O sexo e a origem da morte
O sexo e a origem da morte
O sexo e a origem da morte
Fernando Reinach*
O Estado de São Paulo, quarta-feira, 15 fevereiro de 2006
A morte surgiu muito depois da vida. Associamos morte à presença de um corpo sem vida, seja ele uma árvore seca ou o cadáver de uma pessoa. Quando a morte não ocorre prematuramente, causada, por exemplo, por um acidente, ela é o resultado do processo de envelhecimento do corpo. Ela destrói nosso corpo, mas não mata nossas células germinativas, que continuam sua vida em nossos filhos. Ela apareceu somente quando a reprodução sexuada surgiu no planeta, 2 bilhões de anos atrás, quase 3 bilhões de anos depois do aparecimento da vida.
Durante os primeiros 3 bilhões de anos, desde o surgimento da vida, todos os seres vivos possuíam uma única célula. Os seres vivos que mais se parecem com os que existiam na época são as bactérias, pequenas esferas que medem aproximadamente um milésimo de milímetro. Apesar de bastante complexos, esses seres vivos têm um ciclo de vida muito simples. Eles captam alimentos do meio ambiente e os utilizam para produzir os componentes da única célula que compõe seu corpo. Quando a célula atinge certo tamanho, seus genes são duplicados e a célula se divide em duas idênticas à original.
O resultado desse processo de divisão é que a célula deixa de existir sem deixar um "cadáver" para trás. As duas novas células incorporam todo o material que estava na célula-mãe. A "mãe" deixa de existir sem morrer e produz dois "filhos" a partir de seu próprio corpo. Esse processo pode continuar de maneira indefinida, o número de bactérias crescendo sem que se observe a morte. Nesse mundo não existe sexo, as células não precisam de parceiros para se reproduzir. A morte, quando existe, é provocada por acidentes, quando uma célula seca ao sol ou o alimento acaba. A morte devida ao envelhecimento não existe.
Nos últimos 2 bilhões de anos surgiram os seres vivos multicelulares, compostos por mais de uma célula. Nós, com nossas 1014 células (o número 1 seguido de 14 zeros), somos um dos exemplos mais sofisticados desse tipo de organismo, que inclui as plantas, as aves e quase tudo que é vivo e que podemos enxergar com nossos olhos. Nesses seres vivos, cada grupo de células tem uma função, uma parte digere alimentos (intestino), outra movimenta o corpo (músculos), outra faz circular o sangue (coração). Entre todos os grupos de células, um é especial, pois está destinado à reprodução. São as células germinativas, cuja função é fundir-se com as células de outro organismo e produzir um novo ser vivo. São nossos óvulos e espermatozóides.
O ciclo de vida dos organismos multicelulares inclui duas novidades: o sexo e a morte programada. O sexo, porque foi neles que surgiu o mecanismo de fusão de células e genomas como meio de reprodução. A morte programada, porque nesses organismos, pela primeira vez, surgem células cujo material não será incorporado ao novo ser vivo. As células não germinativas, cuja função é garantir a sobrevivência das células reprodutivas, perdem o sentido após o nascimento dos filhos, envelhecem e têm sua morte programada. Nesse momento, é incorporado ao ciclo de vida dos seres multicelulares o cadáver, um corpo sem vida, que é o que associamos à palavra morte.
Mais informações no livro de W.R. Clark Sex & the Origins of Death (Oxford University Press, 1996).
* fernando@reinach.com
biólogo
Fernando Reinach*
O Estado de São Paulo, quarta-feira, 15 fevereiro de 2006
A morte surgiu muito depois da vida. Associamos morte à presença de um corpo sem vida, seja ele uma árvore seca ou o cadáver de uma pessoa. Quando a morte não ocorre prematuramente, causada, por exemplo, por um acidente, ela é o resultado do processo de envelhecimento do corpo. Ela destrói nosso corpo, mas não mata nossas células germinativas, que continuam sua vida em nossos filhos. Ela apareceu somente quando a reprodução sexuada surgiu no planeta, 2 bilhões de anos atrás, quase 3 bilhões de anos depois do aparecimento da vida.
Durante os primeiros 3 bilhões de anos, desde o surgimento da vida, todos os seres vivos possuíam uma única célula. Os seres vivos que mais se parecem com os que existiam na época são as bactérias, pequenas esferas que medem aproximadamente um milésimo de milímetro. Apesar de bastante complexos, esses seres vivos têm um ciclo de vida muito simples. Eles captam alimentos do meio ambiente e os utilizam para produzir os componentes da única célula que compõe seu corpo. Quando a célula atinge certo tamanho, seus genes são duplicados e a célula se divide em duas idênticas à original.
O resultado desse processo de divisão é que a célula deixa de existir sem deixar um "cadáver" para trás. As duas novas células incorporam todo o material que estava na célula-mãe. A "mãe" deixa de existir sem morrer e produz dois "filhos" a partir de seu próprio corpo. Esse processo pode continuar de maneira indefinida, o número de bactérias crescendo sem que se observe a morte. Nesse mundo não existe sexo, as células não precisam de parceiros para se reproduzir. A morte, quando existe, é provocada por acidentes, quando uma célula seca ao sol ou o alimento acaba. A morte devida ao envelhecimento não existe.
Nos últimos 2 bilhões de anos surgiram os seres vivos multicelulares, compostos por mais de uma célula. Nós, com nossas 1014 células (o número 1 seguido de 14 zeros), somos um dos exemplos mais sofisticados desse tipo de organismo, que inclui as plantas, as aves e quase tudo que é vivo e que podemos enxergar com nossos olhos. Nesses seres vivos, cada grupo de células tem uma função, uma parte digere alimentos (intestino), outra movimenta o corpo (músculos), outra faz circular o sangue (coração). Entre todos os grupos de células, um é especial, pois está destinado à reprodução. São as células germinativas, cuja função é fundir-se com as células de outro organismo e produzir um novo ser vivo. São nossos óvulos e espermatozóides.
O ciclo de vida dos organismos multicelulares inclui duas novidades: o sexo e a morte programada. O sexo, porque foi neles que surgiu o mecanismo de fusão de células e genomas como meio de reprodução. A morte programada, porque nesses organismos, pela primeira vez, surgem células cujo material não será incorporado ao novo ser vivo. As células não germinativas, cuja função é garantir a sobrevivência das células reprodutivas, perdem o sentido após o nascimento dos filhos, envelhecem e têm sua morte programada. Nesse momento, é incorporado ao ciclo de vida dos seres multicelulares o cadáver, um corpo sem vida, que é o que associamos à palavra morte.
Mais informações no livro de W.R. Clark Sex & the Origins of Death (Oxford University Press, 1996).
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ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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- O ENCOSTO
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Re.: O sexo e a origem da morte
Agora entendi tudo:
Adão e Eva eram seres unicelulares. O pecado original tornou eles seres multicelulares.
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O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: O sexo e a origem da morte
Hum... se os padres fossem celibatários, então seriam imortais. Como não são...
Onde há dúvida,há liberdade!
Reencarnação na Bíblia
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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
O ENCOSTO escreveu:Agora entendi tudo:
Adão e Eva eram seres unicelulares. O pecado original tornou eles seres multicelulares.
Então a sopa química do caos primordial era o paraíso? E que porra era a maça?
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

