Carta a Veja
Carta a Veja
EMBAJADA DE LA REPÚBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA
EN LA REPÚBLICA FEDERATIVA DEL BRASIL
Brasília, 06 de fevereiro de 2006.
Sr. Roberto Civita
Editor
Revista VEJA
Senhor Civita, permita-me iniciar esta carta com o reconhecimento à tenacidade com que seus colunistas se dedicam à tarefa de impor a verdade da mídia. Nisto, tenho certeza, seriam a inveja do mesmo Joseph Goebbels. Não obstante, permita-me também lhe aconselhar que diminua o esforço para o bem da saúde mental de seus escreventes, uma vez que o mundo que lê VEJA está convencido de sua ária pureza jornalística, de que vocês, dentro do mais tradicional esquema de jornalismo conservador –tanto na técnica como no conteúdo- se sentem donos da verdade. Já sabemos, senhor Civita, que dentro de VEJA transita o dogma e a fortaleza própria do invulnerável, que qualquer coisa que esteja fora de sua linha ou do seu âmbito ideológico é errada, que vocês estão convencidos -e são capazes de morrer por isso- de que nada diferente do que escrevem pode existir fora de suas linhas.
É óbvio, senhor Civita, que VEJA é mais que uma simples revista. VEJA é um templo sem sacerdotes, ali só há deuses, pois somente os deuses geram verdades inquestionáveis. Esta condição divina é notória, por exemplo, nas fotografias que acompanham as colunas. Veja o senhor, repare bem, na postura esnobe de Tales Alvarenga, ou no olhar onipotente de Diogo Mainardi. ¡Coitado de quem entrar no âmbito de sua ira! ¡Será condenado para sempre ao inferno!
¿Ou não é verdade que somente eles conhecem aquilo que adoece o mundo e são capazes de condená-lo?
É, senhor Civita, também sabemos. Sabemos que a VEJA condena sem julgar, porque a verdade da mídia não requer trâmites desta índole, nem está aí para isso, ¿não é? Digo, para julgar, porque o jornalismo –segundo ensina a filosofia da comunicação e todos os códigos da ética- não está projetado para ser juiz, senão para se dedicar à tarefa de mostrar os diversos ângulos da realidade que é apresentada ao mundo e deixar que sejam outros os que julguem.
Mesmo assim, devo confessar-lhe que também não acredito muito nisto e que estou mais próximo de admirar um jornalismo menos frio y objetivo, a um jornalismo que não transforme os fatos humanos em simples coisas de tipografia, tinta e papel. Devo confessar-lhe que, igualmente a no meu país, prefiro um jornalismo mais combativo, distante dessa ficção que denominam “objetividade jornalística” e próximo àquela pro atividade ética que já indicava John Dos Passos na sua novela Paralelo 42 –que acredito que o senhor tenha lido alguma vez-: “o anelo de todo jornalista era desentranhar o significado exato de toda mudança operada na realidade”.
Vê, senhor Civita, Dos Passos escreve “o significado exato”, nós nos perguntamos de imediato ¿de que se trata isso? E ficaríamos órfãos de entendimento a respeito se não tivéssemos a capacidade de relacioná-lo com essa maravilhosa palavra que é “desentranhar”, que significa, dentre outras cosas, averiguar, penetrar o mais difícil e escondido de uma matéria.
Cobra uma melhor e mais digna dimensão profissional e ética com isto a tarefa jornalística, ¿não é assim, senhor Civita? Veja, o jornalista é uma pessoa que se submerge na realidade dos fatos, esquadrinha as suas entranhas, examina os detalhes, se desliza com sigilo entre as aristas, observa atento seus diversos ângulos e os traz todos até a superfície, para dar a oportunidade de que qualquer um que passe perto de suas bordas possa senti-las e armá-las como uma realidade mais ou menos objetiva, mas principalmente humana.
