Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Samael escreveu: Considero mais cômoda ainda a questão do contexto. Belo dia olhei na cara do meu pai e disse que Paulo Coelho era uma merda. Ele me disse que só é uma merda se eu esperar encontrar ali aquilo que ele não deseja passar.
E segundo me disseram, pois ainda não li, "O Código da Vinci" é uma excelente obra de ficção.
Esperar encontrar alguma coisa num livro de paulo Coelho já é assinar o atestado. O Código da Vinci é muito bom,e ainda ensina quem não tem o hábito de ler a gostar de ler, porque é simples.
Eu também acho! Mas a questão do contexto, que o Vitor citou, pode fazer com que tudo tenha seu valor, inclusive a auto-ajuda pseudo oriental do PC.
É... hj um amigo me passou um texto de um livro do PC. Pediu pra eu ler, daí lí e falei "Achei uma merda". Ele se surpreendeu, falou que não, que era bom. Daí eu perguntei "Bom como?". A resposta:
"Ele mostra como nossa cultura vÊ o amor, desse jeito deturpado, onde o amor é o sentimento mais importante e amar significa ter o outro para sí. É maravilhoso poder mostrar este texto pra alguém a tirar suas ilusões quanto a este sentimento."
Samael escreveu:Considero mais cômoda ainda a questão do contexto. Belo dia olhei na cara do meu pai e disse que Paulo Coelho era uma merda. Ele me disse que só é uma merda se eu esperar encontrar ali aquilo que ele não deseja passar.
E segundo me disseram, pois ainda não li, "O Código da Vinci" é uma excelente obra de ficção.
Quanto ao Código da Vinci, pode até ser, mas acho que sofro do mesmo mal que o King In Crimson sofre com relação a música popular. Qualquer livro que muita gente ache bom, eu acho ruim, sem ler. Já com filmes, eu vou mais pelo povão. Deteste filme pretensioso e intelectualóide. Com música eu fico no meio termo, até gosto de certas coisas populares e outras extremamente vanguardistas e eruditas.
Mas com relação ao escopo do livro, é verdade, porém, a julgar pela qualidade das crônicas( contos, sei lá) que ele (Paul Rabbit) publica em jornais, seus livros nada acrescentam além de mensagens piegas de auto-ajuda mascaradas numa salada de conceitos orientais dos mais diversos e contraditórios e uma pseudo-moral cristã.
Agora no caso do Mundo de Sofia, o autor introduz, de forma leve, alguns dos principais pensadores da história ocidental, numa linguagem adequada para jovens, e num enredo interessante. Com certeza, é bem menos descartável.
É completamente diferente uma coisa da outra.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Paulo Coelho é extremamente raso. Tanto como escritor, quanto como ideólogo do que quer que seja. E olha que já lí muita coisa dele. Posso dizer que apenas um de seus livros ficou próximo de ser interessante. Já O código, mesmo visto como obra de ficção é tremendamente de mau-gosto. Embora eu também não curta muito O mundo, ele é preferível às opções anteriores.
Samael escreveu:Eu também acho! Mas a questão do contexto, que o Vitor citou, pode fazer com que tudo tenha seu valor, inclusive a auto-ajuda pseudo oriental do PC.
Você está atribuindo a um livro um escopo que ele não possui.
O Mundo de Sofia não se propõe a ser um tratado de filosofia profundo para adultos, mas um romance baseado em filosofia para jovens leitores.
O Paulo Coelho se finge de filósofo de massas, de um pensador moderno, mas vende apenas porcaria sem sentido e piegas.
Segundo o seu raciocínio, crianças de sete anos deveriam começar lendo logo grandes pensadores originais, ao invés do romance superficial, ou os interessados em ciência deveriam ler direto os artigos em linguagem científica, ao invés de lê-los em linguagem jornalística em revistas dedicadas ao assunto.
