para que serve o cérebro?
- videomaker
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Re: Re.: para que serve o cérebro?
[/color][/quote]
Então quando espíritos estão desencarnados, eles estão inconscientes, de modo análogo a um programa em armazenado em CD, sem estar sendo executado por uma CPU?
Não é compatível com muitas das idéias de alma, que postulam que a consciência seja independente do corpo.
Assombrações, por exemplo, seriam inexistentes, a menos que existisse algum outro tipo de CPU/hardware além do corpo humano compatível com a memória/software da alma na qual ela pudesse "rodar".
De qualquer forma, acho que ainda ficarão sem explicar coisas relacionadas a neurologia e memória.[/quote]
Gostaria que vc analizase , o texto e do Julio Siqueira .
A primeira questão é, por quê a experiência subjetiva "emerge" de alguns estados neurais e não de todos? De quais estados neurais a experiência subjetiva emerge, e de quais ela não emerge, e por quê? Essa primeira questão é tão grave que já se chegou a dizer que o lado direito do cérebro não possui consciência (nas pessoas submetidas à cirurgia de seccionamento do corpo caloso - split brain patients - segundo relatado pelo físico Roger Penrose em "A Mente Nova do Rei", 1989, pg 427). Isso pelo menos até o aparecimento de um paciente cujo lado direito do "cérebro" (do córtex cerebral) dizia querer ser corredor automobilístico, enquanto o lado esquerdo alegava querer ser um "desenhista" ("draftsman" no original - breve relato disponível Neste Link). Qualquer dia vai aparecer alguém cujo cerebelo alega querer ser carpinteiro, a base cerebral alega querer ser violinista, as amígdalas cerebrais alegam querer ser assistente social, e os nervos do dedão do pé alegam querer ser auxiliar de babá em creche... Ou seja, a neurociência cognitiva está mais enrolada do que normalmente se imagina, e corre o risco de acabar se confundindo com alguma forma de pampsiquismo (de certa forma, os modernos conceitos de "multi-mind" e "society of minds", segundo relatados por Stan Franklin no livro "Artificial Minds" - 1995 -, bem como até mesmo a própria idéia dos memes, segundo Susan Blackmore, são conceitos que remetem a isso, ainda que de modo introdutório e não muito claro).
Então quando espíritos estão desencarnados, eles estão inconscientes, de modo análogo a um programa em armazenado em CD, sem estar sendo executado por uma CPU?
Não é compatível com muitas das idéias de alma, que postulam que a consciência seja independente do corpo.
Assombrações, por exemplo, seriam inexistentes, a menos que existisse algum outro tipo de CPU/hardware além do corpo humano compatível com a memória/software da alma na qual ela pudesse "rodar".
De qualquer forma, acho que ainda ficarão sem explicar coisas relacionadas a neurologia e memória.[/quote]
Gostaria que vc analizase , o texto e do Julio Siqueira .
A primeira questão é, por quê a experiência subjetiva "emerge" de alguns estados neurais e não de todos? De quais estados neurais a experiência subjetiva emerge, e de quais ela não emerge, e por quê? Essa primeira questão é tão grave que já se chegou a dizer que o lado direito do cérebro não possui consciência (nas pessoas submetidas à cirurgia de seccionamento do corpo caloso - split brain patients - segundo relatado pelo físico Roger Penrose em "A Mente Nova do Rei", 1989, pg 427). Isso pelo menos até o aparecimento de um paciente cujo lado direito do "cérebro" (do córtex cerebral) dizia querer ser corredor automobilístico, enquanto o lado esquerdo alegava querer ser um "desenhista" ("draftsman" no original - breve relato disponível Neste Link). Qualquer dia vai aparecer alguém cujo cerebelo alega querer ser carpinteiro, a base cerebral alega querer ser violinista, as amígdalas cerebrais alegam querer ser assistente social, e os nervos do dedão do pé alegam querer ser auxiliar de babá em creche... Ou seja, a neurociência cognitiva está mais enrolada do que normalmente se imagina, e corre o risco de acabar se confundindo com alguma forma de pampsiquismo (de certa forma, os modernos conceitos de "multi-mind" e "society of minds", segundo relatados por Stan Franklin no livro "Artificial Minds" - 1995 -, bem como até mesmo a própria idéia dos memes, segundo Susan Blackmore, são conceitos que remetem a isso, ainda que de modo introdutório e não muito claro).
- Deise Garcia
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Re.: para que serve o cérebro?
Atendo-me somente ao título do tópico, para alguns serve para aprender a quotar. Em alguns casos serve apenas para ofender, outros tantos para falar abobrinha ... e assim vai!


Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
- Aurelio Moraes
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Re.: para que serve o cérebro?
videomaker escreveu: Ja oviu falar em veiculo !
O cerebro e o veiculo que expressa a alma .
As almas não podem se locomover sem corpos de carne e osso? As almas nào podem se comunicar entre si, sem estarem dentro de corpos de carne e osso?
Me parece que todo o corpo de carne e osso, não só o cérebro, é uma tremenda redundância.
Seria mais sensato que as almas evoluissem continuamente, com uma imensa vida eterna, sem episódios desnecessários de amnésia, para que as almas realmente assimilassem mais eficazmente sua evolução, diminuiindo os riscos de involução por esquecimento do que se aprendeu na outra vida.
Por que almas eternas e indestrutíveis, que fazem tudo que nós fazemos precisam passar curtos períodos de sua eterna existência dentro de frágeis e efêmeros corpos materiais? As almas não precisam deles para viver, nem para nada. Parece só uma espécie de hobby extremamente fútil e até auto-restringente já que encarnados perdemos as memórias passadas, exceto alguns, como aquela mulher que diz ser, ou "veicular", um espírito de mais de 30 000 anos, acho que se chama Rhamtha.
Ah, como o espiritismo é mais freqüente por aqui recentemente, é bom lembrar que o mesmo vale, claro, para hipótes de alma sem reencarnação; parece que estava passando batido.
Por que as almas tem que ser testadas em um "veículo" de carne e ossos, para verem se sofrem eternamente ou se são premiadas com um paraíso eterno? As almas em si não são capazes de passarem por esse teste? Não seria necessário morrer fisicamente. Assim como um teste qualquer pode ser realizado em vida. Basta estipular um prazo, ou sorteá-lo (já que a morte não é algo tão previsível).
Qualquer hipótese de alma deixa em aberto questões sobre para que serve o corpo de carne e ossos, de modo geral; e em especial, o cérebro, que a ciência supoe fazer tudo aquilo que se atribui a alma.
Há algo que se chama de "morte cerebral", que talvez mais apropriadamente seria "perda da alma" ou "desencarnação", algo assim, que é muito curioso, pois, enquanto todos os outros orgãos podem continuar vivos com os devidos cuidados, o cérebro, coincidentemente, morre.
Outra: se o cérebro é o "veículo" da alma, como pode-se alegar que a alma esteja presente no zigoto ou mesmo no óvulo? (segundo alguns textos postados pela Deise Garcia)
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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- videomaker
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Re: Re.: para que serve o cérebro?
As almas não podem se locomover sem corpos de carne e osso? As almas nào podem se comunicar entre si, sem estarem dentro de corpos de carne e osso?
Me parece que todo o corpo de carne e osso, não só o cérebro, é uma tremenda redundância.
Seria mais sensato que as almas evoluissem continuamente, com uma imensa vida eterna, sem episódios desnecessários de amnésia, para que as almas realmente assimilassem mais eficazmente sua evolução, diminuiindo os riscos de involução por esquecimento do que se aprendeu na outra vida.
Por que almas eternas e indestrutíveis, que fazem tudo que nós fazemos precisam passar curtos períodos de sua eterna existência dentro de frágeis e efêmeros corpos materiais? As almas não precisam deles para viver, nem para nada. Parece só uma espécie de hobby extremamente fútil e até auto-restringente já que encarnados perdemos as memórias passadas, exceto alguns, como aquela mulher que diz ser, ou "veicular", um espírito de mais de 30 000 anos, acho que se chama Rhamtha.
Ah, como o espiritismo é mais freqüente por aqui recentemente, é bom lembrar que o mesmo vale, claro, para hipótes de alma sem reencarnação; parece que estava passando batido.
Por que as almas tem que ser testadas em um "veículo" de carne e ossos, para verem se sofrem eternamente ou se são premiadas com um paraíso eterno? As almas em si não são capazes de passarem por esse teste? Não seria necessário morrer fisicamente. Assim como um teste qualquer pode ser realizado em vida. Basta estipular um prazo, ou sorteá-lo (já que a morte não é algo tão previsível).
Qualquer hipótese de alma deixa em aberto questões sobre para que serve o corpo de carne e ossos, de modo geral; e em especial, o cérebro, que a ciência supoe fazer tudo aquilo que se atribui a alma.
Há algo que se chama de "morte cerebral", que talvez mais apropriadamente seria "perda da alma" ou "desencarnação", algo assim, que é muito curioso, pois, enquanto todos os outros orgãos podem continuar vivos com os devidos cuidados, o cérebro, coincidentemente, morre.
Outra: se o cérebro é o "veículo" da alma, como pode-se alegar que a alma esteja presente no zigoto ou mesmo no óvulo? (segundo alguns textos postados pela Deise Garcia)[/quote]
Quando encarnado, o homem constitui-se de:
CORPO FÍSICO- Componente material análogo ao dos animais.
É, ao mesmo tempo, invólucro e instrumento de que se serve o Espírito.
De vida efêmera, sujeita-se às transformações da matéria.
À medida que o Espírito adquire novas aptidões, pelas reencarnações, utiliza-se de corpos físicos mais aperfeiçoados, condizentes com suas novas necessidades.
ESPÍRITO- Alma ou componente imaterial.
O progresso é a sua condição normal e a perfeição a meta a que se destina.
Imortal, preexiste e subsiste ao corpo físico que lhe serve de instrumento.
Retornando ao Plano Espiritual, após o desencarne, conserva a sua individualidade, preparando-se para novas metas em sua ascensão evolutiva.
PERISPÍRITO- Envoltório fluídico de que se serve o Espírito em suas manifestações extra-físicas.
Semi-material, participa ao mesmo tempo da matéria pela sua origem e da espiritualidade pela sua natureza etérea.
Corpo espiritual que durante a reencarnação serve de elo entre o corpo físico e o Espírito.
3 - O PERISPÍRITO:
O perispírito, ou corpo fluídico, também conhecido como corpo astral, psicossoma, corpo celeste e outras denominações, é o corpo de que se serve o Espírito como veículo de sua manifestação no Plano Espiritual e como intermediário entre o corpo e o espírito quando encarnado.
Para melhor entendimento do perispírito, analisaremos este assunto sob os seguintes prismas: constituição, função, apresentação e propriedades.
CONSTITUIÇÃO
De natureza sutil, o perispírito é constituído do FLUIDO UNIVERSAL inerente ao globo em que estagia, razão porque não é idêntico em todos os mundos.
