Os maiores MOVIMENTOS SOCIAIS do pais

[O ENCOSTO]

Alvo: Monsanto
Não-Me-Toque, 25 de janeiro de 2001




A Polícia Federal (PF) até que tentou, mas o ativista francês José Bové não foi responsabilizado por ter comandado a destruição de uma lavoura experimental de soja transgênica, em Não-Me-Toque, no norte do Estado, em janeiro de 2001.

Ao se despedir de Porto Alegre, onde participava do Fórum Social Mundial (FSM), Bové agradeceu a hospitalidade:

- Recebi excelente acolhida e espero voltar em breve - disse, no Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Depois da destruição, a PF determinou que Bové fosse expulso do país em 24 horas, mas a mobilização dos participantes do FSM e um habeas corpus impediram o cumprimento da medida. Bové ficou mais cinco dias na Capital.

Os membros do MST que participaram do ataque à empresa também ficaram impunes. O delegado da Polícia Civil de Não-me-Toque, Arlindo Círio da Cunha, lembra que os manifestantes viajaram da Capital, em ônibus, e retornaram depois do ato.

- Não foi possível fazer a identificação de dezenas de pessoas - argumenta Cunha.

A Monsanto preferiu não se desgastar. Distribuiu a experiência para outros Estados, retomou as pesquisas de Não-me-Toque quando a resistência à soja transgênica se dissipou.

O que impediu a punição

A Polícia Civil de Não-Me-Toque não conseguiu identificar os envolvidos, que voltaram de ônibus para Porto Alegre. A Polícia Federal mandou expulsar Bové do país, em 24 horas, mas um habeas corpus garantiu a permanência dele por mais tempo
A situação

O caso não foi levado adiante

[O ENCOSTO]

Alvo: Standard Distribuidora e Logística
Esteio, 26 de outubro de 2005




Passados quatro meses e meio, o Judiciário e a Polícia Civil não conseguiram localizar os integrantes da Via Campesina que saquearam a empresa de alimentos Standard, em Esteio. Eles se livraram da prisão em flagrante, no momento da invasão, porque havia o risco de explosão de um depósito de amônia.

A tática de agir em bando e anonimamente confundiu a ação policial. Quando a Standard Distribuidora e Logística foi invadida, o delegado da Polícia Civil de Esteio, Ireno Schulz, defendeu a prisão dos manifestantes dentro da empresa, quando estavam sitiados pela Brigada Militar:

- Iríamos autuar e prender em flagrante, mas foram liberados e voltaram para suas casas.

Oficiais da BM consideraram impraticável o plano do delegado. O comandante de Policiamento Metropolitano, coronel Paulo Roberto Mendes, diz que havia risco de enfrentamento em um local apertado e às margens da rodovia Porto Alegre-Vale do Sinos (BR-116):

- Prender mil e poucas pessoas não é como prender meia dúzia.

O subcomandante-geral da Brigada, coronel Ilson Pinto de Oliveira, acrescenta um perigo ainda maior: o depósito de amônia (usado para refrigerar os alimentos) poderia explodir em caso de tumulto. A avaliação foi de que poderia atingir bairros vizinhos, danificar instalações elétricas, causar uma tragédia.

- Numa decisão institucional, tomada em conjunto, resolvemos que eles deveriam sair da empresa - lembra o coronel Ilson.

A Justiça agiu rápido. Identificou 1.107 envolvidos, quando desocupavam a Standard, e mandou apreender os 29 ônibus. No entanto, a juíza Uiara Maria Castilho dos Reis depara com uma tarefa gigantesca para tocar a ação de desapropriação da empresa: como citar e ouvir os implicados.

A magistrada tem nomes e endereços dos agricultores. A maioria mora em distritos rurais, em diferentes municípios. Outra dúvida da juíza é se forneceram os endereços corretos.

Na esfera criminal, o delegado Schulz procura os invasores para concluir o inquérito. Sem veículos e equipes, terá de pedir a ajuda de outras DPs para as intimações.





O que impediu a punição

Os invasores não puderam ser presos dentro da Standard porque havia o risco de explosão de um depósito de amônia

A situação

A Justiça e a Polícia de Esteio terão de localizar 1.107 pessoas identificadas durante a invasão, dispersas por diferentes municípios

[O ENCOSTO]

Alvo: Centro de Biotecnologia da UFRGS
Porto Alegre, 8 de novembro de 2003




A destruição do Centro de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em novembro de 2003, permanece um mistério.

A Polícia Federal (PF) ainda não conseguiu concluir o inquérito. O incêndio nos laboratórios sobre pesquisas genéticas, incluindo eucaliptos, não pode ser associado à Via Campesina ou ao MST. A PF simplesmente não tem pistas de quem teria ateado o fogo, destruindo trabalhos acadêmicos de décadas e causando prejuízos avaliados em R$ 1,5 milhão na época.

Segundo delegado a presidir o inquérito, José Luís Raupp Pereira, da Polícia Fazendária, lembra que o centro não tinha câmaras de vigilância nem controle de entrada de pessoas. A PF chegou a enviar o inquérito para a Justiça, mas ele foi devolvido, considerado insuficiente.

- Falta ouvir mais uma pessoa, acredito que possa terminar até o final deste mês - diz Raupp, observando que tem mais 200 inquéritos para tocar.

