Se você ainda quer ser um estudante sério...
- D. Juan de Áustria
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- Registrado em: 25 Fev 2006, 11:01
Se você ainda quer ser um estudante sério...
"A tragédia do estudante sério no Brasil" resultou em tantas cartas, que acho melhor completar, com algumas dicas baseadas na experiência pessoal, as indicações de estudo que dei no final do artigo.
Começo com um exemplo casual.
Outro dia recebi de amigos a cópia de uma mensagem interessantíssima, postada em algum site da internet por uma senhorita, aparentemente culta e universitária, que, indecisa entre me admirar e me detestar, exigia uma explicação para o fato de eu acertar tantas previsões ao longo de quase duas décadas, apostando quase sempre no contrário do que anunciava a opinião geral dos bem-pensantes. No entender da remetente, bem como de outros participantes do debate, a hipótese mais plausível era a de eu ser um agente da CIA, conectado portanto a uma rede de informantes secretos espalhados por toda parte...
Guardei a mensagem com o carinho historiográfico que merece um eloqüente sinal dos tempos.
Que época mais adorável, esta, em que o sujeito não é cobrado por seus erros, mas por seus acertos! Se o normal é errar sempre, para que serviriam então os milhares de cientistas sociais, historiadores, jornalistas, economistas e doutores em filosofia que as universidades, sustentadas pelo trabalho suado de milhões de contribuintes que jamais as freqüentaram, despejam anualmente no mercado da tagarelice nacional? Resposta: não servem para entender o mundo, mas para transformá-lo. Não podendo, porém, conhecê-lo, já que não acreditam em verdade objetiva, levam-no sempre num rumo diferente do que pretendiam, sentindo-se – por isso mesmo, raios! – inocentes dos resultados monstruosos que produzem e sempre merecedores de um redobrado crédito de confiança para começar tudo de novo e de novo e de novo. A revolução, afinal, não seria revolucionária se não revolucionasse a si mesma e à sua própria história, mudando de identidade após cada novo crime e cada novo fracasso e não tendo satisfações a prestar senão a um futuro que, quando chega, já não é mais futuro e não tem portanto qualquer autoridade para cobrá-la do que quer que seja. Tal é, brutalmente resumida mas nem um pouco deformada, a essência da mentalidade que se pode adquirir em qualquer universidade deste país e em muitas do exterior. Equivale a um atestado de impecabilidade congênita, que confere o direito à estupidez laureada, ao amor-próprio ilimitado e ao crime inocente. Não espanta que tantos a desejem, mesmo sabendo que a remuneração dos ofícios universitários já não são lá essas coisas. Aliás, ganhar abaixo do que desejam reforça ainda o seu sentimento de méritos incalculáveis e sua revolta contra a malvada sociedade capitalista que não recompensa adequadamente as pessoas empenhadas em destruí-la.
É natural que, num ambiente assim formado, o sujeito acertar previsões políticas em série deva ser mesmo uma coisa muito esquisita, muito suspeita, denotando poderes demoníacos ou no mínimo algum truque sujo. Entendo mesmo que, no desespero, alguns apelem até à suposição "CIA", sem ter em conta que essa entidade, há pelo menos quarenta anos, tem se especializado mais é em produzir informações erradas.
A hipótese de que exista uma realidade objetiva da vida política, de que ela possa ser conhecida, de que o indivíduo em questão tenha estudado muito com o objetivo de conhecê-la e de que depois de quatro décadas de esforço ele tenha conseguido montar um conjunto de critérios científicos razoáveis para fazer previsões acertadas dentro de um quadro definido de possibilidades, ah!, isso não ocorre a ninguém. É absurdo demais. É escandaloso. É repugnante. É impossível.
E eu lhes direi no entanto: foi precisamente isso o que aconteceu, patetas. Enquanto vocês enchiam sua cabeca de cocô universitário, tentando menos buscar conhecimento do que imitar trejeitos verbais para parecer bons meninos no ambiente ideológico em torno [v. meu artigo "O imbecil juvenil"], preferi ficar em casa estudando, por achar que assim faria melhor uso das horas que o pessoal uspiano gastava em condução, papo-furado, assembléias, greves, festinhas de embalo e surubas gerais no Crusp, totalizando essas várias ocupações aproximadamente noventa e oito por cento da vida acadêmica útil. Preservando minha inteligência dessa centrifugação mortífera e da influência corruptora de orientadores ignorantes, estudei para saber, para aplacar minhas dúvidas, sem nenhuma esperança fútil de glórias escolares provincianas. Não nego que ganhei algo além do puro conhecimento. Ganhei o prazer de poder chamar os fulanos de burros sem nenhuma intenção insultuosa e com estrito realismo científico. Enquanto eles se intoxicavam de Eduardo Galeano, Noam Chomsky, Foucault, Derrida, e na melhor das hipóteses Nietzsche e Heidegger, brilhantes professores de confusão mental, coloquei para mim mesmo as questões fundamentais da filosofia política "que é ao mesmo tempo filosofia da História" e busquei respondê-las com toda a seriedade, cercando-me ainda de toda a ajuda disponível em livros de várias épocas, revistas científicas e contatos pessoais com estudiosos de vários países.