E eis aqui um dos significados da palavra “desentranhar” de que mais gosto, aquele que a apresenta como um ato voluntário de desapropriação. Nada mais humano do que desapropriar-se de tudo que se tem e se conhece para entregar ao outro com a vontade ética, social e humana que possa ajudá-lo a compreender.
Lástima, senhor Civita, mas não vejo isto no olhar dos seus colunistas, pelo menos nesse que mostram as fotografias que acompanham suas colunas.
O que é bem certo é que VEJA também não crê nem pratica o contra-sentido da objetividade jornalística. O terrível é que também não responde a isto com sentido ético, porque para VEJA o mundo adoece de um mal universal: tudo o que é sensivelmente humano fede.
É por isso que entendemos esse afã por listar nomes que, repito, desde sua ária pureza jornalística, são indesejáveis, imprescindíveis, tolos, tiranos e vagabundos que devem ser exterminados para o bem do mundo que VEJA representa, um mundo uníssono, que avança na direção de um cenário globalizado de conseqüências únicas, perfeitas e sem objeção, onde uma nova religião começa a concretizar-se com rezas e acordos de compra e venda. É por isso que para vocês nosso presidente Hugo Chávez leva uma lista longa de qualificativos indesejáveis, como tirano, ditador, assassino, populista, palhaço, louco, etc, e Bush, George W. Bush, o mesmo da guerra no Iraque, é apenas um homem preocupado pela harmonia e a paz do mundo.
Pois bem, senhor Civita, nesta nova carta que agora lhe envio –e que sei que não será publicada na VEJA-, além de expressar-lhe os sentimentos acima descritos quero também aproveitar para fechar com duas coisas importantes.
A primeira é a formulação de uma queixa oficial contra sua empregada Daniela Pinheiro, quem entre a grande quantidade de mentiras que escreve no seu artigo “Com dinheiro do povo”, edição N° 1941 de 01 de fevereiro de 2006, assegura que “o embaixador da Venezuela admitiu na semana passada que é possível que Chávez assista ao desfile da Marquês de Sapucaí”, quando na realidade o que foi dito foi que era pouco provável que o presidente assistisse –mas é claro, tudo vale quando se trata de jornalistas que nã0 se apegam à objetividade, mas sim à interpretação jornalística pouco desapropriada de interesses… serão ¿econômicos ou ideológicos? -¿pode o senhor sanar esta dúvida, senhor Civita?
A segunda é uma simples recomendação, e a inicio com uma pergunta: ¿ouviu o senhor alguma vez Alfredo Bryce Echenique quando se refere à posição humana do homem diante da vida e da realidade? Repare, ele disse a respeito, que “na vida, a única objetividade possível é a subjetividade bem intencionada”. Nós cremos o mesmo do jornalismo, cremos que este é o sentido exato que deve praticar-se nesta profissão frente a esse contra-sentido da objetividade a secas. ¿Por quê? Simples. Porque o jornalismo não é um templo de deuses, mas uma praça de vizinhança.
Julio García Montoya
Embaixador
EN LA REPÚBLICA FEDERATIVA DEL BRASIL
Brasília, 06 de fevereiro de 2006.
Sr. Roberto Civita
Editor
Revista VEJA
Senhor Civita, permita-me iniciar esta carta com o reconhecimento à tenacidade com que seus colunistas se dedicam à tarefa de impor a verdade da mídia. Nisto, tenho certeza, seriam a inveja do mesmo Joseph Goebbels. Não obstante, permita-me também lhe aconselhar que diminua o esforço para o bem da saúde mental de seus escreventes, uma vez que o mundo que lê VEJA está convencido de sua ária pureza jornalística, de que vocês, dentro do mais tradicional esquema de jornalismo conservador –tanto na técnica como no conteúdo- se sentem donos da verdade. Já sabemos, senhor Civita, que dentro de VEJA transita o dogma e a fortaleza própria do invulnerável, que qualquer coisa que esteja fora de sua linha ou do seu âmbito ideológico é errada, que vocês estão convencidos -e são capazes de morrer por isso- de que nada diferente do que escrevem pode existir fora de suas linhas.