Sua natureza está em relação direta com o grau de adiantamento moral do Espírito; daí decorre que o mesmo se modifica e se aprimora com o progresso moral que conquiste.
Enquanto as entidades superiores formam o seu perispírito com os fluidos mais etéreos do plano em que estagiam, as inferiores formam dos fluidos mais densos, ou grosseiros, pelo que, seu perispírito chega a confundir-se, na aparência com o corpo físico.
FUNÇÃO
O Espírito pela sua essência é um ser abstrato, que não pode exercer ação direta sobre a matéria bruta.Precisa de um elemento intermediário (fluido universal), daí a necessidade do envoltório fluídico - o perispírito.
O perispírito faz do Espírito um ser definido, tornando-o capaz de atuar sobre a matéria tangível.É, assim, o traço de união entre o Espírito e a matéria.
Quando encarnado, o Espírito se vale do perispírito para atuar sobre o corpo e sobre o meio ambiente e, por seu intermédio, recebe sensações dos mesmos.
Despojado do corpo físico, pela desencarnação, o Espírito permanece com o perispírito, veículo de sua manifestação no Plano Espiritual.
APRESENTAÇÃO
O perispírito toma a forma que o Espírito queira.
Atuando sobre os fluidos espirituais, por meio do pensamento, e da vontade, os Espíritos imprimem a esses fluidos tal ou qual direção:Aglomeram-nos, combinam ou dispersam, forma conjuntos de aparência, forma e cor determinadas.
Essas transformações, obedecendo a vontade do Espírito, permitem-lhe ter ou apresentar-se com a forma que mais lhe agrade.Podendo, num dado momento, alterar sua aparência instantaneamente.
Essas transformações podem ser o resultado de uma intenção ou o produto de um pensamento inconsciente.Se num ambiente o Espírito apresenta-se com a aparência de sua última existência, pode, inconscientemente, modificar-se no recinto; algo, ou alguém o faz recordar-se de uma precedente reencarnação.Tão logo desliga o seu pensamento do passado, retorna à aparência atual.
PROPRIEDADES
Um Espírito pode, portanto, apresentar-se ao médium com a aparência de uma existência remota (vestuário ou outros sinais característicos da época, inclusive cicatrizes, etc), embora isto não signifique que ele conserve normalmente essa aparência, mas sim a de vidas posteriores (geralmente a última experiência na Terra).
Mesmo um Espírito apenas intelectualmente desenvolvido, embora moralmente atrasado, pode apresentar-se ao médium sob a aparência que deseje (pela disposição do seu pensamento), até mesmo de uma outra entidade, num processo de mistificação espiritual.
Normalmente, no entanto, o perispírito retrata a condição íntima do Espírito, razão pela qual, premido por um estado consciencial de culpa, este se apresenta portando inibições, defeitos, aleijões, ou problemas outros, dos quais, embora o desejasse, não se pode furtar.
Fonte . portal do espirito.
Me parece que todo o corpo de carne e osso, não só o cérebro, é uma tremenda redundância.
Seria mais sensato que as almas evoluissem continuamente, com uma imensa vida eterna, sem episódios desnecessários de amnésia, para que as almas realmente assimilassem mais eficazmente sua evolução, diminuiindo os riscos de involução por esquecimento do que se aprendeu na outra vida.
Por que almas eternas e indestrutíveis, que fazem tudo que nós fazemos precisam passar curtos períodos de sua eterna existência dentro de frágeis e efêmeros corpos materiais? As almas não precisam deles para viver, nem para nada. Parece só uma espécie de hobby extremamente fútil e até auto-restringente já que encarnados perdemos as memórias passadas, exceto alguns, como aquela mulher que diz ser, ou "veicular", um espírito de mais de 30 000 anos, acho que se chama Rhamtha.
Ah, como o espiritismo é mais freqüente por aqui recentemente, é bom lembrar que o mesmo vale, claro, para hipótes de alma sem reencarnação; parece que estava passando batido.
Por que as almas tem que ser testadas em um "veículo" de carne e ossos, para verem se sofrem eternamente ou se são premiadas com um paraíso eterno? As almas em si não são capazes de passarem por esse teste? Não seria necessário morrer fisicamente. Assim como um teste qualquer pode ser realizado em vida. Basta estipular um prazo, ou sorteá-lo (já que a morte não é algo tão previsível).
Qualquer hipótese de alma deixa em aberto questões sobre para que serve o corpo de carne e ossos, de modo geral; e em especial, o cérebro, que a ciência supoe fazer tudo aquilo que se atribui a alma.
Há algo que se chama de "morte cerebral", que talvez mais apropriadamente seria "perda da alma" ou "desencarnação", algo assim, que é muito curioso, pois, enquanto todos os outros orgãos podem continuar vivos com os devidos cuidados, o cérebro, coincidentemente, morre.
Outra: se o cérebro é o "veículo" da alma, como pode-se alegar que a alma esteja presente no zigoto ou mesmo no óvulo? (segundo alguns textos postados pela Deise Garcia)[/quote]
Quando encarnado, o homem constitui-se de:
CORPO FÍSICO- Componente material análogo ao dos animais.
É, ao mesmo tempo, invólucro e instrumento de que se serve o Espírito.
De vida efêmera, sujeita-se às transformações da matéria.
À medida que o Espírito adquire novas aptidões, pelas reencarnações, utiliza-se de corpos físicos mais aperfeiçoados, condizentes com suas novas necessidades.
ESPÍRITO- Alma ou componente imaterial.
O progresso é a sua condição normal e a perfeição a meta a que se destina.
Imortal, preexiste e subsiste ao corpo físico que lhe serve de instrumento.
Retornando ao Plano Espiritual, após o desencarne, conserva a sua individualidade, preparando-se para novas metas em sua ascensão evolutiva.
PERISPÍRITO- Envoltório fluídico de que se serve o Espírito em suas manifestações extra-físicas.
Semi-material, participa ao mesmo tempo da matéria pela sua origem e da espiritualidade pela sua natureza etérea.
Corpo espiritual que durante a reencarnação serve de elo entre o corpo físico e o Espírito.
3 - O PERISPÍRITO:
O perispírito, ou corpo fluídico, também conhecido como corpo astral, psicossoma, corpo celeste e outras denominações, é o corpo de que se serve o Espírito como veículo de sua manifestação no Plano Espiritual e como intermediário entre o corpo e o espírito quando encarnado.
Para melhor entendimento do perispírito, analisaremos este assunto sob os seguintes prismas: constituição, função, apresentação e propriedades.
CONSTITUIÇÃO
De natureza sutil, o perispírito é constituído do FLUIDO UNIVERSAL inerente ao globo em que estagia, razão porque não é idêntico em todos os mundos.
Sua natureza está em relação direta com o grau de adiantamento moral do Espírito; daí decorre que o mesmo se modifica e se aprimora com o progresso moral que conquiste.
Enquanto as entidades superiores formam o seu perispírito com os fluidos mais etéreos do plano em que estagiam, as inferiores formam dos fluidos mais densos, ou grosseiros, pelo que, seu perispírito chega a confundir-se, na aparência com o corpo físico.
FUNÇÃO
O Espírito pela sua essência é um ser abstrato, que não pode exercer ação direta sobre a matéria bruta.Precisa de um elemento intermediário (fluido universal), daí a necessidade do envoltório fluídico - o perispírito.
O perispírito faz do Espírito um ser definido, tornando-o capaz de atuar sobre a matéria tangível.É, assim, o traço de união entre o Espírito e a matéria.
Quando encarnado, o Espírito se vale do perispírito para atuar sobre o corpo e sobre o meio ambiente e, por seu intermédio, recebe sensações dos mesmos.
Despojado do corpo físico, pela desencarnação, o Espírito permanece com o perispírito, veículo de sua manifestação no Plano Espiritual.
APRESENTAÇÃO
O perispírito toma a forma que o Espírito queira.
Atuando sobre os fluidos espirituais, por meio do pensamento, e da vontade, os Espíritos imprimem a esses fluidos tal ou qual direção:Aglomeram-nos, combinam ou dispersam, forma conjuntos de aparência, forma e cor determinadas.
Essas transformações, obedecendo a vontade do Espírito, permitem-lhe ter ou apresentar-se com a forma que mais lhe agrade.Podendo, num dado momento, alterar sua aparência instantaneamente.
Essas transformações podem ser o resultado de uma intenção ou o produto de um pensamento inconsciente.Se num ambiente o Espírito apresenta-se com a aparência de sua última existência, pode, inconscientemente, modificar-se no recinto; algo, ou alguém o faz recordar-se de uma precedente reencarnação.Tão logo desliga o seu pensamento do passado, retorna à aparência atual.
PROPRIEDADES
Um Espírito pode, portanto, apresentar-se ao médium com a aparência de uma existência remota (vestuário ou outros sinais característicos da época, inclusive cicatrizes, etc), embora isto não signifique que ele conserve normalmente essa aparência, mas sim a de vidas posteriores (geralmente a última experiência na Terra).
Mesmo um Espírito apenas intelectualmente desenvolvido, embora moralmente atrasado, pode apresentar-se ao médium sob a aparência que deseje (pela disposição do seu pensamento), até mesmo de uma outra entidade, num processo de mistificação espiritual.
Normalmente, no entanto, o perispírito retrata a condição íntima do Espírito, razão pela qual, premido por um estado consciencial de culpa, este se apresenta portando inibições, defeitos, aleijões, ou problemas outros, dos quais, embora o desejasse, não se pode furtar.
Fonte . portal do espirito.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Mr.Hammond escreveu:Megas escreveu:Sabe, os humanos usam apenas 10% do cérebro, com exercicios poderiamos aumentar a capacidade cerebral bastante, eu estava pesquisando sobre programas do tipo...
Tem que ser muito ingênuo, estúpido e idiota para acreditar nisto.
Bem, essa história dos 10% é mito... porém nao é tao estupido como isso".
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=234&hi ... o+neuronal
Re.: para que serve o cérebro?
A primeira questão é, por quê a experiência subjetiva "emerge" de alguns estados neurais e não de todos? De quais estados neurais a experiência subjetiva emerge, e de quais ela não emerge, e por quê?
O que seria "a experiência subjetiva"? Se é a consciência, bem, é bem sensato supor que seja necessária a soma de diversas funções cerebrais. Os sentidos, simplesmente captando sinais exteriores, e não levando a lugar algum, ou levando a centros de processamento isolados, não serviriam para muita coisa. E um "processador central", sem a entrada de sinais por órgãos sensoriais, também não deveria "experimentar subjetivamente" coisa alguma. É comparável a sensores de luz, movimento, botões, etc, ligados em circuitos elétricos simples, e todo um sistema interconectado de sensores e processamento.
Essa primeira questão é tão grave que já se chegou a dizer que o lado direito do cérebro não possui consciência (nas pessoas submetidas à cirurgia de seccionamento do corpo caloso - split brain patients - segundo relatado pelo físico Roger Penrose em "A Mente Nova do Rei", 1989, pg 427). Isso pelo menos até o aparecimento de um paciente cujo lado direito do "cérebro" (do córtex cerebral) dizia querer ser corredor automobilístico, enquanto o lado esquerdo alegava querer ser um "desenhista" ("draftsman" no original - breve relato disponível Neste Link).