Os resultados foram sendo apresentados, aqui e ali, sob a forma de aulas e apostilas, sem a menor preocupação de publicá-los em livros. Livros para que? No Brasil de hoje, quanto mais sério o livro, maior a certeza de que será totalmente ignorado exceto pelo círculo de estudiosos que já o conheciam pela audição direta do autor. Numa época em que a literatura é personificada pelo sr. Luís Fernando Veríssimo, a filosofia por dona Marilena e a ciência política pelo dr. Emir Sader, qualquer esforço científico mais sério fica um pouco constrangido de se mostrar em público. Voltamos à era da difusão oral. Todo conhecimento efetivo tornou-se esotérico. O essencial do que aprendi e ensinei sobre a filosofia política está nas gravações dos meus cursos dados na PUC do Paraná, bem como nas apostilas "Ser e Poder", "Que é a Psique?" e "O Método nas Ciências Humanas". Quem teve acesso a esse material, que publicarei quando os afazeres jornalísticos me derem um descanso para poder editá-lo , sabe que existem meios para descrever objetivamente uma situação político-social qualquer e prever com grande margem de acerto suas possibilidades de desenvolvimento. É isso, e nada mais, o mistério por trás das minhas previsões. Quanto aos erros alheios, não me cabe explicá-los.
Das questões a que me referi acima, algumas das mais importantes para a análise das situações políticas eram as seguintes:
Qual é a natureza do poder, não só na política mas em todas as relações humanas, e qual a diferença específica entre o poder político e as demais formas de poder?
Que é propriamente a "ação" em escala histórica? Em que condições a expressão "história disto" ou "história daquilo" se refere a uma entidade real, capaz de ação contínua ao longo do tempo, e quando se refere apenas, metonimicamente, a um sujeito ideal, sem unidade de ação própria, como por exemplo quando se fala em "História do Brasil", ou "história da burguesia"? Em suma: quem é o sujeito da História?
Qual a relação entre as "intenções" subjetivas dos agentes históricos e os efeitos reais de suas ações? Qual a equação que se forma entre o conhecimento objetivo dos dados da situação, as decisões tomadas, a execução, os resultados específicos e sua diluição num quadro maior onde outros fatores entram em jogo? Existe uma ação histórica eficiente, na qual os efeitos reproduzam mais ou menos fielmente as intenções? Ou, ao contrário, a História humana estará sempre condenada a ser, como dizia Weber, "o conjunto das conseqüências impremeditadas das nossas ações"?
Dando por pressuposto que ninguém pode se colocar fora do quadro comum da vida humana para observá-lo "de cima", e que portanto toda observação é uma forma de participação, não é possível isolar totalmente observação e confissão. Qual a relação entre autoconhecimento e conhecimento histórico? Em que medida o conhecimento da história pode e deve ser um meio de integração da consciência pessoal do estudioso, e em que medida esta se reflete na veracidade da descrição histórica obtida? Em que medida toda história é autobiografia e, portanto, toda descrição de uma situação política, social e cultural determinada é uma confissão pessoal?
Em que medida, portanto, o estudo das ciências humanas é uma prática "ascética" de autoconhecimento, e em que medida as disciplinas ascéticas e místicas desenvolvidas pelas religiões tradicionais, bem como as técnicas modernas de psicoterapia e auto-ajuda, podem desempenhar nesse estudo uma função essencial?
Como é a psicologia do conhecimento na História e nas ciências humanas em geral? Da percepção dos dados sensíveis (documentos, monumentos, ações observadas) até as sínteses interpretativas gerais, qual o trajeto psicológico percorrido e como dirigi-lo para diminuir a possibilidade de erros?
