CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVERSITY
Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVER
Olá, Vitor!
Estamos nós, novamente discutindo esse tema. Pelo visto, não tem compreendido muito acerca do que efetivamente a Pesquisa Psi tem a dizer a respeito, misturando conceitos e confundindo princípios! Mas, vamos lá, quem sabe dessa vez eu possa me comunicar de modo mais efetivo!
Vou depois de WZ:
______________________
E como elimina a hipótese de psi?
***Observando as fenomenologias. Na resposta à próxima pergunta explicarei isso melhor.
WZ: OK! Mas “as fenomenologias” devem ser interpretadas, como tudo na natureza. Elas, em si mesmas, nada dizem! E, para “dizerem” temos que recorrer a conhecimentos científicos, não a crenças religiosas. Vejamos como se sei abaixo!
Quais são os limites de psi para você dizer que há casos psi não estaria atuando? Responda-me essas duas perguntas e, além de tudo, poderá solucionar um problema que nem mesmo espíritas famosos conseguiram solucionar! Sem que elas sejam empiricamente respondidas... não há como aceitar nem mesmo como científicas as hipóteses espíritas!
***São muitos os limites. Por exemplo, não há casos de crianças que se lembrem de vidas futuras (precognição). Em mais de 2500 casos estudados, encontramos apenas casos de crianças que se lembram de vidas anteriores (retrocognição). Então isso não se comporta como psi, pois o esperado seria que tais casos (bi-direcionais, tanto para o passado quanto para o futuro) ocorressem. Encontramos, portanto, um limite para a ocorrência de psi.
WZ: Incrível, Vitor! Você interpreta um limite dos casos de crianças que se lembram de vidas passadas como limite de PSI? É o mesmo que afirmar que o limite da visão humana é, de fato, o limite das ondas eletromagnéticas! Os relatos de pessoas que alegam se lembrarem de vidas passadas, excluídas a fraude e/ou fatores psicossociais (que não foram descartados em todos os casos) poderia ser explicado por retrocognição. Mas, o fato de as pessoas não se lembrarem de “vidas futuras” nada tem a ver com limites de ESP porque é desnecessário tentar explicar algo que não ocorre! Não me parece lógico transpor um limite do fenômeno a um pretenso limite de uma das hipóteses! Além disso, sabemos perfeitamente que a crença nada fala de “vidas futuras”, apenas de vidas passadas, reencarnação e, portanto, ainda que psi exista, não haveria qualquer sentido psicossocial para que a precognição se manifestasse! Por fim, o pretenso argumento limitaria Psi ao conhecimento do passado e, de fato, temos dados empíricos (que você bem conhece) que dão apoio e evidência suficiente para a precognição. Assim, o argumento a mim me parece contrário inclusive aos dados empíricos, perdendo sua força argumentativa.
***Psi não parece perder a força com o inverso do quadrado da distância (vide experimentos de telepatia). Mas os casos sugestivos de reencarnação sim. Ou seja, encontramos muitos mais casos sugestivos de reencarnação a curta do que a longa distância. De fato, tal fenomenologia é a única que aparentemente segue essa lei. Ora, algo que se comporta seguindo uma lei não pode ser algo que ao mesmo tempo desobedeça a essa lei. Ou psi segue a lei do inverso do quadrado da distância ou não segue.
WZ: 1: você está misturando dados da pesquisa experimental com dados das pesquisas de campo! Isso não é lícito em ciência! O que ocorre com um leão enjaulado não pode ser generalizado para o que se passa com um leão em seu habitat. Não há qualquer estudo de pesquisas de casos espontâneos que eu conheça que leve em conta a questão da distância e tenha feito uma medição para que seu argumento seja justaposto à situação em questão!
2. O fato de os casos de alegações de lembranças de vidas passadas respeitarem o quadrado das distâncias apenas mostra uma característica que pode não ter a var com qualquer limite de psi! Lembro-lhe que até mesmo em estudos experimentais de psi, o efeito psicológico atua de modo flagrante. Lembro-lhe dos estudos de psicocinesia em que se tentava verificar o efeito da variável distância. Havia sujeitos que obtinham resultados melhores proporcionalmente à maior distância, justamente porque acreditavam que a distância seria facilitadora, ao passo que havia aqueles cuja performance diminuía com a distância, e pela mesma razão! Qual é a lei, portanto, se estamos falando de expectativas e de como essa expectativa “organiza” o fenômeno? Assim, a mim me parece que essa “lei” apenas reforça a idéia de que a cultura, as crenças poderiam estar por trás desse efeito. As pessoas podem acreditar que elas viveram “por ali” e não “por aqui” e, assim, não haveria sentido de que Psi se manifestasse nesse sentido. Lembro-lhe, ainda, de mais um exemplo da correlação entre atitudes e a performance psi: pessoas que acreditam em ESP têm performance estatisticamente significativamente maior que a média, enquanto os que não acreditam em ESP têm performance estatisticamente SIGNIFICATIVA ABAIXO DA MÉDIA. Isso mostra que o uso de psi é mediado por fatores como a crença. Assim, há dados empíricos que não dão apoio à sua tese.
***Sinais e defeitos de nascimento também oferecem uma demarcação entre fenômenos psi e de sobrevivência. Stevenson comenta:
“Uma destas [explicações paranormais] supõe que o sinal ou defeito de nascença ocorre por um acaso e o indivíduo então por telepatia aprende sobre uma pessoa morta que teve uma lesão semelhante e desenvolve uma identificação com essa pessoa. As crianças destes casos, no entanto, nunca mostram poderes paranormais da magnitude necessária para explicar as aparentes memórias em contextos fora de suas aparentes memórias.”
WZ: Novamente a falácia da transposição! O que se passa em ambiente experimental não é o que necessariamente ocorre no meio em que a pessoa vive! Assim, não é necessário que a pessoa mostre ter “OUTROS PODERES PARANORMAIS” para que as alegações dela não sejam interpretadas já como “OS PODERES PARANORMAIS” que ela possui!
“Outra explicação, que deixaria menos chance para o acaso na produção da lesão da criança, atribui a isso uma impressão materna da parte da mãe da criança. De acordo com esta idéia, uma mulher grávida, tendo um conhecimento das feridas de uma pessoa morta, pode influenciar um embrião e o feto na gestação de modo que sua forma corresponda às feridas na pessoa morta. A idéia de impressões maternas, popular em séculos precedentes e até as primeiras décadas deste, caiu em descrédito. Até meu próprio artigo recente (Stevenson, 1992) não tinha havido nenhuma revisão da série de casos desde 1890 (Dabney, 1890); e casos raramente são publicados agora (Willians e Pembroke, 1988). Apesar disso, alguns casos publicados -- velhos e novos -- mostram uma correspondência notável entre um estímulo raro na mente de uma mulher grávida e um sinal ou defeito de nascença raro em sua criança nascida posteriormente. Também, numa análise de 113 casos publicados eu achei que o estímulo ocorreu à mãe no primeiro trimestre em 80 casos (Stevenson, 1992). O primeiro trimestre é bem conhecido por ser o de maior sensibilidade do embrião/feto aos teratogenes conhecidos, tal como talidomida (Nowack, 1965) e rubéola (Hill, Doll, Galloway, e Hughes, 1958). Aplicado aos casos presentes, no entanto, a teoria de impressão materna tem obstáculos tão grandes quanto a explicação normal parece ter. Primeiro, nos 25 casos mencionados acima, a mãe do indivíduo, embora possa ter ouvido sobre a morte da pessoa morta envolvida, não teve nenhum conhecimento da ferida da pessoa. Segundo, esta interpretação supõe que a mãe só não modificou o corpo de seu feto como seus pensamentos, mas depois do nascimento da criança a influenciou a fazer declarações e a expor comportamento que contrariamente não teria feito. Nenhum motivo para tal conduta pode ser distinguido na maioria das mães (ou pais) destes indivíduos.”
WZ: A hipótese discutida por Stevenson nada tem a ver com os limites de psi. Particularmente, acho a hipótese de transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal da criança pouco fundamentada. No entanto, nem ela nem a hipótese sugerida pelo Espiritismo parecem melhores que a hipótese fraude e/ou fatores psicossociais e/ou ESP.
***Há outros limites que conhecemos. Não vemos um psíquico levantando uma montanha ou provocando um terremoto através de macro-pk...
WZ: Argumento falacioso: o fato de eu não conhecer o Himalaia não significa que ele não exista!
*** ...ou alguém obtendo um índice de acerto de 100% nos testes ganzfeld,
WZ: Argumento que desrespeita dados empíricos! Há pessoas que acertaram todos os alvos em experimentos ganzfeld! Há estudos com sujeitos selecionados em que os índices de acertos foram de 100%. Honorton, por meio de estudos anteriores, previu que pessoas com 4 fatores (experiência prévia em estudos ganzfeld; pessoas com personalidade FP no MBTI; pessoas com experiências psi espontâneas; pessoas que realizavam algum tipo de exercício mental) obteriam resultados superiores aos de outros sujeitos. No estudo que realizou (depois confirmados por estudos com alunos da conhecida escola de artes Julliard), demonstrou que quando um sujeito apresentava as 4 “características”, acertava em 100% das vezes! Claro que isso não é conclusivo e que muitas replicações devem ser realizadas e que aqueles sujeitos poderiam deixar de acertas em outras situações experimentais. No entanto, isso já é suficiente para colocar seu argumento por terra.
*** ...ou mesmo ganhando o prêmio de James Randi.
O prêmio de Randi supõe controle consciente de psi. Isso não foi possível. Mas o fato de não ser possível agora, não nos permite dizer de sua impossibilidade. Se psi existir, podemos ser ignorantes de muitas de suas facetas, de muitas das variáveis que poderiam interferir em sua performance.
*** Então, ao contrário do que você diz, já sabemos bastante acerca dos limites de psi.
WZ:Perdoe-me, mas apresentei argumentos acompanhados de dados empíricos que colocam seu argumento na esfera da fragilidade!
Acho que seu artigo, meritório no todo, carece de oferecer o que se propôs a fazer: revelar as diferenças! Ao contrário, desde minha perspectiva, apenas ressaltou a impossibilidade de conhecer os limites do que não conhecemos!
***Críticas são sempre bem vindas, ainda mais suas. Como disse, o artigo ainda não está pronto, quero acrescentar outras fenomenologias, como casos de drop-in e xenoglossia. Ainda estou lendo a bibliografia disponível sobre tais assuntos.
WZ: Que venham tais casos! Quem sabe sejam melhores dos até então apresentados!
***Concluindo, temos diferentes fenomenologias.
WZ: Argumento precipitado! Podemos estar diante do funcionamento de psi de acordo com as crenças de um determinado grupo! Da mesma forma, experimentadores céticos em pesquisas com pesquisadores psi, usando os mesmos procedimentos, obtêm resultados favoráveis à suas hipóteses e vice-versa. Da mesma forma que o efeito cabra-ovelha, em que aparentemente psi está sendo usada de modo não-consciente e voluntário no sentido de corroborar a crença a respeito de psi! Vamos com calma com as conclusões sem base empírica!
*** E, dentro dessas fenomenologias, temos comportamentos contraditórios da suposta ocorrência de psi.
WZ: O que vi acima é um desconhecimento acerca da literatura específica. Espero que minhas informações aclarem isso.
*** Até que tal paradoxo se resolva,
WZ: Não vi paradoxo, apenas conclusões baseadas numa compreensão de Psi que me parece distorcida, muitas vezes alheias aos dados empíricos.
*** ...acho legítima a proposta de outras hipóteses que busquem sanar tais contradições, embora não tenhamos que assumi-las a priori como corretas. Dentre essas hipóteses, considero a de sobrevivência como legítima.
WZ: A mim me parece legítimo sustentar exclusivamente hipóteses cujo embasamento empírico esteja disponível. A hipótese da sobrevivência não me parece legítima, sobretudo conquanto tenhamos total desconhecimento dos limites de psi, como demonstrei acima refutando todos e cada um de seus argumentos com a apresentação dos dados que os convalidam.
Keep trying, Vitor!
Um fraternal abraço,
Zangari
Estamos nós, novamente discutindo esse tema. Pelo visto, não tem compreendido muito acerca do que efetivamente a Pesquisa Psi tem a dizer a respeito, misturando conceitos e confundindo princípios! Mas, vamos lá, quem sabe dessa vez eu possa me comunicar de modo mais efetivo!
Vou depois de WZ:
______________________
E como elimina a hipótese de psi?
***Observando as fenomenologias. Na resposta à próxima pergunta explicarei isso melhor.
WZ: OK! Mas “as fenomenologias” devem ser interpretadas, como tudo na natureza. Elas, em si mesmas, nada dizem! E, para “dizerem” temos que recorrer a conhecimentos científicos, não a crenças religiosas. Vejamos como se sei abaixo!
Quais são os limites de psi para você dizer que há casos psi não estaria atuando? Responda-me essas duas perguntas e, além de tudo, poderá solucionar um problema que nem mesmo espíritas famosos conseguiram solucionar! Sem que elas sejam empiricamente respondidas... não há como aceitar nem mesmo como científicas as hipóteses espíritas!
***São muitos os limites. Por exemplo, não há casos de crianças que se lembrem de vidas futuras (precognição). Em mais de 2500 casos estudados, encontramos apenas casos de crianças que se lembram de vidas anteriores (retrocognição). Então isso não se comporta como psi, pois o esperado seria que tais casos (bi-direcionais, tanto para o passado quanto para o futuro) ocorressem. Encontramos, portanto, um limite para a ocorrência de psi.
WZ: Incrível, Vitor! Você interpreta um limite dos casos de crianças que se lembram de vidas passadas como limite de PSI? É o mesmo que afirmar que o limite da visão humana é, de fato, o limite das ondas eletromagnéticas! Os relatos de pessoas que alegam se lembrarem de vidas passadas, excluídas a fraude e/ou fatores psicossociais (que não foram descartados em todos os casos) poderia ser explicado por retrocognição. Mas, o fato de as pessoas não se lembrarem de “vidas futuras” nada tem a ver com limites de ESP porque é desnecessário tentar explicar algo que não ocorre! Não me parece lógico transpor um limite do fenômeno a um pretenso limite de uma das hipóteses! Além disso, sabemos perfeitamente que a crença nada fala de “vidas futuras”, apenas de vidas passadas, reencarnação e, portanto, ainda que psi exista, não haveria qualquer sentido psicossocial para que a precognição se manifestasse! Por fim, o pretenso argumento limitaria Psi ao conhecimento do passado e, de fato, temos dados empíricos (que você bem conhece) que dão apoio e evidência suficiente para a precognição. Assim, o argumento a mim me parece contrário inclusive aos dados empíricos, perdendo sua força argumentativa.
***Psi não parece perder a força com o inverso do quadrado da distância (vide experimentos de telepatia). Mas os casos sugestivos de reencarnação sim. Ou seja, encontramos muitos mais casos sugestivos de reencarnação a curta do que a longa distância. De fato, tal fenomenologia é a única que aparentemente segue essa lei. Ora, algo que se comporta seguindo uma lei não pode ser algo que ao mesmo tempo desobedeça a essa lei. Ou psi segue a lei do inverso do quadrado da distância ou não segue.
WZ: 1: você está misturando dados da pesquisa experimental com dados das pesquisas de campo! Isso não é lícito em ciência! O que ocorre com um leão enjaulado não pode ser generalizado para o que se passa com um leão em seu habitat. Não há qualquer estudo de pesquisas de casos espontâneos que eu conheça que leve em conta a questão da distância e tenha feito uma medição para que seu argumento seja justaposto à situação em questão!
2. O fato de os casos de alegações de lembranças de vidas passadas respeitarem o quadrado das distâncias apenas mostra uma característica que pode não ter a var com qualquer limite de psi! Lembro-lhe que até mesmo em estudos experimentais de psi, o efeito psicológico atua de modo flagrante. Lembro-lhe dos estudos de psicocinesia em que se tentava verificar o efeito da variável distância. Havia sujeitos que obtinham resultados melhores proporcionalmente à maior distância, justamente porque acreditavam que a distância seria facilitadora, ao passo que havia aqueles cuja performance diminuía com a distância, e pela mesma razão! Qual é a lei, portanto, se estamos falando de expectativas e de como essa expectativa “organiza” o fenômeno? Assim, a mim me parece que essa “lei” apenas reforça a idéia de que a cultura, as crenças poderiam estar por trás desse efeito. As pessoas podem acreditar que elas viveram “por ali” e não “por aqui” e, assim, não haveria sentido de que Psi se manifestasse nesse sentido. Lembro-lhe, ainda, de mais um exemplo da correlação entre atitudes e a performance psi: pessoas que acreditam em ESP têm performance estatisticamente significativamente maior que a média, enquanto os que não acreditam em ESP têm performance estatisticamente SIGNIFICATIVA ABAIXO DA MÉDIA. Isso mostra que o uso de psi é mediado por fatores como a crença. Assim, há dados empíricos que não dão apoio à sua tese.
***Sinais e defeitos de nascimento também oferecem uma demarcação entre fenômenos psi e de sobrevivência. Stevenson comenta:
“Uma destas [explicações paranormais] supõe que o sinal ou defeito de nascença ocorre por um acaso e o indivíduo então por telepatia aprende sobre uma pessoa morta que teve uma lesão semelhante e desenvolve uma identificação com essa pessoa. As crianças destes casos, no entanto, nunca mostram poderes paranormais da magnitude necessária para explicar as aparentes memórias em contextos fora de suas aparentes memórias.”
