Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Nunca entendi como uma rata de biblioteca, consegue continuar com uma dificuldade tão grande para se expressar na forma escrita. Já li alguns milhares de livros. Sempre morei perto da biblioteca
Bjs
Você é sintética, Sal. Não acho que tenha dificuldade em se expressar, só não é prolixa nem se dá chance de ser redundante...
Nunca entendi como uma rata de biblioteca, consegue continuar com uma dificuldade tão grande para se expressar na forma escrita. Já li alguns milhares de livros. Sempre morei perto da biblioteca
Bjs
Você é sintética, Sal. Não acho que tenha dificuldade em se expressar, só não é prolixa nem se dá chance de ser redundante...
A meu ver, isso é muito bom.
Beijos
Por trás do teclado, é um parto , e dia desses, até o Flavio disse que minha escrita era enigmática e ele tinha dificuldades de entender
Bom, eu sei que vcs não vão acreditar (dada a sabedoria, que por vezes se aproxima da genialiodade, que eu revelo neste forum) mas eu devo ler até ao fim 4 ou 5 livros por ano. Pelas minhas mão passam bastantes mais, mas se eu não não gosto da prosa eu abandono logo o livro. Só leio até ao fim livros que eu sinto que me possam ensinar algo, ou então que sejam provocantes. Não vou perder tempo lendo só por ler. Isso é bibliomania...
Eu adoro cultura Pop, quando é servida com inteligência. Acho que "O mundo de Sofia" é bem servido. Por outro lado detesto livro anti-pop, pretenciosos e de linguagem demasiado formal. Acho esses livros estéreis, porque costumam cortar a imaginação (além de aborrecerem). Um livro de Filosofia que eu considero Pop, porque não usa a pretenciosa linguagem filosófica, é "A ideia perigosa de Darwin" de Daniel Dennett, que, por acaso, até é uma dos maiores Filósofos vivos...
salgueiro escreveu:Por trás do teclado, é um parto , e dia desses, até o Flavio disse que minha escrita era enigmática e ele tinha dificuldades de entender
Sal, você escreve sem erros ortográficos, isso sem dúvida é consequência de suas leituras. Mas clareza de expressão, creio eu, não vem apenas com leitura, é bom escrever redações a serem corrigidas e ir compreendendo o motivo de cada correção.
The world's mine oyster, which I with sword will open. - William Shakespeare Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos. - William James Agora já aprendemos, estamos mais calejados... os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato. - Luis Inácio, 20/10/2006
§nake escreveu:Eu adoro cultura Pop, quando é servida com inteligência. Acho que "O mundo de Sofia" é bem servido. Por outro lado detesto livro anti-pop, pretenciosos e de linguagem demasiado formal. Acho esses livros estéreis, porque costumam cortar a imaginação (além de aborrecerem). Um livro de Filosofia que eu considero Pop, porque não usa a pretenciosa linguagem filosófica, é "A ideia perigosa de Darwin" de Daniel Dennett, que, por acaso, até é uma dos maiores Filósofos vivos...
Somos dois. O meu problema com "O Mundo de Sofia" se encerra nos sofismas do livro. E da péssima sensação de que estou sendo observado de "cima pra baixo" (eu odeio isso em qualquer obra, sentir que estou sendo subestimado).
Essa sensação costuma se originar em autores muito eloqüentes, que repetem trocentas vezes o mesmo argumento sob exemplos e óticas diferentes pra te fazer entender, quando muitas vezes você já entendeu na primeira explicação.
Simão_Bacamarte escreveu:Flavio Costa, e êu iskrevu dir eitiu?!
Sim, principalmente quando você comprometedoramente escreve "pow cara".
The world's mine oyster, which I with sword will open. - William Shakespeare Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos. - William James Agora já aprendemos, estamos mais calejados... os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato. - Luis Inácio, 20/10/2006
Samael, huuum, isso é fato. Também me sinto assim as vezes. E por isso, quando vou estudar sobre assunto x, tento escapar dos livros de "fácil entendimento", eles levam em consideração o pressuposto, de quem está lendo é um tremendo asno.