Os filósofos que mais estudei para encontrar as respostas (e ficam aí como sugestões para os interessados) foram Platão, Aristóteles, Sto. Agostinho, Sto. Tomás, S. Boaventura, Duns Scot, Leibniz, Schelling, Husserl, Scheler, Lavelle, Croce, Ortega, Zubiri, Marías, Voegelin, Lonergan, o nosso Mário Ferreira dos Santos e o Albert Camus de Homme Révolté . Os grandes historiadores da filosofia, como Gomperz, Ueberweg e Zeller, devem ser lidos com devoção. Outros autores da área de ciências humanas que muito me ajudaram foram Ibn Khaldun, Vico, Ranke, Taine, Huizinga, Weber, Böhm-Bawerk, von Mises, Sorokin, Victor Frankl, Paul Diel, Eugen Rosenstock-Huessy, Franz Rosenzweig, Lipot Szondi, Maurice Pradines, Alois Dempf, Max Dvorak, Rudolf Arnheim, Erwin Panofsky, A. D. Sertillanges, Mortimer J. Adler, Oliveira Martins, Gilberto Freyre e Otto Maria Carpeaux. Apesar de inumeráveis erros de informação, a Life of Napoleon de Walter Scott também foi de muito proveito pela acuidade da sua psicologia histórica. O maior historiador vivo hoje em dia é Modris Eksteins (sabe o que significa "tem de ler"?). Dos poetas e ficcionistas, aqueles que produziram verdadeiras descrições científicas da condição humana, muito úteis nos meus estudos, foram Sófocles, Dante, Shakespeare, Camões, Cervantes, Goethe, Dostoiévski, Alessandro Manzoni, Pío Baroja, T. S. Eliot, W. B. Yeats, Antonio Machado, Thomas Mann, Jacob Wassermann, Robert Musil, Hermann Broch, Heimito von Doderer, Julien Green, Georges Bernanos e François Mauriac. A Bíblia tem de ser relida o tempo todo (não leia o Evangelho em busca de "religião": leia como narrativa de alguma coisa que realmente aconteceu; atenção especial para Mateus 11:1-6, onde o próprio Jesus ensina o critério para você tirar as dúvidas a respeito d'Ele; penso nisso o tempo todo). O Corão, os Vedas, o Tao-Te-King e o I-Ching, assim como os escritos de Confúcio, Shânkara e Ibn'Arabi, merecem consultas periódicas. Dos conselhos pessoais que recebi de mestres generosos, a quem incomodei por meio de cartas, telefonemas e visitas, falarei outro dia.
O importante é você não estudar por estudar, para "adquirir cultura" ou seguir carreira universitária, mas para encontrar respostas a questões determinadas, que tenham importância existencial para você, para sua formação de ser humano e não de estudioso. É claro que as questões vão se definindo aos poucos, no curso das leituras mesmas, mas à medida que isso acontece elas vão definindo melhor o rumo dos estudos. E é essencial que, na ânsia de ler, você não deixe sua acumulação de conhecimento ultrapassar o seu nível de autoconsciência, de maturidade, de responsabilidade pessoal em todos os domínios da vida. Se você não é capaz de tirar de um livro conseqüências válidas para sua orientação moral no mundo, você não está pronto para ler esse livro. Não esqueça nunca o conselho de Goethe: "O talento se aprimora na solidão, o caráter na agitação do mundo."
por Olavo de Carvalho
Publicado pelo Diário do Comércio em 28/02/2006.
Começo com um exemplo casual.
Outro dia recebi de amigos a cópia de uma mensagem interessantíssima, postada em algum site da internet por uma senhorita, aparentemente culta e universitária, que, indecisa entre me admirar e me detestar, exigia uma explicação para o fato de eu acertar tantas previsões ao longo de quase duas décadas, apostando quase sempre no contrário do que anunciava a opinião geral dos bem-pensantes. No entender da remetente, bem como de outros participantes do debate, a hipótese mais plausível era a de eu ser um agente da CIA, conectado portanto a uma rede de informantes secretos espalhados por toda parte...
Guardei a mensagem com o carinho historiográfico que merece um eloqüente sinal dos tempos.
Que época mais adorável, esta, em que o sujeito não é cobrado por seus erros, mas por seus acertos! Se o normal é errar sempre, para que serviriam então os milhares de cientistas sociais, historiadores, jornalistas, economistas e doutores em filosofia que as universidades, sustentadas pelo trabalho suado de milhões de contribuintes que jamais as freqüentaram, despejam anualmente no mercado da tagarelice nacional? Resposta: não servem para entender o mundo, mas para transformá-lo. Não podendo, porém, conhecê-lo, já que não acreditam em verdade objetiva, levam-no sempre num rumo diferente do que pretendiam, sentindo-se – por isso mesmo, raios! – inocentes dos resultados monstruosos que produzem e sempre merecedores de um redobrado crédito de confiança para começar tudo de novo e de novo e de novo. A revolução, afinal, não seria revolucionária se não revolucionasse a si mesma e à sua própria história, mudando de identidade após cada novo crime e cada novo fracasso e não tendo satisfações a prestar senão a um futuro que, quando chega, já não é mais futuro e não tem portanto qualquer autoridade para cobrá-la do que quer que seja. Tal é, brutalmente resumida mas nem um pouco deformada, a essência da mentalidade que se pode adquirir em qualquer universidade deste país e em muitas do exterior. Equivale a um atestado de impecabilidade congênita, que confere o direito à estupidez laureada, ao amor-próprio ilimitado e ao crime inocente. Não espanta que tantos a desejem, mesmo sabendo que a remuneração dos ofícios universitários já não são lá essas coisas. Aliás, ganhar abaixo do que desejam reforça ainda o seu sentimento de méritos incalculáveis e sua revolta contra a malvada sociedade capitalista que não recompensa adequadamente as pessoas empenhadas em destruí-la.
