mas isto não é ciência.
Vamos sempre divergir disso, e receio que nem em um bilhão de páginas de debate chegaríamos em um denominador comum!
E como eu disse pro Zangari e repito pra vc: leia as pesquisas!
Um abraço,
Vitor
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Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Vitor, você está mais a par das pesquisas na área que o Zangari?
Eu por exemplo não estou...
Eu por exemplo não estou...
- Vitor Moura
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
O ENCOSTO escreveu:Vitor Moura escreveu:O ENCOSTO escreveu:Vitor Moura escreveu:O ENCOSTO escreveu:APODman escreveu:
Não sei o que estão esperando para provar que gnomos existem.
Estão esperando encontrarem testemunhas que "não poderiam mentir" para serem entrevistadas.
Uma das formas que os céticos utilizam para negar provas anedóticas....
Espere um pouco: Você postou um texto enorme para criticar os céticos que não aceitam evidencia anedota como prova cientifica??
Não. Foi para que vc visse sua pré-disposição em dizer que as pessoas são mentirosas apenas para manter sua visão de mundo.
Um abraço,
Vitor
Cara, você realmente nunca tomou chá de simancol, certo?
Não sou eu que já fico satisfeito com argumentos do tipo "o fulano não poderia mentir", "isso não poderia ocorrer, por isso reencarnação existe", etc.
Desde quando eu disse que a reencarnação existe? ONDE vc viu eu dizendo isso? Nem eu, nem Stevenson afirmamos que reencarnação existe.
Quanto à possibilidade de mentiras, há fortes motivos para que não se pense assim. O principal a meu ver é que muitos pais EVITAM falar com os investigadores. Alguns são até EXPULSOS. Abaixo seguem outros motivos.
1. Praticamente todas entrevistas conduzidas nas aldeias da Birmânia (e em um grau menor, isto também acontecia na Tailândia e Turquia) ocorreram em público. Um indivíduo não pode fazer declarações sem o resto da aldeia estar ciente dele. Nas aldeias, particularmente em Burma, a crença na reencarnação é um aspecto importante da vida religiosa da comunidade. Reivindicações falsas geralmente seriam consideradas como transgressões importantes dos códigos de comportamento destas comunidades. Em aldeias pequenas a maioria das pessoas parecem estar cientes de que casos existentes e fraudes intencionais feitas por um indivíduo seriam óbvias à maioria dessas pessoas presentes, que, durante as entrevistas, freqüentemente expressavam aprovação e acordo com as declarações que correspondiam a suas memórias e experiências. Eu não tenho nenhuma dúvida que a maioria das pessoas destas pequenas comunidades exprimiriam claramente sua desaprovação se declarações falsas ou enganadoras fossem feitas.
2. Na Tailândia e Turquia, pais de crianças que parecem ter conexões com VPs, freqüentemente não recebem bem estas conexões. Particularmente, alguns pais ficam bem chateados se seus filhos contam-lhes algo como: "Você não é meu pai, o nome de meu pai é. . ." Alguns pais na Tailândia dão alimento especial a tais crianças o qual supostamente ajuda a elas esquecerem-se de suas VPs. Particularmente na Turquia, às vezes, algumas crianças são agredidas por seus pais quando tentam conversar sobre suas VPs.
3. Muitos pais—opondo-se fortemente às conexões das crianças com VPs ou não—fazem um esforço para investigar as alegações das crianças e visitam as aldeias e casas que estas crianças assinalam a eles. Tais visitas são noticiadas por outros que não são diretamente relacionados ao caso.
4. Um estudo dos detalhes dos casos investigados sugere acordo com a suposição de que a maioria das pessoas envolvidas forneceram informações de boa fé e de considerável discordância com as hipóteses de fraude e conspiração.
5. Uma vez, uma psicóloga profissional, Duansmorn Likitsawat, do hospital em Surat Thani na Tailândia participou na investigação do caso Ourarat Srineel. Declarou no começo que ela não acreditava em reencarnação e que ela não tinha mudado de idéia depois de nossa investigação. Apesar disso, ela chegou à conclusão que as pessoas envolvidas falaram a verdade como elas a entendiam.
Em geral, eu estou confiante que qualquer pessoa razoável—não importa o quanto oponha-se à reencarnação ou aos aspectos paranormais de tais conexões— viria a uma conclusão semelhante sobre a maioria dos casos. Uma vez que se chegue à conclusão de que crianças e seus parentes de fato informam conexões entre si e PPs, a pergunta principal que permanece é se estas conexões podem ser explicadas por meios normais, incluindo coincidências, ou se meios paranormais parecem estar envolvidos também.
Fonte:http://geocities.yahoo.com.br/existem_espiritos/keil_1991.html
O texto continua analisando a questão de fraude consciente ou inconciente.
Editado pela última vez por Vitor Moura em 05 Fev 2006, 14:07, em um total de 1 vez.
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Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Usque ad nauseam
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Mr.Hammond escreveu:Vitor, você está mais a par das pesquisas na área que o Zangari?
Eu por exemplo não estou...
Sim, aliás o Zangari recebe muito material meu em primeira mão. Tenho contatos no exterior que em permitem ter acesso a informações privilegiadas. Recebo livros, artigos, muita coisa antes dele. Ele sabe disso.
- Aurelio Moraes
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Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
A questão fundamental é que você vai continuar considerando os estudos de caso, e nós não. Essa discussão poderia se extender por centenas de páginas e não iríamos concordar.
Continue achando que existem espíritos, Vitor. Sem problemas e sem recentimentos.
