Cel.Ubiratan livre.

[Steve]

TJ anula condenação de coronel por massacre do Carandiru
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da Folha Online

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo anulou nesta quarta-feira a sentença de 632 anos de prisão do coronel da reserva da Polícia Militar Ubiratan Guimarães por chefiar a invasão da Casa de Detenção que resultou em 111 mortes, em 1992. O episódio ficou conhecido como massacre do Carandiru.

Os desembargadores do Órgão Especial do TJ acataram os argumentos da defesa de que o coronel agiu no "estrito cumprimento do dever" ao ordenar que os PMs invadissem a unidade, o que se refere ao mérito do caso, e que os jurados não pretendiam condená-lo, quando o fizeram.

02.jul.2001/Folha Imagem

O coronel Ubiratan Guimarães
Com a anulação, o coronel só volta a ser julgado se o Ministério Público recorrer da decisão. Ele era o único dos 120 PMs denunciados (acusados formalmente) pelo massacre que havia sido condenado. Os demais deverão ser julgados em outro processo.

Guimarães havia sido condenado à prisão em junho de 2001, por co-autoria na morte de 102 dos presos e por cinco tentativas de homicídio. Como ele é réu primário, recorreu da sentença em liberdade.

Ele foi julgado pelo Órgão Especial do tribunal por ter sido eleito deputado estadual em 2002, com 56.155 votos.

Votação

O Órgão Especial é composto dos 25 desembargadores mais antigos do TJ. Um deles é o presidente do tribunal, Celso Limongi, que só votaria em caso de empate. Um dos desembargadores faltou e outro, Alvaro Lazzarini, se declarou impedido de votar por ser amigo do coronel.

Somente o relator do processo, desembargador Mohamed Amaro, e seu revisor, desembargador Vallim Bellocchi, foram favoráveis à condenação.

Massacre

Em outubro de 1992, 111 presos do Pavilhão 9 do Complexo Penitenciário do Carandiru (zona norte de São Paulo) foram mortos após a PM (Polícia Militar) ter invadido o local para conter uma rebelião.

Os PMs entraram na unidade sob o comando do coronel. O caso teve repercussão internacional.

A Casa de Detenção Carandiru foi desativada em setembro de 2002. Em dezembro daquele ano, três pavilhões foram implodidos, inclusive o 9.

[Samael]

A lentidão da justiça brasileira...

[Perseus]

alguém surpreso?

[Poindexter]

Cumpridor de seu dever.

[francioalmeida]

Pizza, pizza, pizza...

[Steve]

Curioso, o PCC comete n crimes.... e os direitos humanos nao exigem pena pesada. Direitos humanos só atacam policiais. Otra coisa... 111 morreram no carandiru!!! Qm nao garante q laguns desses "santinhos" liquidados não foram mortos por colegas de cela???

[Liquid Snake]

Queriam prender uma pessoa por desempenhar seu trabalho de forma impecável. 111 criminosos estão agora em seu lugar correto, debaixo da terra.

[Jack Torrance]

Na verdade, o Cel Ubiratan foi meio que uma marionete e serviu de alvo para o acontecido. Dentro da Polícia Militar e, acredito, fora dela também, sempre disseram que o verdadeiro culpado foi o ex-governador Fleury, que era governador naquela época e, como governador, comandante supremo da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Há também uma especulação de que o número de detentos mortos são maiores do que os dados divulgados.

E quem se importou de verdade (exceção dos parentes, amigos, etc) com essas mortes? Você que não tinha vínculo nenhum com nenhum detento, se importou?

[Jack Torrance]

Otra coisa... 111 morreram no carandiru!!! Qm nao garante q laguns desses "santinhos" liquidados não foram mortos por colegas de cela???

A não ser que seus colegas de celas tinham armas de fogo...

Se não me engano, acharam 5 que foram esfaqueados.

[Lúcifer]

O Coronel Ubiratan prestou um serviço à sociedade mandando exterminar aqueles vagabundos. Pena que não sobrou bala para o resto do Carandirú.