É natural que, num ambiente assim formado, o sujeito acertar previsões políticas em série deva ser mesmo uma coisa muito esquisita, muito suspeita, denotando poderes demoníacos ou no mínimo algum truque sujo. Entendo mesmo que, no desespero, alguns apelem até à suposição "CIA", sem ter em conta que essa entidade, há pelo menos quarenta anos, tem se especializado mais é em produzir informações erradas.
A hipótese de que exista uma realidade objetiva da vida política, de que ela possa ser conhecida, de que o indivíduo em questão tenha estudado muito com o objetivo de conhecê-la e de que depois de quatro décadas de esforço ele tenha conseguido montar um conjunto de critérios científicos razoáveis para fazer previsões acertadas dentro de um quadro definido de possibilidades, ah!, isso não ocorre a ninguém. É absurdo demais. É escandaloso. É repugnante. É impossível.
E eu lhes direi no entanto: foi precisamente isso o que aconteceu, patetas. Enquanto vocês enchiam sua cabeca de cocô universitário, tentando menos buscar conhecimento do que imitar trejeitos verbais para parecer bons meninos no ambiente ideológico em torno [v. meu artigo "O imbecil juvenil"], preferi ficar em casa estudando, por achar que assim faria melhor uso das horas que o pessoal uspiano gastava em condução, papo-furado, assembléias, greves, festinhas de embalo e surubas gerais no Crusp, totalizando essas várias ocupações aproximadamente noventa e oito por cento da vida acadêmica útil. Preservando minha inteligência dessa centrifugação mortífera e da influência corruptora de orientadores ignorantes, estudei para saber, para aplacar minhas dúvidas, sem nenhuma esperança fútil de glórias escolares provincianas. Não nego que ganhei algo além do puro conhecimento. Ganhei o prazer de poder chamar os fulanos de burros sem nenhuma intenção insultuosa e com estrito realismo científico. Enquanto eles se intoxicavam de Eduardo Galeano, Noam Chomsky, Foucault, Derrida, e na melhor das hipóteses Nietzsche e Heidegger, brilhantes professores de confusão mental, coloquei para mim mesmo as questões fundamentais da filosofia política "que é ao mesmo tempo filosofia da História" e busquei respondê-las com toda a seriedade, cercando-me ainda de toda a ajuda disponível em livros de várias épocas, revistas científicas e contatos pessoais com estudiosos de vários países.
Os resultados foram sendo apresentados, aqui e ali, sob a forma de aulas e apostilas, sem a menor preocupação de publicá-los em livros. Livros para que? No Brasil de hoje, quanto mais sério o livro, maior a certeza de que será totalmente ignorado exceto pelo círculo de estudiosos que já o conheciam pela audição direta do autor. Numa época em que a literatura é personificada pelo sr. Luís Fernando Veríssimo, a filosofia por dona Marilena e a ciência política pelo dr. Emir Sader, qualquer esforço científico mais sério fica um pouco constrangido de se mostrar em público. Voltamos à era da difusão oral. Todo conhecimento efetivo tornou-se esotérico. O essencial do que aprendi e ensinei sobre a filosofia política está nas gravações dos meus cursos dados na PUC do Paraná, bem como nas apostilas "Ser e Poder", "Que é a Psique?" e "O Método nas Ciências Humanas". Quem teve acesso a esse material, que publicarei quando os afazeres jornalísticos me derem um descanso para poder editá-lo , sabe que existem meios para descrever objetivamente uma situação político-social qualquer e prever com grande margem de acerto suas possibilidades de desenvolvimento. É isso, e nada mais, o mistério por trás das minhas previsões. Quanto aos erros alheios, não me cabe explicá-los.
Das questões a que me referi acima, algumas das mais importantes para a análise das situações políticas eram as seguintes:
Qual é a natureza do poder, não só na política mas em todas as relações humanas, e qual a diferença específica entre o poder político e as demais formas de poder?
Que é propriamente a "ação" em escala histórica? Em que condições a expressão "história disto" ou "história daquilo" se refere a uma entidade real, capaz de ação contínua ao longo do tempo, e quando se refere apenas, metonimicamente, a um sujeito ideal, sem unidade de ação própria, como por exemplo quando se fala em "História do Brasil", ou "história da burguesia"? Em suma: quem é o sujeito da História?