WZ: Novamente a falácia da transposição! O que se passa em ambiente experimental não é o que necessariamente ocorre no meio em que a pessoa vive! Assim, não é necessário que a pessoa mostre ter “OUTROS PODERES PARANORMAIS” para que as alegações dela não sejam interpretadas já como “OS PODERES PARANORMAIS” que ela possui!
“Outra explicação, que deixaria menos chance para o acaso na produção da lesão da criança, atribui a isso uma impressão materna da parte da mãe da criança. De acordo com esta idéia, uma mulher grávida, tendo um conhecimento das feridas de uma pessoa morta, pode influenciar um embrião e o feto na gestação de modo que sua forma corresponda às feridas na pessoa morta. A idéia de impressões maternas, popular em séculos precedentes e até as primeiras décadas deste, caiu em descrédito. Até meu próprio artigo recente (Stevenson, 1992) não tinha havido nenhuma revisão da série de casos desde 1890 (Dabney, 1890); e casos raramente são publicados agora (Willians e Pembroke, 1988). Apesar disso, alguns casos publicados -- velhos e novos -- mostram uma correspondência notável entre um estímulo raro na mente de uma mulher grávida e um sinal ou defeito de nascença raro em sua criança nascida posteriormente. Também, numa análise de 113 casos publicados eu achei que o estímulo ocorreu à mãe no primeiro trimestre em 80 casos (Stevenson, 1992). O primeiro trimestre é bem conhecido por ser o de maior sensibilidade do embrião/feto aos teratogenes conhecidos, tal como talidomida (Nowack, 1965) e rubéola (Hill, Doll, Galloway, e Hughes, 1958). Aplicado aos casos presentes, no entanto, a teoria de impressão materna tem obstáculos tão grandes quanto a explicação normal parece ter. Primeiro, nos 25 casos mencionados acima, a mãe do indivíduo, embora possa ter ouvido sobre a morte da pessoa morta envolvida, não teve nenhum conhecimento da ferida da pessoa. Segundo, esta interpretação supõe que a mãe só não modificou o corpo de seu feto como seus pensamentos, mas depois do nascimento da criança a influenciou a fazer declarações e a expor comportamento que contrariamente não teria feito. Nenhum motivo para tal conduta pode ser distinguido na maioria das mães (ou pais) destes indivíduos.”
WZ: A hipótese discutida por Stevenson nada tem a ver com os limites de psi. Particularmente, acho a hipótese de transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal da criança pouco fundamentada. No entanto, nem ela nem a hipótese sugerida pelo Espiritismo parecem melhores que a hipótese fraude e/ou fatores psicossociais e/ou ESP.
***Há outros limites que conhecemos. Não vemos um psíquico levantando uma montanha ou provocando um terremoto através de macro-pk...
WZ: Argumento falacioso: o fato de eu não conhecer o Himalaia não significa que ele não exista!
*** ...ou alguém obtendo um índice de acerto de 100% nos testes ganzfeld,
WZ: Argumento que desrespeita dados empíricos! Há pessoas que acertaram todos os alvos em experimentos ganzfeld! Há estudos com sujeitos selecionados em que os índices de acertos foram de 100%. Honorton, por meio de estudos anteriores, previu que pessoas com 4 fatores (experiência prévia em estudos ganzfeld; pessoas com personalidade FP no MBTI; pessoas com experiências psi espontâneas; pessoas que realizavam algum tipo de exercício mental) obteriam resultados superiores aos de outros sujeitos. No estudo que realizou (depois confirmados por estudos com alunos da conhecida escola de artes Julliard), demonstrou que quando um sujeito apresentava as 4 “características”, acertava em 100% das vezes! Claro que isso não é conclusivo e que muitas replicações devem ser realizadas e que aqueles sujeitos poderiam deixar de acertas em outras situações experimentais. No entanto, isso já é suficiente para colocar seu argumento por terra.
*** ...ou mesmo ganhando o prêmio de James Randi.
O prêmio de Randi supõe controle consciente de psi. Isso não foi possível. Mas o fato de não ser possível agora, não nos permite dizer de sua impossibilidade. Se psi existir, podemos ser ignorantes de muitas de suas facetas, de muitas das variáveis que poderiam interferir em sua performance.
*** Então, ao contrário do que você diz, já sabemos bastante acerca dos limites de psi.
WZ:Perdoe-me, mas apresentei argumentos acompanhados de dados empíricos que colocam seu argumento na esfera da fragilidade!
Acho que seu artigo, meritório no todo, carece de oferecer o que se propôs a fazer: revelar as diferenças! Ao contrário, desde minha perspectiva, apenas ressaltou a impossibilidade de conhecer os limites do que não conhecemos!
***Críticas são sempre bem vindas, ainda mais suas. Como disse, o artigo ainda não está pronto, quero acrescentar outras fenomenologias, como casos de drop-in e xenoglossia. Ainda estou lendo a bibliografia disponível sobre tais assuntos.
WZ: Que venham tais casos! Quem sabe sejam melhores dos até então apresentados!
***Concluindo, temos diferentes fenomenologias.
WZ: Argumento precipitado! Podemos estar diante do funcionamento de psi de acordo com as crenças de um determinado grupo! Da mesma forma, experimentadores céticos em pesquisas com pesquisadores psi, usando os mesmos procedimentos, obtêm resultados favoráveis à suas hipóteses e vice-versa. Da mesma forma que o efeito cabra-ovelha, em que aparentemente psi está sendo usada de modo não-consciente e voluntário no sentido de corroborar a crença a respeito de psi! Vamos com calma com as conclusões sem base empírica!
*** E, dentro dessas fenomenologias, temos comportamentos contraditórios da suposta ocorrência de psi.
WZ: O que vi acima é um desconhecimento acerca da literatura específica. Espero que minhas informações aclarem isso.
*** Até que tal paradoxo se resolva,
WZ: Não vi paradoxo, apenas conclusões baseadas numa compreensão de Psi que me parece distorcida, muitas vezes alheias aos dados empíricos.
*** ...acho legítima a proposta de outras hipóteses que busquem sanar tais contradições, embora não tenhamos que assumi-las a priori como corretas. Dentre essas hipóteses, considero a de sobrevivência como legítima.
WZ: A mim me parece legítimo sustentar exclusivamente hipóteses cujo embasamento empírico esteja disponível. A hipótese da sobrevivência não me parece legítima, sobretudo conquanto tenhamos total desconhecimento dos limites de psi, como demonstrei acima refutando todos e cada um de seus argumentos com a apresentação dos dados que os convalidam.
Keep trying, Vitor!
Um fraternal abraço,
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
- Vitor Moura
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- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Mr.Hammond escreveu:A meu ver, psi não consegue explicar isso, mas a hipótese de sobrevivência explica muito bem.
Psi pode não explicar hoje, pode ser que mais pesquisas expliquem, concorda?
Concordo, Hammond. Não estou dizendo para abandonarmos a hipótese psi, estou dizendo para não desprezarmos a hipótese de sobrevivência. Ela tem um grande poder explanatório e não sofre das aparentes contradições de psi nas fenomenologias descritas.Por isso penso que podemos considerar a hipótese de sobrevivência como possuindo evidências e sendo essencial que os cientistas trabalhem em cima dessa hipótese.
Independente de qualquer coisa sou favorável a pesquisas em várias frentes, sem admitirmos a priori que "espíritos" existam ou não existam.
Perfeito, eu mesmo ressaltei isso em mensagens anteriores.
Acho que o mais importante é não termos dogmatismo.
Por isso acho importante na pesquisa psi não se afirmar nem negar a suposta existência de qualquer realidade sobrenaturalista.
Ok, só não gosto do termo sobrenatural, penso que se espíritos existirem, devem ser entidades naturais do Universo.Talvez um dia consigamos explicá-los (se existirem, repito).
Abraços,
Vitor
- Aurelio Moraes
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Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVER
Não estou dizendo para abandonarmos a hipótese psi, estou dizendo para não desprezarmos a hipótese de sobrevivência.
Sou a favor de manterem estudos!
Na sessão da biblioteca do site da interpsi, em "Fenômenos Paralelos", há relatos de alguns estudos sobre o tema:
Estudos Científicos da Sobrevivência Após à Morte
penso que se espíritos existirem, devem ser entidades naturais do Universo.Talvez um dia consigamos explicá-los (se existirem, repito).
Concordo!
O termo "sobrenatural" é mais algo alcunhado pelo senso-comum, que podemos vir a repetir corriqueiramente.
Abraços
http://www.pesquisapsi.com/topico28.html
- Vitor Moura
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- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Mr.Hammond escreveu:Não estou dizendo para abandonarmos a hipótese psi, estou dizendo para não desprezarmos a hipótese de sobrevivência.
Sou a favor de manterem estudos!
Mas a questão aqui é saber se você considera a hipótese de sobrevivência como legítima de se trabalhar. Considera ou não?
Na sessão da biblioteca do site da interpsi, em "Fenômenos Paralelos", há relatos de alguns estudos sobre o tema:
Estudos Científicos da Sobrevivência Após à Morte
Muito bom.Darei uma olhada.penso que se espíritos existirem, devem ser entidades naturais do Universo.Talvez um dia consigamos explicá-los (se existirem, repito).
Concordo!
O termo "sobrenatural" é mais algo alcunhado pelo senso-comum, que podemos vir a repetir corriqueiramente.
OK!
Abraço,
Vitor
- Vitor Moura
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- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Zangari, antes de responder o seu último email, peço que você comente este aparente paradoxo que citei para o Hammond:
"Existe um artigo que já traduzi parcialmente sobre 5 médiuns que forneceram independentemente informações idênticas sobre uma pessoa falecida. Stevenson possui casos de gêmeos monozigóticos (alguns se bem me lembro são siameses) que se lembram de vidas anteriores diferentes. Note que se considerarmos apenas a hipótese psi, temos algo paradoxal. Médiuns obtém as mesmas informações, mas crianças que se lembram de vidas anteriores não repetem as informações (ou seja, você não encontra casos de crianças que se lembrem da mesma vida anterior). A meu ver, psi não consegue explicar isso, mas a hipótese de sobrevivência explica muito bem. Por isso penso que podemos considerar a hipótese de sobrevivência como possuindo evidências e sendo essencial que os cientistas trabalhem em cima dessa hipótese."
Apenas dando números: em 2500 casos, nunca houve repetição entre duas crianças da alegada vida anterior, ou seja, 'nunca beberam da mesma fonte'. Note que isso seria inclusive uma forma de falsear a reencarnação (bom, a rigor, os budistas dizem que o espírito pode se manifestar em corpos diferentes ao mesmo tempo...mas vamos desconsiderar isso no momento, pois já refutaria ao menos o modelo mais tradicional de reencarnação). Por que com médiuns diferentes encontramos repetição das informações acerca da mesma pessoa e com crianças diferentes que alegam vidas anteriores até o momento nunca encontramos um caso assim?
Depois de seus comentários, farei os meus, englobando seu último email.
Um abraço,
Vitor
"Existe um artigo que já traduzi parcialmente sobre 5 médiuns que forneceram independentemente informações idênticas sobre uma pessoa falecida. Stevenson possui casos de gêmeos monozigóticos (alguns se bem me lembro são siameses) que se lembram de vidas anteriores diferentes. Note que se considerarmos apenas a hipótese psi, temos algo paradoxal. Médiuns obtém as mesmas informações, mas crianças que se lembram de vidas anteriores não repetem as informações (ou seja, você não encontra casos de crianças que se lembrem da mesma vida anterior). A meu ver, psi não consegue explicar isso, mas a hipótese de sobrevivência explica muito bem. Por isso penso que podemos considerar a hipótese de sobrevivência como possuindo evidências e sendo essencial que os cientistas trabalhem em cima dessa hipótese."
Apenas dando números: em 2500 casos, nunca houve repetição entre duas crianças da alegada vida anterior, ou seja, 'nunca beberam da mesma fonte'. Note que isso seria inclusive uma forma de falsear a reencarnação (bom, a rigor, os budistas dizem que o espírito pode se manifestar em corpos diferentes ao mesmo tempo...mas vamos desconsiderar isso no momento, pois já refutaria ao menos o modelo mais tradicional de reencarnação). Por que com médiuns diferentes encontramos repetição das informações acerca da mesma pessoa e com crianças diferentes que alegam vidas anteriores até o momento nunca encontramos um caso assim?
Depois de seus comentários, farei os meus, englobando seu último email.
Um abraço,
Vitor
Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Vitor Moura escreveu:"Existe um artigo que já traduzi parcialmente sobre 5 médiuns que forneceram independentemente informações idênticas sobre uma pessoa falecida. Stevenson possui casos de gêmeos monozigóticos (alguns se bem me lembro são siameses) que se lembram de vidas anteriores diferentes. Note que se considerarmos apenas a hipótese psi, temos algo paradoxal. Médiuns obtém as mesmas informações, mas crianças que se lembram de vidas anteriores não repetem as informações (ou seja, você não encontra casos de crianças que se lembrem da mesma vida anterior). A meu ver, psi não consegue explicar isso, mas a hipótese de sobrevivência explica muito bem. Por isso penso que podemos considerar a hipótese de sobrevivência como possuindo evidências e sendo essencial que os cientistas trabalhem em cima dessa hipótese."
Claro, Vitor! "Seu psi" é limitado, mesmo sem que existam bases empíricas que demonstrem isso. "Meu psi" pode até ter limites, mas ainda desconhecidos. Para que você aceite a hipótese espírita tem que colocar limites, da mesma forma que Quevedo, para assumir a existência de milagres, tem que assumir limites de psi!
Bom, vamos lá: se psi existe, tem que estar integrado, de alguma maneira, às condições e necessidades humanas! Sem essa pressuposição estaríamos imaginando algo desconhecido que opera de modo desconhecido e fora dos parâmetros conhecidos!!! A Pesquisa Psi parte do princípio de que, se psi existe, é esperado que ele se integre com outros aspectos já conhecidos cientificamente, por exemplo, pela Biologia, pela Psicologia e pelas Ciências Sociais. Já lhe dei dados empíricos demonstrando isso de certa forma: psi se integra ao sistema de crenças e é usado de acordo com ele. Todo mundo sabe que nos grupos mediúnicos os médiuns poderiam, teoricamente, receber mensagens de qualquer espírito! Não há limitação! Há alegações de que um mesmo espírito estaria "incorporado" ao mesmo tempo em mais de um médium, inclusive. Mas, no caso da reencarnação (no modelo clássico) não se reencarna de mais de um espírito! Não faz sentido no sistema de crenças de quem usaria psi para essa finalidade, não faz sentido para o sistema simbólico do grupo, não faz sentido para o indivíduo que acredita na reencarnação! Assim, não vejo paradoxo algum já que estamos falando exatamente do que é esperado pelo próprio sujeito/grupo. E aqui não estou falando apenas de quem acredita ou não: basta ter contato com esse sistema simbólico para que possa existir influência cultural. Os antropólogos falam de vários níveis do complexo processo de inculturação.
A questão seria explicar a seletividade dessa possível manifestação de psi. Nesse sentido temos mais dados empíricos, como sempre. Desde os primeiros estudos de Rhine, admitiu-se que psi seja um processo "goal-oriented", ou seja, dirigido a um/por um objetivo. Há, estudos que demonstram que realmente o importante é a tarefa solicitada ao sujeito, ainda que existe uma enorme complexidade de resolução técnica desta. Por exemplo, há estudos que compararam a complexidade dos sistemas de aleatorização de eventos aleatórios nos quais se demonstrou que não importa nada a dificuldade do "meio de campo", o gol era feito da mesma forma. (São estudos de Helmut Schimdt sobre diferentes fontes dos RNGs) Dessa forma, até mesmo em laboratório temos já resultados que parecem apontar para que psi (se existe), ao mesmo tempo em que se conforma de acordo com as crenças e atitudes do sujeito (como no caso do efeito cabra-ovelha), como também pouco importa a complexidade relacionada à execução da tarefa proposta. Assim, eu diria que é esperado que as alegações de reencarnação, se ligadas a psi, sejam de pessoas geograficamente próximas (porque é é mais plausível para os grupos) e que não haja duplicidade das personalidades! Veja, se psi existe, o ser humano poderia rastrear o meio até encontrar efetivamente o que busca. Se o que se busca é uma personalidade compatível com um determinado perfil definido culturalmente, então ele poderia ser encontrado, independentemente da complexidade aparente dessa tarefa.
Vitor Moura escreveu:Apenas dando números: em 2500 casos, nunca houve repetição entre duas crianças da alegada vida anterior, ou seja, 'nunca beberam da mesma fonte'.
Errado! Lembra-se dos resultados dos céticos de psi: estatisticamente significativos ABAIXO DO ESPERADO. Se esses dados estão corretos, como as metanálises indicam, os céticos de psi TERIAM que conhecer os alvos para deles desviarem SIGNIFICATIVAMENTE. Assim, parece-me plausível reconhecer a possibilidade, já que temos dados empíricos para tal, de que no processo de "busca psi" de uma pessoa com determinado padrão, leve-se em conta informações das mesmas fontes, até para poder descartá-las, como qualquer processo de seleção de um em vários elementos! Se quero pegar uma bolinha vermelha no meio de mil azuis, tenho que levar em conta (conhecer ainda que não tendo consciência disso) a existência, presença das mil bolinhas azuis. Caso contrário, estaríamos falando de um processo puramente casual e não "goal-oriented".