Isso simplesmente afastaria potenciais entusiastas por apresentar algo que não está ao alcance deles naquele momento.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Alter-ego escreveu:Paulo Coelho é extremamente raso. Tanto como escritor, quanto como ideólogo do que quer que seja. E olha que já lí muita coisa dele. Posso dizer que apenas um de seus livros ficou próximo de ser interessante. Já O código, mesmo visto como obra de ficção é tremendamente de mau-gosto. Embora eu também não curta muito O mundo, ele é preferível às opções anteriores.
Que Igor, vc não gostou do Código da Vinci por ainda estar de mente lavada, e pelas memórias doloridas que a palavra cilício te traz....
aknatom escreveu:Que Igor, vc não gostou do Código da Vinci por ainda estar de mente lavada, e pelas memórias doloridas que a palavra cilício te traz....
O livro é bom sim.
Bom?
O código da vinci é tão bom quanto o espiritismo é científico...
aknatom escreveu:Que Igor, vc não gostou do Código da Vinci por ainda estar de mente lavada, e pelas memórias doloridas que a palavra cilício te traz....
O livro é bom sim.
Bom?
O código da vinci é tão bom quanto o espiritismo é científico...
Quando vc leu estava se sentindo pecador por estar lendo algo que falava mal da Santa Madre Igreja... é um livro policialzinho muito divertido de ler sim.
aknatom escreveu:Que Igor, vc não gostou do Código da Vinci por ainda estar de mente lavada, e pelas memórias doloridas que a palavra cilício te traz....
O livro é bom sim.
Bom?
O código da vinci é tão bom quanto o espiritismo é científico...
Quando vc leu estava se sentindo pecador por estar lendo algo que falava mal da Santa Madre Igreja...
Esse é o nível da defesa ao código da vinci? HAHAHA! Faz-me rir!
Isso só me faz detestá-lo ainda mais...
Samael escreveu:Considero mais cômoda ainda a questão do contexto. Belo dia olhei na cara do meu pai e disse que Paulo Coelho era uma merda. Ele me disse que só é uma merda se eu esperar encontrar ali aquilo que ele não deseja passar.
E segundo me disseram, pois ainda não li, "O Código da Vinci" é uma excelente obra de ficção.
Quanto ao Código da Vinci, pode até ser, mas acho que sofro do mesmo mal que o King In Crimson sofre com relação a música popular. Qualquer livro que muita gente ache bom, eu acho ruim, sem ler. Já com filmes, eu vou mais pelo povão. Deteste filme pretensioso e intelectualóide. Com música eu fico no meio termo, até gosto de certas coisas populares e outras extremamente vanguardistas e eruditas.
Mas com relação ao escopo do livro, é verdade, porém, a julgar pela qualidade das crônicas( contos, sei lá) que ele (Paul Rabbit) publica em jornais, seus livros nada acrescentam além de mensagens piegas de auto-ajuda mascaradas numa salada de conceitos orientais dos mais diversos e contraditórios e uma pseudo-moral cristã.
Agora no caso do Mundo de Sofia, o autor introduz, de forma leve, alguns dos principais pensadores da história ocidental, numa linguagem adequada para jovens, e num enredo interessante. Com certeza, é bem menos descartável.
É completamente diferente uma coisa da outra.
Valorações são sempre valorações, tenho outras preferências menos unilaterais ao analisar o pensamento de certos autores do que o do autor de "O Mundo de Sofia".
Samael escreveu:Eu também acho! Mas a questão do contexto, que o Vitor citou, pode fazer com que tudo tenha seu valor, inclusive a auto-ajuda pseudo oriental do PC.
Você está atribuindo a um livro um escopo que ele não possui.
O Mundo de Sofia não se propõe a ser um tratado de filosofia profundo para adultos, mas um romance baseado em filosofia para jovens leitores.
O Paulo Coelho se finge de filósofo de massas, de um pensador moderno, mas vende apenas porcaria sem sentido e piegas.
