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CIÊNCIA E ESPIRITISMO - DISSENSÕES E POLÊMICAS[/center]
Desde que os fenômenos começaram a se tornar mais populares, em meados do século XIX, inúmeros cientistas dedicaram seu tempo e esforços para tentar registrar, mensurar e determinar parâmetros cientificamente aceitáveis para eles. A Sociedade Psíquica da Inglaterra foi um dos pontos centrais dessas pesquisas, realizando dezenas, senão centenas de experiências. Desse empreendimento originaram-se tanto as pesquisas parapsicológicas atuais, quanto as que se encontram mais ligadas ao espiritismo propriamente dito.
Mas, hoje, muitos espíritas e não-espíritas reclamam que essas mesmas experiências, já com mais de cem anos de vida, continuam sendo apresentadas como referência e comprovação dos fenômenos, o que não é mais aceitável tendo em vista a evolução da ciência e da própria tecnologia que pode ser aplicada nas investigações.
A realização de experimentos com transfotos, transcomunicações, experiências de quase-morte, reencarnação, terapia de vidas passadas e algumas aproximações entre a ciência moderna e as idéias espíritas, mostra que existem, de fato, pessoas e grupos procurando renovar esse aspecto do Espiritismo. O problema maior, parece, é a dificuldade em fazer com que esses esforços sejam reconhecidos pela chamada “ciência oficial”.
Em muitos casos, também, as pesquisas são realizadas por grupos autônomos, não reconhecidos pela ciência e, mesmo quando os resultados apresentados são muito interessantes, as pesquisas não são absorvidas pelos grandes centros de pesquisa, como as Universidades, não ganhando o “status de credibilidade” e visibilidade necessários no mundo acadêmico.
Dr. Ian Stevenson também tem uma postura incomum entre os cientistas, criticando a postura da ciência em muitos casos :
“Para mim, tudo em que os cientistas acreditam agora está aberto a mudanças, e eu fico consternado ao perceber que muitos cientistas aceitam o conhecimento atual como algo imutável”.
Ele ainda lembra :
"... no passado, os hereges que negassem a existência das almas eram queimados ; hoje, os cientistas 'queimam' aqueles que afirmam que as almas existem."
Também faltam evidências sobre quaisquer mecanismos através dos quais a reencarnação se tornaria possível, e o próprio Dr. Stevenson não afirma possuí-las ou que possa detectar a alma com instrumentos objetivos. Junta-se a isso o já conhecido conservadorismo da ciência, “uma tendência de não encarar com seriedade qualquer evidência que desafie o atual entendimento de como o mundo funciona”.
As dificuldades são reais, uma vez que, para a ciência, o que conta é a experimentação, a existência de provas ou ao menos evidências conclusivas e a possibilidade de repetir experimentos em ambientes diferentes. O problema surge quando se fala da maioria dos fenômenos paranormais, mas Dr. Stevenson – como outros pesquisadores da área, inclusive o Engenheiro Brasileiro Hernani Guimarães Andrade, falecido em 2003 – sabe que para tratar desses assuntos é preciso agir e pensar de maneira heterodoxa, caso contrário não se chega a lado algum.
Muitos dizem, ainda, que o fenômeno diz respeito à própria mente humana, atuando no ambiente que a cerca. Assim, as mensagens poderiam estar vindo dos vivos, e não dos mortos. Seja como for, mesmo no ambiente espírita, a transcomunicação não é aceita de forma incontestável, mas é considerada uma proposta cientificamente bem embasada até agora, e pode ser o caminho para se estabelecer uma relação com o mundo dos espíritos que não dependa da intermediação dos médiuns.
Também foi pensando no estabelecimento dessa ponte entre os dois mundos que o Professor Geraldo Medeiros Junior, biólogo e terapeuta, também começou a se dedicar às chamadas transfotos, que ele define como “a capacidade ou a possibilidade que um filme fotográfico tem de se sensibilizar com a exposição, captando uma imagem que não estaria dentro do contexto visual normal daquele cenário”.
O fato é que, muitas vezes, têm-se tirado fotos em que aparecem imagens estranhas, geralmente pontos de luz ou imagens esbranquiçadas, e até mesmo imagens de pessoas já falecidas. Isso nada tem a ver com as 'materializações' que, por sua natureza, despertam dúvidas quanto à sua autenticidade. O que Medeiros procurou fazer é obter um controle mais rigoroso dessas fotos, justamente porque é comum se dizer que não existe um controle científico dequado.
“Operamos dentro de um ambiente totalmente controlado”, ele explica. A máquina fotográfica é colocada dentro de uma sala sem pessoas, isolada eletrônica e termicamente, evitando influências externas. O resultado é a obtenção de imagens que não deveriam estar ali, como se existisse a presença de alguém no local.
Para muitos cientistas, isso pode não parecer suficiente, mas todas essas pesquisas que estão sendo realizadas mostram, no mínimo, que um fenômeno importante está ocorrendo, e que merece mais atenção.
Para muitos investigadores, os resultados obtidos podem ser entendidos como evidências de outras dimensões de existência, e as dificuldades no contato com essas dimensões devem ser creditadas à nossa incapacidade em acessá-las.
A título de informação, as citadas transfotos foram amplamente usadas no Experimento Scole....Mas o que é isso ?
NOTA : Caso haja interesse em adquirir o Livro abaixo, o qual fornece evidências sobre a existência de vida após a morte, o Leitor tem a opção de acessar o Site da Loja Virtual Candeia Net :
http://www.candeianet.com.br . Na Página principal, selecione a opção "Título" e digite : Scole.
O Experimento Scole - Evidências Científicas sobre a Vida após a Morte, de Grant Solomon e Jane Solomon, Madras Editora.

Este livro registra cinco anos de investigação sobre a interação humana com o fenômeno paranormal. Membros do Grupo Experimental Scole (*) e investigadores da altamente respeitada
S.P.R - Society for Psichical Research ( Sociedade de Pesquisa Psíquica ), de Londres, cientificamente observaram, mensuraram e avaliaram esse fenômeno, com resultados extraordinários. Pessoas que assistiram às sessões do Grupo Scole saíram convencidas de que inteligências desencarnadas estavam fazendo contato direto com aqueles presentes. O Experimento Scole certamente irá fascinar, intrigar e deixar perplexos a todos os leitores. Esta obra pode realmente convencer de que existe vida após a morte.
(*) "Scole" é um pequeno Povoado, próximo a Diss, em Norfolk, sudeste da Inglaterra.
Seguindo essa linha de raciocínio, portanto, é uma questão de tempo até que se desenvolvam os instrumentos e conhecimentos mais adequados para esse desafio.