§nake escreveu:Eu adoro cultura Pop, quando é servida com inteligência. Acho que "O mundo de Sofia" é bem servido. Por outro lado detesto livro anti-pop, pretenciosos e de linguagem demasiado formal. Acho esses livros estéreis, porque costumam cortar a imaginação (além de aborrecerem). Um livro de Filosofia que eu considero Pop, porque não usa a pretenciosa linguagem filosófica, é "A ideia perigosa de Darwin" de Daniel Dennett, que, por acaso, até é uma dos maiores Filósofos vivos...
Somos dois. O meu problema com "O Mundo de Sofia" se encerra nos sofismas do livro. E da péssima sensação de que estou sendo observado de "cima pra baixo" (eu odeio isso em qualquer obra, sentir que estou sendo subestimado).
Essa sensação costuma se originar em autores muito eloqüentes, que repetem trocentas vezes o mesmo argumento sob exemplos e óticas diferentes pra te fazer entender, quando muitas vezes você já entendeu na primeira explicação.
Eu não senti nada disso. Gostei da viagem filosófica...
Ó pá... não estarás a exagerar?
Nunca entendi como uma rata de biblioteca, consegue continuar com uma dificuldade tão grande para se expressar na forma escrita. Já li alguns milhares de livros. Sempre morei perto da biblioteca
Bjs
Você é sintética, Sal. Não acho que tenha dificuldade em se expressar, só não é prolixa nem se dá chance de ser redundante...
A meu ver, isso é muito bom.
Beijos
Por trás do teclado, é um parto , e dia desses, até o Flavio disse que minha escrita era enigmática e ele tinha dificuldades de entender
§nake escreveu:Eu adoro cultura Pop, quando é servida com inteligência. Acho que "O mundo de Sofia" é bem servido. Por outro lado detesto livro anti-pop, pretenciosos e de linguagem demasiado formal. Acho esses livros estéreis, porque costumam cortar a imaginação (além de aborrecerem). Um livro de Filosofia que eu considero Pop, porque não usa a pretenciosa linguagem filosófica, é "A ideia perigosa de Darwin" de Daniel Dennett, que, por acaso, até é uma dos maiores Filósofos vivos...
Somos dois. O meu problema com "O Mundo de Sofia" se encerra nos sofismas do livro. E da péssima sensação de que estou sendo observado de "cima pra baixo" (eu odeio isso em qualquer obra, sentir que estou sendo subestimado).
Essa sensação costuma se originar em autores muito eloqüentes, que repetem trocentas vezes o mesmo argumento sob exemplos e óticas diferentes pra te fazer entender, quando muitas vezes você já entendeu na primeira explicação.
O livro não foi feito para ser lido por que tenha o mínimo contato que seja com Filosofia, mas não deixa de ser um livro bom.
É claro que vão haver sempre aqueles que acham que determinado filósofo não foi decentemente coberto, ou que o autor do livro deixa sua própria interpretação em vez do que o autor original pretendia.
Mas essas pessoas se esquecem de que o livro não é um tratado sobre filosofia, mas sim um romance voltado para o público jovem. Eu li o livro com onze anos, por aí, e achei interessante. Hoje talvez eu já não achasse. Mas talvez, se não tivesse lido esse livro, eu não pegaria alguns livros da coleção "Os Pensadores" da minha mãe, para dar uma olhada. E sem dar uma olhada nesses livros, talvez eu não procurasse algum material original e completo de alguns autores mais interessantes, e por aí vai.
Se serve para desenvolver um interesse, já cumpriu o seu dever.
Agora analisar o livro como sendo um tratado sério sobre filosofia é o mesmo que analisar Uma Breve História do Tempo como sendo um tratado de física. Além de ser muito cômodo para o crítico, pois é óbvio que ali ele não vai encontrar qualquer profundidade.