É óbvio, senhor Civita, que VEJA é mais que uma simples revista. VEJA é um templo sem sacerdotes, ali só há deuses, pois somente os deuses geram verdades inquestionáveis. Esta condição divina é notória, por exemplo, nas fotografias que acompanham as colunas. Veja o senhor, repare bem, na postura esnobe de Tales Alvarenga, ou no olhar onipotente de Diogo Mainardi. ¡Coitado de quem entrar no âmbito de sua ira! ¡Será condenado para sempre ao inferno!
¿Ou não é verdade que somente eles conhecem aquilo que adoece o mundo e são capazes de condená-lo?
É, senhor Civita, também sabemos. Sabemos que a VEJA condena sem julgar, porque a verdade da mídia não requer trâmites desta índole, nem está aí para isso, ¿não é? Digo, para julgar, porque o jornalismo –segundo ensina a filosofia da comunicação e todos os códigos da ética- não está projetado para ser juiz, senão para se dedicar à tarefa de mostrar os diversos ângulos da realidade que é apresentada ao mundo e deixar que sejam outros os que julguem.
Mesmo assim, devo confessar-lhe que também não acredito muito nisto e que estou mais próximo de admirar um jornalismo menos frio y objetivo, a um jornalismo que não transforme os fatos humanos em simples coisas de tipografia, tinta e papel. Devo confessar-lhe que, igualmente a no meu país, prefiro um jornalismo mais combativo, distante dessa ficção que denominam “objetividade jornalística” e próximo àquela pro atividade ética que já indicava John Dos Passos na sua novela Paralelo 42 –que acredito que o senhor tenha lido alguma vez-: “o anelo de todo jornalista era desentranhar o significado exato de toda mudança operada na realidade”.
Vê, senhor Civita, Dos Passos escreve “o significado exato”, nós nos perguntamos de imediato ¿de que se trata isso? E ficaríamos órfãos de entendimento a respeito se não tivéssemos a capacidade de relacioná-lo com essa maravilhosa palavra que é “desentranhar”, que significa, dentre outras cosas, averiguar, penetrar o mais difícil e escondido de uma matéria.
Cobra uma melhor e mais digna dimensão profissional e ética com isto a tarefa jornalística, ¿não é assim, senhor Civita? Veja, o jornalista é uma pessoa que se submerge na realidade dos fatos, esquadrinha as suas entranhas, examina os detalhes, se desliza com sigilo entre as aristas, observa atento seus diversos ângulos e os traz todos até a superfície, para dar a oportunidade de que qualquer um que passe perto de suas bordas possa senti-las e armá-las como uma realidade mais ou menos objetiva, mas principalmente humana.
E eis aqui um dos significados da palavra “desentranhar” de que mais gosto, aquele que a apresenta como um ato voluntário de desapropriação. Nada mais humano do que desapropriar-se de tudo que se tem e se conhece para entregar ao outro com a vontade ética, social e humana que possa ajudá-lo a compreender.
Lástima, senhor Civita, mas não vejo isto no olhar dos seus colunistas, pelo menos nesse que mostram as fotografias que acompanham suas colunas.
O que é bem certo é que VEJA também não crê nem pratica o contra-sentido da objetividade jornalística. O terrível é que também não responde a isto com sentido ético, porque para VEJA o mundo adoece de um mal universal: tudo o que é sensivelmente humano fede.
É por isso que entendemos esse afã por listar nomes que, repito, desde sua ária pureza jornalística, são indesejáveis, imprescindíveis, tolos, tiranos e vagabundos que devem ser exterminados para o bem do mundo que VEJA representa, um mundo uníssono, que avança na direção de um cenário globalizado de conseqüências únicas, perfeitas e sem objeção, onde uma nova religião começa a concretizar-se com rezas e acordos de compra e venda. É por isso que para vocês nosso presidente Hugo Chávez leva uma lista longa de qualificativos indesejáveis, como tirano, ditador, assassino, populista, palhaço, louco, etc, e Bush, George W. Bush, o mesmo da guerra no Iraque, é apenas um homem preocupado pela harmonia e a paz do mundo.