Qual a relação entre as "intenções" subjetivas dos agentes históricos e os efeitos reais de suas ações? Qual a equação que se forma entre o conhecimento objetivo dos dados da situação, as decisões tomadas, a execução, os resultados específicos e sua diluição num quadro maior onde outros fatores entram em jogo? Existe uma ação histórica eficiente, na qual os efeitos reproduzam mais ou menos fielmente as intenções? Ou, ao contrário, a História humana estará sempre condenada a ser, como dizia Weber, "o conjunto das conseqüências impremeditadas das nossas ações"?
Dando por pressuposto que ninguém pode se colocar fora do quadro comum da vida humana para observá-lo "de cima", e que portanto toda observação é uma forma de participação, não é possível isolar totalmente observação e confissão. Qual a relação entre autoconhecimento e conhecimento histórico? Em que medida o conhecimento da história pode e deve ser um meio de integração da consciência pessoal do estudioso, e em que medida esta se reflete na veracidade da descrição histórica obtida? Em que medida toda história é autobiografia e, portanto, toda descrição de uma situação política, social e cultural determinada é uma confissão pessoal?
Em que medida, portanto, o estudo das ciências humanas é uma prática "ascética" de autoconhecimento, e em que medida as disciplinas ascéticas e místicas desenvolvidas pelas religiões tradicionais, bem como as técnicas modernas de psicoterapia e auto-ajuda, podem desempenhar nesse estudo uma função essencial?
Como é a psicologia do conhecimento na História e nas ciências humanas em geral? Da percepção dos dados sensíveis (documentos, monumentos, ações observadas) até as sínteses interpretativas gerais, qual o trajeto psicológico percorrido e como dirigi-lo para diminuir a possibilidade de erros?
Os filósofos que mais estudei para encontrar as respostas (e ficam aí como sugestões para os interessados) foram Platão, Aristóteles, Sto. Agostinho, Sto. Tomás, S. Boaventura, Duns Scot, Leibniz, Schelling, Husserl, Scheler, Lavelle, Croce, Ortega, Zubiri, Marías, Voegelin, Lonergan, o nosso Mário Ferreira dos Santos e o Albert Camus de Homme Révolté . Os grandes historiadores da filosofia, como Gomperz, Ueberweg e Zeller, devem ser lidos com devoção. Outros autores da área de ciências humanas que muito me ajudaram foram Ibn Khaldun, Vico, Ranke, Taine, Huizinga, Weber, Böhm-Bawerk, von Mises, Sorokin, Victor Frankl, Paul Diel, Eugen Rosenstock-Huessy, Franz Rosenzweig, Lipot Szondi, Maurice Pradines, Alois Dempf, Max Dvorak, Rudolf Arnheim, Erwin Panofsky, A. D. Sertillanges, Mortimer J. Adler, Oliveira Martins, Gilberto Freyre e Otto Maria Carpeaux. Apesar de inumeráveis erros de informação, a Life of Napoleon de Walter Scott também foi de muito proveito pela acuidade da sua psicologia histórica. O maior historiador vivo hoje em dia é Modris Eksteins (sabe o que significa "tem de ler"?). Dos poetas e ficcionistas, aqueles que produziram verdadeiras descrições científicas da condição humana, muito úteis nos meus estudos, foram Sófocles, Dante, Shakespeare, Camões, Cervantes, Goethe, Dostoiévski, Alessandro Manzoni, Pío Baroja, T. S. Eliot, W. B. Yeats, Antonio Machado, Thomas Mann, Jacob Wassermann, Robert Musil, Hermann Broch, Heimito von Doderer, Julien Green, Georges Bernanos e François Mauriac. A Bíblia tem de ser relida o tempo todo (não leia o Evangelho em busca de "religião": leia como narrativa de alguma coisa que realmente aconteceu; atenção especial para Mateus 11:1-6, onde o próprio Jesus ensina o critério para você tirar as dúvidas a respeito d'Ele; penso nisso o tempo todo). O Corão, os Vedas, o Tao-Te-King e o I-Ching, assim como os escritos de Confúcio, Shânkara e Ibn'Arabi, merecem consultas periódicas. Dos conselhos pessoais que recebi de mestres generosos, a quem incomodei por meio de cartas, telefonemas e visitas, falarei outro dia.
O importante é você não estudar por estudar, para "adquirir cultura" ou seguir carreira universitária, mas para encontrar respostas a questões determinadas, que tenham importância existencial para você, para sua formação de ser humano e não de estudioso. É claro que as questões vão se definindo aos poucos, no curso das leituras mesmas, mas à medida que isso acontece elas vão definindo melhor o rumo dos estudos. E é essencial que, na ânsia de ler, você não deixe sua acumulação de conhecimento ultrapassar o seu nível de autoconsciência, de maturidade, de responsabilidade pessoal em todos os domínios da vida. Se você não é capaz de tirar de um livro conseqüências válidas para sua orientação moral no mundo, você não está pronto para ler esse livro. Não esqueça nunca o conselho de Goethe: "O talento se aprimora na solidão, o caráter na agitação do mundo."
por Olavo de Carvalho
Publicado pelo Diário do Comércio em 28/02/2006.
Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Eu fico abismado em ler a maioria dos textos do Olavo de Carvalho e não extrair deles absolutamente nada.
Quando não está fazendo uso da sua afiadíssima retórica para exaltar sua ideologia e atacar seus discordantes, está usando sua retórica para exaltar o seu ego e "brincar" de intelectual em sua plena superficialidade...
Tenha dó...
Quando não está fazendo uso da sua afiadíssima retórica para exaltar sua ideologia e atacar seus discordantes, está usando sua retórica para exaltar o seu ego e "brincar" de intelectual em sua plena superficialidade...
Tenha dó...
- Claudio Loredo
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Por favor, por misericórdia, por clemência, pelo amor de todos os deuses e demônios,

PAREM DE COLOCAR TEXTOS DESTE DEMENTE INFELIZ AQUI NO RV!
Esse Olavo de Carvalho é um louco que não diz nada com nada.

É um ignorante, uma besta quadrada. Um sujeito que só quer espalhar tudo o que não presta. Pois dentro dele só ha´ rancor e amargura. Pessoas assim devem ser mantidas longe do convívio humano.

Parem então de divulgar os pensamentos nocivos desse sujeito. Parem de fazer propaganda dessa besta. Por mais que ele diga coisas estapafurdias, deixem prá la, o cara é maluco. O que ele diz não serve para nada.

Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
É patético.
O sujeito escreve textos como se fossem um blog pessoal, e como existe trouxa para tudo há quem veja alguma interessante neles.
Vejam este parágrafo por exemplo:
"Os resultados foram sendo apresentados, aqui e ali, sob a forma de aulas e apostilas, sem a menor preocupação de publicá-los em livros. Livros para que? No Brasil de hoje, quanto mais sério o livro, maior a certeza de que será totalmente ignorado exceto pelo círculo de estudiosos que já o conheciam pela audição direta do autor. Numa época em que a literatura é personificada pelo sr. Luís Fernando Veríssimo, a filosofia por dona Marilena e a ciência política pelo dr. Emir Sader, qualquer esforço científico mais sério fica um pouco constrangido de se mostrar em público. Voltamos à era da difusão oral. Todo conhecimento efetivo tornou-se esotérico. O essencial do que aprendi e ensinei sobre a filosofia política está nas gravações dos meus cursos dados na PUC do Paraná, bem como nas apostilas "Ser e Poder", "Que é a Psique?" e "O Método nas Ciências Humanas". Quem teve acesso a esse material, que publicarei quando os afazeres jornalísticos me derem um descanso para poder editá-lo , sabe que existem meios para descrever objetivamente uma situação político-social qualquer e prever com grande margem de acerto suas possibilidades de desenvolvimento. É isso, e nada mais, o mistério por trás das minhas previsões. Quanto aos erros alheios, não me cabe explicá-los."
Ele deve ter 9 - 10 linhas aproximadante.
Alguém pode me dizer qual é a idéia inserida nele? Algum fato?
Não.. nada, o parágrafo não tem nada! Não tem idéias, não tem fatos e por consequência, não tem argumentos. E esse padrão se repete pelo texto inteirinho. Anedotas vazias e porcas, completamente sem sentido ou qualquer possibilidade de aplicação prática na realidade.
Não é atoa que esse sujeito tem de pagar para escrever nos lugares.
O sujeito escreve textos como se fossem um blog pessoal, e como existe trouxa para tudo há quem veja alguma interessante neles.
Vejam este parágrafo por exemplo:
"Os resultados foram sendo apresentados, aqui e ali, sob a forma de aulas e apostilas, sem a menor preocupação de publicá-los em livros. Livros para que? No Brasil de hoje, quanto mais sério o livro, maior a certeza de que será totalmente ignorado exceto pelo círculo de estudiosos que já o conheciam pela audição direta do autor. Numa época em que a literatura é personificada pelo sr. Luís Fernando Veríssimo, a filosofia por dona Marilena e a ciência política pelo dr. Emir Sader, qualquer esforço científico mais sério fica um pouco constrangido de se mostrar em público. Voltamos à era da difusão oral. Todo conhecimento efetivo tornou-se esotérico. O essencial do que aprendi e ensinei sobre a filosofia política está nas gravações dos meus cursos dados na PUC do Paraná, bem como nas apostilas "Ser e Poder", "Que é a Psique?" e "O Método nas Ciências Humanas". Quem teve acesso a esse material, que publicarei quando os afazeres jornalísticos me derem um descanso para poder editá-lo , sabe que existem meios para descrever objetivamente uma situação político-social qualquer e prever com grande margem de acerto suas possibilidades de desenvolvimento. É isso, e nada mais, o mistério por trás das minhas previsões. Quanto aos erros alheios, não me cabe explicá-los."
