como mostrar as partes sangrentas da biblia?

[emmmcri]

PARTES BEM SANGUENTAS!

170. A agonia de Jesus no jardim - Mateus 26:36-46; Marcos
14:32-42; Lucas 22:40-46 e João 18:1-2
Tendo, então, Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além
do córrego de Cedrom, chegando, onde havia um horto, ao lugar
- 152 -
chamado Getsêmani, no qual entrou, ele e seus discípulos. Também
Judas, que o estava traindo, conhecia o lugar, porque Jesus
freqüentemente ali se reunia com os seus discípulos. E ele diz aos
seus discípulos: “Assentem-se aqui, até ter ido adiante para orar”. E
ele leva consigo a Pedro, e aos dois filhos de Zebedeu, Tiago e
João, e começou a ficar aterrorizado e profundamente abatido. E,
então, ele lhes diz: “A minha alma está profundamente afligida, a
ponto da morte. Aguardem aqui e vigiem comigo” , e, disse-lhes:
“Orem para não entrarem em tentação!” E ele se distanciou um
pouco deles, em torno de um tiro de pedra, e, ajoelhando-se, caiu
no chão, com o rosto em terra, e orou que, se fosse possível, esta
hora passasse dele. E disse: “Abba, meu Pai, tudo lhe é possível. Se
possível for, e se quiseres, remova e passe de mim este cálice, façase,
porém, não a minha vontade, mas a sua vontade!” E apareceulhe
um anjo do Céu, fortalecendo-o. E, estando em agonia, orava
mais intensamente. E seu suor tornou-se como grandes gotas de
sangue caindo no chão. E, levantando-se da oração, vindo aos
discípulos, encontrou-os dormindo de tristeza. E diz para Pedro:
“Simão, está dormindo?! Então não puderam vigiar comigo por
uma hora sequer?! E ele disse-lhes: “Por que dormem? Levantemse
vigiem e orem para não entrarem em tentação. O espírito de fato
está disposto, mas a carne é fraca”. E novamente, segunda vez,
indo, tendo-se afastado, orou repetindo as mesmas palavras
dizendo: “Meu Pai, se não for possível este cálice passar por mim,
sem que o beba, seja feita a sua vontade”. E, retornando,
encontrou-os novamente dormindo, porque seus olhos estavam
pesados, e não souberam o que lhe responder. E, deixando-os,
afastou-se novamente, e orou pela terceira vez, repetindo as
mesmas palavras. E vem, então, retorna aos seus discípulos pela
terceira vez, e lhes diz: “Continuem dormindo e descansando!
Basta, chegou a hora! Eis que o Filho do Homem está sendo
entregue nas mãos dos pecadores. Levantem-se, vamos! Eis que o
que me está traindo tem se aproximado!”
. Jesus é zombado e surrado - Mateus 26:67-68;
Marcos 14:65 e Lucas 22:63-65
Mas os homens que guardavam a Jesus, debochavam dele e o
esbofeteavam. E então alguns começaram a cuspir nele, no seu
rosto, e a esmurrá-lo, e de cobrir o seu rosto vendando seus olhos, e
batiam no seu rosto, perguntando-lhe dizendo: “Profetize-nos
Cristo,! Quem é que te bateu?” E os oficiais davam-lhe palmadas.
E dirigiram-lhe muitas outras blasfêmias.
Mateus 27:26b , 27-30; Marcos 15:15b 16-19; e João 19:1-3
Então, pois, Pilatos entregou a Jesus e o açoitou. Então os soldados
do governador, levando a Jesus ao pátio aberto, chamado Pretório,
convocaram e juntaram contra ele todo o destacamento, e,
despindo-o, colocaram nele um manto de púrpura escarlata, e, os
soldados, entrelaçando uma coroa de espinhos, colocaram-na na
sua cabeça, e uma vara na sua mão direita, e, ajoelhando-se diante
dele, debochavam, reverenciavam-no. e começaram a saudá-lo
dizendo: “Salve, Rei dos Judeus!” E cuspindo nele, e davam-lhe
palmadas, tomaram a vara e batiam na sua cabeça.

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Data: Sat, 11 Feb 2006 10:13:16 -0300 (ART)
De: "Edson Martins Medrado" <emmcri@yahoo.com.br> Ver detalhes do contato
O Yahoo! DomainKeys confirmou que esta mensagem foi realmente enviada pelo yahoo.com.br. Mais informações
Assunto: A Vida de Jesus
Para: "eunoyahoo medrado" <edsonmedrado1@yahoo.com.br>