Acho que meus argumentos estão suficientemente bem embasados empiricamente para afirmar mais uma vez: de acordo com os dados disponíveis pela ciência, as hipóteses espíritas são desnecessárias!
Um fraternal abraço,
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
- Vitor Moura
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Olá, Zangari
Vou tentar ser o mais breve possível em minha resposta, por isso, não vou comentar ponto a ponto seus dois últimos emails. Será uma resposta geral.
Há inúmeros dados que mostram que os casos sugestivos de reencarnação não estão sujeitos unicamente à crença local, sendo encontrados em culturas e famílias que não possuem crença na reencarnação. Isso enfraquece a hipótese de que ‘psi se integra ao sistema de crenças e é usado de acordo com ele’.
Outro baque nessa hipótese é o fato de Stevenson e sua equipe em suas pesquisas não terem confirmado a idéia ou a Lei do Karma, intimamente relacionada com a reencarnação. Dos 2.500 casos, apenas 3 lembrariam algo que confirmaria tal idéia (muito pouco para ser chamado de “lei”). Pessoas que se lembram da vida anterior como assassinos, não nascem com os ferimentos que deixaram em suas vítimas, ferindo assim o sistema de crenças.
Uma idéia bastante difundida também é a de que se nessa vida a pessoa nasce pobre, na próxima ela será rica (o sistema de castas na Índia é baseado nessa crença, e a sociedade gira em volta dela.). Portanto, é equivocado o que você disse sobre ‘a crença nada fala de “vidas futuras”, apenas de vidas passadas, reencarnação’. Uma vez que a criança reconhecesse sua condição de miserável, o desejo ou a crença dela nascer rica na próxima vida deveria fazer com que ela, pelo menos em alguns casos, buscasse informações dessa vida futura, até mesmo para dar-lhe forças em saber que sua condição não será permanente (teríamos um motivo psicossocial envolvido para a manifestação de psi). Não temos casos assim, o que é estranho.
Com relação aos sinais e/ou defeitos de nascença , vc disse:
“Particularmente, acho a hipótese de transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal da criança pouco fundamentada. No entanto, nem ela nem a hipótese sugerida pelo Espiritismo parecem melhores que a hipótese fraude e/ou fatores psicossociais e/ou ESP.”
Acho ter ao menos colocado a hipótese de sobrevivência em pé de igualdade para com as demais, inclusive com dados sugerindo que o fenômeno não estaria sujeito a fatores psicossociais e/ou ESP. Quanto à hipótese de ‘transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal’, se você mesmo pensa ela ser pouco fundamentada, nada tenho a acrescentar.
Portanto, ofereci vários argumentos que ajudam a mostrar que tal fenomenologia não estaria unicamente sujeita à crença das culturas. Creio legítima, portanto, a tentativa de se trabalhar com outras hipóteses para sanar tais problemas.
Quanto aos estudos de Honorton, que eu saiba o que foi obtido em ganzfeld foi uma média de 75 % para músicos, nada fala acerca de índices de 100%. É o que é dito no artigo de Robert Morris da Cátedra Koestler:
“Kathy Dalton continuou esta linha de investigação como parte de sua tese de doutorado sobre criatividade e psi no Ganzfeld. Em junho de 1996, ela completou uma comparação sistemática de quatro grupos criativos diferentes: os artistas visuais, os músicos, os atores, e os escritores. Seu projeto tenta replicar e estender a investigação conduzida nos Estados Unidos (Schlitz & Honorton, 1992) com a Escola Juilliard de Arte o qual produziu uma média de acertos totais de 50%, uma média de acertos do 75% para os músicos, e uma de 40% para os estudantes de arte dramática (onde se esperava por casualidade só o 25%). Os resultados do último estudo de Dalton não foram ainda publicados.”
Quanto ao índice de 100%, isso na verdade depende. 100% em quantas tentativas? São 4 alvos, 1 correto. Para uma pessoa acertar 20 vezes seguidas, por exemplo, a chance é de fato bem baixa. Quantas tentativas foram feitas? E porque não se fazem testes apenas com essas pessoas?
Obrigado pela atenção!
Um abraço,
Vitor
Vou tentar ser o mais breve possível em minha resposta, por isso, não vou comentar ponto a ponto seus dois últimos emails. Será uma resposta geral.
Há inúmeros dados que mostram que os casos sugestivos de reencarnação não estão sujeitos unicamente à crença local, sendo encontrados em culturas e famílias que não possuem crença na reencarnação. Isso enfraquece a hipótese de que ‘psi se integra ao sistema de crenças e é usado de acordo com ele’.
Outro baque nessa hipótese é o fato de Stevenson e sua equipe em suas pesquisas não terem confirmado a idéia ou a Lei do Karma, intimamente relacionada com a reencarnação. Dos 2.500 casos, apenas 3 lembrariam algo que confirmaria tal idéia (muito pouco para ser chamado de “lei”). Pessoas que se lembram da vida anterior como assassinos, não nascem com os ferimentos que deixaram em suas vítimas, ferindo assim o sistema de crenças.
Uma idéia bastante difundida também é a de que se nessa vida a pessoa nasce pobre, na próxima ela será rica (o sistema de castas na Índia é baseado nessa crença, e a sociedade gira em volta dela.). Portanto, é equivocado o que você disse sobre ‘a crença nada fala de “vidas futuras”, apenas de vidas passadas, reencarnação’. Uma vez que a criança reconhecesse sua condição de miserável, o desejo ou a crença dela nascer rica na próxima vida deveria fazer com que ela, pelo menos em alguns casos, buscasse informações dessa vida futura, até mesmo para dar-lhe forças em saber que sua condição não será permanente (teríamos um motivo psicossocial envolvido para a manifestação de psi). Não temos casos assim, o que é estranho.
Com relação aos sinais e/ou defeitos de nascença , vc disse:
“Particularmente, acho a hipótese de transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal da criança pouco fundamentada. No entanto, nem ela nem a hipótese sugerida pelo Espiritismo parecem melhores que a hipótese fraude e/ou fatores psicossociais e/ou ESP.”
Acho ter ao menos colocado a hipótese de sobrevivência em pé de igualdade para com as demais, inclusive com dados sugerindo que o fenômeno não estaria sujeito a fatores psicossociais e/ou ESP. Quanto à hipótese de ‘transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal’, se você mesmo pensa ela ser pouco fundamentada, nada tenho a acrescentar.
Portanto, ofereci vários argumentos que ajudam a mostrar que tal fenomenologia não estaria unicamente sujeita à crença das culturas. Creio legítima, portanto, a tentativa de se trabalhar com outras hipóteses para sanar tais problemas.
Quanto aos estudos de Honorton, que eu saiba o que foi obtido em ganzfeld foi uma média de 75 % para músicos, nada fala acerca de índices de 100%. É o que é dito no artigo de Robert Morris da Cátedra Koestler:
“Kathy Dalton continuou esta linha de investigação como parte de sua tese de doutorado sobre criatividade e psi no Ganzfeld. Em junho de 1996, ela completou uma comparação sistemática de quatro grupos criativos diferentes: os artistas visuais, os músicos, os atores, e os escritores. Seu projeto tenta replicar e estender a investigação conduzida nos Estados Unidos (Schlitz & Honorton, 1992) com a Escola Juilliard de Arte o qual produziu uma média de acertos totais de 50%, uma média de acertos do 75% para os músicos, e uma de 40% para os estudantes de arte dramática (onde se esperava por casualidade só o 25%). Os resultados do último estudo de Dalton não foram ainda publicados.”
Quanto ao índice de 100%, isso na verdade depende. 100% em quantas tentativas? São 4 alvos, 1 correto. Para uma pessoa acertar 20 vezes seguidas, por exemplo, a chance é de fato bem baixa. Quantas tentativas foram feitas? E porque não se fazem testes apenas com essas pessoas?
Obrigado pela atenção!
Um abraço,
Vitor
- Aurelio Moraes
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Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVER
Mas a questão aqui é saber se você considera a hipótese de sobrevivência como legítima de se trabalhar. Considera ou não?
Alegações existem, não é verdade? Então não vejo motivos para não se estudá-las. Qualquer pesquisa de alegações "sobrenaturais" (até coloquei entre aspas) é legítima.
Abraços
Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Vitor Moura escreveu:Olá, Zangari
Vou tentar ser o mais breve possível em minha resposta, por isso, não vou comentar ponto a ponto seus dois últimos emails. Será uma resposta geral.
Ok!
Vitor Moura escreveu:Há inúmeros dados que mostram que os casos sugestivos de reencarnação não estão sujeitos unicamente à crença local, sendo encontrados em culturas e famílias que não possuem crença na reencarnação. Isso enfraquece a hipótese de que ‘psi se integra ao sistema de crenças e é usado de acordo com ele’.
Eu já tinha antecipado e discutido esse argumento! Passou-lhe desapercebido? Até escrevi literalmente: "E aqui não estou falando apenas de quem acredita ou não: basta ter contato com esse sistema simbólico para que possa existir influência cultural. Os antropólogos falam de vários níveis do complexo processo de inculturação."
Vitor Moura escreveu:Outro baque nessa hipótese é o fato de Stevenson e sua equipe em suas pesquisas não terem confirmado a idéia ou a Lei do Karma, intimamente relacionada com a reencarnação. Dos 2.500 casos, apenas 3 lembrariam algo que confirmaria tal idéia (muito pouco para ser chamado de “lei”). Pessoas que se lembram da vida anterior como assassinos, não nascem com os ferimentos que deixaram em suas vítimas, ferindo assim o sistema de crenças.
Parece-me que oargumento não é válido porque a lei de ação e reação não prevê, até quanto tenho dele conhecimento, que seriam as características do assassinado é que deveriam passar para o assassino! Isso é absolutamente novo pra mim. Poderia dar referência disso? Sempre li e ouvi que as características que eu tinha em outra vida retornam comigo, ainda que delas eu não tenha conhecimento consciente! Dessa forma, em nada choca com os sistemas de crenças existentes! A idéia de ação e reação, segundo a compreendi, está no plano moral, não fíisico, de modo que não haveria sentido de o "pagamento" se dar também acompanhado de marcas do que não me aconteceu pessoalmente, mas que eu teria provocado! Mas, esperarei pelas referências!
Vitor Moura escreveu:Uma idéia bastante difundida também é a de que se nessa vida a pessoa nasce pobre, na próxima ela será rica (o sistema de castas na Índia é baseado nessa crença, e a sociedade gira em volta dela.). Portanto, é equivocado o que você disse sobre ‘a crença nada fala de “vidas futuras”, apenas de vidas passadas, reencarnação’. Uma vez que a criança reconhecesse sua condição de miserável, o desejo ou a crença dela nascer rica na próxima vida deveria fazer com que ela, pelo menos em alguns casos, buscasse informações dessa vida futura, até mesmo para dar-lhe forças em saber que sua condição não será permanente (teríamos um motivo psicossocial envolvido para a manifestação de psi). Não temos casos assim, o que é estranho.
Não me fiz compreender, Vitor. O "não falam de vidas futuras" dizia respeito a experiências de "lembranças" de vidas futuras, apenas de alegações de lembranças de vidas passadas, o que poderia induzir as experiências ou direcioná-las no sentido que encontramos. Portanto, não tocou no argumento!
Vitor Moura escreveu:Com relação aos sinais e/ou defeitos de nascença , vc disse:
“Particularmente, acho a hipótese de transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal da criança pouco fundamentada. No entanto, nem ela nem a hipótese sugerida pelo Espiritismo parecem melhores que a hipótese fraude e/ou fatores psicossociais e/ou ESP.”
Acho ter ao menos colocado a hipótese de sobrevivência em pé de igualdade para com as demais, inclusive com dados sugerindo que o fenômeno não estaria sujeito a fatores psicossociais e/ou ESP.
Até agora, você não discutiu meus argumentos empiricamente fundamentados! Nada! Aguardarei!
Vitor Moura escreveu:Quanto à hipótese de ‘transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal’, se você mesmo pensa ela ser poucofundamentada, nada tenho a acrescentar.Vitor Moura escreveu:
Teria que acrescentar de quê bases empíricas estaria se servindo para refutar (o que ainda não fez) os argumentos que apresentei acompanhados de dados empíricos. Se você ficar nessa de apenas refutar por cima, sem apresentar justificativas empíricas que ao menos coloquem sob suspenção os dados oriundos das pesquisas experimentais, então não há porque manter esse diálogo. Sob argumentos baseados em crenças, podemos nos encontrar em algum templo!
Vitor Moura escreveu:Portanto, ofereci vários argumentos que ajudam a mostrar que tal fenomenologia não estaria unicamente sujeita à crença das culturas. Creio legítima, portanto, a tentativa de se trabalhar com outras hipóteses para sanar tais problemas.
Não concordo, mesmo porque, além de eu ter antecipado essa crítica, nada foi apresentado acerca dos fundamentos da antropologia, ciência que tem estudado e descrito os processos de inculturação! Nada, Vitor!
Vitor Moura escreveu:Quanto aos estudos de Honorton, que eu saiba o que foi obtido em ganzfeld foi uma média de 75 % para músicos, nada fala acerca de índices de 100%. É o que é dito no artigo de Robert Morris da Cátedra Koestler:
“Kathy Dalton continuou esta linha de investigação como parte de sua tese de doutorado sobre criatividade e psi no Ganzfeld. Em junho de 1996, ela completou uma comparação sistemática de quatro grupos criativos diferentes: os artistas visuais, os músicos, os atores, e os escritores. Seu projeto tenta replicar e estender a investigação conduzida nos Estados Unidos (Schlitz & Honorton, 1992) com a Escola Juilliard de Arte o qual produziu uma média de acertos totais de 50%, uma média de acertos do 75% para os músicos, e uma de 40% para os estudantes de arte dramática (onde se esperava por casualidade só o 25%). Os resultados do último estudo de Dalton não foram ainda publicados.”
Já que não sabe, então lhe informarei:
Honorton, C. e Schechter, E. (1986) Ganzfeld retrieval with an autometed testing system: A model for initial ganzfeld sucess. In D. H. Weiner & R. D. Nelson (Eds.), Research in Parapsychology, Metuchem: Scarecrow Press. p. 36.
Charles Honorton e Ephraim I. Schechter (1986) publicaram um artigo cujo
"...principal objetivo foi identificar as diferenças individuais associadas com o sucesso inicial da utilização da técnica ganzfeld. Apesar de os estudos que utilizaram participantes que já haviam tomado parte em testes parapsicológicos terem tido melhores resultados do que os estudos que utilizaram sujeitos novatos, outros pesquisadores estão planejando realizar estudos replicatórios e, de modo geral, não terão acesso a sujeitos que já passaram por testes anteriormente. Assim, a especificação das características do participante associada com o sucesso inicial é particularmente importante". (Honorton & Schechter, 1986, p. 36)
A pesquisa revelou quatro características dos sujeitos que representariam um modelo de sujeitos que obteriam bons resultados em testes ganzfeld (Honorton & Schechter, 1986, p. 39): 1ª característica: diferença entre sujeitos novatos - ou seja, que participam pela primeira vez em experimentos parapsicológicos - e sujeitos experientes. Sujeitos experientes apresentaram índice significativo (55%; p binomial exata = .005, unicaudal) e significativamente superior aos novatos (x2 = 5.42, 1 df, p = .02, bicaudal). 2ª característica: diferença entre sujeitos envolvidos em disciplinas mentais, como meditação, por exemplo, e sujeitos que não praticantes de tais disciplinas. Os praticantes de tais disciplinas obtiveram resultado significativo (n = 71, 35% de sucesso, p exata = .036) enquanto que os demais obtiveram resultados de acordo com o que se esperava pelo acaso. 3ª característica: diferença entre sujeitos que já haviam passado por pelo menos uma experiência psi espontânea e aqueles que relataram não ter passado por nenhuma experiência desse tipo. Os sujeitos que haviam passado por experiências psi (novatos ou experientes em testes parapsicológicos) obtiveram melhores resultados do que os demais. 4ª característica: tipos psicológicos dos sujeitos determinados pelo teste Myers-Briggs Type Indicator. Sujeitos de tipo psicológico sentimental e perceptivo (SP) obtiveram resultados significativos (n = 33, 55% de acertos, p exata = .00027) e significativamente melhores do que os de tipos diferentes (p exata de Fisher = .0011, bicaudal). As características associadas à dimensão SP incluem análises da atividade subjetiva, sensibilidade interpessoal, flexibilidade, adaptabilidade e motivação para novas situações. Tais resultados sugerem um modelo para a compreensão do sucesso inicial de ganzfeld: "Participação em teste anterior + prática de disciplina mental + experiência psi espontânea + tipo psicológico SP". Este modelo demonstrou ser válido porque os sujeitos que se enquadravam nas quatro características alcançaram acerto de 100% (z = 3.5). Aqueles que se enquadraram em três das características alcançaram 64% de acertos (z = 4.2) Aqueles que se enquadraram em dois critérios ou menos, conseguiram apenas 16% de acertos (z = -1.32)
Vitor Moura escreveu:Quanto ao índice de 100%, isso na verdade depende. 100% em quantas tentativas? São 4 alvos, 1 correto. Para uma pessoa acertar 20 vezes seguidas, por exemplo, a chance é de fato bem baixa. Quantas tentativas foram feitas? E porque não se fazem testes apenas com essas pessoas?