Segundo o seu raciocínio, crianças de sete anos deveriam começar lendo logo grandes pensadores originais, ao invés do romance superficial, ou os interessados em ciência deveriam ler direto os artigos em linguagem científica, ao invés de lê-los em linguagem jornalística em revistas dedicadas ao assunto.
Isso simplesmente afastaria potenciais entusiastas por apresentar algo que não está ao alcance deles naquele momento.
Agora foi você quem me julgou erroneamente. Em momento nenhum eu disse que não devem haver obras introdutórias acerca da obra de certos autores para as mentes menos "amadurecidas intelectualmente".
Só demonstrei que, mesmo nesse intuito, não gosto nem um pouco do "O Mundo de Sofia".
Para introduções simples embora profundas acerca dos mais variados assuntos, gosto da coleção "Primeiros Passos", excelentes para o segundo grau e início do mundo acadêmico.
Claro que você tem direito a ter suas preferências e opiniões. E eu de discordar.
Primeiro você diz que o autor é eloqüente, por se repetir demais. Acho que isso tem haver tanto com eloqüência, mas com a didática pretendida pelo livro. Muitas vezes, certas idéias precisam ser passadas e repassadas de diferentes maneiras para serem assimiladas, e isso não é comum apenas a obras voltadas para o público infantil. O melhor tratado de economia política da história, A Riqueza das Nações, apresenta esse mesmo perfil, ainda que empregue linguajar simples e intuitivo. A sensação de estar sendo "visto de cima" talvez tenha se originado do fato de você estar lidando com um livro voltado para pessoas de menor bagagem cultural.
Eloqüência está mais ligada à retórica do que à didática.
Quanto ao fato do livro ser vazio de conteúdo, também é em virtude dele não ser orientado a quem já teve algum contato com filosofia.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Quando aprendi a ler, a primeira coisa que fiz, foi ler a minha revista do Drácula, pois as figuras já tinha visto todas mas queria saber o que estava escrito. As revistas de terror das décadas de 60 e 70, até começo dos 80 tinhas muitas estórias boas e (por que não dizer) naquela época metiam medo. (não se esqueçam que eu era apenas uma criança crescendo no meio católico).
Graças a uma edição de X-men (Superaventuras Marvel nº35 acho) eu tive contato pela primeira vez com Dante Alighieri com uma aventura habientada no inferno da Divina Comédia até que, anos mais tarde, consegui uma edição dela e a devorei (literalmente). Depois falam que hq não é cultura e não estimulam à leitura.
Eu leio um pouco de tudo mas minha preferência são arqueologia, mitologia, história e zoologia. Quando quero relaxar, leio Agatha Christie para estimular o raciocínio e um pouco de sir Arthur Conam Doyle. Também gosto de ler sobre qualquer outra coisa que chame a minha atenção, não importa o que seja.
Os únicos livros que estou querendo ter coragem para terminar são Moby Dick e A Odisseia. Felizmente eu tenho uma boa memória em relação à literatura, então eu posso continuar de onde eu parei mesmo que eu só pegue o livro depois de um ano.
Para relaxar um pouco, estou lendo (eu sei o que vocês vão dizer mas...) as aventuras do Harry Poter. Como eu disse, é só para relaxar.
Eu li o Código Da Vinci e eu achei legal, um bom livro de aventura e médio como policial. O Código é legal no sentido de ver a estória (usei estória com "e" mesmo) bíblica sob ooutros olhos. É interessante nesse sentido.
Para relaxar um pouco, estou lendo (eu sei o que vocês vão dizer mas...) as aventuras do Harry Poter. Como eu disse, é só para relaxar.
MOMENTO MARKETING:
Lúcifer, então depois, tente algo mais emocionante, como [url=http://www.novoseculo.com.br/product.aspx?product_id=8588916908[/url]ANJO A Face do Mal[/url]. Afinal, você é o personagem principal do livro!
Fayman
autor de:
OS GUARDIÕES DO TEMPO RELÂMPAGOS DE SANGUE ANJO - A FACE DO MAL AMOR VAMPIRO (Coletânea 7 autores)