Pois bem, senhor Civita, nesta nova carta que agora lhe envio –e que sei que não será publicada na VEJA-, além de expressar-lhe os sentimentos acima descritos quero também aproveitar para fechar com duas coisas importantes.
A primeira é a formulação de uma queixa oficial contra sua empregada Daniela Pinheiro, quem entre a grande quantidade de mentiras que escreve no seu artigo “Com dinheiro do povo”, edição N° 1941 de 01 de fevereiro de 2006, assegura que “o embaixador da Venezuela admitiu na semana passada que é possível que Chávez assista ao desfile da Marquês de Sapucaí”, quando na realidade o que foi dito foi que era pouco provável que o presidente assistisse –mas é claro, tudo vale quando se trata de jornalistas que nã0 se apegam à objetividade, mas sim à interpretação jornalística pouco desapropriada de interesses… serão ¿econômicos ou ideológicos? -¿pode o senhor sanar esta dúvida, senhor Civita?
A segunda é uma simples recomendação, e a inicio com uma pergunta: ¿ouviu o senhor alguma vez Alfredo Bryce Echenique quando se refere à posição humana do homem diante da vida e da realidade? Repare, ele disse a respeito, que “na vida, a única objetividade possível é a subjetividade bem intencionada”. Nós cremos o mesmo do jornalismo, cremos que este é o sentido exato que deve praticar-se nesta profissão frente a esse contra-sentido da objetividade a secas. ¿Por quê? Simples. Porque o jornalismo não é um templo de deuses, mas uma praça de vizinhança.
Julio García Montoya
Embaixador
- Claudio Loredo
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Re.: Carta a Veja
Veja é uma revista panfletária. Por isso não leio esta revista. Para mim não faz sentido gastar dinheiro num panfleto, pois panfleto a gente recebe de graça. Eles são feitos para nos convencer de uma só doutrina e não é isto que eu quero quando leio uma revista. Ao compra revistas em bancas de jornais o que eu quero é me informar. É estar inteirado de tudo a partir de diferentes pontos de vistas. Quero apenas saber e aprender. Não quero ler artigos cheios de ódio, de preconceito, de mentiras e de deboches. Quero ler para estar inteirado sobre o que acontece ao meu redor. Por isso, não leio a Revista Veja.
Estou com Veja e não abro.
Se o governo da Venezuela não gosta de uma imprensa livre e democrática, que mantenha suas tentativas de calá-la restritas ao seu país.
No Brasil, caminhamos uma dura jornada até conquistar uma liberdade de imprensa sem a qual a corrupção reinante neste governo e em governos passados jamais teriam chegado ao grande público.
Entenda-se nisto porque tal instituição incomoda tanto a alguns.
Em tempo. Curioso que de tantas coisas ditas sobre o presidente da Venezuela, sua embaixada tenha preferido reclamar da irrelevante questão de se Chavez virá ou não assistir o carnaval carioca.
Se o governo da Venezuela não gosta de uma imprensa livre e democrática, que mantenha suas tentativas de calá-la restritas ao seu país.
No Brasil, caminhamos uma dura jornada até conquistar uma liberdade de imprensa sem a qual a corrupção reinante neste governo e em governos passados jamais teriam chegado ao grande público.
Entenda-se nisto porque tal instituição incomoda tanto a alguns.
