Encontrando um novo caminho.

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Avatar do usuário
aknatom
Mensagens: 3071
Registrado em: 25 Out 2005, 13:10
Gênero: Masculino

Mensagem por aknatom »

Euzébio escreveu:
Cris escreveu: Euzébio, na minha opinião os medicamentos tratam as causas, nossos neurotransmissores necessitam de uma quantidade de química para que possamos estar equilibrados emocionalmente, mentalmente, fisicamente também. O Efeito disso, é uma saúde mental/psquíca estável o suficiente para que sua vida flua de maneira tranquila. Ora, se seu carro dá um defeito na parte elétrica, é óbvio que você irá ao mecânico e ver o que está acontecendo, porque caso vc não o fizer, provavelmente o efeito disso é que você ficará na rua porque seu carro deu uma pane. Há pessoas com diabetes e precisam de insulina, há pessoas que precisam de lítio e assim vai. Os medicamentos podem não ser o modo mais certo de tratar enfermidades emocionais, mas a família agradece, a (o) parceira (o) , e os filhos também. E não isso não é dopar, é você buscar estar equilibrado consigo mesmo , até porque é muito chato ficar dando "trabalho" para os outros, que é o efeito se por ventura eu parar de tomar os medicamentos. Surgiro que você volte a ler o que Aknatom (acho eu) colocou como link. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é concorda? Um bipolar não medicado é o mesmo que pedir para colidir com um scania e sofre todo mundo, tanto quem não toma, quanto às pessoas que estão a nossa volta.


Olha, Cris, longe de mim querer discordar de ti, no entanto, por hábito - e não por maldade - eu até poderia te dizer que a pane elétrica do seu carro não é uma causa, é um efeito (exemplos de possíveis causas: curto-circuito, falta de carga na bateria, defeito no alternador etc. - que por sua vez poderiam também ser efeitos de outras causas como fios descascados, bateria sem manutenção e consequentemente seca ou cabo da bateria solto, desgaste das partes móveis do alternador, respectivamente), mas não o farei.

É claro que o doente necessita do amparo médico, para próprio alívio e dos demais que o cercam. Não sou contra o tratamento medicinal, afinal, todos carecemos de cuidados.

Só digo que as causas desconhecidas pela Medicina podem estar em vidas passadas, apenas isso.

:emoticon4:


E daqui a 500 anos estes problemas já terão causa conhecida pela medicina, e o que será tratado será a causa com toda a certeza do Universo, daí será uma doença que deixará de ter causa em outras vidas... ou terá um peso menos já que é completamente curável.
Existe uma causa, com certeza. A doença é um efeito, com certeza. Só essa busca faminta de encontrar explicações em outras vidas que não é saudável, afinal, mais do que se responsabilizar pelos seus atos, a tendência é buscar problemas num passado distante. Me vem a mente o casal que briga sempre e muito, e que justifica isso como uma "relação carmica negativa", mas não percebe que um pequeno aumento de tolerância por parte dos dois soluciona a situação. É causa de um passado longinquo ou a pequena causa que cada um faz todo dia?
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Imagem

Avatar do usuário
Euzébio
Mensagens: 2819
Registrado em: 24 Out 2005, 15:22
Localização: Avenida Paulista!
Contato:

Mensagem por Euzébio »

aknatom escreveu:E daqui a 500 anos estes problemas já terão causa conhecida pela medicina, e o que será tratado será a causa com toda a certeza do Universo, daí será uma doença que deixará de ter causa em outras vidas... ou terá um peso menos já que é completamente curável.


Pode ser que daqui a quinhentos anos a Medicina aponte como a causa de uma doença algum fato ocorrido em vidas passadas...

aknatom escreveu:mas não percebe que um pequeno aumento de tolerância por parte dos dois soluciona a situação. É causa de um passado longinquo ou a pequena causa que cada um faz todo dia?


Mesmo que haja mais tolerância, o que será um benefício para toda a sociedade, a causa continuará no passado (por que estamos juntos? por que não temos tolerância um com o outro? por que, por que, por quê?)