É melhor do que ler O Código Da Vinci, ou qualquer bobagem paulocoelhana da vida. Para falar a verdade, nem posso dizer se é, pois nunca li, mas estou satisfeito em continuar ignorante nesse sentido.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
§nake escreveu:Eu adoro cultura Pop, quando é servida com inteligência. Acho que "O mundo de Sofia" é bem servido. Por outro lado detesto livro anti-pop, pretenciosos e de linguagem demasiado formal. Acho esses livros estéreis, porque costumam cortar a imaginação (além de aborrecerem). Um livro de Filosofia que eu considero Pop, porque não usa a pretenciosa linguagem filosófica, é "A ideia perigosa de Darwin" de Daniel Dennett, que, por acaso, até é uma dos maiores Filósofos vivos...
Somos dois. O meu problema com "O Mundo de Sofia" se encerra nos sofismas do livro. E da péssima sensação de que estou sendo observado de "cima pra baixo" (eu odeio isso em qualquer obra, sentir que estou sendo subestimado).
Essa sensação costuma se originar em autores muito eloqüentes, que repetem trocentas vezes o mesmo argumento sob exemplos e óticas diferentes pra te fazer entender, quando muitas vezes você já entendeu na primeira explicação.
O livro não foi feito para ser lido por que tenha o mínimo contato que seja com Filosofia, mas não deixa de ser um livro bom.
É claro que vão haver sempre aqueles que acham que determinado filósofo não foi decentemente coberto, ou que o autor do livro deixa sua própria interpretação em vez do que o autor original pretendia.
Mas essas pessoas se esquecem de que o livro não é um tratado sobre filosofia, mas sim um romance voltado para o público jovem. Eu li o livro com onze anos, por aí, e achei interessante. Hoje talvez eu já não achasse. Mas talvez, se não tivesse lido esse livro, eu não pegaria alguns livros da coleção "Os Pensadores" da minha mãe, para dar uma olhada. E sem dar uma olhada nesses livros, talvez eu não procurasse algum material original e completo de alguns autores mais interessantes, e por aí vai.
Se serve para desenvolver um interesse, já cumpriu o seu dever.
Agora analisar o livro como sendo um tratado sério sobre filosofia é o mesmo que analisar Uma Breve História do Tempo como sendo um tratado de física. Além de ser muito cômodo para o crítico, pois é óbvio que ali ele não vai encontrar qualquer profundidade.
É melhor do que ler O Código Da Vinci, ou qualquer bobagem paulocoelhana da vida. Para falar a verdade, nem posso dizer se é, pois nunca li, mas estou satisfeito em continuar ignorante nesse sentido.
Considero mais cômoda ainda a questão do contexto. Belo dia olhei na cara do meu pai e disse que Paulo Coelho era uma merda. Ele me disse que só é uma merda se eu esperar encontrar ali aquilo que ele não deseja passar.
E segundo me disseram, pois ainda não li, "O Código da Vinci" é uma excelente obra de ficção.
Samael escreveu: Considero mais cômoda ainda a questão do contexto. Belo dia olhei na cara do meu pai e disse que Paulo Coelho era uma merda. Ele me disse que só é uma merda se eu esperar encontrar ali aquilo que ele não deseja passar.
E segundo me disseram, pois ainda não li, "O Código da Vinci" é uma excelente obra de ficção.
Esperar encontrar alguma coisa num livro de paulo Coelho já é assinar o atestado.
O Código da Vinci é muito bom,e ainda ensina quem não tem o hábito de ler a gostar de ler, porque é simples.
Samael escreveu: Considero mais cômoda ainda a questão do contexto. Belo dia olhei na cara do meu pai e disse que Paulo Coelho era uma merda. Ele me disse que só é uma merda se eu esperar encontrar ali aquilo que ele não deseja passar.
E segundo me disseram, pois ainda não li, "O Código da Vinci" é uma excelente obra de ficção.
Esperar encontrar alguma coisa num livro de paulo Coelho já é assinar o atestado. O Código da Vinci é muito bom,e ainda ensina quem não tem o hábito de ler a gostar de ler, porque é simples.
Eu também acho! Mas a questão do contexto, que o Vitor citou, pode fazer com que tudo tenha seu valor, inclusive a auto-ajuda pseudo oriental do PC.