A Vida de Jesus
Nunca antes contada
assim
Relato Síncrono e Cronológico Completo
fundido em um único texto
Elaborado por Waldemar Janzen
- Direitos autorais resguardados -
Seguindo a Tradução do NT de Fridolin Janzen
Textus Receptus
Direitos autorais cedidos
Sincronismo e notas
de
“JESUS FROM SEVEN SOURCES”
Copyright 2000 Kenneth Ray Taylor
Direitos autorais cedidos
Liberado para reproduzir para distribuição gratuita até outubro de 2006, desde que mantido
inalterado todo o conteúdo.
waldemar@waetech.com.br
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ÍNDICE
A infância de Jesus
1. Introdução – Lucas 1:1-4
2. O Verbo se tornou carne – João 1:1 – 18
3. A genealogia legal de Jesus através de José - Mateus 1:1-17
4. O nascimento de João Batista anunciado a Zacarias - Judéia - Lucas 1:5-25
5. O nascimento de Jesus anunciado a Maria – Nazaré - Galiléia - Lucas 1:26-38
6. Maria visita Elisabete – Judéia - Lucas 1:39-56
7. O nascimento de João Batista – Judéia - Lucas 1:57-80
8. O Dilema de José – Nazaré - Mateus 1:18-25a
9. O Nascimento de Jesus – Nazaré – Galiléia -Mateus 1:25b e Lucas 2:1-21
10. Jesus apresentado no Templo – Jerusalém - Lucas 2:22-39a
11. Os Sábios do oriente – Jerusalém - Judéia - Mateus 2:1-12
12. A fuga para o Egito – Belém – Judéia – Egito - Mateus 2:13-15
13. Herodes mata as crianças de Belém – Judéia - Mateus 2:16 -18
14. O retorno a Nazaré – Galiléia - Mateus 2:19-23 e Lucas 2:39b
15. O menino Jesus impressiona os estudiosos – Jerusalém – Judéia - Lucas 2:40-52
O início do ministério de Jesus
16. João Batista prega – Deserto de Judéia - Mateus 3:1-12; Marcos 1:1-8 e Lucas 3:1- 18
17. João batiza Jesus – Deserto da Judéia – no rio Jordão - Mateus 3:13-17; Marcos 1:9-11 e
Lucas 3:21-22
18. A Genealogia Natural (através de Maria) - Lucas 3:23-38
19. A tentação de Jesus – Deserto - Mateus 4:1-11; Marcos 1:12-13 e Lucas 4:1-13
20. João é interrogado pelos fariseus – Betabara – Além do Jordão - João 1:19-28
21. João Batista apresenta Cristo – Betabara – Além do Jordão - João 1:29-34
22. João, André e Pedro encontram Jesus - Betabara – Além do Jordão - João 1:35-42
23. Filipe e Natanael encontram Jesus - Betabara – Além do Jordão - João 1:43-51
24. Jesus transforma água em vinho – Cana – Galiléia - João 2:1-11
25. Primeira limpa do Templo – Jerusalém – Judéia - João 2:12-22
26. Jesus fala com Nicodemos - Jerusalém – Judéia - João 2:23-3:21
27. Jesus fica mais famoso do que João Batista – Enom – Judéia - João 3:22-36
O ministério da Galiléia
- O ano de popularidade
28. João Batista é encarcerado - Lucas 3:19-20
29. Jesus parte da Judéia - Mateus 4 -12a; Marcos 1:14a; Lucas 4:14a; e João 4:1 - 3
30. A mulher junto ao poço – Sicar – Samaria - João 4:4-42
31. Jesus retorna à Galiléia – Mateus 4:12b e 17; Marcos 1:14b – 15; Lucas 4:14b – 15 e
João 4:43 -45
32. Jesus cura o filho de um nobre – Cafarnaúm – Galiléia - João 4:43-54
33a. Jesus rejeitado em Nazaré – Galiléia - Lucas 4:16-30
33b. Jesus fixa residência em Cafarnaúm – Galiléia - Mateus 4:13-16 e Lucas 4:31a
34. Jesus chama quatro pescadores – Lago da Galiléia - Mateus 4:18-22 e Marcos
35. O endemoninhado de Cafarnaúm – Galiléia - Marcos 1:21-28 e Lucas 4:31b-37
36. Jesus cura a sogra de Pedro – Galiléia - Mateus 8:14-15; Marcos 1:29-31 e Lucas 4:38-39
37. Jesus cura a muitos após o pôr* do Sol – Galiléia - Mateus 8:16-17; Marcos 1:32-34 e
Lucas 4:40-41
38. Jesus levanta cedo para orar – Galiléia - Marcos 1:35-38 e Lucas 4:42-43
39. Primeiro circuito de Jesus pela Galiléia - Mateus 4:23-25; Marcos 1:39 e Lucas
40. Sermão da montanha – Galiléia – Mateus 5:1-8:1
41. A grande pescaria – Lago de Genesaré (= Galiléia) Lucas 5:1-11
42. Jesus cura um leproso – Galiléia - Mateus 8:2-4; Marcos 1:40-45 e Lucas 5:12-16
43. Jesus perdoa os pecados de um paralítico - Cafarnaúm - Galiléia - Mateus 9:1b-8; Marcos
2:1-12 e Lucas 5:17-26
- 3 -
44. Jesus chama Mateus – Beira do lago - Galiléia - Mateus 9:9-13; Marcos 2:13-17 e
Lucas 5:27-32
45. A questão sobre o jejum - Galiléia - Mateus 9:14-17; Marcos 2:18-22 e Lucas 5:33-39
46. Filha da Jairo ressuscitada - Galiléia - Mateus 9:18-26; Marcos 5:22-6:1a; Lucas 8:41-56
47. Jesus cura dois cegos - Galiléia - Mateus 9:27-31
48. Jesus cura um mudo – Galiléia - Mateus 9:32 – 34
O ministério da Galiléia
- O ano de oposição
49. Jesus cura um homem junto ao tanque – Jerusalém -João 5:1-47 e 7:1
50. Os discípulos catam trigo no Sábado – Galiléia - Mateus12:1-8; Marcos 2:23-28 e
Lucas 6:1-5
51. Jesus cura uma mão ressecada no sábado – Galiléia - Mateus 12:9-14; Marcos 3:1-6 e
Lucas 6:6-11
52. Jesus se retira para o lago - Galiléia - Mateus 12:15-21 e Marcos 3:7-12
53. A escolha dos doze apóstolos - Galiléia - Marcos 3:13-19a e Lucas 6:12-16
54. O Sermão da planície - Galiléia - Lucas 6:17-49
55. Jesus cura o servo de um centurião – Cafarnaúm - Galiléia - Mateus 8:5-13 e Lucas 7:1-10
56. Jesus desperta o filho de uma viúva. - Naim - Galiléia - Lucas 7:11-17
57. Pergunta de João Batista - Galiléia - Mateus 11:2-19 e Lucas 7:18-35
58. Ais das cidades impenitentes – Galiléia - Mateus 11:20-24
59. Venham a mim - Galiléia - Mateus 11:25-30
60. Uma mulher pecadora unge os pés de Jesus - Galiléia - Lucas 7:36-50
61. Segundo circuito de Jesus pela Galiléia - Lucas 8:1-3
62. Jesus acusado de usar poder satânico – Galiléia - Mateus 12:22-37 e Marcos 3:19b-30
63. Os fariseus pedem um sinal - Galiléia - Mateus 12:38-45
64. A mãe e irmãos de Jesus - Galiléia - Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; e Lucas 8:19-21
65. Jesus ensina por parábolas – Beira do lago - Galiléia - Mateus 13:1-53; Marcos 4:1-34; e
Lucas 8:4-18
66. Jesus acalma uma tempestade – Lago da Galiléia - Mateus 8:18, 23-27; Marcos 4:35-41; e
Lucas_8:22-25
67. Os gardarenos endemoninhados - Terra dos gadarenos e dos gergesenos – Decápolis -
Mateus 8:28-9:1a ; Marcos 5:1-21 e Lucas 8:26-40
68. Jesus é novamente rejeitado em Nazaré – Galiléia - Mateus 13:54-58 e Marcos 6:1b-6a
69. A terceira turnê de Jesus pela Galiléia – Mateus 9:35-38 e Marcos 6:6b
70. O envio dos doze apóstolos – Galiléia - Mateus 10:1-11:1; Marcos 6:7-13 e Lucas 9:1-6
O ministério da Galiléia
- O ano de revelação
71. João Batista é decapitado – Jerusalém - Mateus 14:1-12; Marcos 6:14-29 e Lucas 9:7-9
72. Jesus alimenta cinco mil – Betsaida - Gaulanitis - Mateus 14:13-21; Marcos 6:30-44;
Lucas 9:10-17 e João 6:1-14
73. Jesus anda sobre o lago - Galiléia - Mateus 14:22-33; Marcos 6:45-52 e João 6:15-21
74. Jesus cura a muitos em Genesaré - Galiléia - Mateus 14:34-36 e Marcos 6:53-56
75. Jesus o pão da vida – Cafarnaúm - Galiléia - João 6:22-71
76. Jesus ensina sobre imundícia - Galiléia - Mateus 15:1-20 e Marcos 7:1-23
77. Jesus cura a filha de uma mulher pagã – Tiro e Sídon - Mateus 15:21-28 e Marcos 7:24-30
78. Jesus cura um surdo mudo – Decápolis - Marcos 7:31-37
79. Jesus alimenta quatro mil – Lago da Galiléia – Decápolis -Mateus 15:29-39 e
Marcos 8:1-10
80. Os fariseus solicitam novamente um sinal - Magdala e de Dalmanuta – Galiléia –
Mateus 16:1-4 e Marcos 8:11-13
81. O fermento dos fariseus – Lago da Galiléia - Mateus 16:5-12 e Marcos 8:14-21
82. Jesus cura um cego em Betsaida – Gaulanitis - Marcos 8:22-26
83. A confissão de Pedro – Cesaréia de Filipe – Samaria - Mateus 16:13-20; Marcos 8:27-30 e
Lucas 9:18-21
- 4 -
84. Jesus anuncia sua morte e ressurreição - Cesaréia de Filipe – Samaria - Mateus 16:21-28;
Marcos 8:31-9:1 e Lucas 9:22-27
85. A transfiguração – Monte Santo – Monte Carmelo na Fenícia (?) - Mateus 17:1-13;
Marcos 9:2-13; Lucas 9:28-37a e II. Peter 1:16b-18
86. Jesus cura a um menino possesso – Fenícia (?) - Mateus 17:14-21; Marcos 9:14-29 e
Lucas 9:37b-43a
87. Jesus ensina a respeito de sua morte - Mateus 17:22-23; Marcos 9:30-32 e Lucas 9:43b-45
88. Jesus na festa dos tabernáculos – Nazaré (?) – Galiléia a Jerusalém - Judéia - João 7:2-53
89. A mulher surpreendida no adultério – Jerusalém – Judéia - João 8:1-11
90. Jesus a luz do mundo – Jerusalém – Judéia - João 8:12 – 59
91. Jesus cura um cego de nascença – Jerusalém - Judéia - João 9:1 – 41
92. Jesus paga seus impostos – Cafarnaúm – Galiléia - Mateus 17:24-27 e Marcos 9:33a..
93. Quem é o maior? - Galiléia - Mateus 18:1-35; Marcos 9:33b-50 e Lucas 9:46-50
Jesus no último caminho terrestre para Jerusalém
94. Jesus parte da Galiléia – a caminho de Jerusalém - Mateus 19:1a e Marcos 10. 1a
95. Os samaritanos rejeitam a Jesus - a caminho de Jerusalém - Lucas 9:51-56
96. Os discípulos pretensiosos - a caminho de Jerusalém - Mateus 8:19-22 e Lucas 9:57-62
97. Os envio dos setenta* discípulos – Lucas 10:1 – 24
98. A parábola do bom samaritano - Lucas 10:25-37
99. Maria e Marta – Betânia – Judéia - Lucas 10:38-42
100. Jesus é o bom pastor – Judéia - João 10:1-39
101. Jesus ensina seus discípulos a orar - - Lucas 11:1-13
102. Jesus é novamente acusado de usar força satânica - Lucas 11:14-36
103. Jesus repreende os escribas e fariseus - Lucas 11:37-54
104. Jesus alerta contra hipocrisia - Lucas 12:1-12
105. Jesus alerta contra ganância - Lucas 12:13-59
106. Se arrependa ou pereça - Lucas 13:1-9
107. Jesus cura uma mulher aleijada - Lucas 13:10-21
108. Poucos são salvos - Lucas 13:22-30
109. Mensagem de Jesus a Herodes - Judéia - Lucas13:31-35
110. Jesus cura um pessoa hidrópica - Lucas 14:1-6
111. Jesus ensina humildade - Lucas 14:7-14
112. A bênção de dar* - Atos 20:35b
113. A parábola da grande ceia - Judéia - Lucas 14:15-24
114. O preço do discipulado – Lucas 14:25-35
115. As parábolas das coisas perdidas - Lucas 15:1 - 32
116. A parábola do injusto mordomo - Judéia - Lucas 16:1-13
117. O homem rico e Lázaro –Lucas 16:14 - 31
118. Jesus ensina como devemos viver – Lucas 17:1 – 10
117. Jesus limpa dez leprosos - Lucas 17:11 – 19
120. Quando o Reino virá? – Lucas 17:20 – 37
121. A parábola do juiz injusto – Lucas 18:1 – 8
122. A parábola do fariseu e do publicano – Lucas 18:9 – 14
123. Jesus vai além do Jordão - Mateus 19:1b-2; Marcos10:1b e João 10:40-42
124. Jesus ensina sobre o divórcio – Mateus 19:3 – 12 e Marcos 10:2 – 12
125. Jesus abençoa as crianças – Mateus 19:13 – 15; Marcos 10:13 – 16 e Lucas_18:15–17
126. O rico jovem príncipe - Mateus 19:16 a 20:16; Marcos 10:17-31 e Lucas18:18-30
127. Jesus ressuscita Lázaro da morte – João 11:1 – 46
128. A conspiração para matar Jesus – João 11:47 -54
A visita final de Jesus a Jerusalém
- Sábado
129. Os judeus preparam para a Páscoa – João 11:55 – 57
130. Jesus a caminho de Jerusalém - Mateus 20:17-19; Marcos 10:32-34 e Lucas_18:31-34
131. Tiago e João procuram grandeza - Mateus 20:20-28 e Marcos 10:35-45
- 5 -
132. Um cego ouve Jesus passar - Marcos 10:46a e Lucas 18:35-37
133. Jesus é convidado na casa de Zaqueu - Lucas 19:1-10
134. A parábola das minas - Lucas 19:11-28
135. Jesus cura a dois cegos* - Mateus 20:29-34; Marcos 10:46b-52 e Lucas 18:38-43
136. Jesus chega a Betânia – João 12:1, 9 - 11
- Domingo
137. Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém - Mateus 21:1-11; Marcos 11:1-11;
- Segunda-feira
138. Jesus amaldiçoa uma figueira - Mateus 21:18-19a Marcos 11:12-14
139. A última limpeza do Templo por Jesus - Mateus 21:12-17; Marcos 11:15-19 e
Lucas 19:45-48
- Terça-feira
140. A lição da figueira ressequida - Mateus 21:19b-22 e Marcos 11:20-26
141. A autoridade de Jesus é questionada - Mateus 21:23-27; Marcos 11:27-33 e Lucas 20:1-8
142. A parábola dos dois filhos - Mateus 21:28-32
143. A parábola do mordomo perverso - Mateus 21:33-46; Marcos12:1-12 e Lucas_20:9-19
144. A parábola das bodas – Mateus 22:1 – 14
145. É lícito pagar impostos a César? - Mateus 22:15-22; Marcos 12:13-17 e Lucas_20:20-26
146. Como pode ocorrer uma ressurreição? - Mateus 22:23-33; Marcos 12:18-27 e
Lucas_20:27-39
147. Qual o maior dos mandamentos? - Mateus 22:34-40 e Marcos 12:28-34a
148. É Cristo apenas o filho de Davi? - Mateus 22:41-46; Marcos 12:34b-37a e
Lukcas_20:40-44
149. Jesus alerta contra os escribas e fariseus - Mateus 23:1-39; Marcos 12:37b-40 e
Lucas 20:45-47
150. A oferta da viúva - Marcos 12:41-44 e Lucas 21:1-4
151. O discurso do monte Das Oliveiras - Mateus 24:1-25:46; Marcos 13:1-37; e
Lucas 21:5-36
A - Primeira devastação de Jerusalém por Tito A.D. 68-70
B- Futura, segunda, devastação de Jerusalém
152. O complô para matar Jesus - Mateus 26:1-5; Marcos 14:1-2 e Lucas 22:1-2
153. Maria Betânia unge a Jesus - Mateus 26:6-13; Marcos 14:3-9 e João 12:2-8
154. Judas concorda trair Jesus - Mateus 26:14-16; Marcos 14:10-11 e Lucas 22:3-6
- Quarta-feira
155. A movimentação de Jesus durante a festa - Lucas 21:37-38
156. O último discurso público de Jesus - João 12:20-36
157. Resumo do ministério de Jesus - João 12:37-50
Capítulo 8: A morte de Jesus
- Quinta-feira
158. A Páscoa* preparada - Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13 e
159. Jesus institui a ceia - Mateus 26:20, 26-29; Marcos 14:17, 22-25; Lucas 22:14-20 e I.
Coríntios 11:23b-25
160. Os discípulos discutem sobre quem é o maior - Lucas 22:24-30
161. Jesus lava os pés dos discípulos - João 13:2-17
162. Jesus aponta seu traidor - Mateus 26:21-25; Marcos 14:18-21; Lucas 22:21-23 e
João 13:18-30
163. O novo mandamento - João 13:31-35
164. Jesus prediz as negações de Pedro - Mateus 26:31-35; Marcos 14:27-31; Lucas 22:31-34 e
João 13:36-38
165. Jesus avisa os discípulos para se cuidar - Lucas 22:35-38
166. Jesus consola os seus discípulos - João 14:1-31
167. Jesus e seus discípulos vão ao monte Das Oliveiras - Mateus 26:30; Marcos
168. O discurso de Jesus ao longo do caminho - João 15:1-16:33
169. Jesus ora pelos seus discípulos – João 17:1 – 26
- 6 -
170. A agonia de Jesus no jardim - Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22:40-46 e
João 18:1-2
171. Jesus é preso - Mateus 26:47-56; Marcos 14:43-52; Lucas 22:47-54a e João_18:3-14
172. A primeira negação de Pedro - Mateus 26:58, 69-71; Marcos 14:54, 66-69;
Lucas 22:54b-57 e João 18:15-18
173. Jesus interrogado por Anãs - João 18:19-24
174. Jesus perante o sinédrio - Mateus 26:57, 59-66 e Marcos 14:53, 55-64
175. Pedro nega a Jesus mais duas vezes - Mateus 26:72-75; Marcos 14:70-72;
Lucas_22:58-62; e João 18:25-27
176. Jesus é zombado e surrado - Mateus 26:67-68; Marcos 14:65 e Lucas 22:63-65
- Sexta-feira
177. O julgamento da manhã - Mateus 27:1; Marcos 15:1a e Lucas 22:66-71
178. Judas se enforca - Mateus 27:3-10 e Atos 1:18-19
179. Jesus perante Pilatos - Mateus 27:2, 11-14; Marcos 15:1b-5; Lucas 23:1-7 e
João_18:28-38
180. Jesus perante Herodes - Lucas 23:8-12
181. A multidão escolhe a Barrabás - Mateus 27:15-23a Marcos 15:6-14a Lucas_23:13-22 e
João 18:39-40
182. Os soldados ferem e zombam de Jesus - Mateus 27:26b , 27-30; Marcos 15:15b 16-19; e
João 19:1-3
183. Pilatos condena Jesus Mateus 27:23b-26a, 26c; Marcos 15:14b-15a, 15c, 20a;
Lucas 23:23-25 e João 19:4-16a
184. A caminho de Golgatá - Mateus 27:31b-32; Marcos 15:20b-22a; Lucas 23:26-32
185. A crucificação - Mateus 27:33-56; Marcos 15:22b-41; Lucas 23:33-49 e João 19:17b-30
186. O lado de Jesus traspassado – João 31 - 37
187. José de Arimatéia sepulta a Jesus - Mateus 27:57-61; Marcos 15:42-47; Lucas 23:50-56 e
João 19:38-42
- Sábado
188. O túmulo é guardo - Mateus 27:62-66
A ressurreição de Jesus
- Domingo
189. A tumba vazia - Mateus 28:1-8; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-11; e João 20:1-2
190. Pedro e João inspecionam o túmulo - Lucas 24:12 e João 20:3-10
191. Jesus aparece a Maria Madalena - Marcos 16:9-11 e João 20:11-18
192. Jesus aparece às mulheres – Mateus 28:1 – 10
193. Os soldados são subornados – Mateus 28:11 – 15
194. Jesus aparece a Lucas, Cleopas e Pedro - Marcos 16:12-13; Lucas 24:13-35 e I.
Coríntios 15:5a
195. Jesus aparece aos seus discípulos – Marcos 16:14; Lucas 24:36-48 e João 20:19-23
O domingo seguinte
196. Jesus aparece a Tomé - João 20:24-31 e I. Coríntios 15:5b
Acontecimentos posteriores
197. Jesus aparece junto ao lago da Galiléia - João 21:1-25
198. A grande comissão - Mateus 28:16-20; Marcos 16:15-18 e I. Coríntios 15:6
199. Jesus aparece a Tiago – I. Coríntios 15:7a
200. Jesus ascende ao Céu - Marcos 16:19; Lucas 24:49-52; Atos 1:1-14 e I. Coríntios15:7b
201. Judas é substituído - Atos 1:15-17, 20-26
202. O dia de Pentecostes - Atos 2:1 - 47
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A Vida de Jesus
A infância de Jesus –
1. Introdução - Lucas 1:1- 4
Visto que muitos se propuseram a descrever em ordem a narrativa
dos assuntos dos quais entre nós temos plena convicção, como nos
foi transmitida por aqueles que desde o princípio foram
testemunhas oculares e oficiais da Palavra, pareceu-me bem,
também a mim, tendo examinado tudo minuciosamente desde o
princípio, a descrevê-las cronologicamente a você, excelentíssimo
Teófilo, para que você conheça a firmeza das palavras em que foi
instruído.
2. O Verbo se tornou carne – João 1:1 – 18
No princípio era o Verbo , e o Verbo estava com Deus, e Deus era
o Verbo. O mesmo estava no princípio com Deus. Tudo chegou à
existência por meio dele, e sem ele nada chegou à existência,
daquilo que chegou à existência. Nele estava a vida, e a vida era a
luz das pessoas. E a luz brilha na escuridão, mas a escuridão não se
apropriou dela. Havia uma pessoa enviada por Deus, seu nome:
João. O mesmo veio como testemunha, para que testificasse a
respeito da luz, a fim de que todos cressem por meio dele. Ele não
era a luz, veio, contudo, para testemunhar da luz. Esta era a
verdadeira luz que ilumina a toda pessoa vinda ao mundo. Estava
no mundo, e o mundo chegou à existência por meio dele, mas o
mundo não o reconheceu. Veio para o seu, mas os seus não o
receberam. Mas a todos quantos o receberam concedeu-lhes a
autoridade de se tornarem filhos de Deus, aos que têm confiado no
seu nome. Os quais foram gerados, não pelo sangue, nem pela
vontade da carne, nem pela vontade de homem, mas por Deus. E o
Verbo se tornou carne e acampou entre nós, e assistimos à sua
glória, glória como de um unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade. João testifica a seu respeito, e clamou, dizendo: “Este era
aquele do qual disse: ‘Aquele que vem depois de mim, é o que tem
a precedência sobre mim, porque era antes de mim”. E de sua
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plenitude todos nós recebemos graça sobre graça. Porque a Lei foi
dada por intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por
intermédio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus. O Filho
unigênito, que está no seio do Pai, este no-lo revelou.
3. A genealogia legal de Jesus através de José - Mateus 1:1-17
O livro da genealogia de Jesus Cristo, Filho de Davi, filho de
Abraão. Abraão gerou a Isaque, Isaque gerou a Jacó, Jacó gerou a
Judá e a seus irmãos, e Judá gerou a Perez e Zerá, de Tamar, e
Perez gerou a Esrom, e Esrom gerou a Arão, e Arão gerou a
Aminadabe, e Aminadabe gerou a Naassom, e Naassom gerou a
Salmom, e Salmom gerou a Boaz, de Raabe, e Boaz gerou a
Obede, de Rute, e Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou ao rei Davi, e
o rei Davi gerou a Salomão, da que era de Urias, e Salomão gerou a
Roboão, e Roboão gerou a Abias, e Abias gerou a Asa, e Asa gerou
a Josafá, e Josafá gerou a Jorão, e Jorão gerou a Uzias, e Uzias
gerou a Jotão, e Jotão gerou a Acaz, e Acaz gerou a Ezequias, e
Ezequias gerou a Manassés, e Manassés gerou a Amom, e Amom
gerou a Josias, e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na época
da deportação babilônica. E após a deportação babilônica, Jeconias
gerou a Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel, e Zorobabel gerou a
Abiúde, e Abiúde gerou a Eliaquim, e Eliaquim gerou a Azor, e
Azor gerou a Sadoque, e Sadoque gerou a Aquim, e Aquim gerou a
Eliúde, e Eliúde gerou a Eleazar, e Eleazar gerou a Matã, e Matã
gerou a Jacó, e Jacó gerou a José, o marido de Maria, da qual
nasceu Jesus, que é chamado Cristo. De maneira que todas as
gerações, desde Abraão até Davi, foram catorze gerações; e, de
Davi até a deportação babilônica, catorze gerações; e, desde a
deportação babilônica até a Cristo, catorze gerações.
4. O nascimento de João Batista anunciado a Zacarias – Ano 4
AC - Judéia – Lucas 1:5-25
Nos dias de Herodes, rei da Judéia, havia certo sacerdote, da ordem
de Abias, chamado Zacarias, e sua esposa, das filhas de Arão,
chamada Elizabete. E ambos eram justos diante de Deus, andando
em todos os mandamentos e ordenanças do Senhor sem falhas. Mas
não tinham filho, sendo que Elizabete era estéril, e ambos
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avançados em seus dias. E aconteceu que, exercendo ele o