O que estaria acontecendo nesse caso? A desconexão do corpo caloso permitiria a encarnação de uma alma em cada hemisfério cerebral? Ou coincidentemente, as pessoas que passam por essas cirurgias (ou acidentes) tem certas involuções espirituais, para as quais, sendo esses acidentes ou cirurgias, meras coincidências, ou talvez, simbolismos, da involução espiritual?
Há um caso que me lembro, bastante interessante. De uma pessoa que sofreu um acidente e/ou cirurgia em uma dada região do cérebro, e a partir de então - coincidentemente, segundo hipóteses de alma - não era mais capaz de reconhecer rostos. Não só não memorizava mais as fisionomias, mas ao ser perguntado sobre o que era um desenho de "smiley" simples, como " :| " ele respondeu que "é provavelmente uma maçã".
Outro caso interessante, um tanto relacionado, era de ao menos uma pessoa que perdeu a capacidade de entender quando acaba e quando começa um objeto, novamente, coincidindo com lesões cerebrais. Por que isso? Espíritos desencarnados não são capazes de ver, ouvir, etc, sem ter órgãos sensoriais? Como as capacidades da alma são afetadas por lesões físicas, como cegueira, surdez, ou cerebrais?
Disseram que o corpo é um veículo para a alma, mas mais me parecem correntes, que limitam tremendamente o potencial das almas. Causam amnésia (que arrisca a involução, ao se esquecer o aprendido em outras vidas), são potenciais "filtros" dos sentidos (sendo que, uma pessoa com alguma deficiência sensorial é limitada enquanto a alma apenas não seria), e da locomoção, segundo alguns, que dizem que através de viagens astrais ou contatos com fantasmas recebem notícias de outros planetas, bem distantes.
Ou seja, a neurociência cognitiva está mais enrolada do que normalmente se imagina, e corre o risco de acabar se confundindo com alguma forma de pampsiquismo (de certa forma, os modernos conceitos de "multi-mind" e "society of minds", segundo relatados por Stan Franklin no livro "Artificial Minds" - 1995 -, bem como até mesmo a própria idéia dos memes, segundo Susan Blackmore, são conceitos que remetem a isso, ainda que de modo introdutório e não muito claro).
Não conheço bem as outras idéias, mas ao menos memes nada tem a ver com panpsiquismo, a menos que, como o autor alertou que seria possível, esteja se confundindo.
A neurociência não está enrolada no sentido de ser algo "furado", de que é só um monte de coincidências e tudo se explica pela alma. O cérebro é algo bastante complexo, não totalmente compreendido, mas que provavelmente é responsável por tudo aquilo que costumam atribuir à alma, sem qualquer dependência com ela. Dizer que a alma está no cérebro e etc, é simplesmente irrefutável, é uma afirmação cuajs previsões se escondem tranquilamente à sombra do que seria esperado se simplesmente o cérebro fizesse tudo, sem exitir alma alguma.
Poderia-se propor que as almas são na realidade compostas de sub-entidades divisíveis, por exemplo. Mas essas hipóteses com algo "extra" cerebral que sejam diferentes dos conceitos tradicionais de alma não tem muito apelo, porque a aderência à hipótese de almas é fundamentada na esperança de sobrevivência, preferivelmente eterna, da consciência individual.
Sem tempo nem paciência para isso.
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Re.: para que serve o cérebro?
recentemente, descobriu-se por exames de MRI que homens e mulheres usam áreas diferentes do cérebro para executarem as mesmas tarefas. Seria interessante fazer análise MRI de um médium recebendo um espírito do sexo oposto para ver se ele usa as áreas do cérebro correspondentes ao sexo da alma, ou se de acordo, coincidentemente, com o sexo do médium.
Por outro lado, talvez os teóricos de almas creditem isso a um fenômeno puramente materialista, a menos que aceitem que as almas encarnam raras vezes em corpos do sexo oposto.
Por outro lado, talvez os teóricos de almas creditem isso a um fenômeno puramente materialista, a menos que aceitem que as almas encarnam raras vezes em corpos do sexo oposto.
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Re: para que serve o cérebro?
o anátema escreveu:Se nossa consciência, memória e etc, são todos provenientes da alma, para que serve o cérebro?
Por que nosso cérebro é um dos maiores do reino animal? A ciência justifica com as nossas capacidades mentais diversas deverem-se ao cérebro. A diferença de capacidades ditas "mentais" diversas entre homens e outros animais deveria-se a estruturas cerebrais.
No entanto, se essas funções todas são na realidade realizadas pela alma, independentemente do cérebro, isso parece ser apenas uma tremenda coincidência, ou não?
Por que os seres todos não tem apenas um cérebro básico, como de tubarões ou menor, mudando suas capacidades de espécie apenas através das diferentes almas, respectivas a espécie?
Como álcool e outras substâncias, se inseridas no cérebro, afetam capacidades atribuidas à alma?
mais tarde acrescento outras questões nesse sentido... mas queria entender, por que temos esse orgão tão dispendioso e absolutamente inútil.
O cérebro é apenas um meio instrumental.A energia potencial e mecânica que alimenta o cérebro emprega o mesmo para fins de ajustamento operacional ao Reino Físico.
Re.: para que serve o cérebro?
[/quote]CORPO FÍSICO- Componente material análogo ao dos animais. [/quote]
Nòa entendi o porque do "análogo". Em vez de homólogo.
No que difere o corpo de indivíduos humanos e dos outros animais, senão em morfologia, proteínas, genes, etc?
Que se serve não, que aprisiona e limita, tanto quanto entendo.
Para que o espírito necessida de corpos físicos, não basta já o perispírito, que pode assumir a forma que quiser? Sendo, aparentemente, muito menos limitado/limitador?
De onde vem, onde estão os perispíritos? Eles existem independentemente de corpos físicos ou de espíritos? Há varias etapas então, de enperispiritizaçâo, e desenperispiritizaçâo entre as encarnaçôes e desencarnaçôes, ou o espirito nunca desenperispiritiza Se nâo, qual o sentido de se assumir que seriam duas coisas distintas, espirito e perispirito
E universal e ao mesmo tempo e diferente em cada mundo?
Qual a razao de se chamar de universal então?
E outra: o que exatamente sao objetos imateriais e semi materiais?
Poderia dar outros exemplos, de outras coisas imateriais e semi materiais, alem de espirito e perispirito, para melhor entendimento?
Poderia descrever o mecanismo pelo qual ações mais ou menos morais afetam condizentemente nessa substancia semi-material
Pode entao se falar de densidade dessas substancias
Interessante. Poderia passar referencias de como foram feitas essas medições e demais constatações?
espiritos desinperispiritizados sao entao cegos, surdos e mudos, alem de estacionários?
como pois a percepção de imagens e sons, alem do deslocamento espacial, são atividades que requerem interação com a materia bruta.
Ou por coincidencia apenas podemos fisicamente sentir o ambiente fisico por esses meios, enquanto os espiritos tem um modo muito mais avançado, que torna o nosso corpo fisico, novamente, totalmente redundante e obsoleto?
ah, então não existe desinperispiritização. Mas como pode-se entao afirmar que o espirito não eh na verdade uma coisa soh junto com o perispirito?
Essas propriedades semi-materiais se parecem muito com as materiais, tem cor, forma, densidade. Ainda nao entendo por que o espirito precisa do perispirito para interagir com o material, se este praticamente eh material ele mesmo - ou ao menos tem muitas das propriedades daquilo que dizemos ser material. A impressao que tenho eh que essa distinção de espirito e perispirito eh impossivel de ser comprovada.
E quanto ao pensamento: com ele se da na realidade, quero dizer, imaterialmente, ou semi materialmente, sem essas baboseiras/coincidencias por puro acaso de neuronios, conexões, e etc
Se não há desinperispiritização sucedendo ou precedendo a encarnação, também temos nosso perispírito. Por que somos incapazes desses malabarismos com nossos perispíritos? Ou será que podemos, e nosso inconsciente não os projeta eventualmente, como "braços" para fora do nosso corpo, com a ligação entre eles invisíveis, criando então a ilusão que está se vendo um perispírito de outro espírito por lá, quando na verdade é apenas uma ação inconsciente de nosso próprio espírito?
Isso depõe muito a favor da minha hipótese que o inconsciente exerce forte influência sobre o perispírito. Acho que muitas das visões de fantasmas visíveis por perispiritualização são na verdade pseudo-aparições perispirituais, fruto do desejo inconsciente, ou mesmo medo, de entrar em contato com espíritos.
Nòa entendi o porque do "análogo". Em vez de homólogo.
No que difere o corpo de indivíduos humanos e dos outros animais, senão em morfologia, proteínas, genes, etc?
É, ao mesmo tempo, invólucro e instrumento de que se serve o Espírito.
Que se serve não, que aprisiona e limita, tanto quanto entendo.
À medida que o Espírito adquire novas aptidões, pelas reencarnações, utiliza-se de corpos físicos mais aperfeiçoados, condizentes com suas novas necessidades.
Para que o espírito necessida de corpos físicos, não basta já o perispírito, que pode assumir a forma que quiser? Sendo, aparentemente, muito menos limitado/limitador?
O perispírito, ou corpo fluídico, também conhecido como corpo astral, psicossoma, corpo celeste e outras denominações, é o corpo de que se serve o Espírito como veículo de sua manifestação no Plano Espiritual e como intermediário entre o corpo e o espírito quando encarnado.
De onde vem, onde estão os perispíritos? Eles existem independentemente de corpos físicos ou de espíritos? Há varias etapas então, de enperispiritizaçâo, e desenperispiritizaçâo entre as encarnaçôes e desencarnaçôes, ou o espirito nunca desenperispiritiza Se nâo, qual o sentido de se assumir que seriam duas coisas distintas, espirito e perispirito
De natureza sutil, o perispírito é constituído do FLUIDO UNIVERSAL inerente ao globo em que estagia, razão porque não é idêntico em todos os mundos.
E universal e ao mesmo tempo e diferente em cada mundo?
Qual a razao de se chamar de universal então?
E outra: o que exatamente sao objetos imateriais e semi materiais?
Poderia dar outros exemplos, de outras coisas imateriais e semi materiais, alem de espirito e perispirito, para melhor entendimento?
Sua natureza está em relação direta com o grau de adiantamento moral do Espírito; daí decorre que o mesmo se modifica e se aprimora com o progresso moral que conquiste.
Poderia descrever o mecanismo pelo qual ações mais ou menos morais afetam condizentemente nessa substancia semi-material
Enquanto as entidades superiores formam o seu perispírito com os fluidos mais etéreos do plano em que estagiam, as inferiores formam dos fluidos mais densos, ou grosseiros, pelo que, seu perispírito chega a confundir-se, na aparência com o corpo físico.