Avatar do usuário
Fernando Silva
Administrador
Mensagens: 20080
Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
Gênero: Masculino
Localização: Rio de Janeiro, RJ
Contato:

Mensagem por Fernando Silva »

Euzébio escreveu:Pode ser que daqui a quinhentos anos a Medicina aponte como a causa de uma doença algum fato ocorrido em vidas passadas...


Pode ser, mas não é o que aconteceu nestes últimos milhares de anos. A medicina sempre encontrou causas físicas para as doenças, mesmo que as religiões tentem nos impingir coisas como castigo de Deus, possessão demoníaca, feitiços, carma, pecado original.

A "santa" madre Teresa de Calcutá culpou os gays pela AIDS, por exemplo. Um dia, a AIDS será curável e aí? O que as religiões vão dizer quando o sexo fora das normas delas não provocar mais nenhum dano nem filhos indesejados?

Avatar do usuário
o anátema
Mensagens: 4651
Registrado em: 18 Out 2005, 19:06

Re: Re.: Encontrando um novo caminho.

Mensagem por o anátema »

Euzébio escreveu:
Fernando Silva escreveu:Não é a teoria que melhor explica as coisas, é a teoria que mais consola seus adeptos.


Por que numa mesma família há tanta divergência de opiniões, de comportamento, de aptidões?

Acho que a explicação é mais ou menos a mesma que a sua explicação "reencarnacionista", só que em vez das divergências de pensamento serem decorrentes de várias vidas, foi de apenas uma.



Por que uns parecem estar condenados à miséria absoluta, ao passo que outros se encontram cercados pelo ouro - do nascimento à morte?

Porque há ricos e pobres, por diversos fatores históricos.

Como a não-reencarnação preveria a igualdade absoluta de distribuição de riquezas?



Por que - numa mesma família - uns nascem com defeitos físicos e outros não?

Por que numa mesma família não há apenas irmãos gêmeos, e mesmo irmãos gêmeos, passam por seu desenvolvimento ontológico individual.



Por que uns são de Marte, e outros são de Vênus?

Por que uns são sacanas, e outros ingênuos?

Diferenças de aprendizado, de vivência em uma vida, e variações sutis individuais.



De onde vêm os dons de nascimento?

Não existem.
Ninguém nasce sabendo nada. Todos tem que desenvolver, uns desenvolvem mais umas coisas, outros menos, por diversas circunstâncias do ambiente favorecerem esse desenvolvimento (ou não).

Uma criança que cresce sem ter sido criada por humanos, não vai nem saber falar. Mas se a mesma criança fosse criada por uma família desde pequena, poderia vir ser uma excelente oradora.



De onde vêm os gostos requintados (mesmo nascendo em famílias paupérrimas)?

Símbolos de status exercem fascinio e atração à muitos.



De onde vêm as lembranças espontâneas de lugares que nunca estivemos?

É algo como imaginação, sonho, e memórias falsas.

Estudos comprovaram que se pode implantar memórias falsas nas pessoas. Isso não precisa ocorrer sendo dirigido por outras pessoas, basta a pessoa por um breve momento achar que fez tal coisa, e o subconsciente trabalha montando algo, que pode ser suficientemente convincente para convencer a pessoa.

Já esteve alguma vez procurando as chaves, ou algum objeto, ficou tentando lembrar onde havia colocado, e de repente "lembrou" onde tinha deixado, e não estava lá? Sem que ninguém tivesse tirado de lá, era apenas uma suposição inconsciente suficientemente convincente, que foi interpretada como memória verdadeira.



o pensador escreveu:De onde vem a facilidade de se estudar uma língua estrangeira? E a dificuldade de aprendermos a nossa própria língua?

É um tanto complicado, mas tem a ver com desenvolvimento individual, novamente.

De modo geral, quanto mais novos nós somos, maior a nossa facilidade para aprender qualquer idioma, mais de um ao mesmo tempo. É uma idade em que o cérebro está propício à aquisição de linguagem. Passada uma certa idade, fica difícil aprender mais uma língua, tanto que no caso de crianças perdidas quando mutio novas, sem convivência social, algumas nunca aprendem a falar fluentemente mesmo uma lingua apenas.



De onde vem a sensação de já termos nos conhecido? E a antipatia gratuita?