sacerdócio diante de Deus, de acordo com o mandato de sua
ordem, de acordo com o costume do serviço sacerdotal, caiu-lhe a
sorte de entrar no Templo do Senhor e queimar o incenso. E toda a
multidão do povo estava orando do lado de fora, à hora do incenso.
E apareceu-lhe um anjo do Senhor, parado à direita do altar do
incenso. Vendo-o, Zacarias ficou assustado, e medo se apoderou
dele. Mas o anjo lhe disse: “Não tenha medo, Zacarias, porque a
sua súplica foi ouvida, e sua esposa Elizabete lhe dará à luz a um
filho, e você lhe dará o nome de João. E ele lhe será por felicidade
e exultação, e muitos se alegrarão com o seu nascimento. Porque
ele será grande diante do Senhor, e jamais beberá vinho, nem
bebida forte, e já desde o ventre materno estará cheio do Espírito
Santo. E converterá a muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu
Deus. E irá adiante dele no espírito e no poder de Elias, para
converter os corações dos pais aos filhos, e os descrentes à
sabedoria dos justos, para preparar para o Senhor um povo
ordenado ”. E Zacarias disse ao anjo: “Como tomarei
conhecimento disto? Porque eu sou idoso e minha esposa avançada
nos seus dias”. E, respondendo, o anjo disse-lhe: “Eu sou Gabriel,
que sirvo diante de Deus, e fui enviado para falar com você, e
anunciar-lhe esta Boa Mensagem. Mas eis que você ficará mudo, e
não será capaz de falar até ao dia em que isto suceder, por não ter
crido nas minhas palavras que se cumprirão a seu tempo”. E o povo
esperava por Zacarias, e admiravam-se pela sua demora no
Templo. Mas, tendo saído, não podia falar com eles, e perceberam
que havia tido uma visão no Templo. E ele lhes fazia sinais e
permanecia mudo. E aconteceu que, tendo-se completado os dias
de seu serviço, foi para a sua casa. Ora, após estes dias, Elizabete,
sua esposa, concebeu, e se encerrou por cinco meses,
dizendo:“Assim procedeu o Senhor nos dias em que ele me
contemplou, para tirar a minha vergonha dentre as pessoas”.
5. O nascimento de Jesus anunciado a Maria – Nazaré - Galiléia
- Lucas 1:26-38
E, no sexto mês, foi enviado o anjo Gabriel por Deus a uma cidade
da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, desposada com um
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homem chamado José, da casa de Davi. E o nome da virgem era
Maria. E o anjo, entrando para com ela, disse: “Felicitações,
altamente favorecida! O Senhor está com você, bendita entre as
mulheres!” Mas ela, vendo-o, assustou-se muito com a sua palavra,
e meditava sobre que tipo de saudação seria esta. E o anjo disselhe:
“Não tenha medo, Maria! Porque você achou graça diante de
Deus. E eis que você conceberá no seu ventre e dará à luz a um
filho, e você lhe dará o nome de Jesus. O mesmo será grande, e
será chamado de ‘Filho do Altíssimo’. E o Senhor Deus lhe dará o
trono de seu pai Davi. E ele reinará sobre a casa de Jacó para
sempre, e seu reino não terá fim”. Mas Maria disse ao anjo: “Como
sucederá isto, visto que não tenho relações com homem? ”E,
respondendo, o anjo disse-lhe: “O Espírito Santo lhe sobrevirá, e o
poder do Altíssimo lhe sombreará. Razão porquê também o Santo
nascido será chamado de Filho de Deus. E, eis que Elizabete, sua
parenta, também concebeu um filho na sua velhice, e está no sexto
mês, ela que era chamada de estéril. Porque nada será impossível
para com Deus!” E Maria disse: “Eis a serva do Senhor! Aconteça
comigo segundo a sua palavra. ” E o anjo partiu dela.
6. Maria visita Elisabete – Judéia - Lucas 1:39-56
E, levantando-se Maria, naqueles dias, foi apressadamente à região
montanhosa, para uma cidade de Judá, e entrou na casa de Zacarias
e saudou a Elizabete. E aconteceu que, ao ouvir Elizabete a
saudação de Maria, o bebê saltou no seu ventre, e Elizabete ficou
cheia do Espírito Santo, e exclamou em alta voz, e disse: “Bendita
você entre as mulheres, e bendito o fruto do seu ventre! Como é
possível que venha a mim a mãe do meu Senhor?! Porque eis que,
quando a voz da sua saudação chegou aos meus ouvidos, o bebê
saltou de felicidade no meu ventre. E bem-aventurada é a que creu,
porque cumprir-se-á o que lhe foi dito pelo Senhor”. E Maria disse:
“Minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito exulta em
Deus meu Salvador. Porque contemplou na humildade de sua
serva. Eis que a partir de agora me declararão bem-aventurada
todas as gerações. Porque o Poderoso me fez obras maravilhosas, e
seu nome é Santo, e sua misericórdia dura de gerações a gerações
para os que o temem. Ele se demonstrou poderosamente com o seu
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braço, dispersou os orgulhosos na imaginação de seus corações.
Depôs poderosos de seus tronos, e exaltou os humildes. Cumulou
de bens os famintos, e despediu vazios os ricos. Ajudou a seu servo
Israel, em lembrança de sua misericórdia, como falou aos nossos
pais, a Abraão e à sua descendência para sempre”. E Maria
permaneceu com ela por em torno de três meses, e retornou para a
sua casa.
7. O nascimento de João Batista – Judéia - Lucas 1:57-80
Ora, a Elizabete cumpriu-se o tempo para o parto, e deu à luz a um
filho. E seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor lhe havia
demonstrado grande misericórdia, e se alegraram com ela. E
ocorreu que, no oitavo dia, vieram circuncidar o menino, e
chamaram-no de acordo com o nome de seu pai, Zacarias. Mas a
mãe, respondendo, disse: “Não! Mas será chamado de João!” Mas
eles lhe disseram: “Não tem ninguém entre seus parentes chamado
por este nome!” Fizeram sinais ao seu pai em como desejava que
fosse chamado. E, pedindo por um quadrinho, escreveu, dizendo:
“O seu nome é João”. E todos se surpreenderam. E imediatamente
abriu-se-lhe a boca e soltou-se sua língua e ele falava, bendizendo a
Deus. E sobreveio temor a todos os que moravam ao seu redor. E
em toda a região montanhosa da Judéia comentava-se todo o
ocorrido. E todos que o ouviram guardavam tudo no seu coração,
dizendo: “O que será deste menino?!” E a mão do Senhor estava
com ele. E seu pai Zacarias ficou cheio do Espírito Santo e
profetizou, dizendo: “Bendito o Senhor Deus de Israel! Porque
visitou e operou a redenção do seu povo, E levantou um chifre de
salvação por nós na casa de seu servo Davi, como havia dito pela
boca de seus santos profetas, desde o princípio, que seríamos
salvos de nossos inimigos e da mão de todos aqueles que nos
odeiam, para executar misericórdia aos nossos pais, e de lembrar-se
do seu Santo Testamento, do juramento que prestou a nosso pai
Abraão, de nos conceder que, resgatados da mão de nossos
inimigos, o servíssemos destemidamente, em santidade e justiça
diante dele, todos os dias de nossa vida. E você, menino, será
chamado de profeta do Altíssimo, porque andará diante da face do
Senhor, para preparar os seus caminhos, para dar o conhecimento
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da salvação ao seu povo, pela remissão de seus pecados, pelas
afeições de misericórdia de nosso Deus, pelas quais nos visitou o
alvorecer das alturas, para brilhar sobre os assentados nas trevas e
na sombra da morte, para dirigir nossos passos ao caminho da paz”.
E o menino crescia e se fortalecia no espírito. E estava nos desertos
até ao dia de sua aparição a Israel.
8. O Dilema de José – Nazaré - Mateus 1:18-25a
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando sua mãe,
Maria, desposada com José, antes de coabitarem, achou-se grávida
pelo Espírito Santo. Mas José, seu marido, sendo justo, não
querendo expô-la em público, intencionou despedi-la secretamente.
Enquanto refletia sobre estas questões, eis que um anjo do Senhor
lhe apareceu em sonho, dizendo: “José, Filho de Davi, não tenha
medo de se unir a Maria, sua esposa, porque o que nela foi
concebido é do Espírito Santo. E ela dará à luz a um filho e você
chamará o seu nome de Jesus, porque salvará o seu povo dos seus
pecados. Tudo isso aconteceu para se cumprir o que havia sido
proferido pelo Senhor, por meio do profeta, dizendo: ‘Eis que a
virgem conceberá e dará à luz a um filho, e chamarão o seu nome
de Emanuel’, que traduzido significa: ‘Deus conosco’. ”E,
despertando José do sono, agiu como o anjo do Senhor lhe
ordenara, e se uniu à sua esposa. Mas não teve relações com ela até
que desse à luz ao seu filho primogênito
9. O Nascimento de Jesus – Ano 3 AC - Nazaré – Galiléia -
Mateus 1:25b e Lucas 2:1-21
E aconteceu naqueles dias que foi publicado um edito por César
Augusto, que todo o mundo fosse inscrito nos registros. Este
primeiro censo ocorreu na época em que Quirino era governador da
Síria. E todos foram para ser registrados, cada um na sua própria
cidade. E subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré,
para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, sendo que era da
casa e da família de Davi, para ser registrado, junto com Maria, sua
mulher a ele desposada, que estava grávida. E aconteceu que, na
época em que lá estavam, cumpriram-se os dias para o parto. E deu
à luz ao seu filho primogênito, e envolveu-o em fraldas, e deitou-o
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numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na pousada.
Havia pastores nos campos daquela região, dormindo a céu aberto,
cuidando de seu rebanho durante a noite. E eis que lhes apareceu
um anjo do Senhor, e a glória do Senhor brilhou ao seu redor, e
eles ficaram com muito medo. E disse-lhes o anjo: “Não tenham
medo! Eis que lhes anuncio Boa Mensagem, que será razão de
grande alegria para todo o povo. Porque hoje lhes nasceu o
Salvador, o qual é o Senhor Cristo, na cidade de Davi. E este lhes
será o sinal: Encontrarão um bebê, envolto em fraldas, deitado
numa manjedoura”. E de repente havia com o anjo uma multidão
dos exércitos celestes, glorificando a Deus, e dizendo: “Glória a
Deus no Altíssimo, e paz na Terra, às pessoas a sua benevolência”.
E aconteceu que ao partirem deles os anjos para o Céu, os homens
pastores disseram uns aos outros: “Vamos agora até Belém, e
vejamos o ocorrido, que o Senhor nos fez saber”. E foram
apressadamente, e encontraram Maria e José, e o bebê deitado na
manjedoura. E, tendo-o visto, contaram o que lhes foi dito a
respeito deste menino. E todos que o ouviram maravilharam-se
daquilo que lhes diziam os pastores. Mas Maria guardava a
lembrança de todas estas palavras, meditando nelas no seu coração.
E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo
aquilo que haviam ouvido e visto, como lhes havia sido dito. E, ao
completarem-se os oito dias para a circuncisão do menino, José
chamou seu nome Jesus, assim como fora chamado pelo anjo, antes
de ter sido concebido no ventre.
10. Jesus apresentado no Templo – Data de nascimento no ano 3
AC + 40 dias - Jerusalém - Lucas 2:22-39a
E, quando se cumpriram os dias de sua purificação, de acordo com
a Lei de Moisés, levaram-no para Jerusalém, para apresentá-lo ao
Senhor, como tem sido escrito na Lei do Senhor: “Todo
primogênito masculino que abrir a madre será chamado de santo ao
Senhor”, e oferecerá um sacrifício de acordo com o que foi dito na
Lei do Senhor: “Um par de rolas ou dois pombinhos” . E eis que
havia um homem em Jerusalém, cujo nome era Simeão. E este
homem era justo e piedoso, aguardando a consolação de Israel, e o
Espírito Santo estava sobre ele. E fora-lhe revelado pelo Espírito
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Santo que não veria a morte antes de ter visto o Cristo do Senhor. E
foi ao Templo, movido pelo Espírito. E quando os pais trouxeram o
menino Jesus para proceder com ele segundo o costume da Lei,
tomou-o em seus braços, e bendisse a Deus, e disse:“Soberano,
agora pode despedir o seu servo em paz, de acordo com a sua
palavra, porque os meus olhos viram a sua salvação, a qual o
Senhor preparou diante de todos os povos, Luz para a iluminação
dos povos e glória de seu povo Israel”. E José e sua mãe se
admiraram daquilo que foi falado a seu respeito. E Simeão
abençoou-os, e disse a Maria, sua mãe: “Eis que este é posto para
ruína e para o levantamento de muitos em Israel, e por sinal de
contradição. E também uma espada atravessará a sua alma, para
que as intenções dos corações de muitos sejam reveladas”. E havia
uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, de idade
avançada, tendo convivido por sete anos com o seu marido desde a
sua virgindade, e era viúva, de em torno de oitenta e quatro anos,
que não deixava o Templo, servindo dia e noite com jejuns e
orações. E, vindo ela naquele momento, deu graças ao Senhor, e
falava a respeito dele para todos os que aguardavam a redenção em
Jerusalém. E, havendo concluído tudo de acordo com a Lei do
Senhor, retornaram.
11. Os Sábios do oriente – Ano 2 a 1 AC - Jerusalém - Judéia -
Mateus 2:1-12
Ora, tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, nos dias do rei
Herodes, eis que chegaram sábios do Levante (do Sol = oriente.
NR) para Jerusalém, dizendo: “Onde está o recém-nascido rei dos
judeus? Porque temos visto sua estrela no Levante e viemos adorálo”.
Ouvindo isso o rei Herodes, ficou alarmado, e com ele toda a
Jerusalém. E, convocando todos os arqui-sacerdotes e escribas do
povo, informou-se deles onde havia de nascer o Cristo. E disseramlhe:
“Em Belém da Judéia, porque tem sido escrito da seguinte
maneira pelo profeta: ‘Mas você Belém, terra de Judá, não é de
modo algum a menor entre as capitais de Judá, porque de você
sairá o Líder que apascentará o meu povo de Israel’”. Então
Herodes, chamando os sábios em particular, informou-se
minuciosamente quanto à época da aparição da estrela. E,
- 15 -
enviando-os para Belém, disse: “Vão e procurem cuidadosamente
pelo menino, e, tão logo o encontrarem, tragam notícias, para que
eu também possa ir adorá-lo”. Tendo eles, pois, ouvido o rei,
partiram. E eis que a estrela que haviam visto no Levante os
precedia até chegar e parar por sobre o lugar em que se encontrava
o menino. E, vendo a estrela, regozijaram-se com alegria
extremamente grande. E, entrando na casa (veja que não é mais o
estábulo. NR), encontraram o menino com Maria, sua mãe, e,
prostrando-se, o adoraram. E, abrindo os seus tesouros, deram-lhe
presentes: Ouro, e incenso e mirra. Mas, sendo alertados por Deus
em sonho para não retornar para Herodes, regressaram ao seu país
por outra rota.
12. A fuga para o Egito – Ano 2 a 1 AC - Belém – Judéia – Egito
- Mateus 2:13-15
Ora, tendo partido, eis que um anjo do Senhor aparece em sonho a
José, dizendo: “Levante-se, tome o menino e sua mãe, e fuja para o
Egito, e lá permaneça até lhe avisar, porque Herodes procurará o
menino para matá-lo”. E, levantando-se, tomou o menino e sua
mãe, durante a noite, e partiu para o Egito. E lá permaneceu até a
morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi proferido pelo
Senhor por intermédio do profeta, dizendo: “Do Egito chamei o
meu filho” .
13. Herodes mata as crianças de Belém – Ano 2 a 1 AC - Judéia -
Mateus 2:16 -18
Herodes, então, percebendo que os sábios haviam-no ludibriado,
enfureceu-se tremendamente, e mandou matar todos os meninos de
Belém e seus arredores, de dois anos e abaixo, de acordo com a
época a respeito da qual se informara minuciosamente com os
sábios. Então se cumpriu o que foi proferido pelo profeta Jeremias,
dizendo:“Ouviu-se uma voz em Ramá, lamentação, e choro e
grande pranto: Raquel chorando seus filhos, não querendo ser
consolada, porque já não existem” .
- 16 -
14. O retorno a Nazaré – Ano 4 a 5 AD - Galiléia - Mateus 2:19-
23 e Lucas 2:39b
Mas, tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor aparece
em sonho a José, no Egito, dizendo: “Levante-se, tome o menino e
sua mãe, e vá para a terra de Israel, porque já morreram os que têm
atentado contra a vida do menino”. Levantando-se, pois, tomou o
menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. Mas, ouvindo que
Arquelau reinava na Judéia, no lugar de seu pai Herodes, temeu ir
para lá, e, sendo alertado por Deus em sonho, desviou-se para as
regiões da Galiléia, à sua própria cidade: Nazaré. E, vindo, foi
morar numa cidade chamada Nazaré, para se cumprir o proferido
pelos profetas, que seria chamado de Nazareno.
15. O menino Jesus impressiona os estudiosos – Ano - 10 AD -
Jerusalém – Judéia - Lucas 2:40-52
E o menino crescia e se tornou forte no espírito, repleto de
sabedoria, e a graça de Deus estava sobre ele. E seus pais iam
anualmente para Jerusalém por ocasião da festa da Páscoa. E,
chegando à idade de doze anos, e tendo subido para Jerusalém de
acordo com o costume da festa, e, chegando aqueles dias ao
término, enquanto eles retornavam, o menino Jesus ficou para trás
em Jerusalém, e José e sua mãe não o souberam, supondo ele estar
na companhia dos viajantes, prosseguiram na jornada de um dia, e
procuraram-no entre os parentes e entre os conhecidos. Mas, não
tendo-o encontrado, retornaram para Jerusalém, à sua procura. E
aconteceu, após três dias, que o encontraram no Templo, sentado
no meio dos mestres, tanto ouvindo-os quanto dirigindo-lhes
perguntas. E todos que o ouviam ficaram impressionados com o
seu conhecimento e com as suas respostas. E, vendo-o, ficaram
surpresos, e disse-lhe sua mãe: “Filho, por que nos fez isto? Eis que
seu pai e eu lhe procuramos angustiados!”. E ele disse-lhes: “Por
que procuraram por mim? Não sabiam que devo estar no que é de
meu Pai?” Mas eles não entenderam a palavra que lhes falou. E
desceu com eles e foi para Nazaré, e era-lhes submisso. E sua mãe
guardava a lembrança de tudo isso no seu coração. E Jesus crescia
em sabedoria e maturidade, e na graça para com Deus e as pessoas.
- 17 -
O início do ministério de Jesus - Ano 28 AD
16. João Batista prega – Deserto de Judéia - Mateus 3:1-12;
Marcos 1:1-8 e Lucas 3:1- 18
Princípio da Boa Mensagem de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ora,
naqueles dias, no décimo quinto ano do império de Tibério César,
sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes o tetrarca da
Galiléia, e seu irmão Filipe o tetrarca da Ituréia e da região de
Tracônites, e Lisânias o tetrarca de Abilene, durante o arquisacerdócio
de Anás e Caifás, veio a Palavra de Deus a João Batista,
o filho de Zacarias, e aparece proclamando no deserto da Judéia
dizendo: “Arrependam-se, porque o Reino dos Céus tem se
aproximado!” Conforme tem sido escrito nos Profetas: “Eis que
envio o meu mensageiro diante de sua face, que preparará o seu
caminho diante do Senhor conforme tem sido escrito no livro das
palavras do profeta Isaías, dizendo: Voz clamando no deserto:
'Preparem o caminho do Senhor. Endireitem as suas veredas! Toda
ravina será aterrada, e todo monte e todo morro serão nivelados, e
as curvas serão endireitadas e os caminhos esburacados serão
pavimentados. E toda a carne verá a salvação de Deus’”. E João
mesmo vestia traje de pêlo de camelo, e usava cinto de couro na
sua cintura, e seu alimento consistia em gafanhotos e mel silvestre.
E então dirigiram-se a ele todos os da terra da Judéia, e os de
Jerusalém, e toda a região ao redor do Jordão e todos eram por ele
batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. Mas, vendo
muitos dos fariseus e dos saduceus entre a multidão que vinha ao
seu batismo, então disse-lhes: “Cria de víboras, quem lhes alertou
para fugirem da ira vindoura? Produzam, pois, frutos que
correspondam com o arrependimento! E não pensem e comecem a
dizer para vocês mesmos: ‘Temos Abraão por pai’. Porque digolhes
que Deus é capaz de gerar filhos à Abraão a partir destas
pedras. E agora o machado já está dirigido à raiz das árvores. Toda
árvore, pois, não produzindo fruto bom, é cortada e lançada no
fogo. E as pessoas perguntaram, dizendo: “E agora, o que
faremos?!” E, respondendo, disse-lhes: “Aquele que tiver duas
túnicas, dê ao que não tem. E aquele que tiver mantimentos, faça o
mesmo”. E vieram também os cobradores de impostos para serem
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batizados, e disseram-lhe: “Mestre, o que nós temos que fazer?” E
ele disse-lhes: “Não cobrem nada além do que é permitido”.
Também os soldados perguntaram-lhe, dizendo: “E nós, o que
faremos?” E ele disse-lhes: “Não intimidem a ninguém, nem façam
falsa acusação, e contentem-se com o seu salário”. Mas, estando o
povo na expectativa, e perguntando-se todos em seus corações,
com respeito a João, se ele poderia ou não ser o Cristo, respondeu
João a todos, proclamava dizendo: Eu, de fato, lhes batizo na água,
para o arrependimento, mas aquele que vem depois de mim é mais
