Procure pela obra dele em qualquer banca de livros espíritas. Talvez no seu centro mesmo você encontre algumas informações sobre ele. Ele é da FEB sim e os livros dele servem como "apostilas" do curso de mediuns em centros que eu conheço da capital.
, uma breve biografia espírita (tendenciosa)...
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... e tire suas conclusões.
Só pra abrir o apetite... um trechinho que se encontra nesse mesmo site
Passemos agora as anotações de estudo de Edgard Armond do seu livro Às Margens do Rio Sagrado, no capítulo "Perda de Formas".
"... Todos são casos difíceis e dolorosos, explicou, dentre os que enumerei antes, mas, quero mostrar um dos piores, que serve à edificação das almas empedernidas, pelo muito que impressionam, atemorizam e estarrecem a razão humana...
... Entre na frente e vi sobre o chão um ser diferente, seria humano? Estava deitado enrodilhado, em um dos cantos, mas logo se levantou sobre quatro patas quando nos percebeu; semelhava-se a um lobo, com o focinho comprido e os lábios arregaçados, numa espécie de sorriso alvar, mostrando os dentes; mas seu olhar - coisa incrível - não demonstrava ferocidade alguma mas, muito ao contrário, era afável, humano, inteligente; via-se nele agora, além disso, uma alta expressão de malícia ou zombaria e, tão intensa que nos fazia esquecer de suas formas animais de lobo, cuja pelagem avermelhada brilhava à luz do sol, que entrava pela janela. Levantou-se nas patas traseiras, abriu os braços lateralmente e caminhou para o Instrutor como a querer abraçá-lo, mas este, delicadamente, colocou sua mão direita sobre sua cabeça e ele, então recuou de rastros para seu canto, rosnando surdamente, como atemorizado ou contrariado e enrodilhou-se novamente no chão, olhando para nós de revés.
... Que animal é este? Por que está aqui misturado com os homens doentes?...
- ... Porque não é um animal, é um homem.
- Um homem? Com essa forma de lobo?
- Sim, um homem. Este é um dos casos de degenerescência psíquica, capítulo misterioso e surpreendente do livro da Criação. Por pertinácia inalterável e deliberada nas transgressões e na maldade, o ser humano degenera e retroage modificando, inclusive, a forma exterior que já havia, com esforço de milênios atingindo na evolução.
... Se a volta do espírito humano às formas animais pelas quais já evoluiu não é aceitável no plano encarnado no qual por força da organização genética, um homem nasce sempre um homem e não pode sofrer involução fora do seu reino, o mesmo, entretanto, não se dá neste plano espiritual em que estamos agora.
... Este plano em que estamos aqui é o plano das paixões, dos desejos e das emoções livres e a mente, sempre ativa, cria as formas que correspondem ao que o espírito sente e do que é na intimidade do seu psiquismo.
... Aqui o espírito tem a forma que corresponde à sua própria condição espiritual e sua mente, por conseqüência, é a matriz da forma. Aqui o espírito se apresenta como é na realidade, sem os disfarces do corpo denso. Se o espírito é feroz, violento, a forma não pode ser de uma borboleta. A mente é criadora e é nisso que nos assemelhamos a Deus. E cria segundo suas próprias condições características e possibilidades psíquicas e não poderia fazê-lo diferentemente, mesmo que o quisesse.
Este ser que acabamos de ver foi localizado e caçado nas regiões trevosas, não porque fosse um transgressor, mas por que era um homem degenerado que perdera sua forma humana. Com que forças e poderes iria ele contar para se reabilitar?...
... Hä 50 anos que isto aconteceu... já vamos notando certas pequenas alterações... esforço visível para expressar-se de forma diferente que latidos, rosnidos e uivos".