Pode ser parecido com memórias falsas, ambos os casos. Você pode ter conhecido alguém parecido, ou criar subconscientemente um "frankenstein" a partir das pessoas mais parecidas - as pessoas não são tão diferentes, e ao longo da vida, conhecemos um número enorme de pessoas.
A antipatia gratuita deve vir de sinais sutis, pantominas, similaridade fisionômica, ligados a pessoas que motivaram antipatia "não-gratuita", então esses sinais ficam associados na nossa mente, e reagimos a eles sem nos dar conta do porque exato.



De onde vem o gosto por determinados esportes? E a aversão por outros?

Vivência pessoal em uma vida



De onde vem a necessidade da abstinência? E da oração?

Da cultura. Parece que também tem algo de fisiológico na oração, não me lembro bem o que.


De onde vem a repulsa pela fé?

?


De onde vêm as nossas paúras?

??





De onde vêm os nossos gostos, paladar, ideais, preguiça, tendências sexuais?

Seleção natural e sexual, e algumas coisas são também de vivência pessoal.
O paladar das espécies, por exemplo, vai ser selecionado de acordo com o quanto determinada comida é nutritiva ou não para aquele organismo. Se algo não é nutritivo e ainda assim apreciamos, é apenas porque tem o mesmo gosto de algo nutritivo.
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution

Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções

Avatar do usuário
Samael
Mensagens: 13718
Registrado em: 19 Out 2005, 13:31
Gênero: Masculino
Contato:

Re: Re.: Encontrando um novo caminho.

Mensagem por Samael »

Flavio Costa escreveu:
Samael escreveu:Ajudar os outros não causa apego? Eu tenho sérias divergências quanto a essas concepções, Flávio...

Penso que não, não a atitude. Pode haver algum tipo de apego a uma ideologia, a um dever auto-imposto através de uma moral qualquer. Um TJ, por exemplo, pode se sentir moralmente compelido a distribuir seus livros, mas nesse caso o apego é à ideologia moral, não ao ato de ajudar em si.

Quanto ao "Bhraman" (não serias Brahman), acho que você está confundindo um conceito apenas hindu como se fosse budista.


O budista aqui é você! :emoticon4:

Quanto ao ajudar, penso que tens razão. Mas, de qualquer forma, acho que qualquer auxílio dado a outrém é uma forma de satisfação pessoal, o que já causa algum apego.

Avatar do usuário
aknatom
Mensagens: 3071
Registrado em: 25 Out 2005, 13:10
Gênero: Masculino

Re: Re.: Encontrando um novo caminho.

Mensagem por aknatom »

Samael escreveu:
Flavio Costa escreveu:
Samael escreveu:Ajudar os outros não causa apego? Eu tenho sérias divergências quanto a essas concepções, Flávio...

Penso que não, não a atitude. Pode haver algum tipo de apego a uma ideologia, a um dever auto-imposto através de uma moral qualquer. Um TJ, por exemplo, pode se sentir moralmente compelido a distribuir seus livros, mas nesse caso o apego é à ideologia moral, não ao ato de ajudar em si.

Quanto ao "Bhraman" (não serias Brahman), acho que você está confundindo um conceito apenas hindu como se fosse budista.


O budista aqui é você! :emoticon4:

Quanto ao ajudar, penso que tens razão. Mas, de qualquer forma, acho que qualquer auxílio dado a outrém é uma forma de satisfação pessoal, o que já causa algum apego.


Neste ponto o "Caminho do Meio" também é bem vindo, pois agir somente pelo bem do próximo é mais hipocrisia que realidade, e agir somente pelo próprio bem é apenas egoismo. Equilibrar as duas coisas, agindo pelo próprio bem sem prejudicar ou agindo pelo bem dos outros sem um sacrifício desnecessário, é uma boa forma de se viver.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Imagem

Avatar do usuário
Cris
Mensagens: 1557
Registrado em: 24 Out 2005, 14:21
Localização: Brasília -DF
Contato:

Mensagem por Cris »

Euzébio escreveu:
É claro que o doente necessita do amparo médico, para próprio alívio e dos demais que o cercam. Não sou contra o tratamento medicinal, afinal, todos carecemos de cuidados.