poderoso que eu, do qual não sou digno de me abaixar e desatar as
correias de seus calçados e cujos calçados não sou digno de
carregar. Ele lhes batizará no Espírito Santo e no fogo. Na mão do
qual está o crivo, e ele limpará completamente a eira, e recolherá o
seu trigo no seu celeiro, mas a palha queimará em fogo
inextinguível”. Disse-lhes ainda muitas outras verdades, falando
com eles e anunciando a Boa Mensagem ao povo.
17. João batiza Jesus – Deserto da Judéia – no rio Jordão - Mateus
3:13-17; Marcos 1:9-11 e Lucas 3:21-22
E então aconteceu naqueles dias que quando todo o povo era
batizado Jesus veio de Nazaré da Galiléia para João no Jordão para
ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo: “Eu é
que tenho necessidade de ser batizado pelo Senhor, e agora o
Senhor se dirige a mim?!” Mas Jesus, respondendo, disse-lhe:
“Consinta-o por agora, porque assim nos convém cumprir toda a
justiça”. Então ele o consentiu. E, batizado Jesus por João no
Jordão, subiu imediatamente da água, e eis que quando orava, os
Céus se lhe abriram, e viu o Espírito Santo de Deus descendo em
forma corpórea como pomba e repousar sobre ele. E eis que uma
voz veio dos Céus disse: “Você é o meu Filho amado, no qual
tenho profunda satisfação”.
18. A Genealogia Natural (através de Maria) - Ano 28 AD -
Lucas 3:23-38
E Jesus mesmo chegava à idade de trinta anos, sendo, como se
supunha, filho de José, de Eli, de Matate, de Levi, de Melqui, de
Janai, de José, de Matatias, de Amós, de Naum, de Esli, de Nagai,
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de Maate, de Matatias, de Semei, de José, de Judá, de Joanã, de
Resá, de Zorobabel, de Salatiel, de Neri, de Melqui, de Adi, de
Cosã, de Elmodã, de Er, de Josué, de Eliézer, de Jorim, de Matate,
de Levi, de Simeão, de Judá, de José, de Jonã, de Eliaquim, de
Meleá, de Mená, de Matatá, de Natã, de Davi, de Jessé, de Obede,
de Boaz, de Salmão, de Naassom, de Aminadabe, de Arão, de
Esrom, de Perez, de Judá, de Jacó, de Isaque, de Abraão, de Terá,
de Nacor, de Serugue, de Ragaú, de Falegue, de Eber, de Salá, de
Cainã, de Arfaxade, de Sem, de Noé, de Lameque, de Matusalém,
de Enoque, de Jarede, de Maleleel, de Cainã, de Enos, de Sete, de
Adão, de Deus.
19. A tentação de Jesus – Deserto - Mateus 4:1-11; Marcos 1:12-
13 e Lucas 4:1-13
E então Jesus, cheio do Espírito Santo, retornou do Jordão, e foi
imediatamente conduzido pelo Espírito ao deserto, e esteve ali no
deserto sendo tentado pelo diabo por quarenta dias. e estava entre
as bestas-feras, e não comeu nada nesses dias. E, findos os
mesmos, e, tendo jejuado durante quarenta dias e quarenta noites,
sentiu fome. E, aproximando-se dele o tentador, o diabo lhe disse:
“Caso você seja o Filho de Deus, diga a estas pedras que se
transformem em pão”. E, respondeu-lhe Jesus, dizendo: “Tem sido
escrito que o ser humano não viverá de pão somente, mas de toda a
palavra que procede da boca de Deus”. Logo o diabo o conduz à
cidade santa Jerusalém, e o coloca sobre o pináculo do Templo, e
lhe diz: “Caso você seja o Filho de Deus, atire-se daqui para baixo,
porque tem sido escrito: ‘Ele ordenará aos seus anjos a seu
respeito, de cuidar de você e que lhe sustentarão nas suas mãos,
para que em momento algum o seu pé bata contra alguma pedra’”.
E, respondendo, disse-lhe Jesus: “Novamente foi dito: ‘Você não
tentará ao Senhor seu Deus’”. E, então, novamente, conduzindo-o a
uma montanha altíssima, o diabo mostrou-lhe, num instante, todos
os reinos do mundo e a sua glória. E disse-lhe o diabo: “Tudo isto
eu lhe darei, e toda esta autoridade e a sua glória, porque me foi
confiada, e a outorgá-la a qualquer que desejar, se você, pois,
prostrado, me adorar, tudo isso será seu”. E, então, respondendolhe
Jesus, disse: “Retire-se para trás de mim, Satanás! Porque tem
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sido escrito: ‘Ao Senhor seu Deus você adorará, e somente a ele
servirá’”. E, tendo concluído todas as tentações, o diabo então se
ausentou dele por algum tempo. E eis que vieram anjos e o
serviram.
20. João é interrogado pelos fariseus – Betabara – Além do
Jordão - João 1:19-28
E este é o testemunho de João, quando os judeus enviaram
sacerdotes e levitas de Jerusalém, a fim de que lhe perguntassem:
“Quem é você?” E ele confirmou e não negou, mas confirmou: “Eu
não sou o Cristo!” E perguntaram-lhe: “Quem você é então, Elias?”
E ele diz: “Não sou!” “Você é um profeta?” E ele respondeu:
“Não”. Então disseram-lhe: “Quem é você, para podermos
responder aos que nos enviaram? O que você diz de si mesmo?”
Ele declarou: “Eu sou ‘voz clamando no deserto: ‘Endireitem o
caminho do Senhor!’, como disse o profeta Isaías”. E os que foram
enviados eram dos fariseus. E perguntaram-lhe e disseram-lhe:
“Por que então batiza, se você não é o Cristo, nem Elias, nem um
profeta?” João respondeu-lhes, dizendo: “Eu batizo na água, mas
tem alguém entre vocês, a quem vocês não conhecem. Este é o que
vem depois de mim, mas tem a precedência sobre mim, do qual não
sou digno de desatar a correia de seus calçados”. Isto aconteceu em
Betabara, além do Jordão, onde João batizava.
21. João Batista apresenta Cristo – Betabara – Além do Jordão -
João 1:29-34
No dia seguinte, João vê Jesus vindo a ele, e diz: “Vejam o
Cordeiro de Deus, que carrega o pecado do mundo! Este é aquele
do qual eu disse: ‘Após mim vem um homem que tem a
precedência sobre mim, porque era antes de mim’. Também eu não
o conhecia. No entanto, a fim de tornar-se conhecido a Israel, por
esta razão vim batizando na água”. E João testificou, dizendo: “Vi
o Espírito descendo como pomba do Céu, e permanecer sobre ele.
Mas eu não o conhecia, todavia, aquele que me enviou para batizar
na água, o mesmo me disse: ‘Aquele sobre o qual você vir o
Espírito descendo e permanecer sobre ele, o mesmo é o que batiza
- 21 -
no Espírito Santo’. Também eu tenho visto e testificado que este é
o Filho de Deus”.
22. João, André e Pedro encontram Jesus - Betabara – Além do
Jordão - João 1:35-42
No dia seguinte estavam novamente parados João (Batista. NR) e
dois de seus discípulos. E, olhando para Jesus caminhando, disse:
“Vejam o Cordeiro de Deus!” E os dois discípulos ouviram-no
falando, e seguiram a Jesus. Então Jesus, voltando-se, viu-os
seguindo, e lhes diz: “A quem vocês procuram?” E eles disseram:
“Rabi (que traduzido significa “Mestre”), onde o Senhor está
hospedado?” Ele disse-lhes: “Venham e vejam!” Foram e viram
onde estava hospedado e ficaram com ele naquele dia, e era em
torno de 16:00 horas. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos
que ouviram a João (Batista. NR), e o seguiram. Ele encontra
primeiro a seu próprio irmão Simão, e lhe diz: “Achamos o
Messias!” (que traduzido significa “o Cristo”). E conduziu-o para
Jesus. Olhando Jesus para ele, disse: “Você é Simão, filho de
Jonas. Você será chamado de Cefas”, (que traduzido significa
“Pedra”).
23. Filipe e Natanael encontram Jesus - Betabara – Além do
Jordão - João 1:43-51
No dia seguinte Jesus queria partir para a Galiléia, e encontra a
Filipe, e lhe diz: “Siga-me!” Ora, Filipe era de Betsaida, da cidade
de André e Pedro. Filipe encontra a Natanael e lhe diz:
“Encontramos aquele do qual escreveram, Moisés na Lei, e os
Profetas, Jesus, o filho de José, que é de Nazaré”. E Natanael lhe
disse: “Pode algo de bom vir de Nazaré?” Filipe lhe diz: “Venha e
veja!” Vendo Jesus a Natanael vindo a ele diz a seu respeito:
“Vejam um verdadeiro Israelita, no qual não há fingimento!”
Natanael lhe diz: “De onde me conhece?” Jesus respondeu e disselhe:
“Antes de Filipe lhe chamar, quando você esteve debaixo da
figueira, eu lhe vi”. Natanael falou e lhe disse: “Rabi, o Senhor é o
Filho de Deus. O Senhor é o Rei de Israel!” Jesus falou e disse-lhe:
“Porque eu lhe disse: ‘Eu lhe vi debaixo da figueira’, você crê?
Você verá obras maiores do que esta!”
- 22 -
E disse-lhe: “Com certeza, com certeza lhes digo: De agora em
diante vocês verão o Céu aberto, e os anjos de Deus subindo e
descendo sobre o Filho do Homem”.
24. Jesus transforma água em vinho – Cana – Galiléia –
João 2:1-11
E, no terceiro dia, foi realizado um casamento em Caná da Galiléia,
e a mãe de Jesus estava presente. E foram também convidados
Jesus e seus discípulos para o casamento. E, faltando vinho, a mãe
de Jesus lhe diz: “Eles não têm vinho!” Jesus lhe diz: “O que isso
tem a haver comigo e com a senhora, mulher? A minha hora ainda
não chegou!” A sua mãe diz aos garçons: “Façam tudo que ele lhes
disser!” Havia ali seis jarros de pedra, posicionados segundo a
purificação dos judeus, com a capacidade de oitenta a cento e vinte
litros cada. Diz-lhes Jesus: “Encham os jarros com água!” E eles os
encheram até à borda. E ele lhes diz: “Retirem agora e levem ao
mestre-de-cerimônias”. E levaram-no. Mas o mestre-decerimônias,
provando a água transformada em vinho, e, não
sabendo de sua procedência, mas os garçons sabiam quem havia
tirado a água, o mestre-de-cerimônias chama o noivo, e lhe diz:
“Qualquer pessoa serve primeiro o vinho bom, e após terem bebido
à vontade, então serve o inferior. Você reservou o vinho bom até
agora!” Este princípio de sinais realizou Jesus em Caná da Galiléia,
e manifestou sua glória. E seus discípulos creram nele.
25. Primeira limpa do Templo – Jerusalém – Judéia –
João 2:12-22
Depois disto Jesus desceu a Cafarnaúm, ele, e sua mãe, e seus
irmãos, e seus discípulos, e ali permaneceram não muitos dias. E
estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém.
E ele encontrou no Templo os que vendiam bois, e ovelhas, e
pombos, e os cambistas assentados. E, tendo feito um chicote de
cordinhas, expulsou todos do Templo, também as ovelhas e os
bois, e despejou as moedas dos cambistas e virou as mesas. E aos
que vendiam os pombos ele disse: “Tirem isto daqui! Não
transformem a casa de meu Pai em casa de empório!” E seus
discípulos se lembraram de que havia sido escrito: “O zelo pela sua
- 23 -
casa me tem devorado”. Os judeus então falaram e lhe disseram:
“Que sinal você nos apresenta para fazer isto?” Jesus, respondendo,
disse-lhes: “Destruam este Templo e em três dias o reconstruirei!”
Disseram, pois, os judeus: “Este Templo foi construído em
quarenta e seis anos, e você quer reconstruí-lo em três dias?!” Mas
ele falava a respeito do Templo de seu corpo. Assim que ele
ressuscitou dos mortos seus discípulos se lembraram de que ele
lhes dissera isto. E creram na Escritura e na palavra que Jesus
falara.
26. Jesus fala com Nicodemos - Jerusalém – Judéia –
João 2:23-3:21
E, quando estava em Jerusalém, durante a festa da Páscoa, muitos
creram no seu nome, vendo os sinais que operava. Mas ele mesmo,
Jesus, não se confiava a eles, porque conhecia a todos. E não havia
necessidade de alguém testificar a respeito do ser humano, porque
ele sabia o que estava no ser humano. Mas havia um homem dentre
os fariseus, chamado Nicodemos, um dos líderes dos judeus. O
mesmo veio de noite a Jesus, e disse-lhe: “Rabi, sabemos que o
Senhor é um Mestre vindo de Deus, porque ninguém pode realizar
os sinais que o Senhor opera, a não ser que Deus esteja com ele”.
Jesus respondeu e disse-lhe: “Com certeza, com certeza lhe digo: A
não ser que alguém nasça do alto, não pode enxergar o Reino de
Deus”. Nicodemos lhe diz: “Como pode uma pessoa nascer sendo
idosa? Pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e
nascer?” Respondeu Jesus: “Com certeza, com certeza lhe digo: A
não ser que alguém nasça da água e do Espírito não pode entrar no
Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido
do Espírito é espírito. Não se surpreenda em ter-lhe dito: ‘É
necessário vocês nascerem do alto’. O vento sopra onde quer, e
você ouve o seu zunido, mas não sabe de onde vem, nem para onde
vai. Assim é todo aquele nascido do Espírito”. Nicodemos atendeu
e disse-lhe: “Como é isso possível?” Jesus respondeu e disse-lhe:
“O senhor é mestre em Israel e não compreende isto? Com certeza,
com certeza lhe digo que falamos daquilo que temos conhecimento,
e testemunhamos daquilo que temos visto, mas vocês não aceitam
o nosso testemunho. Se lhes falei do terrestre e vocês não
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acreditam, como acreditarão se lhes falar do celeste? E ninguém
subiu ao Céu, a não ser aquele que desceu do Céu, o Filho do
Homem, que está no Céu. E assim como Moisés suspendeu a
serpente no deserto, do mesmo modo é necessário que seja
suspenso o Filho do Homem. A fim de que todo aquele que nele
crê, não pereça, mas tenha vida eterna. Porque tamanho é o amor
de Deus para com o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para que julgasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele. Aquele
que nele crê não é julgado. Mas aquele que não crê já foi julgado,
porque não tem crido no nome do unigênito Filho de Deus. E o
juízo é este: Que a luz veio ao mundo, mas as pessoas preferiram
antes a escuridão do que a luz, porque as suas obras eram
perversas. Porque todo aquele que pratica a perversidade odeia a
luz, e não se aproxima da luz, a fim de que suas obras não sejam
censuradas. Mas aquele que pratica a verdade se aproxima da luz, a
fim de que suas obras se tornem evidentes, visto terem sido
praticadas em Deus”.
27. Jesus fica mais famoso do que João Batista – Enom – Judéia
- João 3:22-36
Depois disto Jesus e seus discípulos foram à terra da Judéia, e
permaneceu ali com eles e batizava. E também João batizava em
Enom, próximo de Salim, porque havia ali muitas águas, e vinham
para ser batizados. Porque João ainda não havia sido lançado na
prisão. Surgiu então uma discussão entre os discípulos de João
(Batista. NR) e os judeus a respeito da purificação. E vieram a João
e lhe disseram: “Rabi, aquele que estava com você além do Jordão,
do qual você testemunhou, eis que está batizando, e todos se
dirigem a ele!” João respondeu e disse: “Uma pessoa não pode
receber nada a não ser que lhe seja dado do Céu. Vocês mesmos
testificam de mim que eu disse: ‘Eu não sou o Cristo, mas que fui
enviado diante dele’. Aquele que possui a noiva é o noivo, mas o
amigo do noivo, que está do seu lado e o ouve, se alegra
profundamente com a voz do noivo. Esta minha alegria se cumpriu.
É necessário que ele cresça, mas que eu diminua. Aquele que vem
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do alto está acima de todos. Aquele que vem da Terra, é da Terra, e
fala do que é da Terra. Aquele que vem do Céu está acima de
todos, e testifica daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu
testemunho. Aquele que aceitou o seu testemunho, certifica de que
Deus é verdadeiro. Porque aquele a quem Deus enviou fala as
palavras de Deus, porque Deus não dá o Espírito por medida. O Pai
ama o Filho, e entregou tudo em sua mão. Aquele que crê no Filho
tem vida eterna, aquele, porém, que não crê no Filho não verá a
vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”.
O ministério da Galiléia
O ano de popularidade – Ano 28 AD
28. João Batista é encarcerado - Lucas 3:19-20
Mas o tetrarca Herodes, sendo recriminado por ele quanto a
Heródias, esposa de seu irmão Filipe, e referente a todos os males
que Herodes praticara, acrescentou a tudo isso o de prender a João
na cadeia.
29. Jesus parte da Judéia - Mateus 4 -12a; Marcos 1:14a;
Lucas 4:14a; e João 4:1 - 3
Porém, quando, o Senhor Jesus tomou conhecimento de que os
fariseus ouviram que ele fazia e batizava mais discípulos do que
João (ainda que Jesus mesmo não batizasse, mas seus discípulos),
então, ouvindo que João havia sido preso, deixou a Judéia e
retornou para a Galiléia.
30. A mulher junto ao poço – Sicar – Samaria - João 4:4-42
E era-lhe necessário que atravessasse a Samaria. Ele chega, então,
a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, próximo à propriedade
que Jacó dera a seu filho José. E havia ali o Poço de Jacó. Jesus,
agora, cansado da viagem, assentou-se assim junto ao poço. Era em
torno de meio-dia. Chega uma mulher de Samaria para tirar água.
Jesus lhe diz: “Dê-me de beber!” (Porque seus discípulos haviam
ido à cidade para comprar alimento). Diz-lhe, pois, a mulher
samaritana: “Como o Senhor, sendo judeu, me pede de beber a
- 26 -
mim, sendo eu uma mulher samaritana?” (Porque os judeus não se
relacionam com os samaritanos). Jesus respondeu e disse-lhe: “Se
você conhecesse o dom de Deus, e quem é que lhe diz: ‘Dê-me de
beber!’, você teria lhe pedido, e ele lhe teria dado água viva”. A
mulher lhe disse: “Senhor, o Senhor não tem nada para tirá-la, e o
poço é fundo, donde então o Senhor tem a água viva? Por acaso o
Senhor é maior que o nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do
qual ele mesmo bebeu, e seus filhos, e seu gado?” Jesus respondeu
e disse-lhe: “Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede,
mas aquele que beber da água que eu lhe der, jamais terá sede para
sempre, mas a água que eu lhe der, se transformará nele numa
nascente de água, jorrando para a vida eterna”. A mulher lhe diz:
“Senhor, dê-me desta água, para que não volte a ter sede, nem
precise vir aqui para puxá-la”. Jesus lhe diz: “Vá, chame seu
marido, e volte para cá”. A mulher respondeu, e disse: “Não tenho
marido”. Jesus lhe diz: “Você disse corretamente: ‘Não tenho
marido’, porque você teve cinco maridos, e aquele que tem agora
não é seu marido, nisto você falou a verdade”. A mulher lhe diz:
“Senhor, percebo que o Senhor é profeta! Nossos pais adoravam
neste Monte, mas vocês dizem que o lugar onde se deve adorar é
Jerusalém”. Jesus lhe diz: “Mulher, acredite-me que vem a hora em
que vocês adorarão ao Pai, nem neste Monte, nem em Jerusalém.
Vocês adoram o que não conhecem, mas nós adoramos o que
conhecemos, porque a salvação é dos judeus. Mas vem a hora, e já
é, quando os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e
em verdade. E são esses os que o Pai procura para adorá-lo. Deus é
Espírito, e aqueles que o adoram, devem adorar em espírito e em
verdade”. A mulher lhe diz: “Eu sei que virá o Messias, o qual é
chamado de Cristo. Quando este vier, ele nos comunicará tudo”.
Jesus lhe diz: “Sou eu, aquele que está falando com você”. E,
enquanto isso, chegaram os seus discípulos, e se surpreenderam de
ele estar falando com uma mulher. Ninguém, porém, disse: “O que
está fazendo?” ou “Por que está falando com ela?” A mulher,
então, deixou o seu jarro e foi embora para a cidade, dizendo às
pessoas: “Venham ver um homem que me disse tudo quanto tenho
feito! Seria ele, por acaso, o Cristo?” Saíram, pois, da cidade, e
foram até ele. Enquanto isso, pediram-lhe os discípulos, dizendo:
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“Rabi, coma!” Mas ele disse-lhes: “Tenho alimento para comer que
vocês não conhecem”. Diziam, pois, os discípulos uns aos outros:
“Será que alguém lhe trouxe alimento?” Jesus lhes diz: “Meu
alimento consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e
desenvolver a sua obra. Vocês não dizem que ainda faltam quatro
meses para a chegada da colheita? Eis que lhes digo: Levantem os
seus olhos e contemplem os campos, porque já estão brancos para a
colheita. Aquele que colhe recebe salário, e recolhe fruto para a
vida eterna, a fim de que ambos juntos se alegrem, o que semeia e
o que colhe. Porque nisto se torna verdadeiro o ditado que um é o
que semeia e outro o que colhe. Enviei-lhes para colher onde não
trabalharam. Outros trabalharam, e vocês entraram no seu
trabalho”. Mas muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele,
por causa da palavra da mulher, que testificou: “Disse-me tudo
quanto tenho feito”. Quando, pois, os samaritanos chegaram até
ele, pediram-lhe para que ficasse com eles. E permaneceu ali por
dois dias. E muitos outros creram devido à sua palavra, e diziam à
mulher: “Já não mais cremos devido ao seu relato, mas nós
mesmos ouvimos e sabemos que este verdadeiramente é o Salvador
do mundo, o Cristo”.
31. Jesus retorna à Galiléia – Mateus 4:12b e 17;
Marcos 1:14b – 15; Lucas 4:14b – 15 e João 4:43 -45
Mas, após os dois dias, ele partiu de lá e veio no poder do Espírito
para a Galiléia, porque ele mesmo, Jesus, testificou que um profeta
não tem honra na sua própria pátria. Quando, então, chegou à
Galiléia, os galileus, tendo visto tudo que fizera em Jerusalém,
durante a festa, porque eles também haviam ido para a festa, o
receberam. A partir deste momento Jesus começou a proclamar a
Boa Mensagem do Reino de Deus, e a dizer: “O tempo se cumpriu,
porque o Reino de Deus e dos Céus tem se aproximado!”
Arrependam-se e creiam na Boa Mensagem!” E a sua fama se
espal