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- Vitor Moura
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Re: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Zangari escreveu:Mas... novamente, Vitor: as evidências de paranormalidade foram obtidas por meios experimentais e não por casos espontâneos. Entendeu a diferença!
Eu entendo seu ponto de vista! Mas não concordo. Ainda assim, a questão que me refiro é que já que temos evidências paranormais laboratorias, penso ser legítimo ao menos sugerir uma hipótese paranormal para explicar casos de comportamento homossexual em crianças, uma vez que as causas não estão bem definidas.Já respondi ao Hammond mostrando referencias que revalam que as explicações atuais são capengas para muitos casos!
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:O simples fato de termos uma alta incidência de comportamento homossexual até então não explicado por fatores normais permite ao menos conjecturar outras hipóteses. A falta de explicações normais torna necessária a criação de novas hipóteses, ainda que paranormais. Isso não é assassinar a ciência, muito pelo contrário, o progresso científico começa com uma observação que não pode ser explicada por modelos existentes, e na formulação de outras hipóteses para dar cabo deste problema, mesmo que estas sejam paranormais.
A questão é: tal "fenômeno" de incidência não precisa de hipóteses paranormais porque há hipóteses "normais" para ele, ainda que você insistar em negá-las. Já ofereci uma hipótese psicossocial e você nem entendeu!
Não entendi, mas já respondi ao Hammond mostrando referencias que revalam que as explicações atuais são capengas para muitos casos!
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:E porque ESP não seria uma hipótese científica para explicar o comportamento sexual das crianças se psi possui base laboratorial? Ainda mais não havendo consenso? Ainda mais os psicólogos dizendo que a causa é multi-fatorial? Por que psi não poderia ser um desses fatores que resultassem nessa taxa tão alta de comportamento homossexual?
Simplesmente porque não precisamos de ESP para explicar o fenômeno! É tão simples! Sua "lógica" leva à possibilidade de os os religiosos, novamente, insistam que a epilepsia seja TAMBÉM causada pelo demo!!!
já respondi ao Hammond mostrando referencias que revalam que as explicações atuais são capengas para muitos casos!
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:lembre-se que mesmo em estudos de caso é possível haver base experimental. Testes de reconhecimento em que se coloca a criança diante de sua família anterior entre dezenas de desconhecidos, e pede-se que ela os identifique. Ou testes de reconhecimento de objetos pertencentes à personalidade anterior.
E COMO se eliminou hiperestesia; linguagem corporal; pistas sensoriais, fraude?
Por exemplo, identificação por fotos. Pede-se que a criança reconheça quem ela foi na vida anterior e quem erams seus parentes, entre fotos de desconhecidos. Isso evita pistas sensoriais, linguagem corporal.Perfeitamente experimental. Não sei o que é hiperestesia, pois só ouvi esse termo do quevedo e não confio nas definições dele.
Zangari escreveu:E, por fim, como se CONTROLOU ESP? No máximo, portanto, o que poderia estar havendo aí é uma confirmação de estudos BEM CONTROLADOS realizados para testar a hipótese ESP experimentalmente!!! Nada além disso pode ser concluído, ainda que eu considere que NEM MESMO ESP deveria ser levantada como hipótese em uma situação tão "corporalmente evidente"!!! Qualquer pessoa que conheça a história do campo, sabe que não se deve realizar a pretensa "emissão" e a pretensa "captação" de pessoas frente a frente dado o conhecimento da percepção subliminar. Atpé Rhine teve que colocar os sujeitos experimentais à distância por considerar o meio mais razoável de controlar a sensorialidade!!! Básico!
Acho que fotos evitam o seu "corporalmente evidente"!
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:E a plausibilidade de uma explicação psi para esse caso em questão?
A rigor, interpretações psi, Vitor, só uso para dados experimentais, quando as condições de avalição são adequadas ao teste de hipóteses!
OK, entendo seu ponto de vista, embora não concorde.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Se tem evidências experimentais de psi, e a causa do comportamento homossexual ainda não é de todo explicada, sendo que a maioria considera a existência de multi-fatores, porque não posso hipotetizar um fator psi para o comportamento homossexual, já que tenho evidências experimentais?
Sua premissa é equivocada: o fato é que NENHUM comportamento ou fenômeno humano é "de todo explicado"!!! Pela sua lógica, portanto, QUALQUER fenômeno humano PODERIA ter causas paranormais! Não, não é assim! A questão é saber se as explicações baseadas nas teorias existentes são SUFICIENTES ou não!
Mostrei que não são. Com referências.
Zangari escreveu:E, no caso da homossexualidade, fata de consenso não significa DESCONHECIMENTO, mas luta pela melhor teoria, ou pela teoria mais completa, a que contemplaria mais fatores conhecidos. Precisamos de um "adendo" paranormal? Não!
Eu realmente penso ter colocado em xeque esse seu "Não"!
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Não, os cientistas também não sabem, eles apenas ignoram menos! Saber implica conhecimento total e absoluto sobre um determinado assunto, e a ciência não advoca isso!
Exatamente! E é exatamente por isso que, em ciência, tomamos as hipóteses mais simples sempre que possível e, dentre elas, as interpretações paranormais não são necessárias... a não ser que NÃO SE TENHAM HIPÓTESES melhores. Não é o caso dos casos apresentados!
Apresentei refutações a cada uma das hipóteses propostas.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Como o autor e cientista Artur C. Clarke constata na sua primeira regra: “quando um cientista mais velho e distinto afirma que algo é possível, ele estará com quase toda a certeza correto. Quando constata que algo é impossível, está muito provavelmente errado.”
Então, é possível que no centro da Terra exista goiabada?![]()
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Vou levar queijo Minas pra lá!!!
