user f.k.a. Cabeção escreveu:É claro que é de se esperar que pouquíssimas dessas instituições ofereceriam programas que não incluissem matemática, dada a necessidade desse conhecimento no mercado de trabalho e na vida diária das pessoas.
Sim, mas acho que seria importante haver alguma espécie de mecanismo regulador para incentivar a qualidade no ensino. Por exemplo, o vestibular.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Mas a partir do momento que concedemos poder para 'intelectuais' e 'técnicos' determinarem o que deve ou não ser aprendido nas escolas, muito daquilo que entendo por liberdade é agredido, e um belo precedente se abre para a doutrinação sistemática.
Nos EUA cada um ensina o que quer?
user f.k.a. Cabeção escreveu:Mas é complicado. Embora eu ache isso, também concordo que muitas vezes os pais apresentam comportamentos que são prejudiciais aos seus filhos, o que talvez requisitasse intervenções estatais.
Para muitos pais, o melhor é deixar o filho pedindo esmola no semáforo ou vigiando carros. Não dá para confiar a educação de uma criança a alguém com essa mentalidade. Como você falou, é complicado.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Não é exatamente disso que estou falando.
Cursos específicos poderiam ser completamente rígidos nas suas exigências e cronogramas, mas essa rigidez não deveria ser determinada pelo Estado, e sim pelo interesse da instituição que oferece o curso (que até poderia vir a ser o Estado, em poucos casos bem específicos).
Eu levantei essa idéia porque uma concessão poderia ser a seguinte:
O Estado fixa as disciplinas obrigatórias.
O Estado fixa as disciplinas optativas e deixa que os pais escolham quais os filhos vão cursar.
A instituição educacional oferece as disciplinas módulo livre que forem compatíveis com sua proposta pedagógica e deixa que os pais escolham quais os filhos vão cursar. Os pais também escolhem qual instituição tem o programa mais alinhado com sua forma de pensar.