[Fernando Silva]

Edson,

Todo o seu enorme texto não anula as barbaridades de Javé. E Javé é Jesus.
E Jesus disse: "Creia em mim ou sofra eternamente".
Como já disse o Tranca-Ruas, pelo menos o sofrimento imposto por Javé acabava com a morte, enquanto que a vingança de Jesus provoca sofrimento eterno.

[emmmcri]

Edson,

Todo o seu enorme texto não anula as barbaridades de Javé. E Javé é Jesus.
E Jesus disse: "Creia em mim ou sofra eternamente".
Como já disse o Tranca-Ruas, pelo menos o sofrimento imposto por Javé acabava com a morte, enquanto que a vingança de Jesus provoca sofrimento eterno.

Engraçado,a mensagem q postei não foi esta.Foi a paixão de Cristo...Que estranho...
Bom Fernando,no velho testamento Deus estava lidando com povos barbaros,q faziam sacrificio de crianças para seus deuses.Quanto ao sofrimento eterno,hah tambem o gozo eterno, q pode ser obtido por meio da feh.Eh uma escolha pessoal...

[Makaveli]

e o mais engraçado é ver o Gilgamesh e o Encosto babando como pitbulls raivosos, loucos para devorar a nossa carne! Nos consideram amebas. Essa arrogância é absurda.

Você É uma ameba. E vou provar isso com base biblica. Leia atentamente;



1 ESTES são os filhos da província, que subiram do cativeiro, dentre os exilados, que Nabucodonosor, rei de Babilônia, tinha transportado a Babilônia, e tornaram a Jerusalém e a Judá, cada um para a sua cidade;
2 Os quais vieram com Zorobabel, Jesuá, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mizpar, Bigvai, Reum e Baaná. O número dos homens do povo de Israel:
3 Os filhos de Parós, dois mil cento e setenta e dois.
4 Os filhos de Sefatias, trezentos e setenta e dois.
5 Os filhos de Ará, setecentos e setenta e cinco.
6 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesuá-Joabe, dois mil oitocentos e doze.
7 Os filhos de Elão, mil duzentos e cinqüenta e quatro.
8 Os filhos de Zatu, novecentos e quarenta e cinco.
9 Os filhos de Zacai, setecentos e sessenta.
10 Os filhos de Bani, seiscentos e quarenta e dois.
11 Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e três.
12 Os filhos de Azgade, mil duzentos e vinte e dois.
13 Os filhos de Adonicão, seiscentos e sessenta e seis.
14 Os filhos de Bigvai, dois mil e cinqüenta e seis.
15 Os filhos de Adim, quatrocentos e cinqüenta e quatro.
16 Os filhos de Ater, de Ezequias, noventa e oito.
17 Os filhos de Bezai, trezentos e vinte e três.
18 Os filhos de Jora, cento e doze.
19 Os filhos de Hasum, duzentos e vinte e três.
20 Os filhos de Gibar, noventa e cinco.
21 Os filhos de Belém, cento e vinte e três.
22 Os homens de Netofá, cinqüenta e seis.
23 Os homens de Anatote, cento e vinte e oito.
24 Os filhos de Azmavete, quarenta e dois.
25 Os filhos de Quiriate-Arim, Quefira e Beerote, setecentos e quarenta e três.
26 Os filhos de Ramá, e de Geba, seiscentos e vinte e um.
27 Os homens de Micmás, cento e vinte e dois.
28 Os homens de Betel e de Ai, duzentos e vinte e três.
29 Os filhos de Nebo, cinqüenta e dois.
30 Os filhos de Magbis, cento e cinqüenta e seis.
31 Os filhos do outro Elão, mil duzentos e cinqüenta e quatro.
32 Os filhos de Harim, trezentos e vinte.
33 Os filhos de Lode, de Hadide e de Ono, setecentos e vinte e cinco.
34 Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco.
35 Os filhos de Senaá, três mil seiscentos e trinta.
36 Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da casa de Jesuá, novecentos e setenta e três.
37 Os filhos de Imer, mil e cinqüenta e dois.
38 Os filhos de Pasur, mil duzentos e quarenta e sete.
39 Os filhos de Harim, mil e dezessete.
40 Os levitas: os filhos de Jesuá e Cadmiel, dos filhos de Hodavias, setenta e quatro.
41 Os cantores: os filhos de Asafe, cento e vinte e oito.
42 Os filhos dos porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai; ao todo, cento e trinta e nove.
43 Os netinins: os filhos de Zia, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote,
44 Os filhos de Querós, os filhos de Siá, os filhos de Padom,
45 Os filhos de Lebaná, os filhos de Hagaba, os filhos de Acube,
46 Os filhos de Hagabe, os filhos de Sanlai, os filhos de Hanã,
47 Os filhos de Gidel, os filhos de Gaar, os filhos de Reaías,
48 Os filhos de Rezim, os filhos de Necoda, os filhos de Gazão,
49 Os filhos de Uzá, os filhos de Paseá, os filhos de Besai,
50 Os filhos de Asna, os filhos dos meunitas, os filhos dos nefuseus,
51 Os filhos de Bacbuque, os filhos de Hacufa, os filhos de Harur,
52 Os filhos de Bazlute, os filhos de Meída, os filhos de Harsa,
53 Os filhos de Barcos, os filhos de Sísera, os filhos de Tama.
54 Os filhos de Neziá, os filhos de Hatifa,
55 Os filhos dos servos de Salomão; os filhos de Sotai, os filhos de Soferete, os filhos de Peruda,
56 Os filhos de Jaalá, os filhos de Darcom, os filhos de Gidel,
57 Os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil, os filhos de Poquerete-Hazebaim, os filhos de Ami.
58 Todos os netinins, e os filhos dos servos de Salomão, trezentos e noventa e dois.
59 Também estes subiram de Tel-Melá e Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer; porém não puderam provar que as suas famílias e a sua linhagem eram de Israel.
60 Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinqüenta e dois.
61 E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.
62 Estes procuraram o seu registro entre os que estavam arrolados nas genealogias, mas não se acharam nelas; assim, por imundos, foram excluídos do sacerdócio.
63 E o governador lhes disse que não comessem das coisas consagradas, até que houvesse sacerdote com Urim e com Tumim.
64 Toda esta congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta.



Agora some tudo e diga se fecha com 42.360.

Provocação idiota. Você não deve ser idiota como essa provocação. Mas se continuar assim, será minha conclusão obrigatória...

[Makaveli]

os único arrogantes e estúpidos nesse forum são você e seus irmãos sem carater da sua seita.

Olha o Ad Hominem desnecessário, amigo. Minha intenção, desde que entrei nesse forum, não foi o embate pessoal e apaixonado por minha crença contra ninguém. Acho que a gente pode discutir nossas idéias de maneira construtiva, visando apenas o crescimento pessoal, sem ofensas... tente ao menos amenizar sua arrogância.

Assim como Hitler, a sua fé inclui que os não cristão devem ser destruidos.

Você está tentando distorcer nossa fé. Não "queremos" nem "torcemos" para ninguém ser destruído. Tal afirmação é falaciosa, e apaixonada. Você tem se mostrado um ateu apaixonado, mas, por ter dúvidas e inseguranças, vem pro embate contra cristãos.

Se não for, me diga o quê acontece com quem não aceita a Jesus como seu salvador.

Não posso dizer o que acontece, mas posso dizer o que eu gostaria que acontecesse, e o que o próprio Deus gostaria que acontecesse: que todos fossem salvos. Mas já que você perguntou o que vai acontecer, eu respondo: terão um julgamento justo da parte de Deus. controvérsias.

Se não acredita nisso, você não é cristão. A Biblia é clara e diz que somente os cristãos serão salvos.

O inferno não é uma realidade para todos os cristãos. Existem muitos "aniquilacionistas", outros "ortodoxos"...
Tenho percebido sua antipatia por Rap, ou por qualquer coisa que venha de negros ou cristãos... ei, vc não precisa falar comigo se não quiser. Ainda bem que a cultura negra não depende de você para existir.

[O ENCOSTO]

e o mais engraçado é ver o Gilgamesh e o Encosto babando como pitbulls raivosos, loucos para devorar a nossa carne! Nos consideram amebas. Essa arrogância é absurda.