A frase na verdade diz respeito a futuras conquistas tecnológicas, que julgavam-se impossíveis, mas eu usei para favorecer uma hipótese com poder explanatário para um fenômeno. Goiabas no interior da terra não serve de explicação para qualquer fenômeno.Não tem aplicabilidade. Não tem previsibilidade.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:ATESTAR o paranormal não digo, mas a formulação da hipótese paranormal acho legítima. E o caso ainda é dito como bem-documentado até a época do tratamento, ou seja, com base laboratorial.
Bom, então o que se faz depois de formular uma hipótese? Teste de hipótese! Faça isso de modo experimental e, SE não puder explicar por causas normais, avente a POSSIBILIDADE da ocorrência de causas desconhecidas! Faça isso primeiro... acredite depois!!!
Nem sempre é possível testar as hipóteses na hora, e nem por isso a hipótese deixa de ser válida.Veja o exemplo dos táquions:
http://www.lhup.edu/~dsimanek/pseudo/scipseud.htm
It's fairly easy to distinguish science from pseudoscience on the basis of the final product, the laws and theories. If the results (1) cannot be tested in any way, (2) have been tested and always failed the test, or (3) predict results that are contradictory to well established and well tested science, then we can fairly safely say that we are dealing with pseudoscience.
At the level of speculation, it's not so easy. Consider these two examples.
Is the notion that hypothetical particles (tachyons) may travel faster than light a pseudoscientific idea? Well this speculation was proposed by scientists with perfectly respectable credentials, and other respectable experimenters took time to look for such particles. None have been found. We no longer expect to find any, but we do not consider the idea to have been "unscientific".
Is it scientific to hypothesize that one could build a perpetual motion machine that would run forever with power output, but no power input? Most scientists would answer "No."
What is the essential difference between these two examples? In the first case, the hypothetical tachyons would not violate any known principles of physics. In the second case, a perpetual motion machine would violate the very well-established laws of thermodynamics, and also violate even more basic laws as well, such as Newton's laws, and conservation of momentum and angular momentum.
Eu sou a favor dessa sua posição se a hipótese paranormal aventada violar leis físicas ou biológicas. Aí não acho válido. Mas nem toda hipótese paranormal viola leis físicas ou biológicas.Para estes casos, acho válido aventar hipóteses explicativas. Por exemplo, não sabemos se reencarnação viola leis físicas, biológicas.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Ah, agora entendi, achei que seu 'paraíso' era figurativo, agora vejo que é literal. Olha, não se esqueça que essas culturas não tem nossas noções de paraíso, inferno etc, e que estamos falando de crianças de 2 e 3 anos, que nem entendem o conceito de morte direito (eu só fui entender mais ou menos lá pros 4, 5 anos...).
Não, não entendeu! É claro que é figurativo!
Não entendi mas ofereci referencias que mostram a insuficiencia das hipóteses.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Existe sim, teste de reconhecimento de pessoas e objetos é experimental! E há controle de variáveis, ainda que não laboratorial. E mesmo que existam fatores normais ocultos (F.N.O), enquanto não se descobrem tais fatores, acho legítima a formulação de hipóteses paranormais , o que não se pode é atestá-las como corretas, mas sua formulação é legítima. F.N.O. podem existir até em Ganzfeld, mas é improvável !
Os "testes de reconhecimento" NÃO LEVAM EM CONTA o controle da sensorialidade! Portanto, não são suficientes para controlar a hipótese mais básica! De resto, pura crença derivada de má metodologia!
Respondido. Em vez de indivíduos, pode-se usar fotos.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Discordo. Segundo os autores, em vários casos houve controle suficiente para atestar a ocorrência de um fenômeno paranormal. Todas as hipóteses normais foram excluídas acima da dúvida razoável,o que não houve foi controle suficiente para garantir que seja reencarnação!
Eu estava lá, ouvindo o Gary Schwartz... dizer que controlou suficientemente e blá-blá-blá!!! O método usado por ele era absolutamente falho! Mas... ele acha que não! Seu seguidores também acham-no maravilhoso, enquantos os cientistas o criticam! A vida é assim!
Mas as pesquisas (diferente de Schwartz) TEM resistido às críticas. As mais fortes vieram de Brody e Angel, e foram refutadas!
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Não, mas se vc um dia resolver ler a literatura sobre o assunto, vai ver que as hipóteses normais foram excluídas.Fraude, Criptomnésia, Fantasia, Coincidência... A última que faltava era a sócio-psicológica que já foi refutada só nas minhas contas em tres artigos!
Puxa, número de publicações virou atestado de cientificidade? E "3" lhe parece suficiente? É porque é cabalístico e você também acredita nisso?![]()
Replicação é sinônimo de cientificidade. Autores diferentes testaram a hipótese, daí os artigos. E o mais importante não é o número de artigos, mas a quantidade de casos analisados que refutam a hipótese. No momento já houve a ocorrencia de pelo menos 33 casos que refutam a hipótese sócio-psicológica, o que para mim é um número suficiente sim.
Zangari escreveu:Em primeiro lugar, sua pretensão de conhecer melhor a literatura de que seu interlocutor já mostra um pouco de sua arrogância crédula. Por último, o que conheço da literatura, e obviamente de método científico, não me permite chegar às suas conclusões de que "espíritos existam"... mas respeito suas crenças religiosas!