Pois é! Mas você disse NUNCA e eu refutei com dados experimentais.
Vitor Moura escreveu:Obrigado pela atenção!
Um abraço,
Vitor
Vitor, sinceramente! Apresentei MUITOS dados empíricos originários de pesquisas experimentais que rebateram todas as suas alegações. Esta sua resposta não tocou nem uma décima parte dos argumentos apresentados e realmente achei que o que foi tentado aqui, além de já ter sido antecipado, não foi feito de modo algum com acompanhamento de dados empíricos suficientemente satisfatórios, além de apresentar um desconhecimento básico de um dado fundamental da Pesquisa Psi, relativo ao estudo de Honorton e colega, em 1986. Sugiro que, se realmente quiser debater, que o faça por inteiro. Acho que já temos uma longa história de debates em que sempre você é parcial nas avaliações. Disponho-me, sempre, você sabe, a debater. Mas já estou um tanto sem paciência de NOVAMENTE ver que sua mensagem é extraordinariamente seletiva dos argumentos apresentados e, ainda assim, falha em oferecer dados substanciados! Em outras ocasiões, lembro-me bem, você até chegou a recorrer a seus amigos e, ainda assim, não vi maiores progressos na qualidade da argumentação, porque sempre deixam de levar em conta o já generoso número de dados obtidos em pesquisa experimental e mesmo dados de outras ciências. Veja o volume de informações que apresentei em ambas as mensagens e a mensagem sintética, seletiva e parcial que apresentou como "resposta"! Please, Vitor! Keep trying if you want! But do it better next time!
Um fraternal abraço,
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
- Vitor Moura
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- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Zangari,
Vou começar pelas referências sobre a Lei do Karma. Coloquei as partes principais em maiúsculas. Na página 83 do livro de Jim Tucker que eu te passei, encontramos:
“Having said that, I should point out that the birthmark cases DO NOT NECESSARILY CORRESPOND TO THE RELIGIOUS BELIEFS HELD IN MANY OF THE COMMUNITIES WHERE THE CASES ARE FOUND. The concept of karma, which is so central to Hindu and Buddhist beliefs, holds that the conditions into which a person is born are determined by his or her conduct in previous lives. Based on that, we might think that following a murder, the killer and not the victim would bear the birthmarks or birth defects in the next life as a result of karmic debt, BUT THAT IS NOT WHAT WE SEE. We have only three cases in which the children thought that their birth defects were retribution for acts they remembered in a prior life. One subject, a boy in Sri Lanka named Wijeratne, remembered the life of his uncle, who had been hanged eighteen years before Wijeratne's birth for stabbing a woman after she called off their marriage. Wijeratne was born with a deformed right arm and hand, both being much shorter than normal, and an absent pectoral muscle on the right side of his chest. WIJERATNE SAID THAT HE HAD A DEFECTIVE HAND BECAUSE HE HAD KILLED THE WOMAN WITH HIS HAND IN HIS PREVIOUS LIFE. In all the other cases, the children described getting wounds in the previous life that carried over to their new bodies, so the patterns in the cases seem more consistent with the idea of mental images or memories producing bodily changes. Nonetheless, individuals in these cultures seem more open generally to spiritual effects on health or on the body, so such openness may make them more susceptible to having past-life birthmarks even if the marks do not conform to their notions of karma.”
No artigo de Stevenson, “O fenômeno das alegadas memórias de vidas passadas: interpretações possíveis e importância” encontramos:
“As crianças que alegam lembrar de vidas prévias - com três exceções - não forneceram qualquer evidência de recompensa numa vida posterior pelo comportamento impróprio numa anterior.”
Portanto, a lei da ação e reação diz respeito ao plano moral, e ao plano físico também. Dados e referências apresentadas.
Quanto ao que você mencionou sobre “E aqui não estou falando apenas de quem acredita ou não: basta ter contato com esse sistema simbólico para que possa existir influência cultural. Os antropólogos falam de vários níveis do complexo processo de inculturação.” De fato passou-me despercebido, desculpe. Mas me diga: para refutar tal hipótese, a única maneira, pelo que entendi, seria encontrar povos ou culturas que jamais tivessem ouvido falar em reencarnação?
Sobre marcas de nascença, você disse:
“Particularmente, acho a hipótese de transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal da criança pouco fundamentada. No entanto, nem ela nem a hipótese sugerida pelo Espiritismo parecem melhores que a hipótese fraude e/ou fatores psicossociais e/ou ESP.”
E ainda:
“Teria que acrescentar de quê bases empíricas estaria se servindo para refutar (o que ainda não fez) os argumentos que apresentei acompanhados de dados empíricos.
No livro de Jim Tucker que lhe passei, no capítulo “Experimental Birthmarks”, você encontrará os dados frutos da pesquisa de Jim e de outros e análises sobre as explicações possíveis, entre as páginas 87 e 95.
Posso adiantar como argumento principal é o fato de tais marcas de nascença experimentais ocorrerem também, apesar de ser num número menor, entre famílias totalmente estranhas entre si, o que eliminaria a hipótese de impressões maternas.
“To summarize our exploration of the birthmark cases, we can say that though most of the cases take place among family members or friends, some occur among complete strangers as well.”
Sobre ESP, diz:
“As for the paranormal explanations, ESP cannot easily explain the birthmark cases since they obviously involve more than just the paranormal transfer of information.”
Portanto, apresentei pesquisas que colocariam obstáculos a tais interpretações.
Por último, vc disse:
Apresentei MUITOS dados empíricos originários de pesquisas experimentais que rebateram todas as suas alegações. Esta sua resposta não tocou nem uma décima parte dos argumentos apresentados e realmente achei que o que foi tentado aqui, além de já ter sido antecipado, não foi feito de modo algum com acompanhamento de dados empíricos suficientemente satisfatórios, além de apresentar um desconhecimento básico de um dado fundamental da Pesquisa Psi, relativo ao estudo de Honorton e colega, em 1986. Sugiro que, se realmente quiser debater, que o faça por inteiro. Acho que já temos uma longa história de debates em que sempre você é parcial nas avaliações. Disponho-me, sempre, você sabe, a debater. Mas já estou um tanto sem paciência de NOVAMENTE ver que sua mensagem é extraordinariamente seletiva dos argumentos apresentados e, ainda assim, falha em oferecer dados substanciados! Em outras ocasiões, lembro-me bem, você até chegou a recorrer a seus amigos e, ainda assim, não vi maiores progressos na qualidade da argumentação, porque sempre deixam de levar em conta o já generoso número de dados obtidos em pesquisa experimental e mesmo dados de outras ciências. Veja o volume de informações que apresentei em ambas as mensagens e a mensagem sintética, seletiva e parcial que apresentou como "resposta"! Please, Vitor! Keep trying if you want! But do it better next time!
Eu quis evitar de apresentar os dados porque muitos reclamam que o email fica grande demais (O Viper já reclamou comigo sobre isso neste Fórum). Como você tem o livro que te passei, evitei de mostrar os dados na questão de marcas experimentais mais uma vez. Espero que esteja tudo bem quanto a isso. Sobre o desconhecimento básico sobre o ponto fundamental, peço desculpas, mas eu tinha lido o artigo de Morris e ele citou a média de 75%, e não a de 100%. Caso se tivesse obtido algo maior que 75%, entendi que ele teria citado esse número ao invés dos 75%. Daí meu erro.
Porém, acredito que houve um certo exagero de sua parte quanto a eu não ter tocado em um décimo dos argumentos apresentados. Fiz questão de atacar o argumento central no que se refere que o fenômeno da reencarnação estaria exclusivamente sujeita a crenças, e apenas não apresentei os dados (o que fiz agora), para evitar que a mensagem ficasse muito grande.
Um abraço e desculpe novamente,
Vitor Moura.
Vou começar pelas referências sobre a Lei do Karma. Coloquei as partes principais em maiúsculas. Na página 83 do livro de Jim Tucker que eu te passei, encontramos:
“Having said that, I should point out that the birthmark cases DO NOT NECESSARILY CORRESPOND TO THE RELIGIOUS BELIEFS HELD IN MANY OF THE COMMUNITIES WHERE THE CASES ARE FOUND. The concept of karma, which is so central to Hindu and Buddhist beliefs, holds that the conditions into which a person is born are determined by his or her conduct in previous lives. Based on that, we might think that following a murder, the killer and not the victim would bear the birthmarks or birth defects in the next life as a result of karmic debt, BUT THAT IS NOT WHAT WE SEE. We have only three cases in which the children thought that their birth defects were retribution for acts they remembered in a prior life. One subject, a boy in Sri Lanka named Wijeratne, remembered the life of his uncle, who had been hanged eighteen years before Wijeratne's birth for stabbing a woman after she called off their marriage. Wijeratne was born with a deformed right arm and hand, both being much shorter than normal, and an absent pectoral muscle on the right side of his chest. WIJERATNE SAID THAT HE HAD A DEFECTIVE HAND BECAUSE HE HAD KILLED THE WOMAN WITH HIS HAND IN HIS PREVIOUS LIFE. In all the other cases, the children described getting wounds in the previous life that carried over to their new bodies, so the patterns in the cases seem more consistent with the idea of mental images or memories producing bodily changes. Nonetheless, individuals in these cultures seem more open generally to spiritual effects on health or on the body, so such openness may make them more susceptible to having past-life birthmarks even if the marks do not conform to their notions of karma.”
No artigo de Stevenson, “O fenômeno das alegadas memórias de vidas passadas: interpretações possíveis e importância” encontramos:
“As crianças que alegam lembrar de vidas prévias - com três exceções - não forneceram qualquer evidência de recompensa numa vida posterior pelo comportamento impróprio numa anterior.”
Portanto, a lei da ação e reação diz respeito ao plano moral, e ao plano físico também. Dados e referências apresentadas.
Quanto ao que você mencionou sobre “E aqui não estou falando apenas de quem acredita ou não: basta ter contato com esse sistema simbólico para que possa existir influência cultural. Os antropólogos falam de vários níveis do complexo processo de inculturação.” De fato passou-me despercebido, desculpe. Mas me diga: para refutar tal hipótese, a única maneira, pelo que entendi, seria encontrar povos ou culturas que jamais tivessem ouvido falar em reencarnação?
Sobre marcas de nascença, você disse:
“Particularmente, acho a hipótese de transmissão da mãe para o bebê + identificação paranormal da criança pouco fundamentada. No entanto, nem ela nem a hipótese sugerida pelo Espiritismo parecem melhores que a hipótese fraude e/ou fatores psicossociais e/ou ESP.”
E ainda:
“Teria que acrescentar de quê bases empíricas estaria se servindo para refutar (o que ainda não fez) os argumentos que apresentei acompanhados de dados empíricos.
No livro de Jim Tucker que lhe passei, no capítulo “Experimental Birthmarks”, você encontrará os dados frutos da pesquisa de Jim e de outros e análises sobre as explicações possíveis, entre as páginas 87 e 95.
Posso adiantar como argumento principal é o fato de tais marcas de nascença experimentais ocorrerem também, apesar de ser num número menor, entre famílias totalmente estranhas entre si, o que eliminaria a hipótese de impressões maternas.
“To summarize our exploration of the birthmark cases, we can say that though most of the cases take place among family members or friends, some occur among complete strangers as well.”
Sobre ESP, diz:
“As for the paranormal explanations, ESP cannot easily explain the birthmark cases since they obviously involve more than just the paranormal transfer of information.”
Portanto, apresentei pesquisas que colocariam obstáculos a tais interpretações.
Por último, vc disse:
Apresentei MUITOS dados empíricos originários de pesquisas experimentais que rebateram todas as suas alegações. Esta sua resposta não tocou nem uma décima parte dos argumentos apresentados e realmente achei que o que foi tentado aqui, além de já ter sido antecipado, não foi feito de modo algum com acompanhamento de dados empíricos suficientemente satisfatórios, além de apresentar um desconhecimento básico de um dado fundamental da Pesquisa Psi, relativo ao estudo de Honorton e colega, em 1986. Sugiro que, se realmente quiser debater, que o faça por inteiro. Acho que já temos uma longa história de debates em que sempre você é parcial nas avaliações. Disponho-me, sempre, você sabe, a debater. Mas já estou um tanto sem paciência de NOVAMENTE ver que sua mensagem é extraordinariamente seletiva dos argumentos apresentados e, ainda assim, falha em oferecer dados substanciados! Em outras ocasiões, lembro-me bem, você até chegou a recorrer a seus amigos e, ainda assim, não vi maiores progressos na qualidade da argumentação, porque sempre deixam de levar em conta o já generoso número de dados obtidos em pesquisa experimental e mesmo dados de outras ciências. Veja o volume de informações que apresentei em ambas as mensagens e a mensagem sintética, seletiva e parcial que apresentou como "resposta"! Please, Vitor! Keep trying if you want! But do it better next time!
Eu quis evitar de apresentar os dados porque muitos reclamam que o email fica grande demais (O Viper já reclamou comigo sobre isso neste Fórum). Como você tem o livro que te passei, evitei de mostrar os dados na questão de marcas experimentais mais uma vez. Espero que esteja tudo bem quanto a isso. Sobre o desconhecimento básico sobre o ponto fundamental, peço desculpas, mas eu tinha lido o artigo de Morris e ele citou a média de 75%, e não a de 100%. Caso se tivesse obtido algo maior que 75%, entendi que ele teria citado esse número ao invés dos 75%. Daí meu erro.
Porém, acredito que houve um certo exagero de sua parte quanto a eu não ter tocado em um décimo dos argumentos apresentados. Fiz questão de atacar o argumento central no que se refere que o fenômeno da reencarnação estaria exclusivamente sujeita a crenças, e apenas não apresentei os dados (o que fiz agora), para evitar que a mensagem ficasse muito grande.
Um abraço e desculpe novamente,
Vitor Moura.
- videomaker
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Zangari escreveu:Vitor Moura escreveu:"Existe um artigo que já traduzi parcialmente sobre 5 médiuns que forneceram independentemente informações idênticas sobre uma pessoa falecida. Stevenson possui casos de gêmeos monozigóticos (alguns se bem me lembro são siameses) que se lembram de vidas anteriores diferentes. Note que se considerarmos apenas a hipótese psi, temos algo paradoxal. Médiuns obtém as mesmas informações, mas crianças que se lembram de vidas anteriores não repetem as informações (ou seja, você não encontra casos de crianças que se lembrem da mesma vida anterior). A meu ver, psi não consegue explicar isso, mas a hipótese de sobrevivência explica muito bem. Por isso penso que podemos considerar a hipótese de sobrevivência como possuindo evidências e sendo essencial que os cientistas trabalhem em cima dessa hipótese."
Claro, Vitor! "Seu psi" é limitado, mesmo sem que existam bases empíricas que demonstrem isso. "Meu psi" pode até ter limites, mas ainda desconhecidos. Para que você aceite a hipótese espírita tem que colocar limites, da mesma forma que Quevedo, para assumir a existência de milagres, tem que assumir limites de psi!
Bom, vamos lá: se psi existe, tem que estar integrado, de alguma maneira, às condições e necessidades humanas! Sem essa pressuposição estaríamos imaginando algo desconhecido que opera de modo desconhecido e fora dos parâmetros conhecidos!!! A Pesquisa Psi parte do princípio de que, se psi existe, é esperado que ele se integre com outros aspectos já conhecidos cientificamente, por exemplo, pela Biologia, pela Psicologia e pelas Ciências Sociais. Já lhe dei dados empíricos demonstrando isso de certa forma: psi se integra ao sistema de crenças e é usado de acordo com ele. Todo mundo sabe que nos grupos mediúnicos os médiuns poderiam, teoricamente, receber mensagens de qualquer espírito! Não há limitação! Há alegações de que um mesmo espírito estaria "incorporado" ao mesmo tempo em mais de um médium, inclusive. Mas, no caso da reencarnação (no modelo clássico) não se reencarna de mais de um espírito! Não faz sentido no sistema de crenças de quem usaria psi para essa finalidade, não faz sentido para o sistema simbólico do grupo, não faz sentido para o indivíduo que acredita na reencarnação! Assim, não vejo paradoxo algum já que estamos falando exatamente do que é esperado pelo próprio sujeito/grupo. E aqui não estou falando apenas de quem acredita ou não: basta ter contato com esse sistema simbólico para que possa existir influência cultural. Os antropólogos falam de vários níveis do complexo processo de inculturação.
A questão seria explicar a seletividade dessa possível manifestação de psi. Nesse sentido temos mais dados empíricos, como sempre. Desde os primeiros estudos de Rhine, admitiu-se que psi seja um processo "goal-oriented", ou seja, dirigido a um/por um objetivo. Há, estudos que demonstram que realmente o importante é a tarefa solicitada ao sujeito, ainda que existe uma enorme complexidade de resolução técnica desta. Por exemplo, há estudos que compararam a complexidade dos sistemas de aleatorização de eventos aleatórios nos quais se demonstrou que não importa nada a dificuldade do "meio de campo", o gol era feito da mesma forma. (São estudos de Helmut Schimdt sobre diferentes fontes dos RNGs) Dessa forma, até mesmo em laboratório temos já resultados que parecem apontar para que psi (se existe), ao mesmo tempo em que se conforma de acordo com as crenças e atitudes do sujeito (como no caso do efeito cabra-ovelha), como também pouco importa a complexidade relacionada à execução da tarefa proposta. Assim, eu diria que é esperado que as alegações de reencarnação, se ligadas a psi, sejam de pessoas geograficamente próximas (porque é é mais plausível para os grupos) e que não haja duplicidade das personalidades! Veja, se psi existe, o ser humano poderia rastrear o meio até encontrar efetivamente o que busca. Se o que se busca é uma personalidade compatível com um determinado perfil definido culturalmente, então ele poderia ser encontrado, independentemente da complexidade aparente dessa tarefa.Vitor Moura escreveu:Apenas dando números: em 2500 casos, nunca houve repetição entre duas crianças da alegada vida anterior, ou seja, 'nunca beberam da mesma fonte'.