Que bom Euzébio que você tenha este entedimento.Ao menos nisso concordamos. :emoticon16:


Só digo que as causas desconhecidas pela Medicina podem estar em vidas passadas, apenas isso.


Acontece Euzébio, que nisso eu e você vamos passar toda esta e única vida discutindo, não existe vidas passadas. Não tem nada haver dizer que as causas desconhecidas podem estar em vidas que tivemos. Eu não acredito em reencarnação. E isso é ponto pacífico. Como você pode afirmar algo de maneira tão categórica, como se isso se aplicasse a todos nós aqui?
Cris*
"Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.” Jean-Paul Sartre

Avatar do usuário
Euzébio
Mensagens: 2819
Registrado em: 24 Out 2005, 15:22
Localização: Avenida Paulista!
Contato:

Re: Re.: Encontrando um novo caminho.

Mensagem por Euzébio »

extremófilo escreveu:Acho que a explicação é mais ou menos a mesma que a sua explicação "reencarnacionista", só que em vez das divergências de pensamento serem decorrentes de várias vidas, foi de apenas uma.


Coisas que me assombram:

Minha esposa é de família pobre, no entanto ela tem gostos e repulsas típicos de pessoas nobres.

Tenho um irmão adotivo, filho de índios, que idem.

(São pessoas com um certo refinamento que apenas uma criação em meio abastado poderia dar)

Meu irmão é alto (1,90m), loiro, tem dificuldades com a gramática portuguesa, no entanto, ao dormir fala fluentemente o alemão. (calma, não é sempre, e quando acontece são frases curtas)

Nota: meus pais são morenos, e os pais de meus pais também, e ambos não passam dos 1,65m - 1,70m de altura.

extremófilo escreveu:
Por que uns parecem estar condenados à miséria absoluta, ao passo que outros se encontram cercados pelo ouro - do nascimento à morte?

Porque há ricos e pobres, por diversos fatores históricos.

Como a não-reencarnação preveria a igualdade absoluta de distribuição de riquezas?


Não digo que não devesse haver ricos e pobres, mas sim qual o motivo que me leva a viver pobre enquanto aquele outro vive rico. Por que não o contrário?

Fatores histórico-sociais, tudo bem. Mas por que eu não estou do lado de lá? Por que eu não nasci rico para morrer rico, me entende?

extremófilo escreveu:
Por que - numa mesma família - uns nascem com defeitos físicos e outros não?

Por que numa mesma família não há apenas irmãos gêmeos, e mesmo irmãos gêmeos, passam por seu desenvolvimento ontológico individual.


Aos seis anos eu desenhava muito bem (fazia cópias muito boas de desenhos). Ninguém me ensinou, não havia desenhistas na família para que eu os imitasse, não há nada que explique isto. Ao mesmo tempo, tenho irmãos que não sabem desenhar sequer uma figura geométrica...

extremófilo escreveu:
Por que uns são de Marte, e outros são de Vênus?

Por que uns são sacanas, e outros ingênuos?

Diferenças de aprendizado, de vivência em uma vida, e variações sutis individuais.


Numa família com seis filhos, uns são mais espertos que outros, e alguns muito mais ingênuos que a maioria - desde berço. Minha primeira filha (tenho duas) chorou muito nos primeiros meses de vida - sua forma de comunicação era o choro. Minha segunda filha (com um mês e meio) também chora, mas ela se comunica mais com pequenos gritos. Podem bebês apresentarem traços individuais de personalidade? De onde eles tiram este aprendizado com tão pouco tempo de vida? O que dizer de Mozart, compondo aos cinco anos de idade?

extremófilo escreveu:
De onde vêm os dons de nascimento?

Não existem.
Ninguém nasce sabendo nada. Todos tem que desenvolver, uns desenvolvem mais umas coisas, outros menos, por diversas circunstâncias do ambiente favorecerem esse desenvolvimento (ou não).