A conclusão que os autores chegaram para tais casos é de que as hipóteses normais foram excluídas, só restando as paranormais. Lembro que em vários casos de reencarnação falamos de distâncias de até 850 quilômetros, em ganzfeld falamos de distâncias muito menores. E as informações são bem mais específicas.E há casos em que não há contato entre as pessoas também. Acho a conclusão bem razoável e legítima.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Eu continuo estudando, Zangari, só não chego às mesmas conclusões que vc.
Claro, os que acreditam não usam o mesmo método para avaliação da realidade. Eu uso apenas o método científico e chego a conclusões científicas. Você crê, e vê o que quer ver! Deve ser uma delícia não ter que lidar com a frustração de resultados que não corroboram suas hipóteses!!!
Um fraternal abraço,
Zangari
Eu lido, no meu site tem evidencias contra e favor, argumentos contra e a favor! Seu argumento não tem base!
Um abraço,
Vitor
Editado pela última vez por Vitor Moura em 05 Fev 2006, 18:53, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Mr.Hammond escreveu:A questão fundamental é que você vai continuar considerando os estudos de caso, e nós não. Essa discussão poderia se extender por centenas de páginas e não iríamos concordar.
Mas na questão da causa da homossexualidade TUDO o que vc vai encontrar SERÃO ESTUDOS DE CASO!A questão fundamental é que ofereci refutações às hipóteses psicossociais, biológicas e convergentes. Mostrei um artigo de Stevenson publicado em uma revista indexada pelo ISI, com Impact Factor de 0.607 (2004) , peer-reviewed, em que ele abertamente sugere como causa uma vida passada. O artigo foi aceito para publicação. Não é pseudo-científico.
O Impact Fator da revista , cujo nome é Medical Hypotheses, vc pode conferir aqui: http://www.starrepublic.org/encyclopedi ... 2004m.html
Mr.Hammond escreveu:Continue achando que existem espíritos, Vitor. Sem problemas e sem recentimentos.
Continuo achando, Hammond. Mas não escondo informações do público por isso!
Um abraço,
Vitor
Re: Re.: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Vitor Moura escreveu:Mr.Hammond escreveu:Vitor, você está mais a par das pesquisas na área que o Zangari?
Eu por exemplo não estou...
Sim, aliás o Zangari recebe muito material meu em primeira mão. Tenho contatos no exterior que em permitem ter acesso a informações privilegiadas. Recebo livros, artigos, muita coisa antes dele. Ele sabe disso.
Em primeira mão, Vitor? Não sei de onde você tirou essa idéia! 90% dos artigos e livros que você me enviou, já tinha em meio impresso, mas não digital! Sempre lhe agradeço pelo fato de me enviar, e continuarei agradecendo, mas por isso: por estarem digitalizados e, portanto, de mais fácil utilização ao escrever artigos, retirar trechos, referenciá-los... Minha biblioteca pessoal tem cerca de 3.000 publicações, Vitor! Obviamente, "número" não significa "conhecimento" e isso não vou ficar a medir com você. Acho que novamente você demonstra que seu desejo lhe é suficiente para avaliar a realidade!
Um fraternal abraço,
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
Re: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Vitor Moura escreveu:Eu entendo seu ponto de vista! Mas não concordo. Ainda assim, a questão que me refiro é que já que temos evidências paranormais laboratorias, penso ser legítimo ao menos sugerir uma hipótese paranormal para explicar casos de comportamento homossexual em crianças, uma vez que as causas não estão bem definidas.Já respondi ao Hammond mostrando referencias que revalam que as explicações atuais são capengas para muitos casos!
Não, não é legítimo porque há causas naturais suficientes! De resto: desejo de acreditar!
Vitor Moura escreveu:Não entendi, mas já respondi ao Hammond mostrando referencias que revalam que as explicações atuais são capengas para muitos casos!
Não me parecem capengas! O que nos faz diferença: seu desejo de acreditar e minha isenção quanto às crenças religiosas?
Vitor Moura escreveu:já respondi ao Hammond mostrando referencias que revalam que as explicações atuais são capengas para muitos casos!
Não me parecem capengas! O que nos faz diferença: seu desejo de acreditar e minha isenção quanto às crenças religiosas?
Vitor Moura escreveu:Por exemplo, identificação por fotos. Pede-se que a criança reconheça quem ela foi na vida anterior e quem erams seus parentes, entre fotos de desconhecidos. Isso evita pistas sensoriais, linguagem corporal.Perfeitamente experimental. Não sei o que é hiperestesia, pois só ouvi esse termo do quevedo e não confio nas definições dele.
Errado! O uso de fotos NÃO ELIMINA A POSSIBILIDADE de leitura corporal da criança! Ela pode perfeitamente ler sinais corporais do pesquisador, que sabe a resposta!!!
Vitor Moura escreveu:Acho que fotos evitam o seu "corporalmente evidente"!
Nem isso, nem ESP! Assim, retirar conclusões desses estudos é mais fácil para crédulos que para cientistas!
Vitor Moura escreveu:OK, entendo seu ponto de vista, embora não concorde.
Como não é um "ponto de vista meu", mas um fundamento metodológico em ciência, você discorda da ciência! Tudo bem, pode continuar acreditando, portanto! Sem o uso do método científico, nada feito, não há ciência!
Vitor Moura escreveu:Mostrei que não são. Com referências.
Má metodologia, como você mesmo admitiu, sem querer, acima!
Vitor Moura escreveu:Eu realmente penso ter colocado em xeque esse seu "Não"!
Não!
Vitor Moura escreveu:Apresentei refutações a cada uma das hipóteses propostas.
Má metodologia!
Vitor Moura escreveu:A frase na verdade diz respeito a futuras conquistas tecnológicas, que julgavam-se impossíveis, mas eu usei para favorecer uma hipótese com poder explanatário para um fenômeno. Goiabas no interior da terra não serve de explicação para qualquer fenômeno.Não tem aplicabilidade. Não tem previsibilidade.