[Steve]

O Coronel Ubiratan prestou um serviço à sociedade mandando exterminar aqueles vagabundos. Pena que não sobrou bala para o resto do Carandirú.

Noticias antigas q achei no site do cel.Ubiratan. http://www.coronelubiratan.com.br

"Jornal O Estado de São Paulo - 30/06/2001

Fórum dos leitores

Coronel Ubiratan - Condenado a 632 anos no cumprimento do dever. Pode até ter errado, mas estava fazendo o que muita gente não teria coragem de fazer. Hoje é muito fácil condenar. Difícil alguém enfrentar o que ele enfrentou naquele dia. Lalau solto, ACM "renunciado" livre, Naia absolvido, menores de 18 anos livres para matar (por que querem, como disse um "garoto" de 15 que executou um casal com tiros na cabeça) e continuamos com o nosso senso de justiça abalado. "


Jornal O Estado de São Paulo - 01/07/2001

Fórum dos leitores

Eu acho que o Coronel Ubiratan deve ser condenado a 200 anos de prisão, pois em vez de comandar a morte de todos os presos do Carandiru ele comandou apenas de 112.

Jornal da ADEPOM - Associação de Defesa dos Policiais Militares SP - 05/07/2001

Mais um capítulo da hipocrisia nacional

Motivos políticos e hipócritas levaram à condenação do Cel. PM Ubiratan Guimarães

O Cel. PM Ubiratan Guimarães foi condenado, dia 29 de junho passado, a 632 anos de prisão por 102 mortes e 5 tentativas de homicídios ocorridas no Pavilhão 9 da Casa de Detenção, em 2 de outubro de 1992. A condenação foi proferida pela juíza Maria Cristina Cotrofe com base na decisão dos sete jurados. Apesar do advogado do réu, Vicente Cascione, ter recorrido da sentença e do Cel. Ubiratan ter direito a aguardar em liberdade a decisão da Justiça, o presidente da ADEPOM, Ten. Cel. PM Luiz Carlos Nogueira, acredita que foi cometida uma injustiça contra um oficial que sempre dedicou a sua vida à Polícia Militar e à comunidade. Na visão do presidente da ADEPOM, as organizações de Defesa dos Direitos Humanos têm motivos hipócritas e políticos para querer a condenação do Cel. Ubiratan. Afinal, a condenação visa dar satisfação à comunidade internacional que vê o Brasil como um país que desrespeita os Direitos Humanos; a condenação, portanto, daria maior credibilidade ao país perante os entidades de Human Rights. O próprio pesquisador Paulo Sérgio Pinheiro, do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), declarou à imprensa que a absolvição prejudicaria ainda mais a imagem do País.

"O que vimos foi o cumprimento do dever", lembra o Ten. Cel. PM Nogueira, que na época atuava na Diretoria de Apoio Logístico da Polícia Militar. "Os presos estavam se matando e também ameaçavam os funcionários e policiais que lá estavam. A ocorrência poderia ter dimensões ainda maiores se a polícia não interviesse. A promotoria argumenta que a ação da PM em 1992 não impediu que o PCC se constituísse, mas a verdade é que se naquela época a Polícia não mostrasse que realmente tinha controle da situação, não apenas um PCC existiria hoje, mas inúmeros. A situação com certeza estaria muito pior. É inacreditável que enquanto a esmagadora maioria da população, principalmente aqueles que não se deixam manipular, torce e quer a absolvição do Cel. Ubiratan - inclusive mostrando esta tendência em pesquisas populares por diversos programas de televisão - uma pequena minoria que se intitula paladina defensora dos Direitos Humanos manipula a opinião pública em defesa de bandidos, facínoras, inimigos da sociedade e estimulando o crescimento assustador da criminalidade e de seus atos cada vez mais ousados e covardes. Entretanto, com essa política, essa minoria acaba enfraquecendo os órgãos policiais. O que se julga neste episódio não é o cidadão Cel. Ubiratan e nem o sistema policial; e sim o destino da sociedade paulista e brasileira que precisam decidir entre apoiar os atos de uma massa criminosa ou defender as instituições policiais, não permitindo o seu enfraquecimento e descrédito".O próprio ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho declarou à imprensa que lamentava o ocorrido, pois ninguém deseja 111 mortes, mas havia necessidade de uma ação imediata. Para o ex-governador, não há ligação entre a decisão de Ubiratan e o massacre no fim da invasão. "Uma coisa foi autorizar a operação, outra foi o resultado. Os policiais que se excederam é que deveriam ser responsabilizados, não o coronel que por ali ficou dez minutos, até ser retirado inconsciente." Fleury também criticou o que chamou de uso político do massacre por entidades de direitos humanos.