Decerto que ninguém nasce sabendo, mas alguns têm uma facilidade fora do normal para aprender - ou mesmo se expressar sem nunca ter aprendido nada. Veja o meu caso, eu copiava desenhos com uma facilidade que até hoje alguns de meus irmãos não possuem.

extremófilo escreveu:Uma criança que cresce sem ter sido criada por humanos, não vai nem saber falar. Mas se a mesma criança fosse criada por uma família desde pequena, poderia vir ser uma excelente oradora.


É claro que tudo vai depender de o cérebro ter sido incentivado ao aprendizado, mas não é disso que estou falando. Refiro-me às tendências e facilidades de aprendizado. Por que uns têm tendências artísticas e outros não, mesmo estando numa mesma família, com os mesmos pais e os mesmos métodos de aprendizagem?

Uma criança criada por lobos desenvolverá outros tipos de aprendizado: técnicas de caça pode ser um deles.

extremófilo escreveu:
De onde vêm os gostos requintados (mesmo nascendo em famílias paupérrimas)?

Símbolos de status exercem fascinio e atração à muitos.


Já viu pobre torcendo o nariz para alguns alimentos, como giló por exemplo? O cara não tem o que comer e ainda escolhe o alimento!

:emoticon5:

Avatar do usuário
Euzébio
Mensagens: 2819
Registrado em: 24 Out 2005, 15:22
Localização: Avenida Paulista!
Contato:

Mensagem por Euzébio »

Cris escreveu: Que bom Euzébio que você tenha este entedimento.Ao menos nisso concordamos. :emoticon16:


Tá vendo? Não sou tão mal assim...

:emoticon7:

Cris escreveu: Acontece Euzébio, que nisso eu e você vamos passar toda esta e única vida discutindo, não existe vidas passadas.


Não podemos ser tão taxativos assim, afinal ainda não se sabe ao certo. Eu tomo como base a existência de vidas passadas para construir meu pensamento e meus pontos de vistas. Obviamente posso estar errado.

Cris escreveu:Não tem nada haver dizer que as causas desconhecidas podem estar em vidas que tivemos.


Não tem nada a ver com o quê? Com as suas bases de percepção da existência? Pois tem muito a ver com as minhas próprias bases, negás-las - as vidas passadas - para mim seria ilógico. Mas volto a reiterar: obviamente que posso estar errado.

Cris escreveu:Eu não acredito em reencarnação. E isso é ponto pacífico.


E eu acredito, mas respeito o seu ponto de vista. Para mim a reencarnação faz muito mais sentido para a compreensão de nossa existência, de nossa luta e de nosso sofrimento. É algo que me faz localizar-me no Universo, me dá sentido para tudo o que vemos ao nosso redor.

Apenas concordo que a reencarnação não é algo tão simples como faz crer o senso comum.

Cris escreveu:Como você pode afirmar algo de maneira tão categórica, como se isso se aplicasse a todos nós aqui?


Do meu ponto de vista isso se aplica a todos, não importando a crença ou a não-crença na espiritualidade. É a óptica pela qual eu enxergo o mundo, e esta visão de mundo está muito arraigada em minha consciência - dificilmente a perderei.

Avatar do usuário
marta
Mensagens: 9656
Registrado em: 23 Out 2005, 01:40
Localização: São Paulo-SP

Re: Re.: Encontrando um novo caminho.

Mensagem por marta »

Cris escreveu:
Tranca-Ruas escreveu:Oi Cris!

Acho muito corajoso de sua parte colocar assim tão à exposição o que sente e o que resolveu fazer em relação a seus problemas pessoais, mudando de direção no seu caminho espiritual, buscando encontrar equilíbrio emocional.

Pelo que vi, você ainda se considera cristã, mas resolveu ampliar horizontes.

Isso é sempre bom.

Lembre-se sempre de questionar aquilo que está ao seu redor, sem entregar-se a uma crença sem previamente conhecê-la.

Se você descobriu alguma utilidade nas práticas como meditação, relaxamento, faça bom proveito delas.

De qualquer sorte, tenha proveito disso, para que encontre o (ao que parece) almejado equilíbrio.