Exato, não tem necessidade, posto que sabemos mais ou menos o que deve ter no interior da Terra, não é? Suas explicações reencarnatórias são exatamente assim!
Vitor Moura escreveu:Nem sempre é possível testar as hipóteses na hora, e nem por isso a hipótese deixa de ser válida.
Então... nada de CONCLUIR! Menos ainda, nada de achar que são EVIDÊNCIAS... No máximo, bons casos para formular hipóteses testaveis experimentalmente!!! Mas, cadê? A diferença com os táquions é ENORME!!!
Vitor Moura escreveu:Eu sou a favor dessa sua posição se a hipótese paranormal aventada violar leis físicas ou biológicas. Aí não acho válido. Mas nem toda hipótese paranormal viola leis físicas ou biológicas.Para estes casos, acho válido aventar hipóteses explicativas. Por exemplo, não sabemos se reencarnação viola leis físicas, biológicas.
Deixe-me conhecer um exemplo de hipótese paranormal que NÃO viole leis físicas ou biológicas, Vitor! Tô interessado nisso! Reencarnação? Você não sabe se violaria leis da biologia? Não leu o trabalho do Stevenson sobre o tema? Ora, Vitor, depois diz que conhece melhor do que eu a literatura? Que feio!!!
Vitor Moura escreveu:
Não entendi mas ofereci referencias que mostram a insuficiencia das hipóteses.
Again, bad methodology!
Vitor Moura escreveu:Respondido. Em vez de indivíduos, pode-se usar fotos.
Bad methodology, again anda again!!!
Vitor Moura escreveu:Mas as pesquisas (diferente de Schwartz) TEM resistido às críticas. As mais fortes vieram de Brody e Angel, e foram refutadas!
Você acha... eu não! Nossa diferença...
Vitor Moura escreveu:Replicação é sinônimo de cientificidade. Autores diferentes testaram a hipótese, daí os artigos. E o mais importante não é o número de artigos, mas a quantidade de casos analisados que refutam a hipótese. No momento já houve a ocorrencia de pelo menos 33 casos que refutam a hipótese sócio-psicológica, o que para mim é um número suficiente sim.
De novo... "replicação" se usa para estudos experimentais, não para casos espontâneos. Já discutimos isso; você apresentou um artigo que tem "replication" no título... O sentido do termo é diferente do que você está empregando... 33 casos que refutam a hipótese? Só! Muito pouco! Nem que fossem 33.000! Hipóteses devem ser testadas de modo experimental!
Vitor Moura escreveu:A conclusão que os autores chegaram para tais casos é de que as hipóteses normais foram excluídas, só restando as paranormais.
Sim, como o Hernani que interpretou um caso de Poltergeist como ação de magia negra, trabalho de Umbanda... Interessante essa lógica de preferência de interpretações paranormais pelas naturais!!! E veja, quem mencionou o Hernani... foi você!
Vitor Moura escreveu: Lembro que em vários casos de reencarnação falamos de distâncias de até 850 quilômetros, em ganzfeld falamos de distâncias muito menores.
As pesquisas de psi não se reduzem ao procedimento ganzfeld, Vitor! Amplie seus horizontes, e leia mais sobre a literatura da área! Para dar um exemplo próximo, Radin, Machado e Zangari realizaram um estudo em que os sujeitos estavam distantes entre si por 6.000 mil milhas, se não me engano (São Paulo - Las Vegas)!
Vitor Moura escreveu:E as informações são bem mais específicas.E há casos em que não há contato entre as pessoas também. Acho a conclusão bem razoável e legítima.
Acho que você NUNCA deve ter lido ou visto os vídeos dos protocolos experimentais. Jamais diria isso! Esse é seu conhecimento da literatura?
Vitor Moura escreveu:Eu lido, no meu site tem evidencias contra e favor, argumentos contra e a favor! Seu argumento não tem base!
É o que todo religioso diz para os cientistas!!!! Sobretudo quando o religioso acha que conhece uma área científica!!!







Um fraternal abraço,
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
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Re: Blog Linha Cética é Pseudocientífico
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Eu entendo seu ponto de vista! Mas não concordo. Ainda assim, a questão que me refiro é que já que temos evidências paranormais laboratorias, penso ser legítimo ao menos sugerir uma hipótese paranormal para explicar casos de comportamento homossexual em crianças, uma vez que as causas não estão bem definidas.Já respondi ao Hammond mostrando referencias que revalam que as explicações atuais são capengas para muitos casos!
Não, não é legítimo porque há causas naturais suficientes! De resto: desejo de acreditar!
Todas as hipóteses naturais mostraram-se capengas para vários casos.Mostrei a bibliografia! O artigo de Stevenson é de 2000, bem recente. Mais abaixo vc diz que "não lhe parecem capengas", e que houve "má metodologia"...mas...não embasou! Tem referencias mostrando que os artigos citados possuem má metodologia?
Quanto à revista Medical Hyphoteses, peguei o que seria a filosofia da revista. Veja o tipo de artigo que ela aceita para publicação (sublinhei o principal):
Medical Hypotheses is a forum for ideas in medicine and related biomedical sciences. It will publish interesting and important theoretical papers that foster the diversity and debate upon which the scientific process thrives.