Pode entao se falar de densidade dessas substancias
Interessante. Poderia passar referencias de como foram feitas essas medições e demais constatações?
O Espírito pela sua essência é um ser abstrato, que não pode exercer ação direta sobre a matéria bruta.Precisa de um elemento intermediário (fluido universal), daí a necessidade do envoltório fluídico - o perispírito.
espiritos desinperispiritizados sao entao cegos, surdos e mudos, alem de estacionários?
como pois a percepção de imagens e sons, alem do deslocamento espacial, são atividades que requerem interação com a materia bruta.
Ou por coincidencia apenas podemos fisicamente sentir o ambiente fisico por esses meios, enquanto os espiritos tem um modo muito mais avançado, que torna o nosso corpo fisico, novamente, totalmente redundante e obsoleto?
Despojado do corpo físico, pela desencarnação, o Espírito permanece com o perispírito, veículo de sua manifestação no Plano Espiritual.
ah, então não existe desinperispiritização. Mas como pode-se entao afirmar que o espirito não eh na verdade uma coisa soh junto com o perispirito?
O perispírito toma a forma que o Espírito queira.
Atuando sobre os fluidos espirituais, por meio do pensamento, e da vontade, os Espíritos imprimem a esses fluidos tal ou qual direção:Aglomeram-nos, combinam ou dispersam, forma conjuntos de aparência, forma e cor determinadas.
Essas propriedades semi-materiais se parecem muito com as materiais, tem cor, forma, densidade. Ainda nao entendo por que o espirito precisa do perispirito para interagir com o material, se este praticamente eh material ele mesmo - ou ao menos tem muitas das propriedades daquilo que dizemos ser material. A impressao que tenho eh que essa distinção de espirito e perispirito eh impossivel de ser comprovada.
E quanto ao pensamento: com ele se da na realidade, quero dizer, imaterialmente, ou semi materialmente, sem essas baboseiras/coincidencias por puro acaso de neuronios, conexões, e etc
Essas transformações, obedecendo a vontade do Espírito, permitem-lhe ter ou apresentar-se com a forma que mais lhe agrade.Podendo, num dado momento, alterar sua aparência instantaneamente.
Essas transformações podem ser o resultado de uma intenção ou o produto de um pensamento inconsciente.Se num ambiente o Espírito apresenta-se com a aparência de sua última existência, pode, inconscientemente, modificar-se no recinto; algo, ou alguém o faz recordar-se de uma precedente reencarnação.Tão logo desliga o seu pensamento do passado, retorna à aparência atual.
Se não há desinperispiritização sucedendo ou precedendo a encarnação, também temos nosso perispírito. Por que somos incapazes desses malabarismos com nossos perispíritos? Ou será que podemos, e nosso inconsciente não os projeta eventualmente, como "braços" para fora do nosso corpo, com a ligação entre eles invisíveis, criando então a ilusão que está se vendo um perispírito de outro espírito por lá, quando na verdade é apenas uma ação inconsciente de nosso próprio espírito?
Um Espírito pode, portanto, apresentar-se ao médium com a aparência de uma existência remota (vestuário ou outros sinais característicos da época, inclusive cicatrizes, etc), embora isto não signifique que ele conserve normalmente essa aparência, mas sim a de vidas posteriores (geralmente a última experiência na Terra).
Mesmo um Espírito apenas intelectualmente desenvolvido, embora moralmente atrasado, pode apresentar-se ao médium sob a aparência que deseje (pela disposição do seu pensamento), até mesmo de uma outra entidade, num processo de mistificação espiritual.
Normalmente, no entanto, o perispírito retrata a condição íntima do Espírito, razão pela qual, premido por um estado consciencial de culpa, este se apresenta portando inibições, defeitos, aleijões, ou problemas outros, dos quais, embora o desejasse, não se pode furtar.
Isso depõe muito a favor da minha hipótese que o inconsciente exerce forte influência sobre o perispírito. Acho que muitas das visões de fantasmas visíveis por perispiritualização são na verdade pseudo-aparições perispirituais, fruto do desejo inconsciente, ou mesmo medo, de entrar em contato com espíritos.
Sem tempo nem paciência para isso.
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Re.: para que serve o cérebro?
o pensador escreveu:O cérebro é apenas um meio instrumental.A energia potencial e mecânica que alimenta o cérebro emprega o mesmo para fins de ajustamento operacional ao Reino Físico
Um meio instrumental para o que?
O que o cérebro faz? Pensar, ser consciente? Mas não é a alma que pensa/é consciente? Captar os sentidos? Mas a alma por acaso é "assensorial", cega e surda, perdida no mundo?
A impressão que dá, supondo que a alma é que é consciente, pensa, sente e vê, é que o corpo é na realidade uma âncora limitadora, não um instrumento necessário para comunicação com o meio material. Até porque, como uns dizem, o perispírito (que parece ser algo inerente a alma, os dois sendo uma coisa só) tem todas essas capacidades, até melhores.
Curiosamente, o cérebro, por coincidência, quanto mais a alma pensa e realiza esforços mentais, mais energia exige do restante do corpo, ao realizar um monte de processos completamente inúteis. E de alguma forma, ao desgastar fisicamente o corpo, atinge mentalmente a alma, que acaba ficando atordoada, lenta, menos capaz de pensar - ou talvez de transmitir seus pensamentos ao corpo físico.
Tenho a impressão que os corpos físicos são apenas um meio mais eficiente que o perispírito para os espíritos tomarem cachaça; que por sua vez, ou afeta o espírito, ou a comunicação entre espírito e corpo.
Sem tempo nem paciência para isso.
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- Ben Carson
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o anátema escreveu:Se nossa consciência, memória e etc, são todos provenientes da alma, para que serve o cérebro?
Por que nosso cérebro é um dos maiores do reino animal? A ciência justifica com as nossas capacidades mentais diversas deverem-se ao cérebro. A diferença de capacidades ditas "mentais" diversas entre homens e outros animais deveria-se a estruturas cerebrais.
No entanto, se essas funções todas são na realidade realizadas pela alma, independentemente do cérebro, isso parece ser apenas uma tremenda coincidência, ou não?
Por que os seres todos não tem apenas um cérebro básico, como de tubarões ou menor, mudando suas capacidades de espécie apenas através das diferentes almas, respectivas a espécie?
Resposta: não existe alma. Não conforme o conceito popular contemporâneo. A forma popular de pensar deriva do pensamento grego, e é totalmente estranha ao texto bíblico, fato esse reconhecido por qualquer pessoa isenta e suficientementemente bem informada acerca do tema.
Exemplo 1: o Marcos Valério XR, do site Evolução x Criação. Ele não tem interesse nenhum a defender na matéria, pois é ateu ou agnóstico. Mas estudou a Bíblia o suficiente, e é inteligente e perspicaz o suficiente para detectar que a Bíblia não defende nada parecido com o conceito de alma segundo os padrões gregos.
Exemplo 2: Quem ler o livro - não me lembro agora se é o A Viagem de Theo ou se é o A História de Sofia - encontrará um capítulo comparando o pensamento indo-europeu com o pensamento semita, e notará que, mais uma vez, o(a) autor(a) entende que a Bíblia defende o aniquilacionismo.
Exemplo 3: Pegue qualquer Bíblia católica, de preferência as mais eruditas, e leia as notas de rodapé. Faz tempo que a teologia liberal é quase a teologia oficial da ICAR, pois vem muito a calhar para ela, que defende que a Tradição tem igual peso de autoridade que as Escrituras. Se a religião não passa de uma invenção humana, então porque privilegiar um povo e um período da História? Distribuamos o Espírito Santo por toda a história da Igreja então!
Pois bem. Para a ICAR não há problema em admitir que a Bíblia ensina algo diferente do que ela ensina, pois ela atribui a si própria autoridade para mudar o ensinamento bíblico, e até as leis divinas. É por isso que eles podem reconhecer sem problemas que não há qualquer base bíblica para a guarda do domingo, pois podem alegar (e alegam) que eles mudaram a guarda do sábado para o domingo baseados em sua própria autoridade.
O mesmo acontece com os ensinos sobre a natureza humana. Reconhecem que a Bíblia ensina o aniquilacionismo, embora estejam mais dispostos a reconhecer isso no Velho Testamento. O Novo eles torcem para caber em suas interpretações. A questão é que eles não têm necessidade de dizer que a Bíblia ensina a existência de almas imateriais, então admitem que ela não ensina. Já os protestantes, como supostamente se baseiam unicamente no sola scriptura não podem admitir que não há base bíblica para a guarda do domingo e para a crença em almas imateriais. Por isso insistem em que a Bíblia subscreve esses ensinos. Mas estão errados.
Mas o que então a Bíblia realmente ensina sobre o tema? Pode ser resumido na fórmula?
PÓ DA TERRA + FÔLEGO DE VIDA = ALMA VIVENTE (Gênesis 2:7)
Ou seja, o homem não POSSUI uma alma, ele É uma alma. A palavra que é traduzida por alma tem esse sentido. É o ser completo. A matéria física (pó da terra) impulsionada pela energia divina (fôlego de vida) resulta num ser vivo (alma vivente). Quando essa energia vital se esgota, a pessoa morre, e ao morrer, expira, devolvendo simbolicamente o fôlego de vida ao seu Originador. Sem vida, a matéria se decompõe, voltando à terra, de onde veio.
Esquematicamente, seria:
ALMA VIVENTE - FÔLEGO DE VIDA = PÓ DA TERRA
Em outras palavras, uma ALMA MORTA. A Bíblia afirma explicitamente que a alma que pecar morrerá. Também afirma que Deus é o único ser que é imortal. Nenhuma criatura possui imortalidade inerente em si mesmo. Toda vida provém de sua fonte: Deus. Mas a doutrina da alma imortal prega o contrário. Nela os seres humanos, bons ou maus, nunca morrem. Passam desta vida para paraísos, purgatórios, limbos ou infernos. Mas nunca morrem. Estão sempre vivos, vagando por aí. Daí o surgimento da doutrina do tormento eterno, mera conseqüência lógica da doutrina da imortalidade inerente do ser humano.
Mas o homem não foi criado imortal, mas um candidato à imortalidade. Imortalidade essa condicional. Enquanto o homem fosse obediente e estivesse em paz com Deus, teria livre acesso à Árvore da Vida, localizada no centro do jardim do Éden. Quando o homem pecou, Deus bloqueou o acesso do homem à árvore da vida, para que este não tivesse que sofrer uma vida eterna em pecado. (Ou seja, para que pudesse morrer e descansar de suas desgraças.) Isso é declarado com todas as letras em Gênesis 3:22-24.
22 Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, [Nós = Pai, Filho e Espírito Santo] conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.
23 O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.
24 E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.
O texto é cristalino em esclarecer que o homem dependia do consumo do fruto da árvore da vida para manter-se imortal. Por conseqüência, não poderia ser imortal por si mesmo. Não tinha em si essa capacidade.