Beijos.
Oi tranca, primeiramente obrigada por suas palavras. E sim, eu bem costumo dizer meu segundo nome é Coragem. Não tenho medo de abordar assuntos deste tipo e acho que eles têm mais é que ser explorados . Sim eu continuo crendo em Deus. Mas como você mesmo citou estou olhando a vida de uma maneira diferente, plena. E sim, tenho questionado e muito minha psiquiatra e perguntado para ela sobre minhas dúvidas. E em todas as coisas é necessário que tenhamos bom senso não é mesmo? Então pondero mesmo e observo. Mas a cada dia tenho percebido e mim uma vontade crescente de continuar no caminho que estou, sem contudo e estou sendo sincera deixar de crer que Deus existe. E como sempre tenho tido uma postura questionadora aqui até entre os cristãos de uma maneira geral, quero dizer que continuarei sendo uma cristã cética questionadora. No mais prossigo em minha jornada como uma boa discípula que está sempre atento ao que a mestra quer ensinar. Tem me feito muito bem sim e estou vivendo um dos melhores períodos da minha vida. Obrigada mais uma vez pela força ! Bjs Cris*


Oi Cris!

Força menina! Vá em frente na sua busca. :emoticon45:

Se o seu segundo nome é CORAGEM, o primeiro é PENSAMENTO.
Você não tem preguiça e nem medo de PENSAR. Quem pensa descobre, caminha, muda e se liberta.


Valeu :emoticon4:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

Avatar do usuário
Cris
Mensagens: 1557
Registrado em: 24 Out 2005, 14:21
Localização: Brasília -DF
Contato:

Re: Re.: Encontrando um novo caminho.

Mensagem por Cris »

marta escreveu:
Cris escreveu:
Tranca-Ruas escreveu:Oi Cris!

Acho muito corajoso de sua parte colocar assim tão à exposição o que sente e o que resolveu fazer em relação a seus problemas pessoais, mudando de direção no seu caminho espiritual, buscando encontrar equilíbrio emocional.

Pelo que vi, você ainda se considera cristã, mas resolveu ampliar horizontes.

Isso é sempre bom.

Lembre-se sempre de questionar aquilo que está ao seu redor, sem entregar-se a uma crença sem previamente conhecê-la.

Se você descobriu alguma utilidade nas práticas como meditação, relaxamento, faça bom proveito delas.

De qualquer sorte, tenha proveito disso, para que encontre o (ao que parece) almejado equilíbrio.

Beijos.
Oi tranca, primeiramente obrigada por suas palavras. E sim, eu bem costumo dizer meu segundo nome é Coragem. Não tenho medo de abordar assuntos deste tipo e acho que eles têm mais é que ser explorados . Sim eu continuo crendo em Deus. Mas como você mesmo citou estou olhando a vida de uma maneira diferente, plena. E sim, tenho questionado e muito minha psiquiatra e perguntado para ela sobre minhas dúvidas. E em todas as coisas é necessário que tenhamos bom senso não é mesmo? Então pondero mesmo e observo. Mas a cada dia tenho percebido e mim uma vontade crescente de continuar no caminho que estou, sem contudo e estou sendo sincera deixar de crer que Deus existe. E como sempre tenho tido uma postura questionadora aqui até entre os cristãos de uma maneira geral, quero dizer que continuarei sendo uma cristã cética questionadora. No mais prossigo em minha jornada como uma boa discípula que está sempre atento ao que a mestra quer ensinar. Tem me feito muito bem sim e estou vivendo um dos melhores períodos da minha vida. Obrigada mais uma vez pela força ! Bjs Cris*


Oi Cris!

Força menina! Vá em frente na sua busca. :emoticon45:

Se o seu segundo nome é CORAGEM, o primeiro é PENSAMENTO.
Você não tem preguiça e nem medo de PENSAR. Quem pensa descobre, caminha, muda e se liberta.


Valeu :emoticon4:


Oi Marta! Obrigada pelo elogio, rs...rs. É ,não tenho preguiça mesmo, e nem de expor minhas idéias e nem de buscar uma melhor qualidade de vida e um desenvolvimento espiritual e intelectual mais condizente comigo. E você tem toda razão quem pensa, descobre, caminha, muda e se liberta e consegue enxergar um horizonte de possilidades infinitas.beijos!
Cris*
"Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo.” Jean-Paul Sartre

Trancado