Aims & Scope
Medical Hypotheses takes a deliberately different approach to peer review. Most contemporary practice tends to discriminate against radical ideas that conflict with current theory and practice. Medical Hypotheses will publish radical ideas, so long as they are coherent and clearly expressed. Furthermore, traditional peer review can oblige authors to distort their true views to satisfy referees, and so diminish authorial responsibility and accountability. In Medical Hypotheses, the authors' responsibility for the integrity, precision and accuracy of their work is paramount. The editor sees his role as a 'chooser', not a 'changer': choosing to publish what are judged to be the best papers from those submitted.
Papers in Medical Hypotheses take a standard scientific form in terms of style, structure and referencing. The journal therefore constitutes a bridge between cutting-edge theory and the mainstream of medical and scientific communication, which ideas must eventually enter if they are to be critiqued and tested against observations.
Portanto a revista achou a hipótese de Stevenson coerente, com formato científico padrão em termos de estilo, estrutura e referencias.
Zangari escreveu:Errado! O uso de fotos NÃO ELIMINA A POSSIBILIDADE de leitura corporal da criança! Ela pode perfeitamente ler sinais corporais do pesquisador, que sabe a resposta!!!
No caso Duminda Bandara Ratnayake o pesquisador não sabia a resposta!
Mesmo antes de aprender a falar, o comportamento de Duminda Bandara Ratnayake já surpreendia seus pais. Ele pegava uma peça de roupa, colocava sobre os ombros e a carregava exatamente como os monges do Sri Lanka carregam suas togas. Mas não foi apenas uma fase, pois mesmo depois de aprender a falar, os únicos brinquedos de que gostava eram uma toga e um leque. Para um casal de budistas cingaleses, donos de uma granja, a primeira coisa que lhes passou pela cabeça foi que a criança estava imitando um monge que vira em algum lugar. Mas, quando começou a falar, passou a dizer coisas que indicavam algo mais sério.
Quando tinha três anos, em 1987, Duminda disse aos pais que, antes de nascer, havia sido um abade no templo de Asgiriya e no monastério de Kandy, um dos maiores e mais antigos centros religiosos do Sri Lanka. Seus monges e os do templo de Malwatta têm o privilégio de proteger o “Templo do Dente” em Kandy, um dos principais locais de peregrinação budista teravada.
Duminda explicou que ensinava outros monges em Asgiriya e que um dia sentiu uma dor súbita no peito e desmaiou. Foi levado ao hospital dos monges e lá faleceu. Ao descrever seus últimos momentos, usou corretamente o termo apawathwuna, relacionado à morte dos monges. Pediu aos pais que, daquele momento em diante, passassem a chamá-lo não pelo nome que lhe haviam dado e sim de “Podi Sadhu”, que significa “Pequeno Monge”.
E começou a se comportar como monge. Visitava todos os dias a capela budista perto de sua casa de manhã e à noite, levando flores e dispondo-as da maneira como fazem os budistas quando vão ao templo. Era muito limpo, não brincava com outras crianças e transmitia paz e tranqüilidade. Recitava as escrituras sagradas, conhecia versos que não havia aprendido em casa e utilizava a linguagem antiga dos monges budistas cingaleses de Pali.
Dizia à mãe que queria se tornar monge, mas ela não permitia que ele usasse togas exceto em algumas ocasiões. Pediu ajuda ao venerável Iriyagama Jinasara, monge de um templo próximo, quando o filho tinha pouco mais de três anos, em 1987. Talvez por ser ainda muito criança, ele não respondeu às perguntas que o monge lhe fez. Mas, quando o monge lhe perguntou se queria alguma coisa, pediu um leque do tipo que faz parte dos rituais e, assim que o recebeu, colocou-o em frente ao rosto e recitou um verso budista como se faz nos templos. Na opinião de Iriyagama Jinsara, isso foi algo que ele não teria como aprender em casa.
O monge aconselhou a mãe do garoto a levá-lo ao monastério de Asgiriya e ela foi até lá levando também os avós de Duminda. O jornalista Oliver D. Silva do jornal Island, que tinha ouvido falar da história, os acompanhou. Mas a visita não ajudou a obter novas informações nem a trazer mais lembranças.
Porém, as informações mais surpreendentes de Duminda sobre sua encarnação anterior não estavam relacionadas à religião. Eram estranhas, mas faziam sentido. Diziam que havia tido um carro vermelho e um elefante, e que sentia falta de sua bolsa com dinheiro e de seu rádio.
No entanto, nunca mencionou o nome que usava, o que levou o repórter a pesquisar. Descobriu tratar-se do venerável Rathanapala, um monge de alto grau que havia morrido de ataque cardíaco no ano de 1975, em uma cidade fora de Asgiriya. Mas o professor Erlendur Haraldsson, parapsicólogo e especialista em pesquisas sobre reencarnação, que trabalhava no Departamento de Psicologia da Universidade da Islândia, em Reykjavik, não concordava. Visitou o Sri Lanka e entrevistou Duminda e sua família em setembro de 1988, quando ele tinha quatro anos de idade, antes de ir ao templo de Asgiriya para discutir o caso com os monges. Retornou em 1989 e 1990 para concluir sua pesquisa, mas nessa época as lembranças do garoto já haviam diminuído e seu comportamento havia se modificado.
Ao publicar seu trabalho no Journal os Scientific Exploration (vol. 5, nº 2, 1991), o professor Haraldsson explicou por que acreditava que o resultado da pesquisa do jornalista sobre a identidade do menino como o venerável Rathanapala estava incorreta:
“Três monges que conheceram o venerável Rathanapala disseram que ele não tinha carro ou elefante, nem renda própria (portanto não poderia ter uma bolsa contendo dinheiro), não praticava pregação (o que exige o uso de leque), não tinha ligação com o templo de Malwatta e se interessava por política. Portanto, não se encaixava no perfil descrito por Duminda”.