A Bíblia diz ainda que no Céu os que para lá forem serão imortais. Mas lá, novamente, os remidos encontrarão outra árvore da vida, da qual comerão o seu fruto de mês em mês (vide o Apocalipse). Em todas as ocasiões a Bíblia localiza a fonte da imortalidade fora do homem, nunca - nenhuma vezinha sequer - dentro dele. Essa doutrina da imortalidade inerente do ser humano nada mais é que a repetição da primeira mentira, aquela com a qual o Diabo enganou a Eva: "certamente não morrereis" Gênesis 3:4.
o anátema escreveu:Como álcool e outras substâncias, se inseridas no cérebro, afetam capacidades atribuidas à alma?
Afetam. E muito. Por isso os adventistas dão tanta atenção ao assunto. Por isso Ellen White afirmou que "há muita religião na receita de um pão". Por isso a Bíblia é enfática ao ordenar que devemos preservar o nosso corpo, que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, e que devemos honrar a Deus com nossas mentes e nossos corpos. Diz ainda que "quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus".
De que forma afeta? Os adventistas crêem na unidade intrínseca e inseparável do ser humano. Não somos dualistas, somos holistas. O homem é um todo integrado, no qual é impossível dissociar seus componentes intelectual, emocional, físico, moral e espiritual. O que fazemos com nosso corpo afeta a nossa mente, e o que fazemos com nossa mente afeta o nosso corpo. Por essa razão "o coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos". E também por essa razão devemos cuidar com zelo de mordomos de nosso corpo, sobre cujo uso teremos que prestar contas diante de Deus.
Não há nenhuma alma imaterial a ser influenciada e convertida pelo Espírito Santo. Se assim fosse, indiferente seria o uso que fazemos de nosso corpo. Não teria influência espiritual. Assim acreditavam os coríntios, e por isso se entregavam às licensiosidades de seus tempos de pagão. Foi para combater esse erro, entre outros, que Paulo escreveu as duas epístolas aos coríntios. Afinal, os nervos de nosso cérebro são o único canal que o Espírito Santo dispõe para poder entrar em contato conosco. Uma mente entorpecida é uma mente insensível aos apelos e influência do Espírito Santo. Por isso cabe-nos manter os canais limpos. Evitar tudo aquilo que abafe a sua voz. Em outras palavras: manter-se saudável. Diferentemente do que todos pensam, os assuntos dietéticos e de saúde também são assuntos espirituais.
o anátema escreveu:mais tarde acrescento outras questões nesse sentido... mas queria entender, por que temos esse orgão tão dispendioso e absolutamente inútil.
Pelo contrário. Absolutamente indispensável. Por isso temos o dever moral e religioso de mantê-lo em perfeito funcionamento, evitando tudo aquilo que o polua.
Todo mundo ri...
Mas só o TRIcolor é tri!
Diálogo Universitário, Jesus Voltará, Primeira Leitura, E Agora?
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Re.: para que serve o cérebro?
interessante a posição. Conhecia, mas pensava que fosse unicamente de testemunhas de Jeová.
Sem tempo nem paciência para isso.
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Re: para que serve o cérebro?
o anátema escreveu:Se nossa consciência, memória e etc, são todos provenientes da alma, para que serve o cérebro?
Por que nosso cérebro é um dos maiores do reino animal? A ciência justifica com as nossas capacidades mentais diversas deverem-se ao cérebro. A diferença de capacidades ditas "mentais" diversas entre homens e outros animais deveria-se a estruturas cerebrais.
No entanto, se essas funções todas são na realidade realizadas pela alma, independentemente do cérebro, isso parece ser apenas uma tremenda coincidência, ou não?
Por que os seres todos não tem apenas um cérebro básico, como de tubarões ou menor, mudando suas capacidades de espécie apenas através das diferentes almas, respectivas a espécie?
Como álcool e outras substâncias, se inseridas no cérebro, afetam capacidades atribuidas à alma?
mais tarde acrescento outras questões nesse sentido... mas queria entender, por que temos esse orgão tão dispendioso e absolutamente inútil.
Quanto à questão levantada, também tenho uma opinião a respeito.
O sistema nervoso central faz uma ponte, uma interface entre dois “ambientes”. A ação deste sistema, grosso modo, é similar a um transformador de voltagem (estes das subestações elétricas que vemos em postes, convertendo alta tensão, rigorosamente falando é média tensão, em baixa tensão). Perturbações em uma das redes de distribuição, em geral, tem seus reflexos observados na rede complementar. Um mau funcionamento do transformador, ou uma interferência neste, também pode ser sentida nas redes de distribuição.
De acordo com o físico (e esotérico) Amit Goswami, a mente seria responsável pela existência do universo físico. Na teoria que ele apresenta no livro de sua autoria “O Universo Consciente”, o cérebro seria um co-responsável pelas ocorrências dos colapsos das funções de onda (mecânica quântica) que são os tijolos bases daquilo que observamos. Este órgão acumularia – memória – as decisões mais comuns, causando um “vício” na distribuição de probabilidades, o que levaria ao estabelecimento do padrão “repetitivo” relacionado às escalas da física quântica e, conseqüentemente, determinando as leis físicas clássicas que conhecemos.
Em conjunto com a analogia anterior, podemos fazer uma segunda analogia aos filtros eletro-eletrônicos. Partindo do suposto de uma alma única, ao qual defendo, a construção particular de cada banco de “filtros”, sistema nervoso central, seria o principal responsável pela capacidade racional e de interação de cada pessoa (ou animal). O homem apresenta um conjunto que é um dos maiores e mais complexos. Isto justificaria “A diferença de capacidades ditas "mentais" diversas entre homens e outros animais deveria-se a estruturas cerebrais”.
Do exposto, concluo que dentro da ótica particular apresentada, não há “inutilidade” ou “dispendiosidade” em relação ao cérebro.
Abç
Leo
Re: para que serve o cérebro?
Leonardo escreveu:Quanto à questão levantada, também tenho uma opinião a respeito.
O sistema nervoso central faz uma ponte, uma interface entre dois “ambientes”. A ação deste sistema, grosso modo, é similar a um transformador de voltagem (estes das subestações elétricas que vemos em postes, convertendo alta tensão, rigorosamente falando é média tensão, em baixa tensão). Perturbações em uma das redes de distribuição, em geral, tem seus reflexos observados na rede complementar. Um mau funcionamento do transformador, ou uma interferência neste, também pode ser sentida nas redes de distribuição.
De acordo com o físico (e esotérico) Amit Goswami, a mente seria responsável pela existência do universo físico. Na teoria que ele apresenta no livro de sua autoria “O Universo Consciente”, o cérebro seria um co-responsável pelas ocorrências dos colapsos das funções de onda (mecânica quântica) que são os tijolos bases daquilo que observamos. Este órgão acumularia – memória – as decisões mais comuns, causando um “vício” na distribuição de probabilidades, o que levaria ao estabelecimento do padrão “repetitivo” relacionado às escalas da física quântica e, conseqüentemente, determinando as leis físicas clássicas que conhecemos.
Na sua visão também, então, a alma fora do cérebro não existe, sendo então os processos cerebrais reais, e não meras coincidências, e além disso, os cérebros determinariam a própria realidade que os constitui? Não consigo evitar de ver um dilema de se o ovo ou a galinha vieram primeiro. Cérebros teriam existido por toda história do universo, ou, eventualmente, por acaso, começaram a surgir as primeiras mentes que começaram a tornar mais regrado o universo, quando antes, poderia por exemplo, a lua virar queijo, gás, e então pedra, sem mais nem menos, água entrar em chamas, etc?
Em conjunto com a analogia anterior, podemos fazer uma segunda analogia aos filtros eletro-eletrônicos. Partindo do suposto de uma alma única, ao qual defendo, a construção particular de cada banco de “filtros”, sistema nervoso central, seria o principal responsável pela capacidade racional e de interação de cada pessoa (ou animal). O homem apresenta um conjunto que é um dos maiores e mais complexos. Isto justificaria “A diferença de capacidades ditas "mentais" diversas entre homens e outros animais deveria-se a estruturas cerebrais”.
Não entendi bem o que está se filtrando; pelo que entendi anteriormente, seria a própria realidade. Fora isso, parece um tanto com a visão desalmada da ciência sobre o cérebro, exceto por essa diferença que acho que também deve ser um tanto problemática para se justificar.
Do exposto, concluo que dentro da ótica particular apresentada, não há “inutilidade” ou “dispendiosidade” em relação ao cérebro.
Abç
Leo
Inutilidade não há, visto que parece não considerar a existência de uma alma que supostamente faz tudo que a ciência supõe que o cérebro faça. Dispendioso, não deixa de ser, é um dos órgãos que mais nos consome energia, mas por outro lado, com esse atributo de determinar a própria realidade, me parece que é bem menos dispendioso do que se poderia esperar de algo que supuséssemos que tivesse essa capacidade.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
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Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
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Re: para que serve o cérebro?
Acredito não ter sido claro na minha postagem anterior.
Segundo aquilo que estudo hoje, a alma existe e é independente do cérebro. O sistema nervoso central é a parte do organismo físico que permite que haja a manifestação da alma, ou seja, faz a interface entre o físico e o metafísico.
Os processos cerebrais são oriundos da parte vegetativa do ser (aquilo que já estudamos no ginásio) – processamento - e “emissão e recepção“ para ligar e comunicar seus 2 ambientes de trabalho: alma e corpo.
Quanto a determinação da realidade, basicamente é uma interpretação extrema (forte) do Princípio Antrópico.
Grosso modo, o princípio antrópico afirma que o universo é do jeito que é, pelo menos em parte, porque nós existimos. É uma perspectiva diametralmente oposta ao sonho de uma teoria unificada, com total poder de previsão, na qual as leis da natureza são completas e o mundo é do jeito que é não poderia ser diferente. Há muitas versões diferentes do princípio antrópico, variando daquelas tão fracas a ponto de serem triviais àquelas tão fortes, aponto de serem absurdas. Embora a maioria dos cientistas relute em adotar uma versão forte do princípio antrópico, poucos questionam a utilidade de alguns argumentos antrópicos fracos.
O princípio antrópico fraco consiste em uma explicação de quais das diferentes e possíveis épocas ou lugares do universo nós habitamos, calculando quais épocas e lugares nós poderíamos habitar. Por exemplo, a razão por que o big-bang ocorreu há cerca de dez bilhões de anos é que o universo precisa ser suficientemente velho para que algumas estrelas tenham completado sua evolução a fim de produzir elementos como oxigênio e carbono, dos quais somos constituídos, e suficientemente novo para que algumas estrelas ainda estejam fornecendo energia para sustentar a vida.
Dentro da estrutura da proposta de inexistência de limite, pode se usar a regra de Feynman a fim de determinar números para cada história do universo e descobrir quais propriedades do universo devem ocorrer.