Você É uma ameba. E vou provar isso com base biblica. Leia atentamente;



1 ESTES são os filhos da província, que subiram do cativeiro, dentre os exilados, que Nabucodonosor, rei de Babilônia, tinha transportado a Babilônia, e tornaram a Jerusalém e a Judá, cada um para a sua cidade;
2 Os quais vieram com Zorobabel, Jesuá, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mizpar, Bigvai, Reum e Baaná. O número dos homens do povo de Israel:
3 Os filhos de Parós, dois mil cento e setenta e dois.
4 Os filhos de Sefatias, trezentos e setenta e dois.
5 Os filhos de Ará, setecentos e setenta e cinco.
6 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesuá-Joabe, dois mil oitocentos e doze.
7 Os filhos de Elão, mil duzentos e cinqüenta e quatro.
8 Os filhos de Zatu, novecentos e quarenta e cinco.
9 Os filhos de Zacai, setecentos e sessenta.
10 Os filhos de Bani, seiscentos e quarenta e dois.
11 Os filhos de Bebai, seiscentos e vinte e três.
12 Os filhos de Azgade, mil duzentos e vinte e dois.
13 Os filhos de Adonicão, seiscentos e sessenta e seis.
14 Os filhos de Bigvai, dois mil e cinqüenta e seis.
15 Os filhos de Adim, quatrocentos e cinqüenta e quatro.
16 Os filhos de Ater, de Ezequias, noventa e oito.
17 Os filhos de Bezai, trezentos e vinte e três.
18 Os filhos de Jora, cento e doze.
19 Os filhos de Hasum, duzentos e vinte e três.
20 Os filhos de Gibar, noventa e cinco.
21 Os filhos de Belém, cento e vinte e três.
22 Os homens de Netofá, cinqüenta e seis.
23 Os homens de Anatote, cento e vinte e oito.
24 Os filhos de Azmavete, quarenta e dois.
25 Os filhos de Quiriate-Arim, Quefira e Beerote, setecentos e quarenta e três.
26 Os filhos de Ramá, e de Geba, seiscentos e vinte e um.
27 Os homens de Micmás, cento e vinte e dois.
28 Os homens de Betel e de Ai, duzentos e vinte e três.
29 Os filhos de Nebo, cinqüenta e dois.
30 Os filhos de Magbis, cento e cinqüenta e seis.
31 Os filhos do outro Elão, mil duzentos e cinqüenta e quatro.
32 Os filhos de Harim, trezentos e vinte.
33 Os filhos de Lode, de Hadide e de Ono, setecentos e vinte e cinco.
34 Os filhos de Jericó, trezentos e quarenta e cinco.
35 Os filhos de Senaá, três mil seiscentos e trinta.
36 Os sacerdotes: os filhos de Jedaías, da casa de Jesuá, novecentos e setenta e três.
37 Os filhos de Imer, mil e cinqüenta e dois.
38 Os filhos de Pasur, mil duzentos e quarenta e sete.
39 Os filhos de Harim, mil e dezessete.
40 Os levitas: os filhos de Jesuá e Cadmiel, dos filhos de Hodavias, setenta e quatro.
41 Os cantores: os filhos de Asafe, cento e vinte e oito.
42 Os filhos dos porteiros: os filhos de Salum, os filhos de Ater, os filhos de Talmom, os filhos de Acube, os filhos de Hatita, os filhos de Sobai; ao todo, cento e trinta e nove.
43 Os netinins: os filhos de Zia, os filhos de Hasufa, os filhos de Tabaote,
44 Os filhos de Querós, os filhos de Siá, os filhos de Padom,
45 Os filhos de Lebaná, os filhos de Hagaba, os filhos de Acube,
46 Os filhos de Hagabe, os filhos de Sanlai, os filhos de Hanã,
47 Os filhos de Gidel, os filhos de Gaar, os filhos de Reaías,
48 Os filhos de Rezim, os filhos de Necoda, os filhos de Gazão,
49 Os filhos de Uzá, os filhos de Paseá, os filhos de Besai,
50 Os filhos de Asna, os filhos dos meunitas, os filhos dos nefuseus,
51 Os filhos de Bacbuque, os filhos de Hacufa, os filhos de Harur,
52 Os filhos de Bazlute, os filhos de Meída, os filhos de Harsa,
53 Os filhos de Barcos, os filhos de Sísera, os filhos de Tama.
54 Os filhos de Neziá, os filhos de Hatifa,
55 Os filhos dos servos de Salomão; os filhos de Sotai, os filhos de Soferete, os filhos de Peruda,
56 Os filhos de Jaalá, os filhos de Darcom, os filhos de Gidel,
57 Os filhos de Sefatias, os filhos de Hatil, os filhos de Poquerete-Hazebaim, os filhos de Ami.
58 Todos os netinins, e os filhos dos servos de Salomão, trezentos e noventa e dois.
59 Também estes subiram de Tel-Melá e Tel-Harsa, Querube, Adã e Imer; porém não puderam provar que as suas famílias e a sua linhagem eram de Israel.
60 Os filhos de Delaías, os filhos de Tobias, os filhos de Necoda, seiscentos e cinqüenta e dois.
61 E dos filhos dos sacerdotes: os filhos de Habaías, os filhos de Coz, os filhos de Barzilai, que tomou mulher das filhas de Barzilai, o gileadita, e que foi chamado do seu nome.
62 Estes procuraram o seu registro entre os que estavam arrolados nas genealogias, mas não se acharam nelas; assim, por imundos, foram excluídos do sacerdócio.
63 E o governador lhes disse que não comessem das coisas consagradas, até que houvesse sacerdote com Urim e com Tumim.
64 Toda esta congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta.



Agora some tudo e diga se fecha com 42.360.

Provocação idiota. Você não deve ser idiota como essa provocação. Mas se continuar assim, será minha conclusão obrigatória...

Falácia Ad Hominien. E fuga desesperada do desafio.

[Fernando Silva]

Edson,

Todo o seu enorme texto não anula as barbaridades de Javé. E Javé é Jesus.
E Jesus disse: "Creia em mim ou sofra eternamente".
Como já disse o Tranca-Ruas, pelo menos o sofrimento imposto por Javé acabava com a morte, enquanto que a vingança de Jesus provoca sofrimento eterno.

Engraçado,a mensagem q postei não foi esta.Foi a paixão de Cristo...Que estranho...
Bom Fernando,no velho testamento Deus estava lidando com povos barbaros,q faziam sacrificio de crianças para seus deuses.Quanto ao sofrimento eterno,hah tambem o gozo eterno, q pode ser obtido por meio da feh.Eh uma escolha pessoal...

Uma escolha muito limitada: ou me ama ou vai sofrer por toda a eternidade. É uma chantagem, uma coerção.
Quanto a povos que faziam sacrifícios de crianças, os judeus também faziam. E Javé deveria ter reclamado desde o começo, em vez de incentivar como no caso de Abraão. Note que Abraão nem piscou: cumpriu a ordem.

Jefté sacrifica sua filha a Deus

Juízes 11
30. E Jefté fez uma promessa a Javé: "Se entregares os amonitas em meu poder,
31. então, quando eu voltar vitorioso da guerra contra eles, a primeira pessoa que sair para me receber na porta de casa, pertencerá a Javé, e eu a oferecerei em holocausto".
34. Jefté voltou para a sua casa em Masfa. E foi justamente sua filha quem saiu para recebê-lo, dançando ao som de tamborins. Era sua filha única, pois Jefté não tinha outros filhos ou filhas.
39. Dois meses depois, ela voltou para casa, e seu pai cumpriu a promessa que tinha feito. A moça era virgem.

[Makaveli]

Falácia Ad Hominien. E fuga desesperada do desafio.

Contar estas tribos não se constitui em desafio válido. Muito idiota. Não ataca ou altera nenhum ponto doutrinário. Se acha que é uma fuga, que Deus o abençoe ricamente, você e toda sua família.

[Makaveli]

Edson,

Todo o seu enorme texto não anula as barbaridades de Javé. E Javé é Jesus.
E Jesus disse: "Creia em mim ou sofra eternamente".
Como já disse o Tranca-Ruas, pelo menos o sofrimento imposto por Javé acabava com a morte, enquanto que a vingança de Jesus provoca sofrimento eterno.

Engraçado,a mensagem q postei não foi esta.Foi a paixão de Cristo...Que estranho...
Bom Fernando,no velho testamento Deus estava lidando com povos barbaros,q faziam sacrificio de crianças para seus deuses.Quanto ao sofrimento eterno,hah tambem o gozo eterno, q pode ser obtido por meio da feh.Eh uma escolha pessoal...

Uma escolha muito limitada: ou me ama ou vai sofrer por toda a eternidade. É uma chantagem, uma coerção.
Quanto a povos que faziam sacrifícios de crianças, os judeus também faziam. E Javé deveria ter reclamado desde o começo, em vez de incentivar como no caso de Abraão. Note que Abraão nem piscou: cumpriu a ordem.

Jefté sacrifica sua filha a Deus

Juízes 11
30. E Jefté fez uma promessa a Javé: "Se entregares os amonitas em meu poder,
31. então, quando eu voltar vitorioso da guerra contra eles, a primeira pessoa que sair para me receber na porta de casa, pertencerá a Javé, e eu a oferecerei em holocausto".
34. Jefté voltou para a sua casa em Masfa. E foi justamente sua filha quem saiu para recebê-lo, dançando ao som de tamborins. Era sua filha única, pois Jefté não tinha outros filhos ou filhas.
39. Dois meses depois, ela voltou para casa, e seu pai cumpriu a promessa que tinha feito. A moça era virgem.

Realmente Fernando,

Esta é uma das partes bíblicas que com certeza usarei para discutir com o Pastor. Tenho uma Bíblia Apologética, inclusive a última lançada pelo ICP, (Instituto Cristão de Pesquisas) mas as possibilidades levantadas pelos teologos do sacrificio da moça ser não sua vida mas sua virgindade é furado pois, o texto cita claramente a palavra "holocausto", não podendo esta ser dissociada da imolação, do sacrifício de uma vida. A pergunta é: se na hora H Deus poupou Isaque, porque não poupou a filha de Jefté, mesmo que tivesse que aplicar-lhe uma punição verbal ante sua oferta incoerente. O senso comum dos irmãos é "A filha de Jefté foi sacrificada para que ele aprendesse a não fazer mais ofertas incovenietes ao Senhor." Mas exatamente por ser uma oferta incoveniente, porque o Senhor não apareceu em sonhos, ou mandasse um anjo, para punir verbalmente Jefté?? Pois é... essa é difícil, mesmo pra mim...

[O ENCOSTO]

O inferno não é uma realidade para todos os cristãos. Existem muitos "aniquilacionistas", outros "ortodoxos"...

Oque dá na mesma. O castigo existirá. Alguns acreditam que quem não crê em Jesus deve sofrer pela eternidade. Outros acreditam que devem sofrer só "um pouquinho". Não sei qual o tempo mas pode ser perto do tempo necessário para matar judeus na camara de gas.

Coisa de Nazista.

Tenho percebido sua antipatia por Rap, ou por qualquer coisa que venha de negros ou cristãos...

Pura ignorancia sua. O fato de eu não gostar de rap não significa que eu não goste de Rock, Blues, Gospel, que são ritmos inventados por negros. Sua afirmação é tola e sem fundamento.

Coisa de crente que adora se passar por perseguido.

ei, vc não precisa falar comigo se não quiser. Ainda bem que a cultura negra não depende de você para existir.

E o quê você tem para falar sobre "cultura negra"? Cultura negra é jogar basquete e ouvir Rap? É copiar os negros americanos?

Falar de cultura negra é tão estupido quanto falar de "cultura branca".

[Aranha]

Realmente Fernando,

Esta é uma das partes bíblicas que com certeza usarei para discutir com o Pastor. Tenho uma Bíblia Apologética, inclusive a última lançada pelo ICP, (Instituto Cristão de Pesquisas) mas as possibilidades levantadas pelos teologos do sacrificio da moça ser não sua vida mas sua virgindade é furado pois, o texto cita claramente a palavra "holocausto", não podendo esta ser dissociada da imolação, do sacrifício de uma vida. A pergunta é: se na hora H Deus poupou Isaque, porque não poupou a filha de Jefté, mesmo que tivesse que aplicar-lhe uma punição verbal ante sua oferta incoerente. O senso comum dos irmãos é "A filha de Jefté foi sacrificada para que ele aprendesse a não fazer mais ofertas incovenietes ao Senhor." Mas exatamente por ser uma oferta incoveniente, porque o Senhor não apareceu em sonhos, ou mandasse um anjo, para punir verbalmente Jefté?? Pois é... essa é difícil, mesmo pra mim...

- É possível que ele responda algo como: "só saberemos a explicação qdo estivermos na glória com o Senhor" ou "não se apegue a essas coisas, o que importa é estar com Cristo" ou "O que importa é que a filha de Jefté agora está com o Senhor" ou uma abobrinha pior que ofenda prá valer sua inteligência.



Abraços,

[Fernando Silva]

Esta é uma das partes bíblicas que com certeza usarei para discutir com o Pastor. Tenho uma Bíblia Apologética, inclusive a última lançada pelo ICP, (Instituto Cristão de Pesquisas) mas as possibilidades levantadas pelos teologos do sacrificio da moça ser não sua vida mas sua virgindade é furado pois, o texto cita claramente a palavra "holocausto", não podendo esta ser dissociada da imolação, do sacrifício de uma vida.

O texto menciona que a menina era virgem justamente para salientar que a perda foi grande. Se ela fosse uma vadia, já não teria valor de troca para o pai, que não receberia dote da família do futuro noivo. Seria mercadoria "estragada".
Segundo a Bíblia, uma virgem vale 50 sheckels de prata.

[o pensador]

Jefté certamente nâo sacrificou a filha em holocausto,mas sacrificou a vida conjugal da filha.A Bíblia informa claramente que a sua filha foi chorar a sua virgindade perpétua,o que vem significar que o voto de Jetfté tinha por propósito oferecer o serviço de sua filha vitaliciamente nos cuidados da obra de Deus,sendo que para isto era necesssário que sua filha nâo conhecesse homem algum durante toda a vida.

O mais provável biblica e contextualmente é que a filha de Jefté tenha se tornado uma mulher sexualmente asceta,sem nenhuma prática de envolvimento romântico e sexual,e nisto se constituiu o voto de Jefté.

[o pensador]

Esta é uma das partes bíblicas que com certeza usarei para discutir com o Pastor. Tenho uma Bíblia Apologética, inclusive a última lançada pelo ICP, (Instituto Cristão de Pesquisas) mas as possibilidades levantadas pelos teologos do sacrificio da moça ser não sua vida mas sua virgindade é furado pois, o texto cita claramente a palavra "holocausto", não podendo esta ser dissociada da imolação, do sacrifício de uma vida.

O texto menciona que a menina era virgem justamente para salientar que a perda foi grande. Se ela fosse uma vadia, já não teria valor de troca para o pai, que não receberia dote da família do futuro noivo. Seria mercadoria "estragada".
Segundo a Bíblia, uma virgem vale 50 sheckels de prata.

A perda era extamente a virgindade.O "sacrifício" era a perda da liberdade de escolha e do direito de constituir uma família.

[Makaveli]

Esta é uma das partes bíblicas que com certeza usarei para discutir com o Pastor. Tenho uma Bíblia Apologética, inclusive a última lançada pelo ICP, (Instituto Cristão de Pesquisas) mas as possibilidades levantadas pelos teologos do sacrificio da moça ser não sua vida mas sua virgindade é furado pois, o texto cita claramente a palavra "holocausto", não podendo esta ser dissociada da imolação, do sacrifício de uma vida.

O texto menciona que a menina era virgem justamente para salientar que a perda foi grande. Se ela fosse uma vadia, já não teria valor de troca para o pai, que não receberia dote da família do futuro noivo. Seria mercadoria "estragada".
Segundo a Bíblia, uma virgem vale 50 sheckels de prata.

A perda era extamente a virgindade.O "sacrifício" era a perda da liberdade de escolha e do direito de constituir uma família.

Pensador,

Estamos no mesmo time, a Bíblia Apologética levantou este argumento, do "holocausto" ter sido a vida afetiva da moça, mas... Pensador, a palavra é "holocausto"... definição do google:
"A palavra Holocausto, que em hebraico significa Shoah, e que em grego significa uma oferenda sacrificial completamente (holos) queimada (kaustos)"
Fica difícil né... eu sinceramente tenho dificuldades com este texto, Pensador. Se puder me ajudar melhor...

[o pensador]

Makaveli,

O verso 39 do capítulo 11 de Juízes é esclarecedor.

"39 Ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai,o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido;assim ela jamais foi possuída por varâo.Daqui veio o costume em Israel.."

Ou seja,o termo "holocausto" tinha uma conotaçâo diferente da usual quando foi proferido por Jefté;nâo consistia no sacrifício do próprio corpo de sua filha e sim na abstençâo sexual forçada à qual sua filha deveria cumprir vitaliciamente.

[Makaveli]

Makaveli,

O verso 39 do capítulo 11 de Juízes é esclarecedor.

"39 Ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai,o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido;assim ela jamais foi possuída por varâo.Daqui veio o costume em Israel.."

Ou seja,o termo "holocausto" tinha uma conotaçâo diferente da usual quando foi proferido por Jefté;nâo consistia no sacrifício do próprio corpo de sua filha e sim na abstençâo sexual forçada à qual sua filha deveria cumprir vitaliciamente.

Deus e o Holocausto Humano


Acássio C. Oliveira

Juízes 11:30 "E Jefté fez um voto ao Senhor, e disse: Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, 31 Aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto. 32 Assim Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o Senhor os deu na sua mão."
Juízes 11:34 "Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha. "
Juízes 11:39 "E sucedeu que, ao fim de dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o seu voto que tinha feito..."


Zahara era uma menina alegre, feliz. Era filha única e adorava seus pais. Sempre foi bem tratada, bem educada, e desde cedo aprendeu os princípios da fé em Deus. Era uma época sangrenta, mas ela era tão feliz em sua casa que não precisava de outro lugar. Não precisava conhecer as leviandades do mundo. Ela cresceu brincando com suas amigas. Desde cedo Zahara mantinha um forte vínculo com essas amigas, às quais não apenas brincava, mas também partilhava sonhos, anseios, dúvidas e todas essas coisas normais de menina pré-adolescente.
Zahara queria casar-se, ser mãe, cuidar da casa, dos filhos, marido, e sempre poder contar com as amigas que tinha desde a tenra infância. Zahara queria poder retribuir todo amor que recebera de seus familiares, principalmente de Jefté, seu pai. Ela desejava cuidar dele, tratar de seus ferimentos, lavar-lhe os pés, e o principal, poder sempre chamá-lo de pai, amigo, protetor, herói.
E assim era Zahara. Linda, alegre, encantadora até no nome, que significa "flor". A vida era perfeita para ela. Tinha tudo quanto desejasse, era querida por todos que a cercavam, e era dona de uma educação bastante incomum. Era tolerante com todos, amava os animais, e adorava passar as tardes deixando o vento balançar-lhes o cabelo, e nas noites quentes, adorava observar estrelas, que ela costumava chamar de "morada dos anjos".