Errado! Lembra-se dos resultados dos céticos de psi: estatisticamente significativos ABAIXO DO ESPERADO. Se esses dados estão corretos, como as metanálises indicam, os céticos de psi TERIAM que conhecer os alvos para deles desviarem SIGNIFICATIVAMENTE. Assim, parece-me plausível reconhecer a possibilidade, já que temos dados empíricos para tal, de que no processo de "busca psi" de uma pessoa com determinado padrão, leve-se em conta informações das mesmas fontes, até para poder descartá-las, como qualquer processo de seleção de um em vários elementos! Se quero pegar uma bolinha vermelha no meio de mil azuis, tenho que levar em conta (conhecer ainda que não tendo consciência disso) a existência, presença das mil bolinhas azuis. Caso contrário, estaríamos falando de um processo puramente casual e não "goal-oriented".
Acho que meus argumentos estão suficientemente bem embasados empiricamente para afirmar mais uma vez: de acordo com os dados disponíveis pela ciência, as hipóteses espíritas são desnecessárias!
Um fraternal abraço,
Zangari
Que dizer que o PSI dele é limitado , mais o seu , o seu não
pode tudo ?
Olha contra tal argumento não tem o que se discutir !
Isso é o maximo da pretensão e é sim a logica quevediana .
Falar nisso o professor poderia dizer quanto tempo passou
no clap e porque se afastou do Sr quevedo ?
Só por curiosidade .
por enquanto é só.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- Aurelio Moraes
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Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVER
videomaker!
Não existe "psi" dele ou do Vitor! Não se pode afirmar com certeza que psi existe!Pode não existir.
Continua falando besteiras por não conhecer o tema!
Zangari falou que o conceito de psi de acordo com o que o Vitor disse estava equivocado!
"Lógica quevediana" é:
-usar parapsicologia para validar e atacar religiões;
-afirmar que fenômenos existem inquestionavelmente;
-afirmar coisas sem embasamento empírico.
Portanto Quevedo é diferente de Zangari.
Não fale tanta besteira.
LEIA VIDEOMAKER!
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat2
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat3
http://www.pesquisapsi.com/faq
Sobre Zangari e clap, vou postar o que ele já falou várias vezes, e está em uma carta aberta enviada ao Turatti.Depois ele complementa:
http://paginas.terra.com.br/arte/aureli ... angari.htm
Críticas ao Quevedo e sua metodologia, inclusive feitas pelo Zangari:
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2269
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2270
Portanto digna de quem não entende do assunto e não lê material essa sua comparação do Zangari com o quevedo, videomaker. Muita ignorância e desinformação!
Procure ESTUDAR O ASSUNTO.
Não existe "psi" dele ou do Vitor! Não se pode afirmar com certeza que psi existe!Pode não existir.
Continua falando besteiras por não conhecer o tema!
Zangari falou que o conceito de psi de acordo com o que o Vitor disse estava equivocado!
"Lógica quevediana" é:
-usar parapsicologia para validar e atacar religiões;
-afirmar que fenômenos existem inquestionavelmente;
-afirmar coisas sem embasamento empírico.
Portanto Quevedo é diferente de Zangari.
Não fale tanta besteira.
LEIA VIDEOMAKER!
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat2
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat3
http://www.pesquisapsi.com/faq
Sobre Zangari e clap, vou postar o que ele já falou várias vezes, e está em uma carta aberta enviada ao Turatti.Depois ele complementa:
Wellingon Zangari escreveu: Mas, a questão fundamental é: por que deixei o CLAP? Por que tornei-me um de seus opositores? A resposta é muito simples: porque sou autônomo, um "indivíduo pensante", e... continuei a estudar. Nesse percurso tornei-me, agora sim, "eterno aluno" de algumas das maiores autoridades da comunidade científica internacional, dentre as quais alguns pesquisadores de psi de renome internacional. Mas, como já afirmei a Quevedo, e em público, em várias oportunidades, sou grato ao Pe. Quevedo por ter me auxiliado no começo de minha trajetória. Mas, meu afastamento de sua perspectiva é absolutamente radical. Minha postura atual em praticamente nada se aproxima das opiniões quevedianas. Continuo a respeitar a pessoa Quevedo, a encontrá-lo vez ou outra nos camarins de programas que participamos conjuntamente e mesmo em atividades comuns que acabam por nor reunir. A última delas por fazermos parte da comissão de estudo da "Santa da Vidraça" de Ferraz de Vasconcelos, que demonstrou que a imagem nada tinha de sobrenatural. Apesar desses encontros acidentais, continuo sem ter recebido de Quevedo qualquer resposta a respeito da questão que tenho feito a ele publicamente. Uma das quais, a dos "melhores livros de Parapsicologia do mundo". Como fez APODman, em público solicitei a Quevedo que escolhesse um dos seus alegados milagres e me enviasse os estudos científicos realizados. Comprometi-me a ler o material e a dar um parecer a respeito. Ele aceitou o desafio, em público, na TV, mas nunca recebi sequer uma linha da parte dele.
A que conclusões cheguei a respeito de Quevedo nessa minha trajetória? Quevedo não é um cientista. Ser um cientista supõe muitas coisas, mas fundamentalmente, realizar estudos empíricos na área abraçada e fazer parte de uma comunidade. Quevedo não realiza estudos empíricos, apenas e tão somente fez a revisão da literatura publicada (até a década de 1960). Os livros recentes de Quevedo mostram profunda desatualização do campo. Quevedo não faz parte da mais importante organização da área que ele diz ser especialista, a Parapsychological Association - PA (organização membro da American Association for Advancement of Science desde 1969). Não participa das convenções anuais dessa organização. Quevedo só é conhecido por membros da PA, fundamentalmente, por causa de conferências em que Fátima Regina Machado e eu apresentamos um panorama da pesquisa psi no Brasil, inclusive durante as convenções da PA. Apesar de ser um extraordinário opositor de parte da pseudo-ciência, Quevedo jamais poderia ser considerado um cético! Ao mesmo tempo que enfrenta malucos e/ou aproveitadores que afirmam ter feito pacto com o Diabo, afirma a "existência de milagres confirmados pela ciência". Além dos milagres, Quevedo afirma que os fenômenos parapsicológicos estão demonstrados pela ciência ou, como gosta de dizer "cientificamente provados", ou ainda "provadíssimos". Eis uma falácia! O que a comunidade psi internacional têm de demonstrado? No máximo: efeitos estatísticos anômalos em testes experimentais! O que significa isso? Que encontramos um resultado não previstos e... ponto final. Quevedo rapidamente interpreta tais aparentes anomalias (aparentes sim, porque podem, de fato, não ser nada mais do que o resultado de falhas metodológicas, de erros estatísticos, de fraude... ação de variáveis não-avaliadas...) com reais fenômenos parapsicológicos. Para quê? Ao mesmo tempo, para dizer que os fenômenos alegados por seguidores de outras religiões que não a dele não teriam uma fonte sobrenatural, mas humana (parapsicológica), e para afirmar a sobrenaturalidade de certos eventos que ocorreriam exclusivamente na Igreja Católica Apostólica Romana, apresentando-a como "a" única religião correta, já que deus só se manifestaria nela e em nenhuma outra. Milagres seriam assinaturas de deus. Não tenho nenhum compromisso com qualquer religião. Assim, posso ver claramente os usos e abusos feitos por Quevedo ao fazer uso do que ele chama de "parapsicologia" como instrumento de ataque e legitimação religiosa. Nesse sentido, Quevedo foi profundamente pernicioso para o desenvolvimento da Parapsicologia como ciência uma vez que por décadas tem difundido uma pseudo-parapsicologia, uma tentativa esdrúxula de submeter a ciência à fé.
Eu até que aceitaria sem maiores problemas certas atitudes viscerais de Quevedo, como religioso que é. O que realmente não é admissível é que ele se afirme cientista e, como boa parte de seus seguidores ignorantes, simplesmente não responda às inquirições que lhe são dirigidas. Silencia ao ser questionado. O tal Turatti, por exemplo, não comenta os documentos que apresentei contra a alegação dos "melhores livros de Parapsicologia do mundo". Poderia, ao menos, afirmar que eu menti, que Alvarado mentiu, que a SPR mentiu e.... mostrar nova documentação "provando cientificamente" que estou errado. Mas, ao invés disso, continua a propalar uma informação sem a apresentação de qualquer base. Outras perguntas não respondidas?
a. Qual o órgão ou pessoa que concluíu que a biblioteca de mágica do CLAP é a maior do mundo? Qual órgão ou pessoa concluíu que a biblioteca de Parapsicologia do CLAP é a maior do mundo (acabo de ouvir Quevedo dizer isso em um dos vídeos divulgados no site do CLAP: Acordo entre CLAP e CatolicaNet para promoção da fé racional? Ora, eu mesmo estive, só nos Estados Unidos, em duas bibliotecas (da Parapsychology Foundation e da American Society for Psychical Research) MUITO maiores que a do CLAP, em quantidade e em qualidade!
b. Apenas para tomar um milagre como exemplo: Onde estão os estudos (referências de estudos empíricos, publicados em revistas científicas especializadas, como peer-review...) que demonstram que a NASA concluiu que os olhos da virgem de Guadalupe estão vivos? Ou que dentro dos olhos da imagem haveria a impressão do momento em que Juan Diego teria levado o poncho com flores ao Bispo? Onde estão os estudos (referências científicas, Turatti, não textos escritos por crédulos, publicados em revistinhas paroquianas!) que demonstram que entre a impressão da imagem e o ayate (tecido) há um espaço, como se a imagem estivesse flutuando? Quevedo afirmou isso, por exemplo, em sua última participação no programa Tribuna Independente, que tenho gravado. Quem sabe o tal do Turatti nos apresente tais referências científicas. Por fim: por que Quevedo não aceita as recentes evidências de existência da assinatura de um conhecido pintor medieval, encontrada por meio de análises feitas com infra-vermelho na imagem? (Para maiores informações: http://listas.pucsp.br/pipermail/pesqui ... 02982.html e demais mensagens da thread)
c. Porque Quevedo não se desculpa por ter colocado na boca do psicólogo norte-americano, Dr. Charles Tart, que pessoas que participam de testes psi têm seus cérebros irremediavelmente afetados? Tart desmentiu Quevedo: http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/interc ... a/tart.htm O texto foi antes enviado a Quevedo, solicitando a ele que enviasse algum comentário. Não respondeu!
http://paginas.terra.com.br/arte/aureli ... angari.htm
Críticas ao Quevedo e sua metodologia, inclusive feitas pelo Zangari:
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2269
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2270
Portanto digna de quem não entende do assunto e não lê material essa sua comparação do Zangari com o quevedo, videomaker. Muita ignorância e desinformação!
Procure ESTUDAR O ASSUNTO.
- videomaker
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Mr.Hammond escreveu:Pare de falar tanta coisa retardada, videomaker. O quevedo afirma que milagres católicos são verdadeiros, o quevedo usa parapsicologia (pseudo) para atacar outros credos, alega um monte de coisas sem evidências científicas etc.O padre Quevedo distorce a ciência para tentar validar a igreja católica, bem diferente de qualquer pesquisa acadêmica e científica da hipótese psi.
Comparar a pesquisa psi séria com qualquer coisa quevediana é estupidez sua, de uma pessoa ignorante que não estudou o tema.
A pesquisa psi lida com evidências, experimentos repetidos. Diferentemente de qualquer coisa "quevediana" ou que envolva afirmações religiosas.
"RESQUÍCIO" (COM "C", E NÃO COM "S")quevediano seria afirmar estaticamente que por exemplo espíritos não existem.Mas a pesquisa psi não faz isso. Resquício quevediano seria usar a pesquisa psi afirmando coisas sem embasamento no método científico.
Desculpe o termo videomaker, mas VÁ ESTUDAR ANTES DE BANCAR O TAPADO FALANDO TANTA BABAQUICE.
INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE PSI:
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat2
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat6
Cumpra a sua promessa vm, você prometeu que não ia ser chato. Deixe o debate para quem entende minimamente do tema.Educadamente eu peço, " cala a boca" vai.
Para de se esconder atraz do Zangari , e querer dar uma de
que entende do assunto , meu irmão !
As meus questionamentos são coerentes e baseados na logica,
porque vc não responde , o que te pergunto ?
Fiz as mesmas perguntas ao seu mestre e ele foi bastante
corajoso , imite ele , e corajem !
Diga QUE NÃO HA INSTRUMENTOS QUE POSSAM DEMONSTRAR
QUE UM CEREBRO SE CONECTA COM OUTRO E TROCA
INFORMAÇÕES , QUE NÃO EXISTE MECANISMO NENHUM FISICO
MATERIAL QUE POSSA DEMOSTRAR ESSA POSSIBILIDADE !
Diga que o que eu disse não é verdade !!
Diga !
Que os mecanismos que vc tanto vomita pedindo para que
os teistas usem , não podem ser usados nos estudos da PSI !
Ora Aurelio , me responde é sim ou não .
Como vc pode demonstrar que um cerebro A esta trocando
informação com o cerebro B.
DIZ O NOME DO APARELHO QUE MEDE ISSO !!!!!!!!!!!!!!!!!!
E não manda eu calar a boca , ok.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- Aurelio Moraes
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Para de se esconder atraz do Zangari , e querer dar uma de
que entende do assunto , meu irmão !
Ataque pessoal.
Eu não me escondo. Apenas me baseio em quem entende mais do assunto do que eu.
As meus questionamentos são coerentes e baseados na logica,
porque vc não responde , o que te pergunto ?
Não são coerentes e já mostrei várias vezes que não são.Você não estuda o assunto e repete as mesmas perguntas sempre. Você é um ignorante no tema, ao contrário do Vitor.
É mais honesto eu me basear em artigos com respaldo científico do que me arriscar a postar achismos.
Como o assunto é científico, devo me basear em argumentos concatenados pelo método científico e por estudos reais no tema.
Diga QUE NÃO HA INSTRUMENTOS QUE POSSAM DEMONSTRAR
QUE UM CEREBRO SE CONECTA COM OUTRO E TROCA
INFORMAÇÕES , QUE NÃO EXISTE MECANISMO NENHUM FISICO
MATERIAL QUE POSSA DEMOSTRAR ESSA POSSIBILIDADE !
Existem instrumentos que demonstram esta possibilidade.Leia sobre os experimentos Ganzfeld.
Novamente, ignorância sua por não ler o que é apresentado e responde suas perguntas. Deve ser preguiça sua de ler ou de pensar.
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2301
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2293
Que os mecanismos que vc tanto vomita pedindo para que
os teistas usem , não podem ser usados nos estudos da PSI !
Teístas usam fé incondicional de que um "deus" existe. A pesquisa psi não parte de respostas absolutas, afirmando que qualquer coisa exista ou não, pois o método científico não nos permite afirmar coisas de forma estática.
DIZ O NOME DO APARELHO QUE MEDE ISSO !!!!!!!!!!!!!!!!!!
Leia sobre os experimentos Ganzfeld. Lá explica-se tudo.
E não se afirma a priori de maneira estática que telepatia existe de forma inquestionável. É uma hipótese, corrobada com evidências , em especial nos experimentos ganzfeld.
E não manda eu calar a boca , ok.
Não faça pirraças, por obséquio. Estude e por favor não repita as mesmas perguntas fazendo birra.
Você demonstra não querer debater seriamente e sim repetir as perguntas em ad nauseam ao invés de pesquisar e estudar o material que lhe é fornecido.
Editado pela última vez por Aurelio Moraes em 10 Nov 2005, 21:29, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Mr.Hammond escreveu:videomaker!
Não existe "psi" dele ou do Vitor! Não se pode afirmar com certeza que psi existe!Pode não existir.
Continua falando besteiras por não conhecer o tema!
Zangari falou que o conceito de psi de acordo com o que o Vitor disse estava equivocado!
"Lógica quevediana" é:
-usar parapsicologia para validar e atacar religiões;
-afirmar que fenômenos existem inquestionavelmente;
-afirmar coisas sem embasamento empírico.
Portanto Quevedo é diferente de Zangari.
Não fale tanta besteira.
LEIA VIDEOMAKER!