Nesse contexto, o princípio antrópico é implementado com a condição de que as histórias contenham vida inteligente. Obviamente ficaríamos mais satisfeitos com o princípio antrópico se fosse possível mostrar que diferentes configurações para o universo devem ter evoluído a fim de produzir um universo como o que observamos. Isso implicaria que o estado inicial da parte do universo que habitamos não deve ter sido escolhida com grande cuidado.
Página 86 do livro “O Universo Numa Casca de Noz”
Hawking, Stephen; Ed Mandarim.
Quanto à pré-existência de cérebro, eu diria que a os eventos, ao menos quânticos, são atemporais e não-locais (como parece ser possível inferir da experiência da Escolha Retardada), ou seja, uma decisão tomada é verdadeira para qualquer referencial, tempo e espaço. Assim, uma decisão de um cientista tomada que interfere no resultado de uma experiência da mecânica quântica, é valida para todos independentemente de tempo e espaço. Sob minha ótica, isso é possível se só existir uma mente, uma alma.
Resumindo: a mente (ou alma) é única. Esta é a fonte do universo (matéria e energia). O cérebro permite que esta mente se manifeste e interaja na criação.
Assim, não existiriam “primeiras mentes”, como vc interpretou do meu texto anterior. As divisões aparentes de “mentes”, a personalidade, deriva das diferenças dos cérebros e das educações recebidas. No primeiro caso, ele age como um filtro, sendo capaz de perceber os “pensamentos” (atividade da mente) em determinadas freqüências e com combinação específicas proporcionais, como um conjunto de diapasões de notas e tamanhos diferentes, que só ressonam com as notar corretas equivalente a suas contruções.
Espero ter sido menos enrolado desta vez.
Abç
Leo
Segundo aquilo que estudo hoje, a alma existe e é independente do cérebro. O sistema nervoso central é a parte do organismo físico que permite que haja a manifestação da alma, ou seja, faz a interface entre o físico e o metafísico.
Os processos cerebrais são oriundos da parte vegetativa do ser (aquilo que já estudamos no ginásio) – processamento - e “emissão e recepção“ para ligar e comunicar seus 2 ambientes de trabalho: alma e corpo.
Quanto a determinação da realidade, basicamente é uma interpretação extrema (forte) do Princípio Antrópico.
Grosso modo, o princípio antrópico afirma que o universo é do jeito que é, pelo menos em parte, porque nós existimos. É uma perspectiva diametralmente oposta ao sonho de uma teoria unificada, com total poder de previsão, na qual as leis da natureza são completas e o mundo é do jeito que é não poderia ser diferente. Há muitas versões diferentes do princípio antrópico, variando daquelas tão fracas a ponto de serem triviais àquelas tão fortes, aponto de serem absurdas. Embora a maioria dos cientistas relute em adotar uma versão forte do princípio antrópico, poucos questionam a utilidade de alguns argumentos antrópicos fracos.
O princípio antrópico fraco consiste em uma explicação de quais das diferentes e possíveis épocas ou lugares do universo nós habitamos, calculando quais épocas e lugares nós poderíamos habitar. Por exemplo, a razão por que o big-bang ocorreu há cerca de dez bilhões de anos é que o universo precisa ser suficientemente velho para que algumas estrelas tenham completado sua evolução a fim de produzir elementos como oxigênio e carbono, dos quais somos constituídos, e suficientemente novo para que algumas estrelas ainda estejam fornecendo energia para sustentar a vida.
Dentro da estrutura da proposta de inexistência de limite, pode se usar a regra de Feynman a fim de determinar números para cada história do universo e descobrir quais propriedades do universo devem ocorrer.
Nesse contexto, o princípio antrópico é implementado com a condição de que as histórias contenham vida inteligente. Obviamente ficaríamos mais satisfeitos com o princípio antrópico se fosse possível mostrar que diferentes configurações para o universo devem ter evoluído a fim de produzir um universo como o que observamos. Isso implicaria que o estado inicial da parte do universo que habitamos não deve ter sido escolhida com grande cuidado.
Página 86 do livro “O Universo Numa Casca de Noz”
Hawking, Stephen; Ed Mandarim.
Quanto à pré-existência de cérebro, eu diria que a os eventos, ao menos quânticos, são atemporais e não-locais (como parece ser possível inferir da experiência da Escolha Retardada), ou seja, uma decisão tomada é verdadeira para qualquer referencial, tempo e espaço. Assim, uma decisão de um cientista tomada que interfere no resultado de uma experiência da mecânica quântica, é valida para todos independentemente de tempo e espaço. Sob minha ótica, isso é possível se só existir uma mente, uma alma.
Resumindo: a mente (ou alma) é única. Esta é a fonte do universo (matéria e energia). O cérebro permite que esta mente se manifeste e interaja na criação.
Assim, não existiriam “primeiras mentes”, como vc interpretou do meu texto anterior. As divisões aparentes de “mentes”, a personalidade, deriva das diferenças dos cérebros e das educações recebidas. No primeiro caso, ele age como um filtro, sendo capaz de perceber os “pensamentos” (atividade da mente) em determinadas freqüências e com combinação específicas proporcionais, como um conjunto de diapasões de notas e tamanhos diferentes, que só ressonam com as notar corretas equivalente a suas contruções.
Espero ter sido menos enrolado desta vez.
Abç
Leo
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Enfim, esta mente única, fonte de tudo no Universo, é Deus. Um Deus evidentemente impessoal, totalmente sob o figurino deísta. E mais, um deus que está dentro de nós, e do qual todos fazemos parte. Isso é panteísmo.
Não sei qual é a sua filiação religiosa, mas isso aí que você acredita de forma alguma é cristianismo.
É interessante observar que no cristianismo tradicional argumentos semelhantes são usados. Justifica-se a alma ser imortal por ser uma centelha divina que movimenta os seres. Relaciona-se a sua eternidade à sua origem, Deus. É uma forma disfarçada de dizer que é um pedaço de Deus em nós. Não é apenas um resultado do cuidado mantenedor permanente de Deus, que sustenta o Universo. Isso seria o fôlego de vida, e estaria de acordo com a Bíblia. Mas não. Fala-se de alma, supostamente consciente, dona de vontades e, portanto, pessoal. Com essas características a alma tem que ser, obviamente, a sede de nossa personalidade. O resultado final é que aquilo que faz de nós o que nós somos, a nossa essência, é um pedacinho do Deus criador. Esse pensamento resvala, tangencia, e talvez até invada, a seara do panteísmo.
É fácil notar que isso não é cristianismo. A característica mais essencial das religiões monoteístas é uma separação clara e distinta entre Criador e criação.
Da mesma forma, a doutrina da alma imortal ecoa o espiritismo. Desde a primeira tentação efetuada pelo Diabo nesta Terra ele vem repetindo a mesma toada: "não morrereis", o homem é inerentemente imortal. Essa teoria tem sido exaustivamente divulgada por todos os tipos de credos, espalhados por todo o mundo. É a crença mais universalmente crida, em suas inúmeras formas.
Não sei qual é a sua filiação religiosa, mas isso aí que você acredita de forma alguma é cristianismo.
É interessante observar que no cristianismo tradicional argumentos semelhantes são usados. Justifica-se a alma ser imortal por ser uma centelha divina que movimenta os seres. Relaciona-se a sua eternidade à sua origem, Deus. É uma forma disfarçada de dizer que é um pedaço de Deus em nós. Não é apenas um resultado do cuidado mantenedor permanente de Deus, que sustenta o Universo. Isso seria o fôlego de vida, e estaria de acordo com a Bíblia. Mas não. Fala-se de alma, supostamente consciente, dona de vontades e, portanto, pessoal. Com essas características a alma tem que ser, obviamente, a sede de nossa personalidade. O resultado final é que aquilo que faz de nós o que nós somos, a nossa essência, é um pedacinho do Deus criador. Esse pensamento resvala, tangencia, e talvez até invada, a seara do panteísmo.
É fácil notar que isso não é cristianismo. A característica mais essencial das religiões monoteístas é uma separação clara e distinta entre Criador e criação.
Da mesma forma, a doutrina da alma imortal ecoa o espiritismo. Desde a primeira tentação efetuada pelo Diabo nesta Terra ele vem repetindo a mesma toada: "não morrereis", o homem é inerentemente imortal. Essa teoria tem sido exaustivamente divulgada por todos os tipos de credos, espalhados por todo o mundo. É a crença mais universalmente crida, em suas inúmeras formas.
Todo mundo ri...
Mas só o TRIcolor é tri!
Diálogo Universitário, Jesus Voltará, Primeira Leitura, E Agora?
Mas só o TRIcolor é tri!
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PS-preemptivo: para o Leonardo, se for responder, não vá respondendo antes de terminar de ler, pois apesar de no meio da mensagem eu estar comentando quanto a outro conceito de alma e função do cérebro, no último trecho acho que finalmente entendi qual é o seu.
Bem, dessa vez só ficou pouco mais claro que defende que há sim a alma, e que o cérebro é utilizado por ela.
Mas não entendi bem ainda para que serve. Por exemplo, quais são as capacidades cognitivas e sensoriais da alma, quando desencarnada? Ela pode ver, ouvir, se comunicar de alguma forma? Ou não?
Se tem essas capacidades todas, ocorrendo independentemente do mundo real, ou físico, por que precisam ter processamentos redundantes no mundo físico?
A alma, desencarnada, pode ver ao seu redor, sem olhos ou cérebro (talvez versões perispirituais desses órgãos?), mas quando encarnada, para ver, precisa de uma área no cérebro que receba estímulos dos nervos óticos, provenientes das imagens captadas pelos olhos? (Exatamente como seria se a alma não fizesse absolutamente nada, e só existissem o cérebro e os órgãos sensoriais.)
E quanto ao tamanho avantajado do cérebro humano. Se o corpo fosse um veículo, o cérebro seria como um cockpit. Mas por outro lado, outros seres com cérebro muito menos desenvolvido que o nosso, tem as mesmas ou melhores capacidades sensoriais e motoras. Ou seja, não poderia ser pelo simples controle motor que o nosso cérebro é consideravelmente maior que o de outros animais. Assim como, não importa quem está no cockpit, analogamente a que alma está em que corpo; o que contaria seria a destreza do piloto. Para o simples controle motor, o nosso cérebro poderia ser tão simples do que o de uma lagartixa, ou de um rato. Assim, como diferentes pilotos, de diferentes habilidades poderiam usar carros iguais (ou com controles essencialmente iguais), de modo muito diferente, presumiríamos que o mesmo valeria para o cérebro, e que a complexidade cerebral deveria ser proporcional apenas ao controle motor. Mas acaba não sendo isso que acontece.
Novamente, parece que a alma precisa de um espaço material respectivo/redundante para um processo ocorrer, agora o pensamento. Uma alma humana talvez pudesse ver e ouvir pelo cérebro de um gato, mas aparentemente, apesar da consciência ser externa ao cérebro, não poderia controlar o gato com a consciência de uma pessoa. Não se poderia objetar por falta de espaço, ao mesmo tempo que se alega que almas humanas podem caber em uma única pequena célula, ou que, segundo Rcdbh (ou algo por aí) deixou meio subentendido, almas ainda mais evoluidas que as nossas, poderiam existir em bactérias em Marte.
