Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
rapha... escreveu:Fikow pensanu ondi eh q vai pará a noxa kerida gramátika.
O Rapha fez uma brincadeira que me lembrou muito a nova moda, surgida com o advento da Internet: o Internetês! – Se é que não há outro nome ainda mais bizarro para essa idéia infeliz.
Considero o Português um idioma dificílimo, com suas milhares de regras e milhões de exceções, e fico imaginando se há outro povo que assassine tanto o idioma pátrio quanto o brasileiro. Como disse o Acauan, escrever se aprende escrevendo, e o que se pode esperar de jovens que, sem nenhum domínio gramatical satisfatório, habituam-se voluntariamente a escrever errado, deturpando e inventando palavras e regras descabidas?
Neste fórum, meu único contato social à distância, melhor dizendo, virtual, já precisei ler a mesma frase três ou quatro vezes até entendê-la. Lembro-me perfeitamente de meu primeiro dia no RV. Um usuário, que não mais freqüenta o fórum, me dirigiu meia dúzia de perguntas fazendo uso desse dialeto confuso e absurdo. Foi difícil responder a ele, mas o fiz resignadamente. Não enxergo a vantagem em escrever “aki” no lugar de aqui, ou “axo”, “tb”, “q”, etc. Se for por economia de letras e menor esforço de digitação, melhor seria que encontrassem outra forma de lazer, que não as salas de bate-papo e fóruns de discussão.
Como se não bastasse, outros setores da sociedade então adotando e se adaptando ao novo monstro, que ameaça completamente a saúde mental de seus adeptos: os canais telecine, dos sistemas de TV a cabo ou por satélite, lançaram o Cibermovie, onde as legendas são apresentadas no formato do linguajar distorcido. Impossível acompanhar, pelo menos para mim. Antes que eu consiga decifrar as duas primeiras palavras, a legenda deformada desaparece dando lugar à próxima aberração.
Não domino a língua pátria e tenho consciência disso. Não estou me referindo aos erros bobos que a distração provoca, mas àqueles que realmente me pertencem por desconhecer uma ou outra regra menos usual. Mas posso dizer em meu favor que me esforço para me comunicar o mais corretamente possível, tanto por ver beleza na construção perfeita de um texto, quanto por respeito às pessoas que se darão ao trabalho de ler o que escrevi. Quem mutila o idioma propositadamente – e aqui excluo os que realmente têm dificuldades com a gramática – não pondera a respeito das conseqüências desse aparentemente inofensivo ato. Ele atrofia sua própria capacidade de raciocínio e agride aos outros que compartilham do mesmo ambiente virtual. Eu, confesso, mi inkomodu di ler issu!
Abraços.
P.S.: Que fique bem claro, minha única crítica foi ao “internetês”.
rapha... escreveu:Fikow pensanu ondi eh q vai pará a noxa kerida gramátika.
O Rapha fez uma brincadeira que me lembrou muito a nova moda, surgida com o advento da Internet: o Internetês! – Se é que não há outro nome ainda mais bizarro para essa idéia infeliz.
Considero o Português um idioma dificílimo, com suas milhares de regras e milhões de exceções, e fico imaginando se há outro povo que assassine tanto o idioma pátrio quanto o brasileiro. Como disse o Acauan, escrever se aprende escrevendo, e o que se pode esperar de jovens que, sem nenhum domínio gramatical satisfatório, habituam-se voluntariamente a escrever errado, deturpando e inventando palavras e regras descabidas?
Neste fórum, meu único contato social à distância, melhor dizendo, virtual, já precisei ler a mesma frase três ou quatro vezes até entendê-la. Lembro-me perfeitamente de meu primeiro dia no RV. Um usuário, que não mais freqüenta o fórum, me dirigiu meia dúzia de perguntas fazendo uso desse dialeto confuso e absurdo. Foi difícil responder a ele, mas o fiz resignadamente. Não enxergo a vantagem em escrever “aki” no lugar de aqui, ou “axo”, “tb”, “q”, etc. Se for por economia de letras e menor esforço de digitação, melhor seria que encontrassem outra forma de lazer, que não as salas de bate-papo e fóruns de discussão.
Como se não bastasse, outros setores da sociedade então adotando e se adaptando ao novo monstro, que ameaça completamente a saúde mental de seus adeptos: os canais telecine, dos sistemas de TV a cabo ou por satélite, lançaram o Cibermovie, onde as legendas são apresentadas no formato do linguajar distorcido. Impossível acompanhar, pelo menos para mim. Antes que eu consiga decifrar as duas primeiras palavras, a legenda deformada desaparece dando lugar à próxima aberração.