Ele deve ter 9 - 10 linhas aproximadante.
Alguém pode me dizer qual é a idéia inserida nele? Algum fato?
Não.. nada, o parágrafo não tem nada! Não tem idéias, não tem fatos e por consequência, não tem argumentos. E esse padrão se repete pelo texto inteirinho. Anedotas vazias e porcas, completamente sem sentido ou qualquer possibilidade de aplicação prática na realidade.
Não é atoa que esse sujeito tem de pagar para escrever nos lugares.
"Uau! O Brasil é grande"
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Ao menos ele tem um bom gosto literário.
Gosto do Veríssimo, bastante até. Acho a Marilena Chauí correta em certas avaliações e um asno ideológico em outras. Nunca li nada do Sader que prestasse. É até um "comunista" fora dos padrões: acredita em "revolução proletária" nascendo na Venezuela (seja lá o que ele consiga ver nisso..).
Mas vale lembrar ao Olavão que as Universidades públicas aplicam concursos na contratação de professores. É necessário um doutorado (algumas exigem apenas mestrado) e uma prova teórica. Por mais que tanto eu quanto ele consideremos o Sader um bobalhão, uma "viúva comunista", ele está no posto que está na USP por seus próprios méritos.
Quanto "aos métodos nas ciências humanas" do Olavo, gostaria muito de ter acesso a tão exótico material. Que existem meios para descrever objetivamente uma situação político-social é algo óbvio. O que ninguém deseja é uma subjetivação tola no lidar com a realidade. As discrepâncias de opinião surgem na captação dos fatos a partir do aparato humano, ou seja, não são imanentes aos fatos. Quanto "às previsões olavianas" e "os erros alheios", eu gostaria muito de conhecê-los! Mais retoricazinha de exaltação de ego.
Gosto do Veríssimo, bastante até. Acho a Marilena Chauí correta em certas avaliações e um asno ideológico em outras. Nunca li nada do Sader que prestasse. É até um "comunista" fora dos padrões: acredita em "revolução proletária" nascendo na Venezuela (seja lá o que ele consiga ver nisso..).
Mas vale lembrar ao Olavão que as Universidades públicas aplicam concursos na contratação de professores. É necessário um doutorado (algumas exigem apenas mestrado) e uma prova teórica. Por mais que tanto eu quanto ele consideremos o Sader um bobalhão, uma "viúva comunista", ele está no posto que está na USP por seus próprios méritos.
Quanto "aos métodos nas ciências humanas" do Olavo, gostaria muito de ter acesso a tão exótico material. Que existem meios para descrever objetivamente uma situação político-social é algo óbvio. O que ninguém deseja é uma subjetivação tola no lidar com a realidade. As discrepâncias de opinião surgem na captação dos fatos a partir do aparato humano, ou seja, não são imanentes aos fatos. Quanto "às previsões olavianas" e "os erros alheios", eu gostaria muito de conhecê-los! Mais retoricazinha de exaltação de ego.

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Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Ele merece morrer.
"E quem era inocente, hoje já virou bandido, só para comer um pedaço de pão fudido" Chico Science


Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
...lentamente.
"Uau! O Brasil é grande"
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
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Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
[...] merece ser arrastado com os joelhos e o peito no chão por 2 quilômetros enquanto sofre de uma diarréia infernal 

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Claudio Loredo escreveu:
Por favor, por misericórdia, por clemência, pelo amor de todos os deuses e demônios,![]()
PAREM DE COLOCAR TEXTOS DESTE DEMENTE INFELIZ AQUI NO RV!
Esse Olavo de Carvalho é um louco que não diz nada com nada.Uma pessoa que só possui ódio contra o Brasil e o seu povo. Um cara que há anos vive socado num apartamento em Nova Iorque totalmente alheio a realidade mundial.
É um ignorante, uma besta quadrada. Um sujeito que só quer espalhar tudo o que não presta. Pois dentro dele só ha´ rancor e amargura. Pessoas assim devem ser mantidas longe do convívio humano.![]()
Parem então de divulgar os pensamentos nocivos desse sujeito. Parem de fazer propaganda dessa besta. Por mais que ele diga coisas estapafurdias, deixem prá la, o cara é maluco. O que ele diz não serve para nada.![]()
Concordo. Com a saída do poindexter e do cobra líqüida eu achei que esta palhaçada ia acabar.
Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Nem li. Nem lerei.
Existem dois tipos de humanos: Os manipuladores e os manipulados. Qual deles você é?