Isso é no mínimo curioso, principalmente se sustentado juntamente com isso de "perispírito", sem que ocorra uma "desperipiritização" precedendo ou sucedendo a encarnação. Pois o perispírito apenas, sem um cérebro e essas áreas redundantes/respectivas todas, parece ser capaz de funcionar como algo perfeitamente análogo ao corpo, quanto a capacidades cognitivas e sensoriais, exceto que quase sempre invisível e intangível e dificilmente detectável por qualquer meio.
Não entendo porque, se perdendo a maior parte do meu cérebro, supondo que meu perispírito permanecesse intacto, eu sofreria perdas de cognição, personalidade, etc. Bastaria ele continuar fazendo a coordenação motora com a parte mais básica do cérebro, e com o pensamento "superior" ocorrendo apenas no cérebro perispiritual e/ou na alma mesmo.
Se bem que uns defendem que é quase por aí. Rupert Sheldrake, por exemplo, questionava casos de micro e hidrocefalia em que não ocorriam grandes perdas cognitivas, dando a entender que o principal é um "algo mais", que o cérebro é uma inutilidade.
Tudo só me leva a crer que o corpo material, em especial o cérebro, para a alma, é apenas um estorvo, uma limitação tremenda.
Não. Não é que o universo seja assim porque existimos, mas justamente o inverso; existimos, porque o universo é assim. Dessa forma, para uma teoria estar correta, ela tem que resultar no universo conhecido.
A nossa existência, ou estados do universo que a possibilitaram, é como uma variável obrigatoriamente certa de uma equação; parte-se da aceitação desse "valor", para analisar se hipóteses sobre a história anterior do universo são mais ou menos prováveis de serem uma boa explicação. Se uma teoria é bem consistente, mas conduz a algo consideravelmente incompatível com a nossa existência agora, ou na qual ela seja muito improvável, supoem que hipótese deve estar errada, ou faltam outras variáveis para compensar.
Ou seja, uma teoria de idade X para o universo, juntamente com uma teoria de evolução estelar Y, "é igual" a existência da vida em algum planeta. Mas essas teorias não foram formuladas a partir da idéia de que essas coisas foram assim teleologicamente. Se X ou Y fossem diferentes, não possibilitando o "igual a existirmos", algumas das teorias deveria estar errada em algo, ou deveria haver algum acréscimo importante, afinal, existimos.
Não entendi nada. É mesmo "se só", no sentido de uma única alma/mente, ou "só se", no sentido de existirem almas e mentes?
De qualquer forma, não sei se ele está sugerindo a necessidade da dualidade alma/mente e cérebro aí nesse trecho.
Acho que agora entendi toda sua analogia da eletricidade. É como se houvesse uma única alma que permeasse todo universo, fracamente analogamente à rede elétrica; e os cérebros seriam as distribuições dessa rede elétrica nas casas. Sendo a "mentalidade" limitada de acordo com o tipo de cérebro.
Bem, é uma terceira posição ainda, me parece, diferente da do espiritismo/videomaker e das almas=corpos.
Leonardo escreveu:[b][color=#ffbf80]Acredito não ter sido claro na minha postagem anterior.
Segundo aquilo que estudo hoje, a alma existe e é independente do cérebro. O sistema nervoso central é a parte do organismo físico que permite que haja a manifestação da alma, ou seja, faz a interface entre o físico e o metafísico.
Os processos cerebrais são oriundos da parte vegetativa do ser (aquilo que já estudamos no ginásio) – processamento - e “emissão e recepção“ para ligar e comunicar seus 2 ambientes de trabalho: alma e corpo.
Bem, dessa vez só ficou pouco mais claro que defende que há sim a alma, e que o cérebro é utilizado por ela.
Mas não entendi bem ainda para que serve. Por exemplo, quais são as capacidades cognitivas e sensoriais da alma, quando desencarnada? Ela pode ver, ouvir, se comunicar de alguma forma? Ou não?
Se tem essas capacidades todas, ocorrendo independentemente do mundo real, ou físico, por que precisam ter processamentos redundantes no mundo físico?
A alma, desencarnada, pode ver ao seu redor, sem olhos ou cérebro (talvez versões perispirituais desses órgãos?), mas quando encarnada, para ver, precisa de uma área no cérebro que receba estímulos dos nervos óticos, provenientes das imagens captadas pelos olhos? (Exatamente como seria se a alma não fizesse absolutamente nada, e só existissem o cérebro e os órgãos sensoriais.)
E quanto ao tamanho avantajado do cérebro humano. Se o corpo fosse um veículo, o cérebro seria como um cockpit. Mas por outro lado, outros seres com cérebro muito menos desenvolvido que o nosso, tem as mesmas ou melhores capacidades sensoriais e motoras. Ou seja, não poderia ser pelo simples controle motor que o nosso cérebro é consideravelmente maior que o de outros animais. Assim como, não importa quem está no cockpit, analogamente a que alma está em que corpo; o que contaria seria a destreza do piloto. Para o simples controle motor, o nosso cérebro poderia ser tão simples do que o de uma lagartixa, ou de um rato. Assim, como diferentes pilotos, de diferentes habilidades poderiam usar carros iguais (ou com controles essencialmente iguais), de modo muito diferente, presumiríamos que o mesmo valeria para o cérebro, e que a complexidade cerebral deveria ser proporcional apenas ao controle motor. Mas acaba não sendo isso que acontece.
Novamente, parece que a alma precisa de um espaço material respectivo/redundante para um processo ocorrer, agora o pensamento. Uma alma humana talvez pudesse ver e ouvir pelo cérebro de um gato, mas aparentemente, apesar da consciência ser externa ao cérebro, não poderia controlar o gato com a consciência de uma pessoa. Não se poderia objetar por falta de espaço, ao mesmo tempo que se alega que almas humanas podem caber em uma única pequena célula, ou que, segundo Rcdbh (ou algo por aí) deixou meio subentendido, almas ainda mais evoluidas que as nossas, poderiam existir em bactérias em Marte.
Isso é no mínimo curioso, principalmente se sustentado juntamente com isso de "perispírito", sem que ocorra uma "desperipiritização" precedendo ou sucedendo a encarnação. Pois o perispírito apenas, sem um cérebro e essas áreas redundantes/respectivas todas, parece ser capaz de funcionar como algo perfeitamente análogo ao corpo, quanto a capacidades cognitivas e sensoriais, exceto que quase sempre invisível e intangível e dificilmente detectável por qualquer meio.
Não entendo porque, se perdendo a maior parte do meu cérebro, supondo que meu perispírito permanecesse intacto, eu sofreria perdas de cognição, personalidade, etc. Bastaria ele continuar fazendo a coordenação motora com a parte mais básica do cérebro, e com o pensamento "superior" ocorrendo apenas no cérebro perispiritual e/ou na alma mesmo.
Se bem que uns defendem que é quase por aí. Rupert Sheldrake, por exemplo, questionava casos de micro e hidrocefalia em que não ocorriam grandes perdas cognitivas, dando a entender que o principal é um "algo mais", que o cérebro é uma inutilidade.
Tudo só me leva a crer que o corpo material, em especial o cérebro, para a alma, é apenas um estorvo, uma limitação tremenda.
Quanto a determinação da realidade, basicamente é uma interpretação extrema (forte) do Princípio Antrópico.
[i]
Grosso modo, o princípio antrópico afirma que o universo é do jeito que é, pelo menos em parte, porque nós existimos.
Não. Não é que o universo seja assim porque existimos, mas justamente o inverso; existimos, porque o universo é assim. Dessa forma, para uma teoria estar correta, ela tem que resultar no universo conhecido.
A nossa existência, ou estados do universo que a possibilitaram, é como uma variável obrigatoriamente certa de uma equação; parte-se da aceitação desse "valor", para analisar se hipóteses sobre a história anterior do universo são mais ou menos prováveis de serem uma boa explicação. Se uma teoria é bem consistente, mas conduz a algo consideravelmente incompatível com a nossa existência agora, ou na qual ela seja muito improvável, supoem que hipótese deve estar errada, ou faltam outras variáveis para compensar.
É uma perspectiva diametralmente oposta ao sonho de uma teoria unificada, com total poder de previsão, na qual as leis da natureza são completas e o mundo é do jeito que é não poderia ser diferente. Há muitas versões diferentes do princípio antrópico, variando daquelas tão fracas a ponto de serem triviais àquelas tão fortes, aponto de serem absurdas. Embora a maioria dos cientistas relute em adotar uma versão forte do princípio antrópico, poucos questionam a utilidade de alguns argumentos antrópicos fracos.
O princípio antrópico fraco consiste em uma explicação de quais das diferentes e possíveis épocas ou lugares do universo nós habitamos, calculando quais épocas e lugares nós poderíamos habitar. Por exemplo, a razão por que o big-bang ocorreu há cerca de dez bilhões de anos é que o universo precisa ser suficientemente velho para que algumas estrelas tenham completado sua evolução a fim de produzir elementos como oxigênio e carbono, dos quais somos constituídos, e suficientemente novo para que algumas estrelas ainda estejam fornecendo energia para sustentar a vida.
Ou seja, uma teoria de idade X para o universo, juntamente com uma teoria de evolução estelar Y, "é igual" a existência da vida em algum planeta. Mas essas teorias não foram formuladas a partir da idéia de que essas coisas foram assim teleologicamente. Se X ou Y fossem diferentes, não possibilitando o "igual a existirmos", algumas das teorias deveria estar errada em algo, ou deveria haver algum acréscimo importante, afinal, existimos.
Quanto à pré-existência de cérebro, eu diria que a os eventos, ao menos quânticos, são atemporais e não-locais (como parece ser possível inferir da experiência da Escolha Retardada), ou seja, uma decisão tomada é verdadeira para qualquer referencial, tempo e espaço. Assim, uma decisão de um cientista tomada que interfere no resultado de uma experiência da mecânica quântica, é valida para todos independentemente de tempo e espaço. Sob minha ótica, isso é possível se só existir uma mente, uma alma.
Não entendi nada. É mesmo "se só", no sentido de uma única alma/mente, ou "só se", no sentido de existirem almas e mentes?
De qualquer forma, não sei se ele está sugerindo a necessidade da dualidade alma/mente e cérebro aí nesse trecho.
Resumindo: a mente (ou alma) é única. Esta é a fonte do universo (matéria e energia). O cérebro permite que esta mente se manifeste e interaja na criação.
Assim, não existiriam “primeiras mentes”, como vc interpretou do meu texto anterior.
Acho que agora entendi toda sua analogia da eletricidade. É como se houvesse uma única alma que permeasse todo universo, fracamente analogamente à rede elétrica; e os cérebros seriam as distribuições dessa rede elétrica nas casas. Sendo a "mentalidade" limitada de acordo com o tipo de cérebro.