Jornal O Estado de São Paulo - 18/07/2001

Fórum dos Leitores

Mais 3 policiais foram mortos, no último sábado (14.07), em serviço por vagabundos. E de sobra ainda derrubaram o helicóptero Pelicano da Polícia Civil. Com isto gostaria de parabenizar os representantes dos Direitos Humanos no Brasil. E falando destes últimos, não foram vistos nos velórios dos policiais. Mas esta ausência é explicável, é que não da IBOPE !!!!! PCC e Direitos Humanos para vagabundo, uma dupla que está encarcerando o trabalhadores em suas casas. Porém os trabalhadores não podem reclamar, estão em uma prisão domiciliar. E assim se prova que no Brasil não existe diferença entre um juiz e os mortais trabalhadores, pois todos tem os mesmos direitos. E ainda querem condenar o Coronel Ubiratan !!!!! Isto é Brasil !!!!!

[Samael]

Na verdade, o Cel Ubiratan foi meio que uma marionete e serviu de alvo para o acontecido. Dentro da Polícia Militar e, acredito, fora dela também, sempre disseram que o verdadeiro culpado foi o ex-governador Fleury, que era governador naquela época e, como governador, comandante supremo da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Há também uma especulação de que o número de detentos mortos são maiores do que os dados divulgados.

E quem se importou de verdade (exceção dos parentes, amigos, etc) com essas mortes? Você que não tinha vínculo nenhum com nenhum detento, se importou?

É verdade. E é bem possível sim que o número de mortos seja maior que o divulgado.

[Samael]

Matar é sempre a solução mais prática a quem foge da norma...

E ficou evidente que morreram mesmo alguns presos que não tinham a mínima intenção de se rebelar, dadas as entrevistas pessoais posteriores ao incidente.

[Andarilho]

Não quero aqui defender o Coronel Ubiratan, nem nada disso, mas alguém ai acha que é fácil invadir um presídio, ou melhor, um pavilhão de um presídio? Alguém ai acha que não é uma situação que pode facilmente evoluir para MATAR ou MORRER? Lamento pelas famílias daqueles que foram mortos, família (quase) sempre sofre não importa quão ruim aos olhos da sociedade é aquele que morre, mas e os policiais que invadiram o pavilhão, em quem acreditar, neles ou na palavra de presos sobreviventes ao "massacre"?

Eu acho que injustiça seria se ele fosse condenado.

Sobre organizações de direitos humanos : Acho ótimo que elas existam, pena que só aparecem em casos que repercutem na sociedade de maneira a denegrir a imagem dessas organizações, seria interessante ver uma delas defendendo, além de um tratamento humanitário aos presos, que os direitos dos cidadãos corretos sejam respeitados também, iria melhorar a imagem dessas organizações, que ficam parecendo que "só defendem bandidos" (e algumas parecem só defender mesmo).

[Lúcifer]

Matar é sempre a solução mais prática a quem foge da norma...

E ficou evidente que morreram mesmo alguns presos que não tinham a mínima intenção de se rebelar, dadas as entrevistas pessoais posteriores ao incidente.