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- Enfant Terrible
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Re.: O sexo e a origem da morte
As solhas fêmeas, os Tubarões, os crocodilos... Nunca envelhecem. Não há morte programada para eles. Morrem devido a fatores ambientais: Excesso de tamanho; acidentes; predação; fazedores de botas de pele de crocodilo. O fato da seleção natural ter favorecido a morte programada para a maioria dos multicelulares não tem nada de especial. Eles reproduziam-se melhor do que seres que vivem muito, muito tempo. Mas esses seres ainda existem para provar que não há uma ligação 100% fatalista entre sexo e morte...
- Aranha
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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
Zzzz escreveu:As solhas fêmeas, os Tubarões, os crocodilos... Nunca envelhecem. Não há morte programada para eles. Morrem devido a fatores ambientais: Excesso de tamanho; acidentes; predação; fazedores de botas de pele de crocodilo...
- Vc tá querendo dizer q se colocarmos um crocodilo ou um tubarão num zoológico ou aquário ele nunca morrerá ?!?!?!?!??!?!!
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Ben Parker
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Re.: O sexo e a origem da morte
Morrerá porque se tornará demasiado grande e pesado, porque poderá ter doênças infeciosas ou cancro. Mas não porque foram programados para morrer. Aliás, qualquer animal num Zoológico vive muito mais tempo do que na natureza. Esteja ou não programado...
- Flavio Costa
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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
cyrix escreveu:Hum... se os padres fossem celibatários, então seriam imortais. Como não são...
Não funciona assim, pois herdaram o pecado original...
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
Zzzz escreveu:Morrerá porque se tornará demasiado grande e pesado, porque poderá ter doênças infeciosas ou cancro. Mas não porque foram programados para morrer. Aliás, qualquer animal num Zoológico vive muito mais tempo do que na natureza. Esteja ou não programado...
- Como se sabe que eles não foram programados???????
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Ben Parker
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Re.: O sexo e a origem da morte
Não envelhecem. Não ficam mais frageis, nem se tornam piores reprodutores com o tempo...
- Enfant Terrible
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Re.: O sexo e a origem da morte
E como se sabe que os outros foram programados?
Pode acontecer que não haja nenhum gene que diga que o organismo inteiro tem de envelhecer e morrer. O que pode acontecer, por exemplo, é a ausência de algo e não a presença. No caso da morte celular, a ausência da Telomerase em células somáticas faz com que os telómeros encurtem a cada divisão, tornando mais dificil o trabalhos de enzimas reparadoras. Esse problema não existe em célumas reprodutoras, ou em células estaminais da medula ossea (que em princípio são imortais).
Pode acontecer que não haja nenhum gene que diga que o organismo inteiro tem de envelhecer e morrer. O que pode acontecer, por exemplo, é a ausência de algo e não a presença. No caso da morte celular, a ausência da Telomerase em células somáticas faz com que os telómeros encurtem a cada divisão, tornando mais dificil o trabalhos de enzimas reparadoras. Esse problema não existe em célumas reprodutoras, ou em células estaminais da medula ossea (que em princípio são imortais).
Re.: O sexo e a origem da morte
Acauan
Apreciaria muito ver suas impressões e comentários sobre meu tópico "VIVER O AGORA!"