Bem, é uma terceira posição ainda, me parece, diferente da do espiritismo/videomaker e das almas=corpos.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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Ben Carson escreveu:
Da mesma forma, a doutrina da alma imortal ecoa o espiritismo. Desde a primeira tentação efetuada pelo Diabo nesta Terra ele vem repetindo a mesma toada: "não morrereis", o homem é inerentemente imortal. Essa teoria tem sido exaustivamente divulgada por todos os tipos de credos, espalhados por todo o mundo. É a crença mais universalmente crida, em suas inúmeras formas.[/color]
Pergunta: segundo essa visão dessa sua vertente, de alma=corpo (ou praticamente isso), como seriam vistas tentativas de prolongamento artificial da vida, digamos, se como foi feito com alguns "vermes" (não me lembro bem com o que), desativaram uns genes ou ativaram outros, aumentando consideravelmente a longevidade dos organismos. Isso seria uma espécie de "tentar conseguir a vida eterna do jeito fácil", e condenável, ou seria justamente o contrário, seria como simplesmente se cuidar bem, fazer o máximo para se manter saudável? (Acho que respondendo a mim mesmo: possivelmente qualquer um deles, em diferentes casos, dependendo da intenção de quem se submetesse a algo assim).
...e clonagem? Seria só como um irmão gêmeo tardio e muito caro, ou algum erro, por um motivo qualquer (eliminando, até um pouco fantasiosamente, as possibilidades de erro e má-formação, etc, supondo as mesmas chances de ser saudável que as que tem um zigoto)
E por falar em zigoto.... a alma começa com a diploidia, ou com o "sopro vital", a respiração pulmonar? Ou ainda, sei lá, uma outra coisa qualquer...
Sem tempo nem paciência para isso.
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Ben Carson escreveu:Enfim, esta mente única, fonte de tudo no Universo, é Deus. Um Deus evidentemente impessoal, totalmente sob o figurino deísta. E mais, um deus que está dentro de nós, e do qual todos fazemos parte. Isso é panteísmo.
Essa é sua conclusão. Na minha, esta alma/mente, é o homem, criado a imagem e semelhança de Deus. Este homem é quem cria o universo físico.
Sobre panteísmo, novamente é sua conclusão. A minha é de um Deus único.
Ben Carson escreveu:Não sei qual é a sua filiação religiosa, mas isso aí que você acredita de forma alguma é cristianismo.
Para sua surpresa, é cristianismo. Só que sou cabalista (e gosto de pensar que aprendi algo de física).
Ben Carson escreveu:É interessante observar que no cristianismo tradicional argumentos semelhantes são usados. Justifica-se a alma ser imortal por ser uma centelha divina que movimenta os seres. Relaciona-se a sua eternidade à sua origem, Deus. É uma forma disfarçada de dizer que é um pedaço de Deus em nós. Não é apenas um resultado do cuidado mantenedor permanente de Deus, que sustenta o Universo. Isso seria o fôlego de vida, e estaria de acordo com a Bíblia. Mas não. Fala-se de alma, supostamente consciente, dona de vontades e, portanto, pessoal. Com essas características a alma tem que ser, obviamente, a sede de nossa personalidade. O resultado final é que aquilo que faz de nós o que nós somos, a nossa essência, é um pedacinho do Deus criador. Esse pensamento resvala, tangencia, e talvez até invada, a seara do panteísmo.
Quase tudo correto. Só faltou levar as tradições orais em consideração. Mas é por ai. Somos livres para acreditarmos no que quisermos. Dentro do conceito de várias almas, algumas coisas da física não se encaixam no meu modelo.
Ben Carson escreveu:É fácil notar que isso não é cristianismo. A característica mais essencial das religiões monoteístas é uma separação clara e distinta entre Criador e criação.
Isso é fato na minha crença.
Ben Carson escreveu:Da mesma forma, a doutrina da alma imortal ecoa o espiritismo. Desde a primeira tentação efetuada pelo Diabo nesta Terra ele vem repetindo a mesma toada: "não morrereis", o homem é inerentemente imortal. Essa teoria tem sido exaustivamente divulgada por todos os tipos de credos, espalhados por todo o mundo. É a crença mais universalmente crida, em suas inúmeras formas.
Diabo? Esse é um conceito controvertido pra mim. Acho que é mais uma “figura de linguagem”.
Abç
Leo
o anátema escreveu:Acho que agora entendi toda sua analogia da eletricidade. É como se houvesse uma única alma que permeasse todo universo, fracamente analogamente à rede elétrica; e os cérebros seriam as distribuições dessa rede elétrica nas casas. Sendo a "mentalidade" limitada de acordo com o tipo de cérebro.
Bem, é uma terceira posição ainda, me parece, diferente da do espiritismo/videomaker e das almas=corpos.
Sim, vc entendeu a idéia.
Abç
Leo
Re.: para que serve o cérebro?
Não tive saco de ler todas as respostas, o bonde tá muito longe e eu só entrei agora...
Acho que já devem ter encostado nesse assunto então...
A questão é, qual a explicação pra espíritos de pessoas que falavam uma determinada língua e qdo entram no corpo de uma pessoa que fala outra língua o espírito não usa a língua de sua origem mas sim a linguagem do corpo emprestado?
Tipo assim, pra explicar melhor... o espírito de um marciano entra no corpo de um terráqueo e o cara só sabe falar em terranês em ver de falar em marcianês que é sua língua original.
Acho que já devem ter encostado nesse assunto então...
A questão é, qual a explicação pra espíritos de pessoas que falavam uma determinada língua e qdo entram no corpo de uma pessoa que fala outra língua o espírito não usa a língua de sua origem mas sim a linguagem do corpo emprestado?
Tipo assim, pra explicar melhor... o espírito de um marciano entra no corpo de um terráqueo e o cara só sabe falar em terranês em ver de falar em marcianês que é sua língua original.
[ ]s
Mauricio (mUKA) Palazzuoli
Mauricio (mUKA) Palazzuoli
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Re: Re.: para que serve o cérebro?
ímpio escreveu:o pensador escreveu:O cérebro é apenas um meio instrumental.A energia potencial e mecânica que alimenta o cérebro emprega o mesmo para fins de ajustamento operacional ao Reino Físico
Um meio instrumental para o que?
O que o cérebro faz? Pensar, ser consciente? Mas não é a alma que pensa/é consciente? Captar os sentidos? Mas a alma por acaso é "assensorial", cega e surda, perdida no mundo?
A impressão que dá, supondo que a alma é que é consciente, pensa, sente e vê, é que o corpo é na realidade uma âncora limitadora, não um instrumento necessário para comunicação com o meio material. Até porque, como uns dizem, o perispírito (que parece ser algo inerente a alma, os dois sendo uma coisa só) tem todas essas capacidades, até melhores.
Curiosamente, o cérebro, por coincidência, quanto mais a alma pensa e realiza esforços mentais, mais energia exige do restante do corpo, ao realizar um monte de processos completamente inúteis. E de alguma forma, ao desgastar fisicamente o corpo, atinge mentalmente a alma, que acaba ficando atordoada, lenta, menos capaz de pensar - ou talvez de transmitir seus pensamentos ao corpo físico.
Tenho a impressão que os corpos físicos são apenas um meio mais eficiente que o perispírito para os espíritos tomarem cachaça; que por sua vez, ou afeta o espírito, ou a comunicação entre espírito e corpo.
Vc parte do paradigma de que o organismo é que gera as funçôes operacionais da alma(sua própria energia cinética( em vez de a energia cinética ser o motor do metabolismo orgânico.
Na verdade se a energia termoelétrica que veicula por intermédio do organismo he fosse dependente e inerente o organismo na hora exata da morte e da aniquilaçâo de suas funçôes biológicas deveria se transformar de um estado de matéria para um estado de energia afim de nâo violar o princípio de conservaçâo de energia.
Re.: para que serve o cérebro?
Segundo os gregos antigos o cérebro é um sistema de arrefecimento.
Re: para que serve o cérebro?
Leonardo escreveu:
Quanto a determinação da realidade, basicamente é uma interpretação extrema (forte) do Princípio Antrópico.
Grosso modo, o princípio antrópico afirma que o universo é do jeito que é, pelo menos em parte, porque nós existimos. É uma perspectiva diametralmente oposta ao sonho de uma teoria unificada, com total poder de previsão, na qual as leis da natureza são completas e o mundo é do jeito que é não poderia ser diferente. Há muitas versões diferentes do princípio antrópico, variando daquelas tão fracas a ponto de serem triviais àquelas tão fortes, aponto de serem absurdas. Embora a maioria dos cientistas relute em adotar uma versão forte do princípio antrópico, poucos questionam a utilidade de alguns argumentos antrópicos fracos.
O princípio antrópico fraco consiste em uma explicação de quais das diferentes e possíveis épocas ou lugares do universo nós habitamos, calculando quais épocas e lugares nós poderíamos habitar. Por exemplo, a razão por que o big-bang ocorreu há cerca de dez bilhões de anos é que o universo precisa ser suficientemente velho para que algumas estrelas tenham completado sua evolução a fim de produzir elementos como oxigênio e carbono, dos quais somos constituídos, e suficientemente novo para que algumas estrelas ainda estejam fornecendo energia para sustentar a vida.
Dentro da estrutura da proposta de inexistência de limite, pode se usar a regra de Feynman a fim de determinar números para cada história do universo e descobrir quais propriedades do universo devem ocorrer.
Nesse contexto, o princípio antrópico é implementado com a condição de que as histórias contenham vida inteligente. Obviamente ficaríamos mais satisfeitos com o princípio antrópico se fosse possível mostrar que diferentes configurações para o universo devem ter evoluído a fim de produzir um universo como o que observamos. Isso implicaria que o estado inicial da parte do universo que habitamos não deve ter sido escolhida com grande cuidado.
Só há uma versão do principio antrópico que poderá ser testável. A de martin Rees que diz que as coincidência extraordinárias que permitem a vida no nosso universo não são banais. Não podem ser eventos altamente improváveis que apenas aconteceram porque aconteceram... pelo que requer uma explicação. Para ele o principio antrópico é uma "prova da existência" de um multiverso. Ele prefere esta ideia porque ele acha que dentro de 20 anos será possível detectar outros universos (a matéria negra poderá ser matéria de outro universo e é invisível por é de outra dimensão), testando assim a teoria. Já a hipotese que as chamadas Zonas douradas do universo foram escolhidas por um criador... é muita mais dificil de ser testada... já que um criador é um sujeito e não um fenómeno repetivel que possa ser medido.
Dizer que foi Deus não é uma teoria ou um argumento. É uma afirmação. Mas é legitima. Quando um pessoa lê a enxurrada de coisas "afinadas" dentro de limites muito estreitos, é muito natural que ache que houve uma escolha. Mas se houver um multiverso então é como se tivessemos muitas roupas com vários tamanhos. É natural que no meio da fartura se encontre uma roupa que nos sirva.
Editado pela última vez por Tor em 10 Abr 2006, 15:12, em um total de 1 vez.