O professor investigou alguns outros possíveis candidatos, mas apenas um deles havia tido um carro vermelho: Gunnepanna Saranankara, que havia morado em Asgiriya durante oito anos, antes de morreram em 1929. Não tinha rádio, mas era o único no monastério a ter um gramofone. Porém, não morreu em um hospital como Duminda descreveu, e sim no templo de Asgiriya. O professor e seu intérprete mostraram uma fotografia antiga de um grupo de pessoas do monastério a Duminda e perguntaram se ele reconhecia alguém. Ele apontou para um dos monges na foto e disse: “Este era eu”. O professor ainda não sabia quem eram todas as pessoas da fotografia na época, mas confirmou a informação com dois monges que conheciam o grupo. Eles disseram que aquele identificado por Duminda era Gunnepana Saranankara.
Obviamente, há um intervalo bastante longo entre a morte do monge em 1929 e o nascimento de Duminda em 1984. Ele poderia até mesmo ter tido outra encarnação durante esse período. Mas o que parece evidente é o fato de ele ter renascido com uma forte sensação de “tarefa inacabada”. É como se o ataque do coração o tivesse impedido de pregar e de ensinar tudo o que desejava e agora estava determinado a continuar do ponto em que parou.
O professor diz: “Quando visitamos a família novamente em novembro de 1990, a mãe do menino havia cedido aos seus desejos e ele ia entrar para o monastério no ano seguinte, quando já teria a idade mínima exigida”.
É importante lembrar que, por mais científico que seja nosso trabalho e analisar dados a respeito desses casos, estamos falando de pessoas reais, que se sentem frustradas e revoltadas por terem deixado sua vida anterior mais cedo do que esperavam e querem fazer algo a respeito. Trazem do momento de sua morte a revolta de não terem conseguido realizar seus desejos, a culpa de estarem deixando para trás pessoas que dependiam delas ou o desejo de retornar em circunstâncias diferentes. Isso explica por que têm lembranças tão claras de sua existência anterior enquanto a maioria de nós tem a sorte de não se lembrar de dramas, problemas, alegrias e conquistas das encarnações anteriores.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:OK, entendo seu ponto de vista, embora não concorde.
Como não é um "ponto de vista meu", mas um fundamento metodológico em ciência, você discorda da ciência! Tudo bem, pode continuar acreditando, portanto! Sem o uso do método científico, nada feito, não há ciência!
Dentro da Ciência há discordância (ainda bem!), p.ex.Rea White e Stevenson discordam.Mesmo assim mais baixo te darei mais base experimental.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:A frase na verdade diz respeito a futuras conquistas tecnológicas, que julgavam-se impossíveis, mas eu usei para favorecer uma hipótese com poder explanatário para um fenômeno. Goiabas no interior da terra não serve de explicação para qualquer fenômeno.Não tem aplicabilidade. Não tem previsibilidade.
Exato, não tem necessidade, posto que sabemos mais ou menos o que deve ter no interior da Terra, não é? Suas explicações reencarnatórias são exatamente assim!
Não! Tem previsibilidade (Stevenson reporta casos em que prevê a localização de marcas de nascença, permitindo algum grau de confirmação da hipótese) e tem aplicabilidade (Carol Bowman desenvolveu novos tratamentos baseados na teoria da reencarnação para tratar dos problemas originados nas memórias de vidas passadas nas crianças). E não está sozinha. O Dr. Woolger também diz que é melhor tratar estas memórias como se elas se originassem no passado.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Nem sempre é possível testar as hipóteses na hora, e nem por isso a hipótese deixa de ser válida.
Então... nada de CONCLUIR! Menos ainda, nada de achar que são EVIDÊNCIAS... No máximo, bons casos para formular hipóteses testaveis experimentalmente!!! Mas, cadê? A diferença com os táquions é ENORME!!!
Já citei situações em que a teoria da reencarnação possui alguma previsibilidade (previsão da localização de marcas de nascença). Aliás, saiu um artigo bem recente sobre isso:
http://www.scientificexploration.org/js ... 19n3a2.php
Mostra evidências apontando para a confirmação da hipótese.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Eu sou a favor dessa sua posição se a hipótese paranormal aventada violar leis físicas ou biológicas. Aí não acho válido. Mas nem toda hipótese paranormal viola leis físicas ou biológicas.Para estes casos, acho válido aventar hipóteses explicativas. Por exemplo, não sabemos se reencarnação viola leis físicas, biológicas.
Deixe-me conhecer um exemplo de hipótese paranormal que NÃO viole leis físicas ou biológicas, Vitor! Tô interessado nisso! Reencarnação? Você não sabe se violaria leis da biologia? Não leu o trabalho do Stevenson sobre o tema? Ora, Vitor, depois diz que conhece melhor do que eu a literatura? Que feio!!!
Com relação à sobrevivência da consciência à morte física, não viola, o artigo publicado na Lancet deixa isso claro:
With lack of evidence for any other theories for NDE, the thus far assumed, but never proven, concept that consciousness and memories are localised in the brain should be discussed.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Mas as pesquisas (diferente de Schwartz) TEM resistido às críticas. As mais fortes vieram de Brody e Angel, e foram refutadas!
Você acha... eu não! Nossa diferença...
Te enviei um livro de Titus de 2005 que mostra que não só tem resistido, como as evidencias tem se fortalecido.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Replicação é sinônimo de cientificidade. Autores diferentes testaram a hipótese, daí os artigos. E o mais importante não é o número de artigos, mas a quantidade de casos analisados que refutam a hipótese. No momento já houve a ocorrencia de pelo menos 33 casos que refutam a hipótese sócio-psicológica, o que para mim é um número suficiente sim.