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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
Zzzz escreveu:E como se sabe que os outros foram programados?
Pode acontecer que não haja nenhum gene que diga que o organismo inteiro tem de envelhecer e morrer. O que pode acontecer, por exemplo, é a ausência de algo e não a presença. No caso da morte celular, a ausência da Telomerase em células somáticas faz com que os telómeros encurtem a cada divisão, tornando mais dificil o trabalhos de enzimas reparadoras. Esse problema não existe em célumas reprodutoras, ou em células estaminais da medula ossea (que em princípio são imortais).
Existe a possibilidade de uma manipulaçâo genética em humanos a partir de material genético destes animais?
O Genoma já foi mapeado e caracterizado em grande parte das espécies de mamíferos,peixes,aves e répteis.Ele pode ser alterado sem gerar prejuízos?Os transgênicos nâo servem de exemplo pois os únicos experimentos transgênicos envolviam somente espécimes do Reino Vegetal.
E mais,pode ser reproduzido sinteticamente em laborátorio as substâncias necessárias para retardar ou mesmo impedir o processo de envelhecimento a partir do material genético destas espécies?Isto sim seria uma boa resoluçâo para o problema da degenaraçâo e morte humana.
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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
o pensador escreveu:Zzzz escreveu:
Existe a possibilidade de uma manipulaçâo genética em humanos a partir de material genético destes animais?
Claro. Podemos introduzir genes animais em embriões humanos. Tal como já se introduziram genes humanos em animais (por exemplo, porcos com genes humanos para a produção de insulina).
Com um pouco mais de tecnologia será possível inclusivé meter genes de qualquer espécie em células somáticas adultas. O efeito que isso terá é que não é previsível, porque os genomas são sociedades de genes que respondem de forma esquisita a interferências. Um gene para fazer algo, pode fazer outra coisa se tiver um gene vizinho diferente.
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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
Zzzz escreveu:o pensador escreveu:Zzzz escreveu:
Existe a possibilidade de uma manipulaçâo genética em humanos a partir de material genético destes animais?
Claro. Podemos introduzir genes animais em embriões humanos. Tal como já se introduziram genes humanos em animais (por exemplo, porcos com genes humanos para a produção de insulina).
Com um pouco mais de tecnologia será possível inclusivé meter genes de qualquer espécie em células somáticas adultas. O efeito que isso terá é que não é previsível, porque os genomas são sociedades de genes que respondem de forma esquisita a interferências. Um gene para fazer algo, pode fazer outra coisa se tiver um gene vizinho diferente.
Ou seja,tudo só funciona se tiver uma estrutura irredutível.Acho que esta é a inspiraçâo para que eu possa escrever um novo livro:"O Retorno de Behe"

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o pensador escreveu:Sintetizar uma substância química em laboratório nâo deve ser muito difícil.É só construir um ambiente adequado para manter suas propriedades inalteradas e isolar as substâncias originais da matéria prima.Eu té poderia servir de cobaia para o teste.Se sobrevivesse seria imortal.
Se queres imortalidade... a nanotecnologia é muito melhor. E não é preciso criar quimeras...