Em tempo. Curioso que de tantas coisas ditas sobre o presidente da Venezuela, sua embaixada tenha preferido reclamar da irrelevante questão de se Chavez virá ou não assistir o carnaval carioca.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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- O ENCOSTO
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Re.: Carta a Veja
A Veja é a melhor resvista do pais.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Re.: Carta a Veja
Claudio Loredo escreveu:
Veja é uma revista panfletária. Por isso não leio esta revista. Para mim não faz sentido gastar dinheiro num panfleto, pois panfleto a gente recebe de graça. Eles são feitos para nos convencer de uma só doutrina e não é isto que eu quero quando leio uma revista. Ao compra revistas em bancas de jornais o que eu quero é me informar. É estar inteirado de tudo a partir de diferentes pontos de vistas. Quero apenas saber e aprender. Não quero ler artigos cheios de ódio, de preconceito, de mentiras e de deboches. Quero ler para estar inteirado sobre o que acontece ao meu redor. Por isso, não leio a Revista Veja.
Mas Claudio... a revista Veja mostra o que está acontecendo ao redor, doa a quem doer... Se ficarmos só lendo revistas científicas e livros, ou se nos apegarmos apenas a opiniões que venham ao encontro daquilo em que acreditamos sem nos inteirarmos de opiniões divergentes, a nossa realidade pessoal fica um tanto quanto distanciada demais da realidade do mundo.
- Poindexter
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Re: Re.: Carta a Veja
Claudio Loredo escreveu:
Veja é uma revista panfletária. Por isso não leio esta revista. Para mim não faz sentido gastar dinheiro num panfleto, pois panfleto a gente recebe de graça. Eles são feitos para nos convencer de uma só doutrina e não é isto que eu quero quando leio uma revista. Ao compra revistas em bancas de jornais o que eu quero é me informar. É estar inteirado de tudo a partir de diferentes pontos de vistas. Quero apenas saber e aprender. Não quero ler artigos cheios de ódio, de preconceito, de mentiras e de deboches. Quero ler para estar inteirado sobre o que acontece ao meu redor. Por isso, não leio a Revista Veja.
Assino embaixo.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
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- Poindexter
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Acauan escreveu:Estou com Veja e não abro.
Se o governo da Venezuela não gosta de uma imprensa livre e democrática, que mantenha suas tentativas de calá-la restritas ao seu país.
No Brasil, caminhamos uma dura jornada até conquistar uma liberdade de imprensa sem a qual a corrupção reinante neste governo e em governos passados jamais teriam chegado ao grande público.
Entenda-se nisto porque tal instituição incomoda tanto a alguns.
Em tempo. Curioso que de tantas coisas ditas sobre o presidente da Venezuela, sua embaixada tenha preferido reclamar da irrelevante questão de se Chavez virá ou não assistir o carnaval carioca.
Uma coisa é estar em oposição à certas políticas de Chávez, e outra completamente diferente é "estar com a Veja".
Eu não fico "com a veja" de jeito nenhum. Não gasto um centavo nela. Como disse o Loredo: panfleto devemos receber de graça. Eles escrevem já há anos como se estivessem em mesa de bar, ofendendo a bola da vez à torto e à direito, de uma forma que considero coloquial demais, e até mesmo chula, para uma revista que mereça um centavo do meu $$$.
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Lamentável...
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- Poindexter
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Re: Re.: Carta a Veja
O ENCOSTO escreveu:A Veja é a melhor resvista do pais.
Então não existe revista decente no Brasil.
Obs: Por quê será que não estou surpreso?
De qualquer forma, não jogo fora o meu dinheiro com nenhuma, mesmo.
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- Poindexter
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Re: Re.: Carta a Veja
Najma escreveu:
![]()
Mas Claudio... a revista Veja mostra o que está acontecendo ao redor, doa a quem doer...
Não acredito nisso. No mais, exijo um mínimo de qualidade e respeito em textos escritos que vão aos meus olhos.
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Poindexter escreveu:Uma coisa é estar em oposição à certas políticas de Chávez, e outra completamente diferente é "estar com a Veja".
Eu não fico "com a veja" de jeito nenhum. Não gasto um centavo nela. Como disse o Loredo: panfleto devemos receber de graça. Eles escrevem já há anos como se estivessem em mesa de bar, ofendendo a bola da vez à torto e à direito, de uma forma que considero coloquial demais, e até mesmo chula, para uma revista que mereça um centavo do meu $$$.