O diretor do Centro de Biotecnologia, professor Carlos Termignoni, diz que um dos projetos arrasados, o Genolyptus, era bancado pela Aracruz (atacada na quarta-feira) e mais 12 indústrias de celulose do país. Termignoni reforçou a segurança nos laboratórios desde o atentado.





O que impediu a punição

Peritos da Polícia Federal constataram que o incêndio foi criminoso, mas não acharam pistas dos culpados

A situação

A PF segue investigando, terá de complementar um inquérito considerado insuficiente pela Justiça

[O ENCOSTO]

Alvo: Aracruz Celulose
Barra do Ribeiro, 8 de março de 2006




Na madrugada de quarta-feira, cerca de 1,5 mil agricultores ligados à Via Campesina, a maioria mulheres, invadiram e destruíram o laboratório de mudas de eucaliptos na Fazenda Barba Negra, de propriedade da Aracruz Celulose. Utilizaram paus com facas amarradas na ponta para danificar as estufas.

A Polícia Civil investiga como os manifestantes viajaram em 40 ônibus sem serem interceptados. O comboio se deslocou a partir de Tapes, utilizando estradas secundárias para driblar a vigilância. Ao atacar a Aracruz, cobriram os rostos com panos, para dificultar a identificação.

[O ENCOSTO]

A ajuda de verbas públicas




Mesmo que involuntário, o maior financiador do MST no Brasil é o governo federal, algo que acontece desde antes da gestão Lula. A ajuda ocorre por vias indiretas, com os repasses de verbas que o governo faz obrigatoriamente para assentamentos ou cooperativas de assentados ligados ao MST. O dinheiro retroalimenta as invasões - e a dor de cabeça dos governantes.

Durante o último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, a União repassou a entidades ligadas ao MST R$ 23 milhões. No primeiro ano do governo Lula, a verba foi de R$ 30 milhões. Pulou para R$ 45 milhões em 2004 e foi de R$ 48 milhões em 2005, de acordo com levantamento do deputado distrital de Brasília Augusto Carvalho (PPS) anexado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Terra.

Quanto mais o governo investe nos assentamentos, mais cresce a força do MST. Foi com base nesta equação que o governador em exercício, Antonio Hohlfeldt, cortou subsídios aos colonos. Estrangulando o fluxo de dinheiro, asfixia também as ações radicais.

Hohlfeldt sequer tem idéia de quanto o governo repassa à Via Campesina, porque os repasses se perdem no emaranhado de ONGs ligados à entidade. Promete cortar quase tudo, menos a assistência técnica aos assentamentos.

( humberto.trezzi@zerohora.com.br )

[Andarilho]

Alvo: Aracruz Celulose
Barra do Ribeiro, 8 de março de 2006




Na madrugada de quarta-feira, cerca de 1,5 mil agricultores ligados à Via Campesina, a maioria mulheres, invadiram e destruíram o laboratório de mudas de eucaliptos na Fazenda Barba Negra, de propriedade da Aracruz Celulose. Utilizaram paus com facas amarradas na ponta para danificar as estufas.

A Polícia Civil investiga como os manifestantes viajaram em 40 ônibus sem serem interceptados. O comboio se deslocou a partir de Tapes, utilizando estradas secundárias para driblar a vigilância. Ao atacar a Aracruz, cobriram os rostos com panos, para dificultar a identificação.

link :
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u76457.shtml

Trecho :

Entidades e empresas ligadas à biotecnologia e ao setor de celulose manifestaram hoje temor de que a invasão e depredação do horto florestal da Aracruz em Barra do Ribeiro (RS), ocorrida na quarta-feira, afugente investimentos no Brasil. O presidente da Abrab (Associação Brasileira das Empresas de Biotecnologia), Guilherme Emerich, diz temer o futuro dos investimentos no setor em todo o país. "O que foi feito pode gerar problemas sérios de investimentos e desenvolvimento", disse.

O presidente da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel), Osmar Elias Zogbi, diz representar um setor preocupado com aspectos sociais e ecológicos e reclama do ''sentimento de insegurança existente atualmente no Brasil".
(...)
O episódios na Aracruz pode prejudicar o Brasil na disputa com o Uruguai por investimentos florestais, diz Otávio Pontes, vice-presidente para a América Latina da Stora Enso, a gigante da celulose que planeja investir entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão numa fábrica na fronteira oeste do Estado.

"No Uruguai, a gente não vê movimentos sociais como o MST", diz ele.

Agora, gostaria que alguém ai que acha isso justificável me explicasse como o país e o estado do Rio Grande do Sul ficam, com o montante de investimentos que poderão ser cancelados por empresas estrangeiras, que não vão mais investir no país, por medo desse tipo de ato, terrorista na minha opinião, praticado pelos MSTs, Via Campesina, ou sejá lá qual for o nome desse monte de m* que fez isso.

[Samael]

Movimentos Sociais? Quadrilha armada, isso sim!

[O ENCOSTO]

PSTU, Psol, UNE e quase o PT também, apoiaram os ataques.

[Samael]

PSTU, Psol, UNE e quase o PT também, apoiaram os ataques.

Pra você ver o absurdo.

Eu sou a favor sim que se proteste, que os movimentos tenham a sua voz própria e que não sejam passivos, mas vandalismo jamais!