Alter-ego escreveu:Mas Porque ficara alegre seria viver bem? E se alguém quiser considerar que "estar de olhos abertos" seria viver bem, enquanto que alienar-se ante à realidade, isso sim, seria viver mal?
Quem vai considerar, a priori, o que seja meçlhor ou pior?
Essa resposta você não deve buscar nos outros, nem para os outros. A única coisa que você tem para lhe ajudar é sua própria experiência.
Aqui corremos o risco de discutir sobre o relativismo moral, mas não quero entrar nesse assunto. Se você quer saber se algo é bom, pense naquilo, veja o que outras pessoas passaram quando se submeteram àquilo. Se acha que vale a pena, experimente. Tendo experimentado, veja se as consequências foram boas ou ruins, desejáveis ou indesejáveis. Se não forem boas, as evite. Essa que é a sabedoria da qual eu estava falando para a Nadja, pois sabedoria é compreender os resultados das nossas ações da forma mais plena possível.
Alter-ego escreveu:Essa já é outra questão interessante, sim.
Mas, supondo que exista essa "eternidade de sofrimento", e fosse eu a ir de encontro dela, jogaria na cara de deus (qualquer um), que ele não tendo experimentado o sofrimento não poderia me julgar, e portanto não estaria sendo justo. E como os deuses são (aprioristicamente) justos, ele diminuiria ante a mim, até já não existir...
Seus amigos no Vaticano concebem um Deus mais intransigente e com menos dor na consciência.