- Alenônimo
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Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Eu li o texto e o máximo que eu consegui tirar é que o Olavo de Carvalho se acha mais que a Preta Gil e pensa que pode chamar todas as outras pessoas que não concordam com ele de cocô. Para terem uma idéia, ele realmente usa essa palavra. Uma pessoa que argumenta de verdade não precisa apelar para tanto.
Pior: ele diz que estudou! Como se ele acredita até em astrologia?!!
Don Ruan, vai catar cinqüentona no fórum do Julio Iglesias que você ganha mais.
Pior: ele diz que estudou! Como se ele acredita até em astrologia?!!
Don Ruan, vai catar cinqüentona no fórum do Julio Iglesias que você ganha mais.
- Aurelio Moraes
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Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Lembrando que O.C já disse que:
-Todos os canditados na eleição presidencial de 2002 eram comunistas (todos, sem excessão);
-Vivemos sob uma ditadura (?) castrista e chavista;
-A ONU é comunista e quer implantar o comunismo no mundo todo;
-Bill Clinton tem ligações com a KGB;
-A China está criando armas feitas com nanotecnologia para destruir os EUA;
-Bebês anecéfalos podem viver normalmente;
-Fumar não causa ( em hipótese alguma) câncer;
-Quem não estuda e não entende de astrologia é um imbecil;
-Se o Lula vencesse a eleição de 2002, a liberdade de imprensa ia acabar totalmente no Brasil e as empresas estrangeiras iriam todas embora.
Como se vê, é um velho maluco, retardado, psicopata, esquizofrênico e louco, que gera alguns fãs "olavetes" psicopatas, que o seguem em um "olavismo" incondicional.
-Todos os canditados na eleição presidencial de 2002 eram comunistas (todos, sem excessão);
-Vivemos sob uma ditadura (?) castrista e chavista;
-A ONU é comunista e quer implantar o comunismo no mundo todo;
-Bill Clinton tem ligações com a KGB;
-A China está criando armas feitas com nanotecnologia para destruir os EUA;
-Bebês anecéfalos podem viver normalmente;
-Fumar não causa ( em hipótese alguma) câncer;
-Quem não estuda e não entende de astrologia é um imbecil;
-Se o Lula vencesse a eleição de 2002, a liberdade de imprensa ia acabar totalmente no Brasil e as empresas estrangeiras iriam todas embora.
Como se vê, é um velho maluco, retardado, psicopata, esquizofrênico e louco, que gera alguns fãs "olavetes" psicopatas, que o seguem em um "olavismo" incondicional.
Re: Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Mr.Hammond escreveu:Lembrando que O.C já disse que:
-Todos os canditados na eleição presidencial de 2002 eram comunistas (todos, sem excessão);
-Vivemos sob uma ditadura (?) castrista e chavista;
-A ONU é comunista e quer implantar o comunismo no mundo todo;
-Bill Clinton tem ligações com a KGB;
-A China está criando armas feitas com nanotecnologia para destruir os EUA;
-Bebês anecéfalos podem viver normalmente;
-Fumar não causa ( em hipótese alguma) câncer;
-Quem não estuda e não entende de astrologia é um imbecil;
-Se o Lula vencesse a eleição de 2002, a liberdade de imprensa ia acabar totalmente no Brasil e as empresas estrangeiras iriam todas embora.
Como se vê, é um velho maluco, retardado, psicopata, esquizofrênico e louco, que gera alguns fãs "olavetes" psicopatas, que o seguem em um "olavismo" incondicional.
Fumar causa cancer ou pode aumentar a possibilidade?
Se causa, o governo sabe disso?
Se sabe, porque não proíbe o cigarro?
Existem dois tipos de humanos: Os manipuladores e os manipulados. Qual deles você é?
- Aurelio Moraes
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Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Fumar pode causar câncer, mas é uma droga permitida porque dá um bom dinheiro em impostos, assim como a bebida.
Re: Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Mr.Hammond escreveu:Fumar pode causar câncer, mas é uma droga permitida porque dá um bom dinheiro em impostos, assim como a bebida.
Como sempre, o que manda é o poder. Sempre!
Existem dois tipos de humanos: Os manipuladores e os manipulados. Qual deles você é?
- Alenônimo
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Re: Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Johnny escreveu:Mr.Hammond escreveu:Fumar pode causar câncer, mas é uma droga permitida porque dá um bom dinheiro em impostos, assim como a bebida.
Como sempre, o que manda é o poder. Sempre!
Podiam legalizar a Maconha e ganhar mais impostos. Hehehehehehe…

Re.: Se você ainda quer ser um estudante sério...
Não se esqueça que no inicio foi assim (pelo menos mais ou menos). Mas o deus maior (USA) impôz o cigarro americano. É uma pena pois fabricamos charutos e cigarrilhas de excelente qualidade.
Existem dois tipos de humanos: Os manipuladores e os manipulados. Qual deles você é?