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat2
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat3
http://www.pesquisapsi.com/faq
Sobre Zangari e clap, vou postar o que ele já falou várias vezes, e está em uma carta aberta enviada ao Turatti.Depois ele complementa:Wellingon Zangari escreveu: Mas, a questão fundamental é: por que deixei o CLAP? Por que tornei-me um de seus opositores? A resposta é muito simples: porque sou autônomo, um "indivíduo pensante", e... continuei a estudar. Nesse percurso tornei-me, agora sim, "eterno aluno" de algumas das maiores autoridades da comunidade científica internacional, dentre as quais alguns pesquisadores de psi de renome internacional. Mas, como já afirmei a Quevedo, e em público, em várias oportunidades, sou grato ao Pe. Quevedo por ter me auxiliado no começo de minha trajetória. Mas, meu afastamento de sua perspectiva é absolutamente radical. Minha postura atual em praticamente nada se aproxima das opiniões quevedianas. Continuo a respeitar a pessoa Quevedo, a encontrá-lo vez ou outra nos camarins de programas que participamos conjuntamente e mesmo em atividades comuns que acabam por nor reunir. A última delas por fazermos parte da comissão de estudo da "Santa da Vidraça" de Ferraz de Vasconcelos, que demonstrou que a imagem nada tinha de sobrenatural. Apesar desses encontros acidentais, continuo sem ter recebido de Quevedo qualquer resposta a respeito da questão que tenho feito a ele publicamente. Uma das quais, a dos "melhores livros de Parapsicologia do mundo". Como fez APODman, em público solicitei a Quevedo que escolhesse um dos seus alegados milagres e me enviasse os estudos científicos realizados. Comprometi-me a ler o material e a dar um parecer a respeito. Ele aceitou o desafio, em público, na TV, mas nunca recebi sequer uma linha da parte dele.
A que conclusões cheguei a respeito de Quevedo nessa minha trajetória? Quevedo não é um cientista. Ser um cientista supõe muitas coisas, mas fundamentalmente, realizar estudos empíricos na área abraçada e fazer parte de uma comunidade. Quevedo não realiza estudos empíricos, apenas e tão somente fez a revisão da literatura publicada (até a década de 1960). Os livros recentes de Quevedo mostram profunda desatualização do campo. Quevedo não faz parte da mais importante organização da área que ele diz ser especialista, a Parapsychological Association - PA (organização membro da American Association for Advancement of Science desde 1969). Não participa das convenções anuais dessa organização. Quevedo só é conhecido por membros da PA, fundamentalmente, por causa de conferências em que Fátima Regina Machado e eu apresentamos um panorama da pesquisa psi no Brasil, inclusive durante as convenções da PA. Apesar de ser um extraordinário opositor de parte da pseudo-ciência, Quevedo jamais poderia ser considerado um cético! Ao mesmo tempo que enfrenta malucos e/ou aproveitadores que afirmam ter feito pacto com o Diabo, afirma a "existência de milagres confirmados pela ciência". Além dos milagres, Quevedo afirma que os fenômenos parapsicológicos estão demonstrados pela ciência ou, como gosta de dizer "cientificamente provados", ou ainda "provadíssimos". Eis uma falácia! O que a comunidade psi internacional têm de demonstrado? No máximo: efeitos estatísticos anômalos em testes experimentais! O que significa isso? Que encontramos um resultado não previstos e... ponto final. Quevedo rapidamente interpreta tais aparentes anomalias (aparentes sim, porque podem, de fato, não ser nada mais do que o resultado de falhas metodológicas, de erros estatísticos, de fraude... ação de variáveis não-avaliadas...) com reais fenômenos parapsicológicos. Para quê? Ao mesmo tempo, para dizer que os fenômenos alegados por seguidores de outras religiões que não a dele não teriam uma fonte sobrenatural, mas humana (parapsicológica), e para afirmar a sobrenaturalidade de certos eventos que ocorreriam exclusivamente na Igreja Católica Apostólica Romana, apresentando-a como "a" única religião correta, já que deus só se manifestaria nela e em nenhuma outra. Milagres seriam assinaturas de deus. Não tenho nenhum compromisso com qualquer religião. Assim, posso ver claramente os usos e abusos feitos por Quevedo ao fazer uso do que ele chama de "parapsicologia" como instrumento de ataque e legitimação religiosa. Nesse sentido, Quevedo foi profundamente pernicioso para o desenvolvimento da Parapsicologia como ciência uma vez que por décadas tem difundido uma pseudo-parapsicologia, uma tentativa esdrúxula de submeter a ciência à fé.
Eu até que aceitaria sem maiores problemas certas atitudes viscerais de Quevedo, como religioso que é. O que realmente não é admissível é que ele se afirme cientista e, como boa parte de seus seguidores ignorantes, simplesmente não responda às inquirições que lhe são dirigidas. Silencia ao ser questionado. O tal Turatti, por exemplo, não comenta os documentos que apresentei contra a alegação dos "melhores livros de Parapsicologia do mundo". Poderia, ao menos, afirmar que eu menti, que Alvarado mentiu, que a SPR mentiu e.... mostrar nova documentação "provando cientificamente" que estou errado. Mas, ao invés disso, continua a propalar uma informação sem a apresentação de qualquer base. Outras perguntas não respondidas?
a. Qual o órgão ou pessoa que concluíu que a biblioteca de mágica do CLAP é a maior do mundo? Qual órgão ou pessoa concluíu que a biblioteca de Parapsicologia do CLAP é a maior do mundo (acabo de ouvir Quevedo dizer isso em um dos vídeos divulgados no site do CLAP: Acordo entre CLAP e CatolicaNet para promoção da fé racional? Ora, eu mesmo estive, só nos Estados Unidos, em duas bibliotecas (da Parapsychology Foundation e da American Society for Psychical Research) MUITO maiores que a do CLAP, em quantidade e em qualidade!
b. Apenas para tomar um milagre como exemplo: Onde estão os estudos (referências de estudos empíricos, publicados em revistas científicas especializadas, como peer-review...) que demonstram que a NASA concluiu que os olhos da virgem de Guadalupe estão vivos? Ou que dentro dos olhos da imagem haveria a impressão do momento em que Juan Diego teria levado o poncho com flores ao Bispo? Onde estão os estudos (referências científicas, Turatti, não textos escritos por crédulos, publicados em revistinhas paroquianas!) que demonstram que entre a impressão da imagem e o ayate (tecido) há um espaço, como se a imagem estivesse flutuando? Quevedo afirmou isso, por exemplo, em sua última participação no programa Tribuna Independente, que tenho gravado. Quem sabe o tal do Turatti nos apresente tais referências científicas. Por fim: por que Quevedo não aceita as recentes evidências de existência da assinatura de um conhecido pintor medieval, encontrada por meio de análises feitas com infra-vermelho na imagem? (Para maiores informações: http://listas.pucsp.br/pipermail/pesqui ... 02982.html e demais mensagens da thread)
c. Porque Quevedo não se desculpa por ter colocado na boca do psicólogo norte-americano, Dr. Charles Tart, que pessoas que participam de testes psi têm seus cérebros irremediavelmente afetados? Tart desmentiu Quevedo: http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/interc ... a/tart.htm O texto foi antes enviado a Quevedo, solicitando a ele que enviasse algum comentário. Não respondeu!
http://paginas.terra.com.br/arte/aureli ... angari.htm
Críticas ao Quevedo e sua metodologia, inclusive feitas pelo Zangari:
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2269
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2270
Portanto digna de quem não entende do assunto e não lê material essa sua comparação do Zangari com o quevedo, videomaker. Muita ignorância e desinformação!
Procure ESTUDAR O ASSUNTO.
PRIMEIRO quem disse que tinham 2 psi não fui eu !
SEGUNDO postei para o Zangari , e não pra vc .
TERCEIRO porque se envergonhar do seu mestre ter passado
uma temporada lá no CLAP .
QUARTO não gosto do quevedo, tanto quanto o professor !
E a maior das pretensões , porque a analisa feita sobre
a PSI do vitor é equivocada e do zangari é a ultima palavra!
Vc esta virando um fanatico e não sabe nem, do que esta falando .
E para de postar end elet. , e escreve algo que preste !
por enquanto.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- videomaker
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Mr.Hammond escreveu:Para de se esconder atraz do Zangari , e querer dar uma de
que entende do assunto , meu irmão !
Ataque pessoal.
Eu não me escondo. Apenas me baseio em quem entende mais do assunto do que eu.As meus questionamentos são coerentes e baseados na logica,
porque vc não responde , o que te pergunto ?
Não são coerentes e já mostrei várias vezes que não são.Você não estuda o assunto e repete as mesmas perguntas sempre. Você é um ignorante no tema, ao contrário do Vitor.
É mais honesto eu me basear em artigos com respaldo científico do que me arriscar a postar achismos.
Como o assunto é científico, devo me basear em argumentos concatenados pelo método científico e por estudos reais no tema.Diga QUE NÃO HA INSTRUMENTOS QUE POSSAM DEMONSTRAR
QUE UM CEREBRO SE CONECTA COM OUTRO E TROCA
INFORMAÇÕES , QUE NÃO EXISTE MECANISMO NENHUM FISICO
MATERIAL QUE POSSA DEMOSTRAR ESSA POSSIBILIDADE !
Existem instrumentos que demonstram esta possibilidade.Leia sobre os experimentos Ganzfeld.
Novamente, ignorância sua por não ler o que é apresentado e responde suas perguntas. Deve ser preguiça sua de ler ou de pensar.
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2301
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2293Que os mecanismos que vc tanto vomita pedindo para que
os teistas usem , não podem ser usados nos estudos da PSI !
Teístas usam fé incondicional de que um "deus" existe. A pesquisa psi não parte de respostas absolutas, afirmando que qualquer coisa exista ou não, pois o método científico não nos permite afirmar coisas de forma estática.DIZ O NOME DO APARELHO QUE MEDE ISSO !!!!!!!!!!!!!!!!!!
Leia sobre os experimentos Ganzfeld. Lá explica-se tudo.
E não se afirma a priori de maneira estática que telepatia existe de forma inquestionável. É uma hipótese, corrobada com evidências , em especial nos experimentos ganzfeld.E não manda eu calar a boca , ok.
Não faça pirraças, por obséquio. Estude e por favor não repita as mesmas perguntas fazendo birra.
Você demonstra não querer debater seriamente e sim repetir as perguntas em ad nauseam ao invés de pesquisar e estudar o material que lhe é fornecido.
Não esqueça que vc já me xingou , lembra !
Aurelio vc acha que vai convencer quem , com essa postura
de peseudo- sabio !
Quem dizer então que existe um instrumento que mede essa
relação entre dois cerebros ?
1, 2, 3 , Agora diz o nome ...
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Mr.Hammond escreveu:videomaker!
Não existe "psi" dele ou do Vitor! Não se pode afirmar com certeza que psi existe!Pode não existir.
Continua falando besteiras por não conhecer o tema!
Zangari falou que o conceito de psi de acordo com o que o Vitor disse estava equivocado!
"Lógica quevediana" é:
-usar parapsicologia para validar e atacar religiões;
-afirmar que fenômenos existem inquestionavelmente;
-afirmar coisas sem embasamento empírico.
Portanto Quevedo é diferente de Zangari.
Não fale tanta besteira.
LEIA VIDEOMAKER!
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat2
http://www.pesquisapsi.com/arquivos/bol-1.html#mat3
http://www.pesquisapsi.com/faq
Sobre Zangari e clap, vou postar o que ele já falou várias vezes, e está em uma carta aberta enviada ao Turatti.Depois ele complementa:Wellingon Zangari escreveu: Mas, a questão fundamental é: por que deixei o CLAP? Por que tornei-me um de seus opositores? A resposta é muito simples: porque sou autônomo, um "indivíduo pensante", e... continuei a estudar. Nesse percurso tornei-me, agora sim, "eterno aluno" de algumas das maiores autoridades da comunidade científica internacional, dentre as quais alguns pesquisadores de psi de renome internacional. Mas, como já afirmei a Quevedo, e em público, em várias oportunidades, sou grato ao Pe. Quevedo por ter me auxiliado no começo de minha trajetória. Mas, meu afastamento de sua perspectiva é absolutamente radical. Minha postura atual em praticamente nada se aproxima das opiniões quevedianas. Continuo a respeitar a pessoa Quevedo, a encontrá-lo vez ou outra nos camarins de programas que participamos conjuntamente e mesmo em atividades comuns que acabam por nor reunir. A última delas por fazermos parte da comissão de estudo da "Santa da Vidraça" de Ferraz de Vasconcelos, que demonstrou que a imagem nada tinha de sobrenatural. Apesar desses encontros acidentais, continuo sem ter recebido de Quevedo qualquer resposta a respeito da questão que tenho feito a ele publicamente. Uma das quais, a dos "melhores livros de Parapsicologia do mundo". Como fez APODman, em público solicitei a Quevedo que escolhesse um dos seus alegados milagres e me enviasse os estudos científicos realizados. Comprometi-me a ler o material e a dar um parecer a respeito. Ele aceitou o desafio, em público, na TV, mas nunca recebi sequer uma linha da parte dele.
A que conclusões cheguei a respeito de Quevedo nessa minha trajetória? Quevedo não é um cientista. Ser um cientista supõe muitas coisas, mas fundamentalmente, realizar estudos empíricos na área abraçada e fazer parte de uma comunidade. Quevedo não realiza estudos empíricos, apenas e tão somente fez a revisão da literatura publicada (até a década de 1960). Os livros recentes de Quevedo mostram profunda desatualização do campo. Quevedo não faz parte da mais importante organização da área que ele diz ser especialista, a Parapsychological Association - PA (organização membro da American Association for Advancement of Science desde 1969). Não participa das convenções anuais dessa organização. Quevedo só é conhecido por membros da PA, fundamentalmente, por causa de conferências em que Fátima Regina Machado e eu apresentamos um panorama da pesquisa psi no Brasil, inclusive durante as convenções da PA. Apesar de ser um extraordinário opositor de parte da pseudo-ciência, Quevedo jamais poderia ser considerado um cético! Ao mesmo tempo que enfrenta malucos e/ou aproveitadores que afirmam ter feito pacto com o Diabo, afirma a "existência de milagres confirmados pela ciência". Além dos milagres, Quevedo afirma que os fenômenos parapsicológicos estão demonstrados pela ciência ou, como gosta de dizer "cientificamente provados", ou ainda "provadíssimos". Eis uma falácia! O que a comunidade psi internacional têm de demonstrado? No máximo: efeitos estatísticos anômalos em testes experimentais! O que significa isso? Que encontramos um resultado não previstos e... ponto final. Quevedo rapidamente interpreta tais aparentes anomalias (aparentes sim, porque podem, de fato, não ser nada mais do que o resultado de falhas metodológicas, de erros estatísticos, de fraude... ação de variáveis não-avaliadas...) com reais fenômenos parapsicológicos. Para quê? Ao mesmo tempo, para dizer que os fenômenos alegados por seguidores de outras religiões que não a dele não teriam uma fonte sobrenatural, mas humana (parapsicológica), e para afirmar a sobrenaturalidade de certos eventos que ocorreriam exclusivamente na Igreja Católica Apostólica Romana, apresentando-a como "a" única religião correta, já que deus só se manifestaria nela e em nenhuma outra. Milagres seriam assinaturas de deus. Não tenho nenhum compromisso com qualquer religião. Assim, posso ver claramente os usos e abusos feitos por Quevedo ao fazer uso do que ele chama de "parapsicologia" como instrumento de ataque e legitimação religiosa. Nesse sentido, Quevedo foi profundamente pernicioso para o desenvolvimento da Parapsicologia como ciência uma vez que por décadas tem difundido uma pseudo-parapsicologia, uma tentativa esdrúxula de submeter a ciência à fé.
Eu até que aceitaria sem maiores problemas certas atitudes viscerais de Quevedo, como religioso que é. O que realmente não é admissível é que ele se afirme cientista e, como boa parte de seus seguidores ignorantes, simplesmente não responda às inquirições que lhe são dirigidas. Silencia ao ser questionado. O tal Turatti, por exemplo, não comenta os documentos que apresentei contra a alegação dos "melhores livros de Parapsicologia do mundo". Poderia, ao menos, afirmar que eu menti, que Alvarado mentiu, que a SPR mentiu e.... mostrar nova documentação "provando cientificamente" que estou errado. Mas, ao invés disso, continua a propalar uma informação sem a apresentação de qualquer base. Outras perguntas não respondidas?
a. Qual o órgão ou pessoa que concluíu que a biblioteca de mágica do CLAP é a maior do mundo? Qual órgão ou pessoa concluíu que a biblioteca de Parapsicologia do CLAP é a maior do mundo (acabo de ouvir Quevedo dizer isso em um dos vídeos divulgados no site do CLAP: Acordo entre CLAP e CatolicaNet para promoção da fé racional? Ora, eu mesmo estive, só nos Estados Unidos, em duas bibliotecas (da Parapsychology Foundation e da American Society for Psychical Research) MUITO maiores que a do CLAP, em quantidade e em qualidade!
b. Apenas para tomar um milagre como exemplo: Onde estão os estudos (referências de estudos empíricos, publicados em revistas científicas especializadas, como peer-review...) que demonstram que a NASA concluiu que os olhos da virgem de Guadalupe estão vivos? Ou que dentro dos olhos da imagem haveria a impressão do momento em que Juan Diego teria levado o poncho com flores ao Bispo? Onde estão os estudos (referências científicas, Turatti, não textos escritos por crédulos, publicados em revistinhas paroquianas!) que demonstram que entre a impressão da imagem e o ayate (tecido) há um espaço, como se a imagem estivesse flutuando? Quevedo afirmou isso, por exemplo, em sua última participação no programa Tribuna Independente, que tenho gravado. Quem sabe o tal do Turatti nos apresente tais referências científicas. Por fim: por que Quevedo não aceita as recentes evidências de existência da assinatura de um conhecido pintor medieval, encontrada por meio de análises feitas com infra-vermelho na imagem? (Para maiores informações: http://listas.pucsp.br/pipermail/pesqui ... 02982.html e demais mensagens da thread)
c. Porque Quevedo não se desculpa por ter colocado na boca do psicólogo norte-americano, Dr. Charles Tart, que pessoas que participam de testes psi têm seus cérebros irremediavelmente afetados? Tart desmentiu Quevedo: http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/interc ... a/tart.htm O texto foi antes enviado a Quevedo, solicitando a ele que enviasse algum comentário. Não respondeu!
http://paginas.terra.com.br/arte/aureli ... angari.htm
Críticas ao Quevedo e sua metodologia, inclusive feitas pelo Zangari:
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2269
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2270
Portanto digna de quem não entende do assunto e não lê material essa sua comparação do Zangari com o quevedo, videomaker. Muita ignorância e desinformação!