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Zzzz escreveu:o pensador escreveu:Sintetizar uma substância química em laboratório nâo deve ser muito difícil.É só construir um ambiente adequado para manter suas propriedades inalteradas e isolar as substâncias originais da matéria prima.Eu té poderia servir de cobaia para o teste.Se sobrevivesse seria imortal.
Se queres imortalidade... a nanotecnologia é muito melhor. E não é preciso criar quimeras...
A nanotecnologia pode dizimar a raça humana

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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
o pensador escreveu:Zzzz escreveu:o pensador escreveu:Zzzz escreveu:
Existe a possibilidade de uma manipulaçâo genética em humanos a partir de material genético destes animais?
Claro. Podemos introduzir genes animais em embriões humanos. Tal como já se introduziram genes humanos em animais (por exemplo, porcos com genes humanos para a produção de insulina).
Com um pouco mais de tecnologia será possível inclusivé meter genes de qualquer espécie em células somáticas adultas. O efeito que isso terá é que não é previsível, porque os genomas são sociedades de genes que respondem de forma esquisita a interferências. Um gene para fazer algo, pode fazer outra coisa se tiver um gene vizinho diferente.
Ou seja,tudo só funciona se tiver uma estrutura irredutível.Acho que esta é a inspiraçâo para que eu possa escrever um novo livro:"O Retorno de Behe"
Eu não disse que não funciona. Funciona de outra maneira. Os porcos com genes humanos não se têm queixado até agora...
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Re: Re.: O sexo e a origem da morte
Zzzz escreveu:o pensador escreveu:Zzzz escreveu:o pensador escreveu:Zzzz escreveu:
Existe a possibilidade de uma manipulaçâo genética em humanos a partir de material genético destes animais?
Claro. Podemos introduzir genes animais em embriões humanos. Tal como já se introduziram genes humanos em animais (por exemplo, porcos com genes humanos para a produção de insulina).
Com um pouco mais de tecnologia será possível inclusivé meter genes de qualquer espécie em células somáticas adultas. O efeito que isso terá é que não é previsível, porque os genomas são sociedades de genes que respondem de forma esquisita a interferências. Um gene para fazer algo, pode fazer outra coisa se tiver um gene vizinho diferente.
Ou seja,tudo só funciona se tiver uma estrutura irredutível.Acho que esta é a inspiraçâo para que eu possa escrever um novo livro:"O Retorno de Behe"
Eu não disse que não funciona. Funciona de outra maneira. Os porcos com genes humanos não se têm queixado até agora...
Nâo atinge a meta especificada,entâo nâo funciona para gerar imortalidade.
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o pensador escreveu:Zzzz escreveu:o pensador escreveu:Sintetizar uma substância química em laboratório nâo deve ser muito difícil.É só construir um ambiente adequado para manter suas propriedades inalteradas e isolar as substâncias originais da matéria prima.Eu té poderia servir de cobaia para o teste.Se sobrevivesse seria imortal.
Se queres imortalidade... a nanotecnologia é muito melhor. E não é preciso criar quimeras...
A nanotecnologia pode dizimar a raça humana
Desde que eu fique imortal... não há problema

Mas o que pode dizimar a raça humana é relegar a nanotecnologia para caves escuras, onde se fazem as coisas sem qualquer controlo. Se a nanotecnologia for desenvolvida em público as coisas serão melhores, porque podemos fazer a investigação paralela de criar um sistema imunitário que nos salve caso a coisa dê para o torto. A nanotecnologia é inevitável. É como a vinda de cristo...

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Zzzz escreveu:o pensador escreveu:Zzzz escreveu:o pensador escreveu:Sintetizar uma substância química em laboratório nâo deve ser muito difícil.É só construir um ambiente adequado para manter suas propriedades inalteradas e isolar as substâncias originais da matéria prima.Eu té poderia servir de cobaia para o teste.Se sobrevivesse seria imortal.
Se queres imortalidade... a nanotecnologia é muito melhor. E não é preciso criar quimeras...
A nanotecnologia pode dizimar a raça humana
Desde que eu fique imortal... não há problema![]()
Mas o que pode dizimar a raça humana é relegar a nanotecnologia para caves escuras, onde se fazem as coisas sem qualquer controlo. Se a nanotecnologia for desenvolvida em público as coisas serão melhores, porque podemos fazer a investigação paralela de criar um sistema imunitário que nos salve caso a coisa dê para o torto. A nanotecnologia é inevitável. É como a vinda de cristo...
Até lá Jesus já voltou

Também concordo que as pesquisas devem ser publicadas e noticiadas para que toda populaçâo se conscientize do que está havendo.
Também creio no grande potencial tecnológico da nanotecnologia,mas os cientistas devem ser bem responsáveis sabendo do risco que correm nestas experiências.eles tem de ser bem capacitados e bem aparelhados.
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Re.: O sexo e a origem da morte
Como será encarado o casamento de um vigoroso velhote de 200 anos anos com uma jovem de 20 anos? O cara podia ser tetravô da jovem...