Estou com a Veja como estaria com A Voz Operária se aquele jornal sofresse uma tentativa de intimidação por um governo estrangeiro.
De resto cada um tenha a opinião que quiser sobre o que lhe aprouver, o que defendo é a liberdade de imprensa, não apenas a liberdade da parte da imprensa que gosto.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Acauan escreveu:Estou com a Veja como estaria com A Voz Operária se aquele jornal sofresse uma tentativa de intimidação por um governo estrangeiro.
De resto cada um tenha a opinião que quiser sobre o que lhe aprouver, o que defendo é a liberdade de imprensa, não apenas a liberdade da parte da imprensa que gosto.
Que tentativa de intimidação, o quê!!!!
Acaso o Embaixador não tem o direito de reclamar?
Se eu escrever uma carta de reclamação para a Veja, estarei "intimidando-a"?
A Revista Veja, até mesmo pelo lixo que é, precisa mesmo ouvir reclamações, e muitas!
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- O ENCOSTO
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Re.: Carta a Veja
A Revista Veja é umas das publicações mais respeitadas e copiadas no mundo!
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
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- Ateu Tímido
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Re.: Carta a Veja
Já disse aqui várias vezes que não gosto da Veja, acho que ela falseia notícias, apresenta editoriais disfarçados de reportagens "neutras" e tem colunistas em permanente campanha contra determinados setores, não se sabe à paga de quem.
Tudo isso porém não vai me fazer defender qualquer pressão de governo contra a liberdade de expressão que, já se disse no tópico, foi conquistada a duras penas nesse país. Se na Venezuela há ou não essa liberdade, eu não sei. Mas no Brasil há. E quero que continue havendo. De minha parte, eu só compro a Veja sehouver um assunto que me interesse acima do normal. Não é uma leitura pra se gastar tempo...
Tudo isso porém não vai me fazer defender qualquer pressão de governo contra a liberdade de expressão que, já se disse no tópico, foi conquistada a duras penas nesse país. Se na Venezuela há ou não essa liberdade, eu não sei. Mas no Brasil há. E quero que continue havendo. De minha parte, eu só compro a Veja sehouver um assunto que me interesse acima do normal. Não é uma leitura pra se gastar tempo...
Poindexter escreveu:Que tentativa de intimidação, o quê!!!!
Acaso o Embaixador não tem o direito de reclamar?
Se eu escrever uma carta de reclamação para a Veja, estarei "intimidando-a"?
A Revista Veja, até mesmo pelo lixo que é, precisa mesmo ouvir reclamações, e muitas!
Se você define como reclamação uma embaixada estrangeira que inicia uma carta a um órgão de imprensa com a frase abaixo, o problema é seu.
Embaixada da Venezuela escreveu:Senhor Civita, permita-me iniciar esta carta com o reconhecimento à tenacidade com que seus colunistas se dedicam à tarefa de impor a verdade da mídia. Nisto, tenho certeza, seriam a inveja do mesmo Joseph Goebbels.
Não é você que vive citando a tal lei de sei-lá-quem quanto a apontar como nazistas os discordantes de opinião?
Se você acha tal prática suficientemente séria quando praticada por foristas de Internet sem poder nenhum, deveria dar um pouco mais de atenção quando isto se torna política de Estado usada contra a liberdade de imprensa.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re: Re.: Carta a Veja
Ateu Tímido escreveu:Já disse aqui várias vezes que não gosto da Veja, acho que ela falseia notícias, apresenta editoriais disfarçados de reportagens "neutras" e tem colunistas em permanente campanha contra determinados setores, não se sabe à paga de quem.
Tudo isso porém não vai me fazer defender qualquer pressão de governo contra a liberdade de expressão que, já se disse no tópico, foi conquistada a duras penas nesse país. Se na Venezuela há ou não essa liberdade, eu não sei. Mas no Brasil há. E quero que continue havendo. De minha parte, eu só compro a Veja sehouver um assunto que me interesse acima do normal. Não é uma leitura pra se gastar tempo...