E assim a vida continuava. Primavera, flores, encanto, e a suavidade morna da simplicidade de Zahara.
Um dia seu pai teve de se ausentar. Fora chamado para a guerra. Zahara temeu pela vida de seu pai, chorou por longas noites, pedindo a Deus para que trouxesse seu pai com vida, porque ela o amava muito e o queria bem.
Três meses se passaram, e um dia, numa linda manhã de sol, Jefté retorna pra casa. Era como se fosse automático. Uma onda de alegria de repente invadia o corpo e a alma de Zahara, porque, mesmo sem ter visto, sabia que seu pai estava de volta. Foi quando ela ouviu um barulho lá fora. Era alguém chegando. Era seu pai, e ela tinha essa convicção forte dentro de si. Uma certeza de criança, uma sintonia que só o amor de uma menina inocente poderia sentir em relação à pessoa amada, fosse ela quem fosse, e essa pessoa chegando era de fato seu pai.
Ela foi a primeira a vê-lo, e num sorriso, correu para abraçar seu pai e beijá-lo. Dizer que estava com saudades. Mas, inexplicavelmente, Jefté estava estranho, os olhos gelados, o corpo tremendo. Zahara, percebendo o espanto no rosto de seu pai, desviou-se de seu estado de alegria, e perguntou-lhe, quase assustada, se ele estava bem.
Jefté, com os olhos marejados de lágrimas, balbuciou, dizendo: "Filha... abri minha boca à Deus, e prometi que entregaria à ele em holocausto o primeiro de minha família que aparecesse caso eu vencesse a guerra. Ele fez a sua parte, e eu não posso voltar atrás, de modo que a escolhida foi você, por ter me aparecido primeiro".
Por um momento, Zahara ficou ali, estática, parecendo não entender ainda o que estava acontecendo. Seu rosto empalidecera com as palavras de seu pai, e ele, defronte à ela, parecia sentir a culpa pelo que lhe imputara, de modo que começou a rasgar suas roupas, caindo no chão em um choro descontrolado e histérico. Um frio na barriga começou a assolar a menina, e a sensação da morte começou a tomar uma dimensão verdadeiramente cruel e aterradora em sua mente. Iria morrer. Mas por que? pra que? E antes que tentasse fugir, sua mente confusa a fez desmaiar.
Quando recobrou os sentidos, Zahara não conseguia esboçar reação alguma. Estava ainda paralisada, chocada com o que ouvira de manhã, vindo do próprio pai. Ela já não comia, não bebia, não falava. Nada mais fazia sentido, e a cada passo que tentasse dar por si só, tinha a sensação de que o mundo estava desabando a seus pés.
A mãe de Zahara simplesmente não queria acreditar. Estava transtornada. Queria uma explicação coerente de seu marido, queria o sorriso e a vida de sua filha amada. Jefté parecia não demover-se da idéia de sacrificar sua única filha, mesmo diante dos argumentos de sua mulher, que parecia enlouquecer diante da transformação que estava presenciando em sua casa. "Que Deus é este? Onde está sua misericórdia?" - perguntava a mulher a seu marido, que preferia o silêncio e a clausura. Esse silêncio a irritava profundamente, e ela, num gesto desesperado, chacoalhava seu marido implorando, num amor único de mãe, para que a matasse em lugar da filha. Mas Jefté parecia estar em transe, os olhos parados, secos, sem sair de onde estava sentado.
Em lágrimas descontroladas, a mãe correu em direção da filha, dizendo que aquilo ía passar, que seu pai estava apenas fora de si. Mas nada daquilo adiantava. Zahara sabia que seu pai não era homem de duas palavras, e sabia que inevitavelmente iria ser sacrificada em nome de um deus que ela julgava conhecer tão bem quanto a seu pai.
Com uma lágrima saindo-lhe aos olhos, Zahara olhou nos olhos de seu pai, e este se sentiu ainda mais desgraçado pela promessa que tivera feito a Deus. Com uma incrível força que vinha de dentro de si mesma, Zahara pediu a seu pai para que ela ficasse viva por pelo menos dois meses, nas montanhas, em companhia de suas amigas. Depois retornaria para o sacrifício. Jefté não poderia negar, e nem o fez, e aquilo lhe soou como se fosse um último pedido de um condenado à morte.

Assim Zahara partiu para as montanhas, retirando-se para um momento de reflexão, para tentar raciocinar melhor, longe de casa, e longe da confusão que tomara conta de seu lar em poucos instantes.
As amigas de Zahara logo ficaram sabendo do que ocorrera, e já tinham idéia de onde ela poderia estar naquele momento. E assim partiram ao encontro da amiga, levando frutas, cobertor, água e a mais profunda de todas as tristezas.
As meninas caminharam por entre morros e vales, e chegaram ao topo da montanha mais alta que conheciam, pois sabiam que Zahara gostava de contemplar o horizonte naquele lugar, quando passava por momentos de reflexão ou tristeza.
Quando se encontraram, ninguém se apressou a dizer coisa alguma. Apenas se cumprimentaram num abraço silencioso e cheio de lágrimas. As meninas lhe acariavam os cabelos, deixando os dedos molhados de lágrimas tocar a pele da amiga que tanto estimavam e queriam bem.
No período de dois meses, elas ficaram sempre juntas. Jamais abandonaram a amiga, e quando acabavam as provisões, uma descia para buscar mais alimento.
Nesses dias, Zahara teve tempo para conversar com elas, dividir seus anseios, seus medos, e revelar-lhes a esperança de que Deus tivesse misericórdia dela, que nada tinha feito de errado, e que guardava com tanto zelo a sua virgindade, a sua honestidade e benevolência. Suas amigas também acreditavam cegamente que Deus teria misericórdia no último minuto, e livraria sua amiga do mal de ter a vida privada de modo tão precoce e brutal. Essa certeza de vida as tranqüilizavam, mas haviam momentos em que Zahara, no meio da noite, acordava assustada, dizendo que não queria morrer, e suas amigas, sempre prontas, sempre dispostas, estavam ali e diziam que ela não iria morrer.
No pensamento de Zahara ecoava a voz de sua mãe perguntando que Deus era aquele, e onde estava a sua misericórdia. As amigas, num gesto de amor que só as mulheres possuem, davam toda atenção para a amiga, lhe trazendo flores, leite, mel e frutas colhidas por elas, no intuito de alegrar a menina.

E assim o tempo foi passando, de modo que o prazo de dois meses havia chegado ao fim. Conforme prometido, Zahara voltou pra casa, para que seu pai (que ela já não conhecia) cumprisse o que prometera.
Ela preferia lembrar do pai que teve quando era pequena. Aquele que lhe cobria de beijos, afetos, carinhos e presentes. O pai de toda garota, que ama, protege e a defende de todo o mal. Preferia não lembrar do homem fanático que tornara-se seu pai nos últimos tempos. Preferia não acreditar que seria entregue à morte mesmo sem merecê-la, ainda mais quando o seu algoz seria o próprio pai que tanto amava.

Seu pai fez todos os preparativos, limpou o altar para o momento da consumação, vestiu-se com um traje de sacerdote, e então levou sua filha para o lugar onde deveria ocorrer o sacrifício.
Numa serenidade sobre-humana, e com muita calma em seus passos, Zahara caminhava de encontro à morte, ao lado de seu pai. Ninguém jamais saberá o que se passou na mente daquela menina naquele momento. Talvez a certeza da vida, conforme disseram suas amigas, talvez a resignação com o fato de que iria morrer. Ninguém sabe.

Chegaram ao local onde deveria ocorrer o holocausto, e Jefté fez sua filha deitar-se sobre um altar feito de pedra. Após um momento de concentração, ou oração, Jefté sacou de um facão que trazia na cintura, levou-o ao alto, com a ponta virada para a filha, e ainda viu os olhos da filha a escorrer uma única lágrima. Ela ainda teve tempo para dizer "Pai, eu te amo". E, num gesto desumano e cruel, Jefté enterrou o facão no peito de sua filha, que sangrou silenciosamente de olhos fechados até a morte em cima daquela pedra. Após o último suspiro de Zahara, Jefté ateou fogo contra o corpo já sem vida da menina, para que o cheiro de queimado alcançasse os céus, cumprindo assim todo o ritual do holocausto.

--- X ---







A história que você acaba de ler está na Bíblia, caro leitor. Está no livro de Juízes, capítulo 11. É claro que o bárbaro que escreveu essa insanidade não se prendeu a detalhes, como eu fiz aqui. Bárbaros só querem cumprir sua obediência e eventuais promessas que fizeram a Deus, em agradecimento ou retribuição de alguma coisa, mesmo que seja com a vida de um ente querido. Casos assim são tratados na Bíblia com total barbarismo e isenção de sentimentalidades tais as que narrei aqui. A questão que deixo aos dogmáticos e defensores da Bíblia é: Por quê?
Por que tanto barbarismo? Por que tanto fanatismo? Pior do que essas questões, é tentar entender a mente louca desse deus criado pelos bárbaros, que permitiu que uma menina virgem de 14 anos fosse morta dessa forma.

Questionei ontem (24/10/01), via internet, um evangélico 'iluminado', sobre isso. Primeiro ele nem quis acreditar que tal texto existisse na Bíblia (o que mostra a sua crença num livro que mal conhece ao certo). E depois ficou confuso, e procurou meios de me explicar o que acabara de ler em sua Bíblia. Ele me deu três explicações incoerentes, mas à medida que eu ía mostrando outros versículos (2Sm 21:6-9); (Lc 19:27), ele teve a brilhante idéia de dizer que Deus não havia exigido tais sacrifícios e imolações humanas, e que 'burros" (foi esse mesmo o termo que ele usou) foram eles de terem prometido algo dessa espécie a Deus, de modo que tiveram que cumprir.
E esse mesmo evangélico afirmou categoricamente que Deus jamais aceitaria sacrifício humano, partindo do pressuposto de que no relato de Juízes, capítulo 11, não havia nenhuma ordem expressa de Deus para a realização daquele ato. Mas a pergunta que fiz a ele, e não me foi respondida, eu refaço a todos os dogmáticos que estiverem lendo essa página: Se Deus não aceita sacrifício humano, então por que Ele não interveio no último momento, tal como fez a Isaque num holocausto semelhante? E onde está a reprovação de Deus para tal ato cometido? Espero por respostas lógicas e coerentes na minha caixa postal, isto é, se alguém se dispor a responder algo sem resposta. Desde já agradeço.

Uma explicação que me foi dada é que Isaque fazia parte da futura genealogia de Jesus, e que por isso foi salvo. Quanto à menina (pura, virgem e totalmente inocente, talvez mais limpa do que Isaque), segundo o mesmo evangélico, não tinha nada a ver com Jesus ou sua descendência. Uma afirmação que beira o ridículo, isso para não classificá-la como insana e débil.
Para uma afirmação dessas, só posso crer que a intenção desse sábio evangélico (que nem sabia da existência de tal passagem) é rebaixar o meu senso crítico, em defesa de um ato insano. Um cara que defende tais coisas, só porque tal fato se encontra na Bíblia, seria bem capaz de pegar um avião e cometer coisas semelhantes ao ocorrido em Nova Iorque, em setembro passado.
Quanto a Jefté, autor da insanidade narrada, a própria Bíblia o trata como um verdadeiro filho da puta. (Jefté era filho de Gileade com uma prostituta. por isso seus irmãos o baniram de casa), e, sinceramente, caro leitor, eu considero Jefté um verdadeiro filho da puta em todos os outros sentidos. Poderia ter matado a si mesmo, livrando o mundo de mais um louco. Um fanático que, em nome da vitória na guerra, fez de sua filha um troféu a ser oferecido a um deus que fica feliz com sangue. Contei essa história à minha vó, e ela chorou por tamanha crueldade humana em nome de Deus, na própria Bíblia. O pior é constatar que nos dias de hoje ainda há quem procure argumentos para defender tais atrocidades só porque elas constam na Bíblia. A espécie humana é realmente infeliz e mais insana do que qualquer outra espécie, pois nem mesmo um macaco mataria o seu filhote por ter obtido êxito num confronto com leões, como fez Jefté, que nem quero mais citar, tamanho asco que tal história me causa.
É por causa disso que não posso crer em alguns versículos insanos da Bíblia, que mostram um deus assassino de virgens, e não falo só por causa dessa menina que narrei aqui, mas por outras que morreram de acordo com o que conta esse livro, como por exemplo, as 32.000 (trinta e duas mil) virgens dadas em oblação como "presas" nas mãos de predadores insanos, juntamente com animais e artefatos de guerra (Números 31:25-47).

Mais uma vez, quero que o fanatismo morra.

Que a Paz de Jesus Cristo ilumine o pensamento de cada leitor.


O autor, Acássio C. Oliveira, é estudante de Ciência da Computação e mantém uma página, Caos no Mundo onde combate o dogmatismo e o fanatismo religioso, e defende um cristianismo livre do fundamentalismo. Mesmo defendendo alguns pensamentos de 2000 anos atrás, está ciente que a solução de problemas atuais independe de crenças medievais e costumes antigos.


* Definição do dicionário Silveira Bueno, 1990:

holocausto, s.m. Sacrifício expiatório; expiação; imolação.

sacrifício, s.m. Oferta solente à divindade; imolação de vítima em holocausto; privação de coisa apreciada; abnegação.


* Definição do novo dicionário Aurélio, 2001:

holocausto . [Do gr. holókauston, 'sacrifício em que a vítima era queimada inteira', pelo lat. tard. holocaustu.] S. m. 1. Entre os antigos hebreus, sacrifício em que se queimavam inteiramente as vítimas; imolação. 2. A vítima assim sacrificada. 3. P. ext. Sacrifício, expiação. 4. Fig. Abstração da vontade própria para satisfazer a de outrem. 5. Restr. A execução, em massa, de judeus e/ou de outras minorias perseguidas, como ciganos, homossexuais, etc., durante o nazismo.

sacrifício . [Do lat. sacrificiu.] S. m. 1. Ato ou efeito de sacrificar(-se). 2. Oferta solene à divindade de produtos da terra e animais. 3. Oferta pessoal ou coletiva à divindade, simbolizada na destruição de um bem ou na imolação de uma vítima. 4. A morte de Cristo. 5. A missa: "- Introibo ad altare Dei, anunciou Padre Antônio com a voz comovida e trêmula com que sempre iniciava o sacrifício" (Inglês de Sousa, O Missionário, p. 112) 6. Privação de coisa apreciada. 7. Renúncia em favor de outrem. 8. Abnegação, renúncia, desprendimento. Santo Sacrifício. 1. O sacrifício da missa: "Aquela gente .... vinha à missa, mas era principalmente atraída pela cerimônia que devia seguir o Santo Sacrifício."

[o pensador]

Makaveli,

O verso 39 do capítulo 11 de Juízes é esclarecedor.

"39 Ao fim dos dois meses, tornou ela para seu pai,o qual lhe fez segundo o voto por ele proferido;assim ela jamais foi possuída por varâo.Daqui veio o costume em Israel.."

Ou seja,o termo "holocausto" tinha uma conotaçâo diferente da usual quando foi proferido por Jefté;nâo consistia no sacrifício do próprio corpo de sua filha e sim na abstençâo sexual forçada à qual sua filha deveria cumprir vitaliciamente.

Deus e o Holocausto Humano


Acássio C. Oliveira

Juízes 11:30 "E Jefté fez um voto ao Senhor, e disse: Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, 31 Aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto. 32 Assim Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o Senhor os deu na sua mão."
Juízes 11:34 "Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha. "
Juízes 11:39 "E sucedeu que, ao fim de dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o seu voto que tinha feito..."


Zahara era uma menina alegre, feliz. Era filha única e adorava seus pais. Sempre foi bem tratada, bem educada, e desde cedo aprendeu os princípios da fé em Deus. Era uma época sangrenta, mas ela era tão feliz em sua casa que não precisava de outro lugar. Não precisava conhecer as leviandades do mundo. Ela cresceu brincando com suas amigas. Desde cedo Zahara mantinha um forte vínculo com essas amigas, às quais não apenas brincava, mas também partilhava sonhos, anseios, dúvidas e todas essas coisas normais de menina pré-adolescente.
Zahara queria casar-se, ser mãe, cuidar da casa, dos filhos, marido, e sempre poder contar com as amigas que tinha desde a tenra infância. Zahara queria poder retribuir todo amor que recebera de seus familiares, principalmente de Jefté, seu pai. Ela desejava cuidar dele, tratar de seus ferimentos, lavar-lhe os pés, e o principal, poder sempre chamá-lo de pai, amigo, protetor, herói.
E assim era Zahara. Linda, alegre, encantadora até no nome, que significa "flor". A vida era perfeita para ela. Tinha tudo quanto desejasse, era querida por todos que a cercavam, e era dona de uma educação bastante incomum. Era tolerante com todos, amava os animais, e adorava passar as tardes deixando o vento balançar-lhes o cabelo, e nas noites quentes, adorava observar estrelas, que ela costumava chamar de "morada dos anjos".