Procure ESTUDAR O ASSUNTO.
Isso é uma MARAVILHA : Não se pode afirmar com certeza que psi existe!Pode não existir.
Pode nem existir !!!! pode nem Existir !!!
Mais não tem um instrumento que prova que ela existe não
foi verificado como algo viavel ?
Vc então confia em algo nesses termos ! Talvez nem exista.
Eu simplismente não acredito nisso vai ser ...

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- Aurelio Moraes
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Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVER
Em nenhum momento me afirmei o "sábio". Não estou lhe xingando no momento, a recíproca é verdadeira e discussões passadas não vêm ao caso.
Você demonstra a postura de "pseudo-interessado", pois repete as perguntas mas não lê o que lhê sugerem.
O seu problema reside no fato de repetir as mesmas perguntas e não ler sobre o assunto, conforme lhe indicam.
A questão não é reducionista conforme você diz e sim o fato de que PODE , TALVEZ EXISTIR A POSSIBILIDADE DE HAVER TELEPATIA, conforme alguns estudos sugererem.
Análise qualitativa dos resultados ganzfeld
Com base nos acertos repetidos e de qualidade impressionante, Parker e Persson (1999) e Parker, Persson e Haler (2000) realizaram uma análise qualitativa buscando melhorar os procedimentos Ganzfeld para alcançar, qualitativa e quantitativamente, resultados melhores. Na maioria das sessões conduzidas, os relatos dos sujeitos foram gravados em tempo real sobre as cópias dos clipes que eram feitas simultaneamente. Pela análise desses filmes apresentam alguns resultados: a) A cognição mediada pela psi ocasionalmente envolve a percepção acurada do alvo - O material mediado pela psi parece entrar na consciência mais freqüentemente de forma direta em vez de associativa ou simbólica. b) Respostas associativas podem também ocorrer - Por exemplo, um sujeito descreveu corretamente quando uma pessoa foi morta e caiu na água, porém percebeu um rifle o qual teria sido utilizado nesta ação, enquanto que a arma utilizada foi uma pistola. c) Percepções erradas ocorrem algumas vezes - Se comparada à natureza da tarefa psi com a percepção normal existe pouco na forma de expectativa ou contexto para usar no sentido de identificar a imagem, e isso torna algumas percepções incorretas plausíveis. Freqüentemente os dados sugerem que o tema geral é corretamente identificado porém seus detalhes são errados. d) Efeitos multi-modais parecem estar presentes - Efeitos psi mediados por formas auditivas podem concorrer e os sujeitos, algumas vezes, interpretam corretamente esses sons relativos aos alvos, porém, algumas vezes os interpretam de forma incorreta. e) Defesas receptivas parecem distorcer ou atrasar algumas das imagens ou imaginações - O conteúdo de um alvo referia-se a um grupo de mulheres perseguindo e mal tratando outra mulher à qual tentava fugir através de uma floresta. A mulher fora aparentemente vista primeiro na forma simbólica de uma cobra, porém, espontaneamente neste momento de seu relato a receptora observou que esta associação poderia relacionar-se com uma experiência da sua infância, na qual havia sido picado por uma cobra. f) Processos Top Down parecem estar envolvidos - A expressão processos top down indica como a percepção ocorrida em condições não ideais é influenciada por expectativas e hipóteses a respeito do que provavelmente estaria na base da informação disponível, ou das informações básicas. Algumas vezes a percepção psi parece funcionar de forma semelhante à percepção visual, sendo sujeita aos processos top down. A psi seria então distorcida por expectativas e análises. g) Efeitos clarividentes, telepáticos e precognitivos parecem ocorrer - Os acertos de qualidade analisados sugerem que os receptores, algumas vezes, focalizam o alvo em si, outras vezes nas atividades do emissor e outras ainda em acontecimentos pessoalmente importantes acontecendo ao redor. h) Efeitos holísticos significativos mediados pela psi parecem ocorrer fora do controle experimental - Sendo considerado como o mais controverso dos resultados encontrados, esses efeitos dizem respeito a impressionantes misturas de dois ou mais dos potenciais alvos do conjunto sendo utilizado, tornando difícil o processo do julgamento. Em outras palavras os receptores captam informações corretas de mais de um alvo ou fonte e não apenas do alvo correto. i) Muitos, mas não todos, os bons acertos parecem mostrar temas repetidos nos relatos da atividade mental - A maioria dos acertos de qualidade mostraram a repetição de temas nos relatos (2 ou mais vezes), os quais se relacionavam corretamente como um todo ou com partes importantes do alvo correto. Esse aspecto é compreendido como o efeito da repetição dos alvos para o emissor (6 a 8 vezes). j) A psi parece ocorrer como um processo psicológico intacto em vez de séries individuais de correspondências sincronísticas ou anomalísticas - Quando a psi parece estar ocorrendo numa sessão é possível que toda uma seqüência de descrições corretas venham a emergir. Os dados encontrados suportam a idéia de que a psi é um processo psicologicamente significativo, um processo extra-sensorial continuo e não uma sincronia ocasional ou um evento anomalístico.
METODOLOGIA
ambiente experimental e equipamentos (vide ilustração)
O Laboratório Ganzfeld da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde situa-se junto às instalações do Curso Livre de Parapsicologia. Este laboratório conta com 4 salas, sendo que 3 delas estão juntas num mesmo prédio e a outra se encontra a cerca de 120 metros de distância das demais. Entre as três primeiras salas temos a de recepção e julgamento (S1) onde se recepcionaram os sujeitos e se desenvolveram os ensaios não Ganzfeld. A sala de operação e julgamento (S2) está separada da sala1 por uma porta dupla. Ela contém os equipamentos do sistema eletrônico de comunicação. A sala 2 é separada da sala do receptor (S3) por uma porta dupla recoberta por cortiça e espuma acústica, visando um atenuamento acústico entre ambas. Esta sala é revestida com uma forração especial (Drywall) que produz uma redução acústica de 40 dB. Nela se encontra a maca onde o receptor deita-se para tentar relaxar e obter a informação alvo. Próximo da cabeceira da maca se encontram duas lâmpadas vermelhas (de 25 e 40 W) a uma altura da maca de cerca de 50 cm. A sala do emissor e alvos (S4), encontra-se afastada 120 m. das demais para evitar qualquer vazamento sensorial dela para o conjunto de salas do receptor. Ela conta também conta com uma porta dupla. Nela se encontram duas cadeiras confortáveis e uma mesa central que contém material de arte, um TV 33”, um VCR com caixas acústicas completam os equipamentos dessa sala, permitindo assim as atividades de emissão.
Sistema eletrônico de comunicação (vide ilustração)
Como mostra a ilustração, foram utilizados dois mixers, um para o receptor e o outro para o emissor. O mixer do receptor tem a função de integrar a comunicação entre o receptor e seu pesquisador. Num dos canais de entrada está conectado o microfone de lapela do receptor (microfone1), o qual tem a saída no canal da direita para o fone de ouvido do seu pesquisador (Pesq1). Noutro canal de entrada tem-se o microfone do pesq1, o qual sai no canal da esquerda para o receptor. Dessa forma tem-se a comunicação mútua entre o receptor e Pesq1. O CD Player, o qual produz o CD com o relaxamento e ruído branco para o receptor, está conectado num terceiro canal de entrada e tem saída nos dois canais. Isso permite que tanto o receptor como o pesq1 façam o relaxamento. Porém, o chiado branco só é ouvido pelo receptor.
Num dos canais de entrada do mixer do emissor desses está conectado o segundo microfone de lapela do receptor (microfone 2), o qual possui saída em ambos os canais. O canal de saída da esquerda reproduz o som dos relatos do receptor, de forma que tanto o emissor como o pesq2 possam ouvi-los. Ao ouvir esses relatos, o emissor pode saber se as informações alvo estão sendo percebidas pelo receptor. Já o canal de saída da direita está conectado com um gravador, o qual registra em fita K7 todos os relatos do receptor. Num segundo canal de entrada, está conectado o segundo CD Player, o qual reproduz o relaxamento específico para o emissor e pesq2. Para que eles possam ouvir esse relaxamento, a saída de som utilizada é a da esquerda.
VEJA A APARELHAGEM MONTADA, VIDEOMAKER.
É TÃO DIFÍCIL DE ENTENDER?
ESTE FOI O EXPERIMENTO
"observando estados modificados de consciência e outros fatores favoráveis a telepatia num estudo exploratório"
LEIA TODA A METODOLOGIA, DETALHES DOS EQUIPAMENTOS E DO EXPERIMENTO
AQUI!
EM CIÊNCIA TEORIAS PODEM ESTAR EQUIVOCADAS, ERRADAS!
NÃO EXISTE "PROVA" CIENTÍFICA DE NADA!
O que se entende por evidência científica e prova científica? Na verdade, a ciência não pode estabelecer “verdade” ou “fato” no sentido em que um enunciado científico pode ser inquestionável. Todos os enunciados científicos e conceitos estão abertos à reavaliação conforme novos dados são adquiridos e novas tecnologias emergem. Uma “prova”, então, só existe no reino da matemática e da lógica. Quer dizer, nós freqüentemente ouvimos mencionar “prova” em um contexto científico, e existe um sentido que denota “fortemente suportado por meios científicos”. Mesmo que alguém ouça “prova” em situações como estas, é um uso descuidado e inexato do termo.
JÁ DEVERIA TER ENTENDIDO ISSO, DE TANTO TENTAREM LHE EXPLICAR!
Ninguém pode provar nada.
Exceto, é claro, na matemática. Contudo, a ciência não requer a prova absoluta, senão os livros texto de ciências estariam vazios. A ciência funciona pelo uso do método científico: explicações são encontradas e testes são feitos para dizer quais estão corretos.
Uma teoria e uma hipótese é formulada com observações, mas nada é perfeito, nenhuma teoria científica é imutavel.
Você não entende nada de método científico.
VÁ ESTUDAR ANTES DE FALAR BESTEIRA!
http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_1.html
[/b]
Você demonstra a postura de "pseudo-interessado", pois repete as perguntas mas não lê o que lhê sugerem.
O seu problema reside no fato de repetir as mesmas perguntas e não ler sobre o assunto, conforme lhe indicam.
A questão não é reducionista conforme você diz e sim o fato de que PODE , TALVEZ EXISTIR A POSSIBILIDADE DE HAVER TELEPATIA, conforme alguns estudos sugererem.
Análise qualitativa dos resultados ganzfeld
Com base nos acertos repetidos e de qualidade impressionante, Parker e Persson (1999) e Parker, Persson e Haler (2000) realizaram uma análise qualitativa buscando melhorar os procedimentos Ganzfeld para alcançar, qualitativa e quantitativamente, resultados melhores. Na maioria das sessões conduzidas, os relatos dos sujeitos foram gravados em tempo real sobre as cópias dos clipes que eram feitas simultaneamente. Pela análise desses filmes apresentam alguns resultados: a) A cognição mediada pela psi ocasionalmente envolve a percepção acurada do alvo - O material mediado pela psi parece entrar na consciência mais freqüentemente de forma direta em vez de associativa ou simbólica. b) Respostas associativas podem também ocorrer - Por exemplo, um sujeito descreveu corretamente quando uma pessoa foi morta e caiu na água, porém percebeu um rifle o qual teria sido utilizado nesta ação, enquanto que a arma utilizada foi uma pistola. c) Percepções erradas ocorrem algumas vezes - Se comparada à natureza da tarefa psi com a percepção normal existe pouco na forma de expectativa ou contexto para usar no sentido de identificar a imagem, e isso torna algumas percepções incorretas plausíveis. Freqüentemente os dados sugerem que o tema geral é corretamente identificado porém seus detalhes são errados. d) Efeitos multi-modais parecem estar presentes - Efeitos psi mediados por formas auditivas podem concorrer e os sujeitos, algumas vezes, interpretam corretamente esses sons relativos aos alvos, porém, algumas vezes os interpretam de forma incorreta. e) Defesas receptivas parecem distorcer ou atrasar algumas das imagens ou imaginações - O conteúdo de um alvo referia-se a um grupo de mulheres perseguindo e mal tratando outra mulher à qual tentava fugir através de uma floresta. A mulher fora aparentemente vista primeiro na forma simbólica de uma cobra, porém, espontaneamente neste momento de seu relato a receptora observou que esta associação poderia relacionar-se com uma experiência da sua infância, na qual havia sido picado por uma cobra. f) Processos Top Down parecem estar envolvidos - A expressão processos top down indica como a percepção ocorrida em condições não ideais é influenciada por expectativas e hipóteses a respeito do que provavelmente estaria na base da informação disponível, ou das informações básicas. Algumas vezes a percepção psi parece funcionar de forma semelhante à percepção visual, sendo sujeita aos processos top down. A psi seria então distorcida por expectativas e análises. g) Efeitos clarividentes, telepáticos e precognitivos parecem ocorrer - Os acertos de qualidade analisados sugerem que os receptores, algumas vezes, focalizam o alvo em si, outras vezes nas atividades do emissor e outras ainda em acontecimentos pessoalmente importantes acontecendo ao redor. h) Efeitos holísticos significativos mediados pela psi parecem ocorrer fora do controle experimental - Sendo considerado como o mais controverso dos resultados encontrados, esses efeitos dizem respeito a impressionantes misturas de dois ou mais dos potenciais alvos do conjunto sendo utilizado, tornando difícil o processo do julgamento. Em outras palavras os receptores captam informações corretas de mais de um alvo ou fonte e não apenas do alvo correto. i) Muitos, mas não todos, os bons acertos parecem mostrar temas repetidos nos relatos da atividade mental - A maioria dos acertos de qualidade mostraram a repetição de temas nos relatos (2 ou mais vezes), os quais se relacionavam corretamente como um todo ou com partes importantes do alvo correto. Esse aspecto é compreendido como o efeito da repetição dos alvos para o emissor (6 a 8 vezes). j) A psi parece ocorrer como um processo psicológico intacto em vez de séries individuais de correspondências sincronísticas ou anomalísticas - Quando a psi parece estar ocorrendo numa sessão é possível que toda uma seqüência de descrições corretas venham a emergir. Os dados encontrados suportam a idéia de que a psi é um processo psicologicamente significativo, um processo extra-sensorial continuo e não uma sincronia ocasional ou um evento anomalístico.
METODOLOGIA
ambiente experimental e equipamentos (vide ilustração)
O Laboratório Ganzfeld da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde situa-se junto às instalações do Curso Livre de Parapsicologia. Este laboratório conta com 4 salas, sendo que 3 delas estão juntas num mesmo prédio e a outra se encontra a cerca de 120 metros de distância das demais. Entre as três primeiras salas temos a de recepção e julgamento (S1) onde se recepcionaram os sujeitos e se desenvolveram os ensaios não Ganzfeld. A sala de operação e julgamento (S2) está separada da sala1 por uma porta dupla. Ela contém os equipamentos do sistema eletrônico de comunicação. A sala 2 é separada da sala do receptor (S3) por uma porta dupla recoberta por cortiça e espuma acústica, visando um atenuamento acústico entre ambas. Esta sala é revestida com uma forração especial (Drywall) que produz uma redução acústica de 40 dB. Nela se encontra a maca onde o receptor deita-se para tentar relaxar e obter a informação alvo. Próximo da cabeceira da maca se encontram duas lâmpadas vermelhas (de 25 e 40 W) a uma altura da maca de cerca de 50 cm. A sala do emissor e alvos (S4), encontra-se afastada 120 m. das demais para evitar qualquer vazamento sensorial dela para o conjunto de salas do receptor. Ela conta também conta com uma porta dupla. Nela se encontram duas cadeiras confortáveis e uma mesa central que contém material de arte, um TV 33”, um VCR com caixas acústicas completam os equipamentos dessa sala, permitindo assim as atividades de emissão.

Sistema eletrônico de comunicação (vide ilustração)

Como mostra a ilustração, foram utilizados dois mixers, um para o receptor e o outro para o emissor. O mixer do receptor tem a função de integrar a comunicação entre o receptor e seu pesquisador. Num dos canais de entrada está conectado o microfone de lapela do receptor (microfone1), o qual tem a saída no canal da direita para o fone de ouvido do seu pesquisador (Pesq1). Noutro canal de entrada tem-se o microfone do pesq1, o qual sai no canal da esquerda para o receptor. Dessa forma tem-se a comunicação mútua entre o receptor e Pesq1. O CD Player, o qual produz o CD com o relaxamento e ruído branco para o receptor, está conectado num terceiro canal de entrada e tem saída nos dois canais. Isso permite que tanto o receptor como o pesq1 façam o relaxamento. Porém, o chiado branco só é ouvido pelo receptor.