Perfeito.
Re: Re.: Carta a Veja
Najma escreveu:
Mas Claudio... a revista Veja mostra o que está acontecendo ao redor, doa a quem doer... Se ficarmos só lendo revistas científicas e livros, ou se nos apegarmos apenas a opiniões que venham ao encontro daquilo em que acreditamos sem nos inteirarmos de opiniões divergentes, a nossa realidade pessoal fica um tanto quanto distanciada demais da realidade do mundo.
Najma,
Concordo com você, mas há um porém. Aceitar opiniões contrárias às nossas é uma ótima regra de convívio, desde que essa opinião não tenha o caráter de reportagem. De uma revista que se propõe a informar, espera-se imparcialidade. Veja não consegue esconder um “ranço político” que a leva, ostensivamente, a emitir opiniões pesadas contra aqueles que não caíram em suas graças e de apoio àqueles que gozam de sua simpatia. Talvez seja humanamente impossível a isenção total, plena, mas há que haver algum esforço profissional em evitar ou minimizar que opiniões/preferências/simpatias influenciem e conduzam a investigação, análise e narrativa dos fatos abordados. A um repórter cabe apenas informar, quer ele goste, quer não. Os leitores, por não estarem presos a esse compromisso profissional, podem opinar e escolher.
Um abraço.
Re.: Carta a Veja
É complicado encontrar a tal da imparcialidade mesmo...
Mas, de qualquer forma, Veja não é a única a ir além da função de informar e passar a formar. Muitos outros veículos o têm feito, inclusive para o "lado" oposto. Por isso, creio ser positivo ter acesso a mais de uma fonte de informações, afim de tirarmos conclusões.
Assim, mesmo a Carta capital e a Época descendo-me amargamente, costumo lê-las.
Mas, ainda prefiro a Veja.
Um abraço!
Mas, de qualquer forma, Veja não é a única a ir além da função de informar e passar a formar. Muitos outros veículos o têm feito, inclusive para o "lado" oposto. Por isso, creio ser positivo ter acesso a mais de uma fonte de informações, afim de tirarmos conclusões.
Assim, mesmo a Carta capital e a Época descendo-me amargamente, costumo lê-las.
Mas, ainda prefiro a Veja.
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"Noite escura agora é manhã..."
- Poindexter
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- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re: Re.: Carta a Veja
O ENCOSTO escreveu:A Revista Veja é umas das publicações mais respeitadas e copiadas no mundo!
O que não quer dizer que ela não seja um lixo.
Milhões de moscas comem merda.
BBB faz um sucesso danado, também.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
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Re: Re.: Carta a Veja
Avatar escreveu:Najma escreveu:
Mas Claudio... a revista Veja mostra o que está acontecendo ao redor, doa a quem doer... Se ficarmos só lendo revistas científicas e livros, ou se nos apegarmos apenas a opiniões que venham ao encontro daquilo em que acreditamos sem nos inteirarmos de opiniões divergentes, a nossa realidade pessoal fica um tanto quanto distanciada demais da realidade do mundo.
Najma,
Concordo com você, mas há um porém. Aceitar opiniões contrárias às nossas é uma ótima regra de convívio, desde que essa opinião não tenha o caráter de reportagem. De uma revista que se propõe a informar, espera-se imparcialidade. Veja não consegue esconder um “ranço político” que a leva, ostensivamente, a emitir opiniões pesadas contra aqueles que não caíram em suas graças e de apoio àqueles que gozam de sua simpatia. Talvez seja humanamente impossível a isenção total, plena, mas há que haver algum esforço profissional em evitar ou minimizar que opiniões/preferências/simpatias influenciem e conduzam a investigação, análise e narrativa dos fatos abordados. A um repórter cabe apenas informar, quer ele goste, quer não. Os leitores, por não estarem presos a esse compromisso profissional, podem opinar e escolher.