Você realmente acredita que tinha preso que não queria ou não estava se rebelando?
Preso é todo igual, quando aparece uma chance, lá estão eles com pedaços de pau, estiletes ou armas de fogo na mão.
Tinha mesmo é que matar mesmo. Pelo menos, muitas pessoas que, se tornariam vítimas desses vagabundos, deveriam agradecer a essa intervenção balística.

[Lúcifer]

Alguém se lembra quando teve uma das últimas rebeliões no Carandiru, quando a cantora Symoni estava lá dentro junto com o então presidiário e cantor de rap, Afro-X? Aquela que junto dos presos estavam familiares e filhos?
Um conhecido meu falou assim:
- A polícia deveria aproveitar o momento. Matava os vagabundos; a mãe que colocou esses vagabundos no mundo e aproveita para matar os filhos dos vagabundos porque, quando crescerem, vão se tornar vagabundos mesmo.

[Washington]

Ele foi julgado e absolvido por uma corte soberana e imparcial. Uma decisão legítima da justiça brasileira, sem qualquer coação.

O triste é ver grupos de direitos humanos questionarem essa decisão com argumentos os mais toscos. Já vi reportagens dando conta que irão apelar à OEA para que pressione o governo brasileiro, ou seja, querem acabar com o pouco que resta da credibilidade da justiça, e tudo isso para a defesa de vagabundos.

[Perseus]

Sou de certa forma, contra a matança generalizada. Eu não gostaria nem um pouco de viver em uma cultura na qual se você não gosta de uma pessoa, va lá e de um tiro nela (os filhos da puta da NRA agradecem, a propósito).

Mas em se tratando de preso... assassino... estrupador... ladrão... eu não fico com muita dó não.

Quando estes mesmos calhordas por exemplo, tiraram a vida de um cidadão qualquer, não me lembro de ter visto ninguém da turma dos direitos humanos cobrando por justiça para com a pessoa assassinada e seus familiares. Pelo contrário, eu ligo a Tv no Jornal da Noite na Globo e acabo vendo gols de campeonatos estudais da pqp.


Por mim, se a turma dos direitos humanos quer que a nossa escória tenha todos os seus direitos, ela que tire do bolso e pague.


Não vejo por que respeitar tais direitos de uma pessoa que não tem o minimo interesse em respeitar os direitos de outros.

[Liquid Snake]

Sinto um distúrbio na Força.

[Poindexter]

Sinto um distúrbio na Força.

Eu também, apesar da ofensa ao pessoal da N.R.A. ...

[Steve]

Ele foi julgado e absolvido por uma corte soberana e imparcial. Uma decisão legítima da justiça brasileira, sem qualquer coação.

O triste é ver grupos de direitos humanos questionarem essa decisão com argumentos os mais toscos. Já vi reportagens dando conta que irão apelar à OEA para que pressione o governo brasileiro, ou seja, querem acabar com o pouco que resta da credibilidade da justiça, e tudo isso para a defesa de vagabundos.

1 cara me falou q a galera dos "Direitos Humanos" é patrocinada pelo crime organizado.

[Perseus]

Os deputados patrocinam a turma dos direitos humanos?!?

[Steve]

Nao sao os deputados q andam expostos aos marginais... alias se 1 marginal roubar 1 deputado ele merece 100 anos de perdão

[Samael]

Matar é sempre a solução mais prática a quem foge da norma...

E ficou evidente que morreram mesmo alguns presos que não tinham a mínima intenção de se rebelar, dadas as entrevistas pessoais posteriores ao incidente.

Você realmente acredita que tinha preso que não queria ou não estava se rebelando?
Preso é todo igual, quando aparece uma chance, lá estão eles com pedaços de pau, estiletes ou armas de fogo na mão.
Tinha mesmo é que matar mesmo. Pelo menos, muitas pessoas que, se tornariam vítimas desses vagabundos, deveriam agradecer a essa intervenção balística.

Generalização apressada.

[Poindexter]

Generalização apressada.

Já ouvistes falar em exceções que "confirmam" as regras?