Num dos canais de entrada do mixer do emissor desses está conectado o segundo microfone de lapela do receptor (microfone 2), o qual possui saída em ambos os canais. O canal de saída da esquerda reproduz o som dos relatos do receptor, de forma que tanto o emissor como o pesq2 possam ouvi-los. Ao ouvir esses relatos, o emissor pode saber se as informações alvo estão sendo percebidas pelo receptor. Já o canal de saída da direita está conectado com um gravador, o qual registra em fita K7 todos os relatos do receptor. Num segundo canal de entrada, está conectado o segundo CD Player, o qual reproduz o relaxamento específico para o emissor e pesq2. Para que eles possam ouvir esse relaxamento, a saída de som utilizada é a da esquerda.
VEJA A APARELHAGEM MONTADA, VIDEOMAKER.
É TÃO DIFÍCIL DE ENTENDER?
ESTE FOI O EXPERIMENTO
"observando estados modificados de consciência e outros fatores favoráveis a telepatia num estudo exploratório"
LEIA TODA A METODOLOGIA, DETALHES DOS EQUIPAMENTOS E DO EXPERIMENTO
AQUI!
Isso é uma MARAVILHA : Não se pode afirmar com certeza que psi existe!Pode não existir.
Pode nem existir !!!! pode nem Existir !!!
EM CIÊNCIA TEORIAS PODEM ESTAR EQUIVOCADAS, ERRADAS!
NÃO EXISTE "PROVA" CIENTÍFICA DE NADA!
O que se entende por evidência científica e prova científica? Na verdade, a ciência não pode estabelecer “verdade” ou “fato” no sentido em que um enunciado científico pode ser inquestionável. Todos os enunciados científicos e conceitos estão abertos à reavaliação conforme novos dados são adquiridos e novas tecnologias emergem. Uma “prova”, então, só existe no reino da matemática e da lógica. Quer dizer, nós freqüentemente ouvimos mencionar “prova” em um contexto científico, e existe um sentido que denota “fortemente suportado por meios científicos”. Mesmo que alguém ouça “prova” em situações como estas, é um uso descuidado e inexato do termo.
JÁ DEVERIA TER ENTENDIDO ISSO, DE TANTO TENTAREM LHE EXPLICAR!
Ninguém pode provar nada.
Exceto, é claro, na matemática. Contudo, a ciência não requer a prova absoluta, senão os livros texto de ciências estariam vazios. A ciência funciona pelo uso do método científico: explicações são encontradas e testes são feitos para dizer quais estão corretos.
Mais não tem um instrumento que prova que ela existe não
foi verificado como algo viavel ?
Uma teoria e uma hipótese é formulada com observações, mas nada é perfeito, nenhuma teoria científica é imutavel.
Você não entende nada de método científico.
VÁ ESTUDAR ANTES DE FALAR BESTEIRA!
http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_1.html
[/b]
Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVER
Videomaker: não tenho qualquer compromisso com sua legitimidade como interlocutor. Não tenho qualquer interesse em dialogar com você. Minha impressão a seu respeito já foi dada na lista da AB. Não fique a espernear clamando por atenção porque não a terá. Não considero você minimamente preparado para um debate a respeito dos tópicos relacionados à Parapsicologia, diferentemente do Vitor e do Benetton, que além disso, apresentam-se de modo educado e inteligente em todas as discussões, ainda que mais carregadas de afeto e alfinetadas. Choramingar, implorar, se escabelar por respostas de nada lhe adiantará. Não vou lhe responder a NADA! Bye!
Aliás, não sei porque o Aurélio se dá ao trabalho!
Zangari
Aliás, não sei porque o Aurélio se dá ao trabalho!
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UNIVER
Vitor,
Apenas agora li o complemento à sua mensagem anteriormente comentada por mim. Agora não poderei comentá-la por pura falta de tempo. Amanhã responderei!
Um fraternal abraço,
Zangari
Apenas agora li o complemento à sua mensagem anteriormente comentada por mim. Agora não poderei comentá-la por pura falta de tempo. Amanhã responderei!
Um fraternal abraço,
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
- videomaker
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Zangari escreveu:Videomaker: não tenho qualquer compromisso com sua legitimidade como interlocutor. Não tenho qualquer interesse em dialogar com você. Minha impressão a seu respeito já foi dada na lista da AB. Não fique a espernear clamando por atenção porque não a terá. Não considero você minimamente preparado para um debate a respeito dos tópicos relacionados à Parapsicologia, diferentemente do Vitor e do Benetton, que além disso, apresentam-se de modo educado e inteligente em todas as discussões, ainda que mais carregadas de afeto e alfinetadas. Choramingar, implorar, se escabelar por respostas de nada lhe adiantará. Não vou lhe responder a NADA! Bye!
Aliás, não sei porque o Aurélio se dá ao trabalho!
Zangari
Puxa professor , fiquei desencorajado agora!
Nem assim , um pouquinho do CLAP ! NÃO ?
Tá certo eu entendo ...
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Zangari escreveu:Vitor,
Apenas agora li o complemento à sua mensagem anteriormente comentada por mim. Agora não poderei comentá-la por pura falta de tempo. Amanhã responderei!
Um fraternal abraço,
Zangari
Que tal via PSI ! seria uma demonstração bastante covincente
não achas ?
eu não aguento...
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Mr.Hammond escreveu:Em nenhum momento me afirmei o "sábio". Não estou lhe xingando no momento, a recíproca é verdadeira e discussões passadas não vêm ao caso.
Você demonstra a postura de "pseudo-interessado", pois repete as perguntas mas não lê o que lhê sugerem.
O seu problema reside no fato de repetir as mesmas perguntas e não ler sobre o assunto, conforme lhe indicam.
A questão não é reducionista conforme você diz e sim o fato de que PODE , TALVEZ EXISTIR A POSSIBILIDADE DE HAVER TELEPATIA, conforme alguns estudos sugererem.
Análise qualitativa dos resultados ganzfeld
Com base nos acertos repetidos e de qualidade impressionante, Parker e Persson (1999) e Parker, Persson e Haler (2000) realizaram uma análise qualitativa buscando melhorar os procedimentos Ganzfeld para alcançar, qualitativa e quantitativamente, resultados melhores. Na maioria das sessões conduzidas, os relatos dos sujeitos foram gravados em tempo real sobre as cópias dos clipes que eram feitas simultaneamente. Pela análise desses filmes apresentam alguns resultados: a) A cognição mediada pela psi ocasionalmente envolve a percepção acurada do alvo - O material mediado pela psi parece entrar na consciência mais freqüentemente de forma direta em vez de associativa ou simbólica. b) Respostas associativas podem também ocorrer - Por exemplo, um sujeito descreveu corretamente quando uma pessoa foi morta e caiu na água, porém percebeu um rifle o qual teria sido utilizado nesta ação, enquanto que a arma utilizada foi uma pistola. c) Percepções erradas ocorrem algumas vezes - Se comparada à natureza da tarefa psi com a percepção normal existe pouco na forma de expectativa ou contexto para usar no sentido de identificar a imagem, e isso torna algumas percepções incorretas plausíveis. Freqüentemente os dados sugerem que o tema geral é corretamente identificado porém seus detalhes são errados. d) Efeitos multi-modais parecem estar presentes - Efeitos psi mediados por formas auditivas podem concorrer e os sujeitos, algumas vezes, interpretam corretamente esses sons relativos aos alvos, porém, algumas vezes os interpretam de forma incorreta. e) Defesas receptivas parecem distorcer ou atrasar algumas das imagens ou imaginações - O conteúdo de um alvo referia-se a um grupo de mulheres perseguindo e mal tratando outra mulher à qual tentava fugir através de uma floresta. A mulher fora aparentemente vista primeiro na forma simbólica de uma cobra, porém, espontaneamente neste momento de seu relato a receptora observou que esta associação poderia relacionar-se com uma experiência da sua infância, na qual havia sido picado por uma cobra. f) Processos Top Down parecem estar envolvidos - A expressão processos top down indica como a percepção ocorrida em condições não ideais é influenciada por expectativas e hipóteses a respeito do que provavelmente estaria na base da informação disponível, ou das informações básicas. Algumas vezes a percepção psi parece funcionar de forma semelhante à percepção visual, sendo sujeita aos processos top down. A psi seria então distorcida por expectativas e análises. g) Efeitos clarividentes, telepáticos e precognitivos parecem ocorrer - Os acertos de qualidade analisados sugerem que os receptores, algumas vezes, focalizam o alvo em si, outras vezes nas atividades do emissor e outras ainda em acontecimentos pessoalmente importantes acontecendo ao redor. h) Efeitos holísticos significativos mediados pela psi parecem ocorrer fora do controle experimental - Sendo considerado como o mais controverso dos resultados encontrados, esses efeitos dizem respeito a impressionantes misturas de dois ou mais dos potenciais alvos do conjunto sendo utilizado, tornando difícil o processo do julgamento. Em outras palavras os receptores captam informações corretas de mais de um alvo ou fonte e não apenas do alvo correto. i) Muitos, mas não todos, os bons acertos parecem mostrar temas repetidos nos relatos da atividade mental - A maioria dos acertos de qualidade mostraram a repetição de temas nos relatos (2 ou mais vezes), os quais se relacionavam corretamente como um todo ou com partes importantes do alvo correto. Esse aspecto é compreendido como o efeito da repetição dos alvos para o emissor (6 a 8 vezes). j) A psi parece ocorrer como um processo psicológico intacto em vez de séries individuais de correspondências sincronísticas ou anomalísticas - Quando a psi parece estar ocorrendo numa sessão é possível que toda uma seqüência de descrições corretas venham a emergir. Os dados encontrados suportam a idéia de que a psi é um processo psicologicamente significativo, um processo extra-sensorial continuo e não uma sincronia ocasional ou um evento anomalístico.
METODOLOGIA
ambiente experimental e equipamentos (vide ilustração)
O Laboratório Ganzfeld da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde situa-se junto às instalações do Curso Livre de Parapsicologia. Este laboratório conta com 4 salas, sendo que 3 delas estão juntas num mesmo prédio e a outra se encontra a cerca de 120 metros de distância das demais. Entre as três primeiras salas temos a de recepção e julgamento (S1) onde se recepcionaram os sujeitos e se desenvolveram os ensaios não Ganzfeld. A sala de operação e julgamento (S2) está separada da sala1 por uma porta dupla. Ela contém os equipamentos do sistema eletrônico de comunicação. A sala 2 é separada da sala do receptor (S3) por uma porta dupla recoberta por cortiça e espuma acústica, visando um atenuamento acústico entre ambas. Esta sala é revestida com uma forração especial (Drywall) que produz uma redução acústica de 40 dB. Nela se encontra a maca onde o receptor deita-se para tentar relaxar e obter a informação alvo. Próximo da cabeceira da maca se encontram duas lâmpadas vermelhas (de 25 e 40 W) a uma altura da maca de cerca de 50 cm. A sala do emissor e alvos (S4), encontra-se afastada 120 m. das demais para evitar qualquer vazamento sensorial dela para o conjunto de salas do receptor. Ela conta também conta com uma porta dupla. Nela se encontram duas cadeiras confortáveis e uma mesa central que contém material de arte, um TV 33”, um VCR com caixas acústicas completam os equipamentos dessa sala, permitindo assim as atividades de emissão.
Sistema eletrônico de comunicação (vide ilustração)
Como mostra a ilustração, foram utilizados dois mixers, um para o receptor e o outro para o emissor. O mixer do receptor tem a função de integrar a comunicação entre o receptor e seu pesquisador. Num dos canais de entrada está conectado o microfone de lapela do receptor (microfone1), o qual tem a saída no canal da direita para o fone de ouvido do seu pesquisador (Pesq1). Noutro canal de entrada tem-se o microfone do pesq1, o qual sai no canal da esquerda para o receptor. Dessa forma tem-se a comunicação mútua entre o receptor e Pesq1. O CD Player, o qual produz o CD com o relaxamento e ruído branco para o receptor, está conectado num terceiro canal de entrada e tem saída nos dois canais. Isso permite que tanto o receptor como o pesq1 façam o relaxamento. Porém, o chiado branco só é ouvido pelo receptor.
Num dos canais de entrada do mixer do emissor desses está conectado o segundo microfone de lapela do receptor (microfone 2), o qual possui saída em ambos os canais. O canal de saída da esquerda reproduz o som dos relatos do receptor, de forma que tanto o emissor como o pesq2 possam ouvi-los. Ao ouvir esses relatos, o emissor pode saber se as informações alvo estão sendo percebidas pelo receptor. Já o canal de saída da direita está conectado com um gravador, o qual registra em fita K7 todos os relatos do receptor. Num segundo canal de entrada, está conectado o segundo CD Player, o qual reproduz o relaxamento específico para o emissor e pesq2. Para que eles possam ouvir esse relaxamento, a saída de som utilizada é a da esquerda.
VEJA A APARELHAGEM MONTADA, VIDEOMAKER.
É TÃO DIFÍCIL DE ENTENDER?
ESTE FOI O EXPERIMENTO
"observando estados modificados de consciência e outros fatores favoráveis a telepatia num estudo exploratório"
LEIA TODA A METODOLOGIA, DETALHES DOS EQUIPAMENTOS E DO EXPERIMENTO
AQUI!Isso é uma MARAVILHA : Não se pode afirmar com certeza que psi existe!Pode não existir.
Pode nem existir !!!! pode nem Existir !!!
EM CIÊNCIA TEORIAS PODEM ESTAR EQUIVOCADAS, ERRADAS!
NÃO EXISTE "PROVA" CIENTÍFICA DE NADA!
O que se entende por evidência científica e prova científica? Na verdade, a ciência não pode estabelecer “verdade” ou “fato” no sentido em que um enunciado científico pode ser inquestionável. Todos os enunciados científicos e conceitos estão abertos à reavaliação conforme novos dados são adquiridos e novas tecnologias emergem. Uma “prova”, então, só existe no reino da matemática e da lógica. Quer dizer, nós freqüentemente ouvimos mencionar “prova” em um contexto científico, e existe um sentido que denota “fortemente suportado por meios científicos”. Mesmo que alguém ouça “prova” em situações como estas, é um uso descuidado e inexato do termo.
JÁ DEVERIA TER ENTENDIDO ISSO, DE TANTO TENTAREM LHE EXPLICAR!
Ninguém pode provar nada.
Exceto, é claro, na matemática. Contudo, a ciência não requer a prova absoluta, senão os livros texto de ciências estariam vazios. A ciência funciona pelo uso do método científico: explicações são encontradas e testes são feitos para dizer quais estão corretos.Mais não tem um instrumento que prova que ela existe não
foi verificado como algo viavel ?
Uma teoria e uma hipótese é formulada com observações, mas nada é perfeito, nenhuma teoria científica é imutavel.
Você não entende nada de método científico.
VÁ ESTUDAR ANTES DE FALAR BESTEIRA!
http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_1.html
[/b]
Sei muito legal ! , vc sabe como funciona um controle remoto,
não é com hipoteses nem possibilidades , e sim com o que pode
ser medido e testado.
E isso sim é ciência !
Agora dizer que a figura A TRASMITE PARA figura B , apenas por acertos , ai é outra estoria.
E é exatamente o que tal experimento faz !
Essa hipotese tão discutida de um PSI infinito em possibilidades
é argumento demais para ser contestado.
Agora o SEU PODE NEM EXISTIR para mim já é suficiente .
E vc se diz cetico , isso é, o que é o melhor !
é isso.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- Vitor Moura
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Olá, Hammond
comentando:
1-A questão não é reducionista conforme você diz e sim o fato de que PODE , TALVEZ EXISTIR A POSSIBILIDADE DE HAVER TELEPATIA, conforme alguns estudos sugererem.
***Hammond, que seja do meu conhecimento, há testes ganzfelds feitos sem a participação de um emissor, correto? E tais testes deram positivos também. Isso não seria um indicio que teríamos o fenômeno de clarividência, ao invés de telepatia? Aliás, telepatia já não estaria falseada com o resultado desses testes?
Um abraço,
Vitor
comentando:
1-A questão não é reducionista conforme você diz e sim o fato de que PODE , TALVEZ EXISTIR A POSSIBILIDADE DE HAVER TELEPATIA, conforme alguns estudos sugererem.
***Hammond, que seja do meu conhecimento, há testes ganzfelds feitos sem a participação de um emissor, correto? E tais testes deram positivos também. Isso não seria um indicio que teríamos o fenômeno de clarividência, ao invés de telepatia? Aliás, telepatia já não estaria falseada com o resultado desses testes?
Um abraço,
Vitor
- Vitor Moura
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Re: Re.: CIENTISTA AMERICANO ADMITE MEDIUNIDADE - ARIZONA UN
Zangari escreveu:Vitor,
Apenas agora li o complemento à sua mensagem anteriormente comentada por mim. Agora não poderei comentá-la por pura falta de tempo. Amanhã responderei!
Um fraternal abraço,
Zangari
Fico no aguardo então, Zangari. Apenas para fins da discussão, resolvi adiantar um pouco a atualização no meu site e acrescentei a tradução do artigo de Stevenson (ainda um tanto feita às pressas, tem problemas de tradução, mas dá para entender) sobre o poder explanatório da hipótese de vidas anteriores, mostrando que tal hipótese tem uma lógica bastante boa, e são citados dados para cada um dos fenômenos observados. Foi publicado na Medical Hypotheses.
Pode acessar em http://geocities.yahoo.com.br/existem_e ... omeno.html
Um abraço,
Vitor