Um abraço.
Você tem razão, moço. Quem quer agradar a todos fica quieto...
Falando nisso, na minha opinião, só para arrematar, isenção non ecziste quando o assunto desperta paixões. Sempre se realça alguma coisa em detrimento de outra, ou se tenta esconder algo evidenciando outro, por mais imparcial e neutro que se pretenda ser. E, em matéria de opiniões no que diz respeito principalmente à política, o máximo que se pode conseguir quando se busca a neutralidade é emitir pacotes genéricos, que cabem para todos e que, ao não se tomar partido, denotam a hipocrisia, não neutralidade de quem as emitiu. Isso porque quem gosta de escrever sobre política gosta de política e queira ou não, vai se apegar mais a um ou outro flanco, fazendo uns ou outros torcerem os narizes...
Beijos
- Poindexter
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Re: Re.: Carta a Veja
Ateu Tímido escreveu:Tudo isso porém não vai me fazer defender qualquer pressão de governo contra a liberdade de expressão que, já se disse no tópico, foi conquistada a duras penas nesse país. Se na Venezuela há ou não essa liberdade, eu não sei. Mas no Brasil há. E quero que continue havendo.
Não vi nada no texto do embaixador que indicasse atentado à Liberdade de Imprensa. Com relação à palavra "pressão", isso é ridículo, porque qualquer meio impresso no planeta sofre pressões. Uma socialite que liga reclamando que não apareceu na coluna social da edição da véspera já pode ser considerado pressão, ora bolas...
Ateu Tímido escreveu: De minha parte, eu só compro a Veja sehouver um assunto que me interesse acima do normal. Não é uma leitura pra se gastar tempo...
Eu faço melhor. Eu não compro de jeito nenhum.
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Re: Re.: Carta a Veja
Alter-ego escreveu:PD o que está havendo com você?
O que está havendo comigo é que eu não utilizo o fator ideológico como base para julgar a qualidade ética de um meio impresso.
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- Poindexter
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Acauan escreveu:Se você define como reclamação uma embaixada estrangeira que inicia uma carta a um órgão de imprensa com a frase abaixo, o problema é seu.
Embaixada da Venezuela escreveu:Senhor Civita, permita-me iniciar esta carta com o reconhecimento à tenacidade com que seus colunistas se dedicam à tarefa de impor a verdade da mídia. Nisto, tenho certeza, seriam a inveja do mesmo Joseph Goebbels.
Ele seria obrigado a dirigir seu protesto somente aos canais diplomáticos? Por ventura seria ele proibido de escrever a carta que escreveu à Veja?
Acauan escreveu:Não é você que vive citando a tal lei de sei-lá-quem quanto a apontar como nazistas os discordantes de opinião?
Se você acha tal prática suficientemente séria quando praticada por foristas de Internet sem poder nenhum, deveria dar um pouco mais de atenção quando isto se torna política de Estado usada contra a liberdade de imprensa.
O fato de o embaixador ter incorrido na Lei de Godwin não significa que ele esteja amordaçando a revista Veja. Amordaçar seria pressionar o Estado Brasileiro para haver controle sobre a Veja. Amordaçar seria ameaçar prejudicar a Economia Brasileira enquanto a revista Veja não se retratar. Isso sim seria amordaçar, e não confirmar a Lei de Godwin.
Editado pela última vez por Poindexter em 13 Fev 2006, 14:18, em um total de 2 vezes.
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Re: Re.: Carta a Veja
Poindexter escreveu:O ENCOSTO escreveu:A Revista Veja é umas das publicações mais respeitadas e copiadas no mundo!
O que não quer dizer que ela não seja um lixo.
Milhões de moscas comem merda.
BBB faz um sucesso danado, também.
A bíblia também...

- Poindexter
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Re: Re.: Carta a Veja
Malamen escreveu:A bíblia também...
Exato, aS bíbliaS também.
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