De novo... "replicação" se usa para estudos experimentais, não para casos espontâneos. Já discutimos isso; você apresentou um artigo que tem "replication" no título... O sentido do termo é diferente do que você está empregando... 33 casos que refutam a hipótese? Só! Muito pouco! Nem que fossem 33.000! Hipóteses devem ser testadas de modo experimental!
Depende da hipótese: se eu digo que o Tiranossauro Rex surgiu na terra há 100 milhões de anos, preciso achar fósseis de mais de 100 milhões de T.Rex pra refutar a hipótese . Não dá pra ser experimental.Basicamente a teorias da evolução da vida na Terra é testada e confirmada ou modificada assim, com estudos de casos (eu acho, alguém me corrija se eu estiver errado!).
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:A conclusão que os autores chegaram para tais casos é de que as hipóteses normais foram excluídas, só restando as paranormais.
Sim, como o Hernani que interpretou um caso de Poltergeist como ação de magia negra, trabalho de Umbanda... Interessante essa lógica de preferência de interpretações paranormais pelas naturais!!! E veja, quem mencionou o Hernani... foi você!
Sim, mas eu não mencionei esse trabalho do Hernani (que,aliás, não conheço, e nada posso dizer).
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu: Lembro que em vários casos de reencarnação falamos de distâncias de até 850 quilômetros, em ganzfeld falamos de distâncias muito menores.
As pesquisas de psi não se reduzem ao procedimento ganzfeld, Vitor! Amplie seus horizontes, e leia mais sobre a literatura da área! Para dar um exemplo próximo, Radin, Machado e Zangari realizaram um estudo em que os sujeitos estavam distantes entre si por 6.000 mil milhas, se não me engano (São Paulo - Las Vegas)!
Se puder, por favor, me passe. Mas li a 'máquina da mente', de Wiseman, que não segue o procedimento ganzfeld.
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:E as informações são bem mais específicas.E há casos em que não há contato entre as pessoas também. Acho a conclusão bem razoável e legítima.
Acho que você NUNCA deve ter lido ou visto os vídeos dos protocolos experimentais. Jamais diria isso! Esse é seu conhecimento da literatura?
Ah, em ganzfeld é múltipla escolha! Eu estou falando de informações específicas, sem uni-duni-tê!
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:Eu lido, no meu site tem evidencias contra e favor, argumentos contra e a favor! Seu argumento não tem base!
É o que todo religioso diz para os cientistas!!!! Sobretudo quando o religioso acha que conhece uma área científica!!!![]()
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Um fraternal abraço,
Zangari
É o que qualquer pessoa que busca conhecer os dois lados da história diz!
Um abraço,
Vitor
Editado pela última vez por Vitor Moura em 06 Fev 2006, 15:56, em um total de 1 vez.
- Res Cogitans
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Vitor Moura escreveu:Mas, oferecendo evidências de que elementos paranormais estariam envolvidos, Stevenson diz:
"Numerosas crianças que alegam lembrar-se de vidas anteriores dizem que na vida anterior eram uma pessoa do sexo oposto. Dois terços destas crianças mostram comportamento apropriados com o sexo da vida anterior."
Creio que em praticamente nenhuma população do mundo haja um índice tão alto de homossexuais. Esse índice elevado a meu ver mostra que algo além dos fatores normais está influenciando o comportamento dessas crianças, senão o índice deveria ser correspondente ao da população.
Como disse anteriormente não sei porque tanto barulho por tão pouco.
Considerando que a estatística esteja correta, ou seja, que dois terços destas crianças mostram comportamento apropriado ao sexo da “vida anterior”.
O que seria realmente importante aqui? A correlação entre crianças com aparente tendência homossexual e seus relatos de suas supostas vidas passadas.
Este parece ser o caso de achar a correlação estatística mas não a relação causal. É muito mais razoável ter como conclusão deste estudo que crianças com aparente tendência homossexual fantasiem ter sido do sexo oposto em outras vidas, do que sua encarnação passada seja resultado de sua tendência homo. Até mesmo espíritas admitem que “nem toda recordação de vida passada seja real”.
Ainda assim, como se analisa que a encarnação foi a última antes desta, como se prova que a encarnação é segunda, décima, octogésima quarta?
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
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- Gilghamesh
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Res Cogitans escreveu:Como disse anteriormente não sei porque tanto barulho por tão pouco.
Considerando que a estatística esteja correta, ou seja, que dois terços destas crianças mostram comportamento apropriado ao sexo da “vida anterior”.
O que seria realmente importante aqui? A correlação entre crianças com aparente tendência homossexual e seus relatos de suas supostas vidas passadas.
Este parece ser o caso de achar a correlação estatística mas não a relação causal. É muito mais razoável ter como conclusão deste estudo que crianças com aparente tendência homossexual fantasiem ter sido do sexo oposto em outras vidas, do que sua encarnação passada seja resultado de sua tendência homo. Até mesmo espíritas admitem que “nem toda recordação de vida passada seja real”.
Ainda assim, como se analisa que a encarnação foi a última antes desta, como se prova que a encarnação é segunda, décima, octogésima quarta?
Muito bem colocado RES!

Partindo do "princípio" kardecista, então no final das contas, todos nós seriamos homosexuais ou bi-sexuais, afinal, pela teoria mongolóide espírita, todos nós já fomos homens ou mulheres em vidas passadas.
Voa xícara, voa!!!!

Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!!
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O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
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