E assim a vida continuava. Primavera, flores, encanto, e a suavidade morna da simplicidade de Zahara.
Um dia seu pai teve de se ausentar. Fora chamado para a guerra. Zahara temeu pela vida de seu pai, chorou por longas noites, pedindo a Deus para que trouxesse seu pai com vida, porque ela o amava muito e o queria bem.
Três meses se passaram, e um dia, numa linda manhã de sol, Jefté retorna pra casa. Era como se fosse automático. Uma onda de alegria de repente invadia o corpo e a alma de Zahara, porque, mesmo sem ter visto, sabia que seu pai estava de volta. Foi quando ela ouviu um barulho lá fora. Era alguém chegando. Era seu pai, e ela tinha essa convicção forte dentro de si. Uma certeza de criança, uma sintonia que só o amor de uma menina inocente poderia sentir em relação à pessoa amada, fosse ela quem fosse, e essa pessoa chegando era de fato seu pai.
Ela foi a primeira a vê-lo, e num sorriso, correu para abraçar seu pai e beijá-lo. Dizer que estava com saudades. Mas, inexplicavelmente, Jefté estava estranho, os olhos gelados, o corpo tremendo. Zahara, percebendo o espanto no rosto de seu pai, desviou-se de seu estado de alegria, e perguntou-lhe, quase assustada, se ele estava bem.
Jefté, com os olhos marejados de lágrimas, balbuciou, dizendo: "Filha... abri minha boca à Deus, e prometi que entregaria à ele em holocausto o primeiro de minha família que aparecesse caso eu vencesse a guerra. Ele fez a sua parte, e eu não posso voltar atrás, de modo que a escolhida foi você, por ter me aparecido primeiro".
Por um momento, Zahara ficou ali, estática, parecendo não entender ainda o que estava acontecendo. Seu rosto empalidecera com as palavras de seu pai, e ele, defronte à ela, parecia sentir a culpa pelo que lhe imputara, de modo que começou a rasgar suas roupas, caindo no chão em um choro descontrolado e histérico. Um frio na barriga começou a assolar a menina, e a sensação da morte começou a tomar uma dimensão verdadeiramente cruel e aterradora em sua mente. Iria morrer. Mas por que? pra que? E antes que tentasse fugir, sua mente confusa a fez desmaiar.
Quando recobrou os sentidos, Zahara não conseguia esboçar reação alguma. Estava ainda paralisada, chocada com o que ouvira de manhã, vindo do próprio pai. Ela já não comia, não bebia, não falava. Nada mais fazia sentido, e a cada passo que tentasse dar por si só, tinha a sensação de que o mundo estava desabando a seus pés.
A mãe de Zahara simplesmente não queria acreditar. Estava transtornada. Queria uma explicação coerente de seu marido, queria o sorriso e a vida de sua filha amada. Jefté parecia não demover-se da idéia de sacrificar sua única filha, mesmo diante dos argumentos de sua mulher, que parecia enlouquecer diante da transformação que estava presenciando em sua casa. "Que Deus é este? Onde está sua misericórdia?" - perguntava a mulher a seu marido, que preferia o silêncio e a clausura. Esse silêncio a irritava profundamente, e ela, num gesto desesperado, chacoalhava seu marido implorando, num amor único de mãe, para que a matasse em lugar da filha. Mas Jefté parecia estar em transe, os olhos parados, secos, sem sair de onde estava sentado.
Em lágrimas descontroladas, a mãe correu em direção da filha, dizendo que aquilo ía passar, que seu pai estava apenas fora de si. Mas nada daquilo adiantava. Zahara sabia que seu pai não era homem de duas palavras, e sabia que inevitavelmente iria ser sacrificada em nome de um deus que ela julgava conhecer tão bem quanto a seu pai.
Com uma lágrima saindo-lhe aos olhos, Zahara olhou nos olhos de seu pai, e este se sentiu ainda mais desgraçado pela promessa que tivera feito a Deus. Com uma incrível força que vinha de dentro de si mesma, Zahara pediu a seu pai para que ela ficasse viva por pelo menos dois meses, nas montanhas, em companhia de suas amigas. Depois retornaria para o sacrifício. Jefté não poderia negar, e nem o fez, e aquilo lhe soou como se fosse um último pedido de um condenado à morte.

Assim Zahara partiu para as montanhas, retirando-se para um momento de reflexão, para tentar raciocinar melhor, longe de casa, e longe da confusão que tomara conta de seu lar em poucos instantes.
As amigas de Zahara logo ficaram sabendo do que ocorrera, e já tinham idéia de onde ela poderia estar naquele momento. E assim partiram ao encontro da amiga, levando frutas, cobertor, água e a mais profunda de todas as tristezas.
As meninas caminharam por entre morros e vales, e chegaram ao topo da montanha mais alta que conheciam, pois sabiam que Zahara gostava de contemplar o horizonte naquele lugar, quando passava por momentos de reflexão ou tristeza.
Quando se encontraram, ninguém se apressou a dizer coisa alguma. Apenas se cumprimentaram num abraço silencioso e cheio de lágrimas. As meninas lhe acariavam os cabelos, deixando os dedos molhados de lágrimas tocar a pele da amiga que tanto estimavam e queriam bem.
No período de dois meses, elas ficaram sempre juntas. Jamais abandonaram a amiga, e quando acabavam as provisões, uma descia para buscar mais alimento.
Nesses dias, Zahara teve tempo para conversar com elas, dividir seus anseios, seus medos, e revelar-lhes a esperança de que Deus tivesse misericórdia dela, que nada tinha feito de errado, e que guardava com tanto zelo a sua virgindade, a sua honestidade e benevolência. Suas amigas também acreditavam cegamente que Deus teria misericórdia no último minuto, e livraria sua amiga do mal de ter a vida privada de modo tão precoce e brutal. Essa certeza de vida as tranqüilizavam, mas haviam momentos em que Zahara, no meio da noite, acordava assustada, dizendo que não queria morrer, e suas amigas, sempre prontas, sempre dispostas, estavam ali e diziam que ela não iria morrer.
No pensamento de Zahara ecoava a voz de sua mãe perguntando que Deus era aquele, e onde estava a sua misericórdia. As amigas, num gesto de amor que só as mulheres possuem, davam toda atenção para a amiga, lhe trazendo flores, leite, mel e frutas colhidas por elas, no intuito de alegrar a menina.

E assim o tempo foi passando, de modo que o prazo de dois meses havia chegado ao fim. Conforme prometido, Zahara voltou pra casa, para que seu pai (que ela já não conhecia) cumprisse o que prometera.
Ela preferia lembrar do pai que teve quando era pequena. Aquele que lhe cobria de beijos, afetos, carinhos e presentes. O pai de toda garota, que ama, protege e a defende de todo o mal. Preferia não lembrar do homem fanático que tornara-se seu pai nos últimos tempos. Preferia não acreditar que seria entregue à morte mesmo sem merecê-la, ainda mais quando o seu algoz seria o próprio pai que tanto amava.

Seu pai fez todos os preparativos, limpou o altar para o momento da consumação, vestiu-se com um traje de sacerdote, e então levou sua filha para o lugar onde deveria ocorrer o sacrifício.
Numa serenidade sobre-humana, e com muita calma em seus passos, Zahara caminhava de encontro à morte, ao lado de seu pai. Ninguém jamais saberá o que se passou na mente daquela menina naquele momento. Talvez a certeza da vida, conforme disseram suas amigas, talvez a resignação com o fato de que iria morrer. Ninguém sabe.

Chegaram ao local onde deveria ocorrer o holocausto, e Jefté fez sua filha deitar-se sobre um altar feito de pedra. Após um momento de concentração, ou oração, Jefté sacou de um facão que trazia na cintura, levou-o ao alto, com a ponta virada para a filha, e ainda viu os olhos da filha a escorrer uma única lágrima. Ela ainda teve tempo para dizer "Pai, eu te amo". E, num gesto desumano e cruel, Jefté enterrou o facão no peito de sua filha, que sangrou silenciosamente de olhos fechados até a morte em cima daquela pedra. Após o último suspiro de Zahara, Jefté ateou fogo contra o corpo já sem vida da menina, para que o cheiro de queimado alcançasse os céus, cumprindo assim todo o ritual do holocausto.

--- X ---







A história que você acaba de ler está na Bíblia, caro leitor. Está no livro de Juízes, capítulo 11. É claro que o bárbaro que escreveu essa insanidade não se prendeu a detalhes, como eu fiz aqui. Bárbaros só querem cumprir sua obediência e eventuais promessas que fizeram a Deus, em agradecimento ou retribuição de alguma coisa, mesmo que seja com a vida de um ente querido. Casos assim são tratados na Bíblia com total barbarismo e isenção de sentimentalidades tais as que narrei aqui. A questão que deixo aos dogmáticos e defensores da Bíblia é: Por quê?
Por que tanto barbarismo? Por que tanto fanatismo? Pior do que essas questões, é tentar entender a mente louca desse deus criado pelos bárbaros, que permitiu que uma menina virgem de 14 anos fosse morta dessa forma.

Questionei ontem (24/10/01), via internet, um evangélico 'iluminado', sobre isso. Primeiro ele nem quis acreditar que tal texto existisse na Bíblia (o que mostra a sua crença num livro que mal conhece ao certo). E depois ficou confuso, e procurou meios de me explicar o que acabara de ler em sua Bíblia. Ele me deu três explicações incoerentes, mas à medida que eu ía mostrando outros versículos (2Sm 21:6-9); (Lc 19:27), ele teve a brilhante idéia de dizer que Deus não havia exigido tais sacrifícios e imolações humanas, e que 'burros" (foi esse mesmo o termo que ele usou) foram eles de terem prometido algo dessa espécie a Deus, de modo que tiveram que cumprir.
E esse mesmo evangélico afirmou categoricamente que Deus jamais aceitaria sacrifício humano, partindo do pressuposto de que no relato de Juízes, capítulo 11, não havia nenhuma ordem expressa de Deus para a realização daquele ato. Mas a pergunta que fiz a ele, e não me foi respondida, eu refaço a todos os dogmáticos que estiverem lendo essa página: Se Deus não aceita sacrifício humano, então por que Ele não interveio no último momento, tal como fez a Isaque num holocausto semelhante? E onde está a reprovação de Deus para tal ato cometido? Espero por respostas lógicas e coerentes na minha caixa postal, isto é, se alguém se dispor a responder algo sem resposta. Desde já agradeço.

Uma explicação que me foi dada é que Isaque fazia parte da futura genealogia de Jesus, e que por isso foi salvo. Quanto à menina (pura, virgem e totalmente inocente, talvez mais limpa do que Isaque), segundo o mesmo evangélico, não tinha nada a ver com Jesus ou sua descendência. Uma afirmação que beira o ridículo, isso para não classificá-la como insana e débil.
Para uma afirmação dessas, só posso crer que a intenção desse sábio evangélico (que nem sabia da existência de tal passagem) é rebaixar o meu senso crítico, em defesa de um ato insano. Um cara que defende tais coisas, só porque tal fato se encontra na Bíblia, seria bem capaz de pegar um avião e cometer coisas semelhantes ao ocorrido em Nova Iorque, em setembro passado.
Quanto a Jefté, autor da insanidade narrada, a própria Bíblia o trata como um verdadeiro filho da puta. (Jefté era filho de Gileade com uma prostituta. por isso seus irmãos o baniram de casa), e, sinceramente, caro leitor, eu considero Jefté um verdadeiro filho da puta em todos os outros sentidos. Poderia ter matado a si mesmo, livrando o mundo de mais um louco. Um fanático que, em nome da vitória na guerra, fez de sua filha um troféu a ser oferecido a um deus que fica feliz com sangue. Contei essa história à minha vó, e ela chorou por tamanha crueldade humana em nome de Deus, na própria Bíblia. O pior é constatar que nos dias de hoje ainda há quem procure argumentos para defender tais atrocidades só porque elas constam na Bíblia. A espécie humana é realmente infeliz e mais insana do que qualquer outra espécie, pois nem mesmo um macaco mataria o seu filhote por ter obtido êxito num confronto com leões, como fez Jefté, que nem quero mais citar, tamanho asco que tal história me causa.
É por causa disso que não posso crer em alguns versículos insanos da Bíblia, que mostram um deus assassino de virgens, e não falo só por causa dessa menina que narrei aqui, mas por outras que morreram de acordo com o que conta esse livro, como por exemplo, as 32.000 (trinta e duas mil) virgens dadas em oblação como "presas" nas mãos de predadores insanos, juntamente com animais e artefatos de guerra (Números 31:25-47).

Mais uma vez, quero que o fanatismo morra.

Que a Paz de Jesus Cristo ilumine o pensamento de cada leitor.


O autor, Acássio C. Oliveira, é estudante de Ciência da Computação e mantém uma página, Caos no Mundo onde combate o dogmatismo e o fanatismo religioso, e defende um cristianismo livre do fundamentalismo. Mesmo defendendo alguns pensamentos de 2000 anos atrás, está ciente que a solução de problemas atuais independe de crenças medievais e costumes antigos.


* Definição do dicionário Silveira Bueno, 1990:

holocausto, s.m. Sacrifício expiatório; expiação; imolação.

sacrifício, s.m. Oferta solente à divindade; imolação de vítima em holocausto; privação de coisa apreciada; abnegação.


* Definição do novo dicionário Aurélio, 2001:

holocausto . [Do gr. holókauston, 'sacrifício em que a vítima era queimada inteira', pelo lat. tard. holocaustu.] S. m. 1. Entre os antigos hebreus, sacrifício em que se queimavam inteiramente as vítimas; imolação. 2. A vítima assim sacrificada. 3. P. ext. Sacrifício, expiação. 4. Fig. Abstração da vontade própria para satisfazer a de outrem. 5. Restr. A execução, em massa, de judeus e/ou de outras minorias perseguidas, como ciganos, homossexuais, etc., durante o nazismo.

sacrifício . [Do lat. sacrificiu.] S. m. 1. Ato ou efeito de sacrificar(-se). 2. Oferta solene à divindade de produtos da terra e animais. 3. Oferta pessoal ou coletiva à divindade, simbolizada na destruição de um bem ou na imolação de uma vítima. 4. A morte de Cristo. 5. A missa: "- Introibo ad altare Dei, anunciou Padre Antônio com a voz comovida e trêmula com que sempre iniciava o sacrifício" (Inglês de Sousa, O Missionário, p. 112) 6. Privação de coisa apreciada. 7. Renúncia em favor de outrem. 8. Abnegação, renúncia, desprendimento. Santo Sacrifício. 1. O sacrifício da missa: "Aquela gente .... vinha à missa, mas era principalmente atraída pela cerimônia que devia seguir o Santo Sacrifício."

Makaveli,

Dois erros:

1)A História da menina Zahara nâo está na Bíblia.Simplesmente porque a Bíblia nâo oferece detalhes e minúcias como esta história claramente oferece.

2)O sentido etmológico de "holocausto" e "sacrifício" nâo impedem que estes mesmos termos sejam empregados metaforicamente em situaçôes propícias.E só..

[Makaveli]

Makaveli,

Dois erros:

1)A História da menina Zahara nâo está na Bíblia.Simplesmente porque a Bíblia nâo oferece detalhes e minúcias como esta história claramente oferece.

2)O sentido etmológico de "holocausto" e "sacrifício" nâo impedem que estes mesmos termos sejam empregados metaforicamente em situaçôes propícias.E só..

Caro Irmão Pensador

Tudo na paz? Gostaria de saber se você possui algum curso universitário. Eu ainda não consegui, mas quero em breve prestar história ou letras.
Quanto ao assunto: tenho orado muito para Deus me dar entendimento, mas está difícil. Responda: Creio, então, ser esta a única passagem nas escrituras em que a palavra "holocausto" é usada em outro sentido que sacrifício, certo? Ou existem outras? No aguardo de retorno, deixo-o com a Paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

[o pensador]

Makaveli,

Dois erros:

1)A História da menina Zahara nâo está na Bíblia.Simplesmente porque a Bíblia nâo oferece detalhes e minúcias como esta história claramente oferece.

2)O sentido etmológico de "holocausto" e "sacrifício" nâo impedem que estes mesmos termos sejam empregados metaforicamente em situaçôes propícias.E só..

Caro Irmão Pensador

Tudo na paz? Gostaria de saber se você possui algum curso universitário. Eu ainda não consegui, mas quero em breve prestar história ou letras.
Quanto ao assunto: tenho orado muito para Deus me dar entendimento, mas está difícil. Responda: Creio, então, ser esta a única passagem nas escrituras em que a palavra "holocausto" é usada em outro sentido que sacrifício, certo? Ou existem outras? No aguardo de retorno, deixo-o com a Paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Prezado Irmâo Makaveli,

Estou cursando atualmente numa Faculdade muito agradável e competetente por sinal(dentro dos recursos disponíveis para uma universidade do interior do Rio).

Quanto à tua outra indagaçâo,há outros exemplos na Bíblia onde pelo menos a palavra sacrifício é empregada em sentido metafórico,almejando ilustrar o sacrifício da carne ,a natureza humana decaída,que todos os remidos devem fazer diariamente.Leia a Epístola de Pedro,particularmente a primeira e vc se esclarecerá sobre estes pontos realmente obtusos e difíceis de entendimento,mas para os quais há uma explicaçâo adequada e suficiente.


Abc.

[Makaveli]

Valeu, Pensador!