Não domino a língua pátria e tenho consciência disso. Não estou me referindo aos erros bobos que a distração provoca, mas àqueles que realmente me pertencem por desconhecer uma ou outra regra menos usual. Mas posso dizer em meu favor que me esforço para me comunicar o mais corretamente possível, tanto por ver beleza na construção perfeita de um texto, quanto por respeito às pessoas que se darão ao trabalho de ler o que escrevi. Quem mutila o idioma propositadamente – e aqui excluo os que realmente têm dificuldades com a gramática – não pondera a respeito das conseqüências desse aparentemente inofensivo ato. Ele atrofia sua própria capacidade de raciocínio e agride aos outros que compartilham do mesmo ambiente virtual. Eu, confesso, mi inkomodu di ler issu!
Abraços.
P.S.: Que fique bem claro, minha única crítica foi ao “internetês”.
rapha... escreveu:Fikow pensanu ondi eh q vai pará a noxa kerida gramátika.
O Rapha fez uma brincadeira que me lembrou muito a nova moda, surgida com o advento da Internet: o Internetês! – Se é que não há outro nome ainda mais bizarro para essa idéia infeliz.
Considero o Português um idioma dificílimo, com suas milhares de regras e milhões de exceções, e fico imaginando se há outro povo que assassine tanto o idioma pátrio quanto o brasileiro. Como disse o Acauan, escrever se aprende escrevendo, e o que se pode esperar de jovens que, sem nenhum domínio gramatical satisfatório, habituam-se voluntariamente a escrever errado, deturpando e inventando palavras e regras descabidas?
Neste fórum, meu único contato social à distância, melhor dizendo, virtual, já precisei ler a mesma frase três ou quatro vezes até entendê-la. Lembro-me perfeitamente de meu primeiro dia no RV. Um usuário, que não mais freqüenta o fórum, me dirigiu meia dúzia de perguntas fazendo uso desse dialeto confuso e absurdo. Foi difícil responder a ele, mas o fiz resignadamente. Não enxergo a vantagem em escrever “aki” no lugar de aqui, ou “axo”, “tb”, “q”, etc. Se for por economia de letras e menor esforço de digitação, melhor seria que encontrassem outra forma de lazer, que não as salas de bate-papo e fóruns de discussão.
Como se não bastasse, outros setores da sociedade então adotando e se adaptando ao novo monstro, que ameaça completamente a saúde mental de seus adeptos: os canais telecine, dos sistemas de TV a cabo ou por satélite, lançaram o Cibermovie, onde as legendas são apresentadas no formato do linguajar distorcido. Impossível acompanhar, pelo menos para mim. Antes que eu consiga decifrar as duas primeiras palavras, a legenda deformada desaparece dando lugar à próxima aberração.
Não domino a língua pátria e tenho consciência disso. Não estou me referindo aos erros bobos que a distração provoca, mas àqueles que realmente me pertencem por desconhecer uma ou outra regra menos usual. Mas posso dizer em meu favor que me esforço para me comunicar o mais corretamente possível, tanto por ver beleza na construção perfeita de um texto, quanto por respeito às pessoas que se darão ao trabalho de ler o que escrevi. Quem mutila o idioma propositadamente – e aqui excluo os que realmente têm dificuldades com a gramática – não pondera a respeito das conseqüências desse aparentemente inofensivo ato. Ele atrofia sua própria capacidade de raciocínio e agride aos outros que compartilham do mesmo ambiente virtual. Eu, confesso, mi inkomodu di ler issu!
Abraços.
P.S.: Que fique bem claro, minha única crítica foi ao “internetês”.
Quem escreve feito um imbecil me faz um favor. Me preserva de começar a ler o que ele escreveu até perceber que se trata de um idiota; o que demoraria duas ou três frases demora uma ou duas palavras.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Quem escreve feito um imbecil me faz um favor. Me preserva de começar a ler o que ele escreveu até perceber que se trata de um idiota; o que demoraria duas ou três frases demora uma ou duas palavras.
You're really evil, cumpadi.
"E quem era inocente, hoje já virou bandido, só para comer um pedaço de pão fudido" Chico Science
Quem escreve feito um imbecil me faz um favor. Me preserva de começar a ler o que ele escreveu até perceber que se trata de um idiota; o que demoraria duas ou três frases demora uma ou duas palavras.
Quem escreve feito um imbecil me faz um favor. Me preserva de começar a ler o que ele escreveu até perceber que se trata de um idiota; o que demoraria duas ou três frases demora uma ou duas palavras.
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