Este texto é muito bom:
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O LIVRO DOS ESPIRITOS COM PASSAGENS COMENTADAS
5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?
"A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüência do princípio - não há efeito sem causa."
– Afirmação falaciosa. Não se pode provar que trazem dentro de si tal sentimento. Além do que, a conceitualização de Deus diverge de pessoa para pessoa. Mesmo com a alegação de que Deus é um só, a idealização do divino é quase tão diversa como são diversas as pessoas, afirmar que todas elas nutrem um "sentimento" pelo mesmo Deus é uma conclusão forçada.
6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de idéias adquiridas?
"Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?"
– Além de preconceituosa é muito reducionista. O mito é a primeira forma do homem tentar explicar a natureza. Quanto mais o homem se descobre cientificamente, de menos mitos ele precisa. Deus é mais um mito esperando para ser descartado, embora muitos já o descartaram.
7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?
"Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária."
- Não se pode afirmar que a propriedade da matéria é um efeito. Se considerarmos que a matéria sempre existiu, suas propriedades também sempre existiram.
8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?
"Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada."
– Um erro comum é não distinguir acaso puro de caos. No acaso puro todas as vias são equiprováveis, já no caos existem vias potencialmente mais prováveis que outras. É como jogar dados viciados. No universo temos n dados viciados (forças gravitacionais, eletromagnéticas, interações fortes e fracas, forças interatômicas, quiralidade, etc). Além do mais a complexidade é cumulativa, as coisas não se associam de uma ora para outra com a finalidade de um determinado resultado.
9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências?
"Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!"
– Uma obra perfeita permanece imutável, visto que nada há de se alterar numa obra perfeita, porém o universo vive em constante transformação; galáxias colidem, estrelas viram buracos-negros ou supernovas, planetas mudam seus eixos gravitacionais, ... E ainda, se considerarmos o homem uma obra de Deus e ao mesmo tempo considerarmos a humanidade imperfeita, pela análise "autor pela obra", Deus é imperfeito.
10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
"Não; falta-lhe para isso o sentido."
– Como fazer uma análise qualificativa de algo que não se pode compreender? Se Deus é ininteligível, determinar que ele tenha este ou aquele atributo é incoerente.
21. A matéria existe desde toda a eternidade, como Deus, ou foi criada por Ele em dado momento?
"Só Deus o sabe. Há uma coisa, todavia, que a razão vos deve indicar: é que Deus, modelo de amor e caridade nunca esteve inativo. Por mais distante que logreis figurar o início de Sua ação, podereis concebê-Lo ocioso, um momento que seja?"
- Se Deus é eterno e não houve um momento que ele estivesse inativo, conclui-se que a criação também é eterna.
37. O Universo foi criado, ou existe de toda a eternidade, como Deus?
"É fora de dúvida que ele não pode ter-se feito a si mesmo. Se existisse, como Deus, de toda a eternidade, não seria obra de Deus."
– Essa afirmação cai em contradição com a conclusão da pergunta 21.
38. Como criou Deus o Universo?
"Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente do que estas belas palavras da Gênese - "Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita."
– Um espírito citando a Bíblia? Sei não...
42. Poder-se-á conhecer o tempo que dura a formação dos mundos: da Terra, por exemplo?
"Nada te posso dizer a respeito, porque só o Criador o sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou conhecer que número de séculos dura essa formação."
– Felizmente nossos cientistas não pensam assim e dataram tanto a Terra como o universo, datações estas que obviamente ficam mais precisas ao longo do avanço científico.
46. Ainda há seres que nasçam espontaneamente?
"Sim, mas o gérmen primitivo já existia em estado latente. Sois todos os dias testemunhas desse fenômeno. Os tecidos do corpo humano e do dos animais não encerram os germens de uma multidão de vermes que só esperam, para desabrochar, a fermentação pútrida que lhes é necessária à existência? É um mundo minúsculo que dormita e se cria."
- Alguém já viu bactérias, vírus, protozoários ou archeas nascerem espontaneamente?
50. A espécie humana começou por um único homem?
"Não; aquele a quem chamais Adão não foi o primeiro, nem o único a povoar a Terra."
51. Poderemos saber em que época viveu Adão?
"Mais ou menos na que lhe assinais : cerca de 4.000 anos antes do Cristo."
– O espírito dá a entender que houve um homem que sobreviveu a um cataclisma e que depois foi mitificado como o Adão do Gênese. Porém Adão se apresenta como uma adaptação do mito sumério de Enki e sua esposa Ninhursag. Aliás, o mito sumério dá uma boa explicação do porquê de uma costela ser retirada e não qualquer outra parte do corpo: Enki adoece pela maldição de Ninhursag, e que uma das partes de seu corpo que começa a morrer é a costela. A palavra suméria para costela é "ti". Para curar cada um dos órgãos enfermos de Enki, Ninhursag dá à luz a oito deusas. A deusa criada para curar a costela de Enki é chamada de 'Nin-ti", "a Senhora da costela" [ Nin, em sumério, quer dizer dama, senhora: Nota da autora]. Mas a palavra suméria "ti" também significa "fazer viver". O nome "Nin-ti" pode, portanto, significar "a senhora que faz viver", bem como "a senhora/dama da costela". Portanto, um trocadilho literário extremamente arcaico foi levado à Bíblia e lá perpetuado, mas sem o seu sentido original, pois em hebraico a palavra para costela e para " aquela que faz viver" não têm nada em comum.
89 a) - O pensamento não é a própria alma que se transporta?
"Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí está, pois que é a alma quem pensa. O pensamento é um atributo."
– O pensamento ocorre no cérebro, danifique a circunvolução angular esquerda e teremos um indivíduo com sérios problemas com a aritmética. Danifique a circunvolução angular direita e teremos um indivíduo com as habilidades artísticas profundamente debilitadas. Não precisamos inventar algo chamado alma para explicar o pensamento, aliás, tal conceito traz mais dúvidas do que respostas. E é muito mais uma evasão do que uma explicação.
115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
"Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade."
– Se nada distingue em essência um espírito de outro também recém-criado, não se justifica que ajam diferentemente. Dizer que é por causa do livre-arbítrio não ajuda muito. Se tal livre-arbítrio existe, é baseado na essência do indivíduo. Se este tem inclinações para um comportamento X em sua essência, suas decisões tenderão para X. Com efeito, se o espírito quando criado não se diferencia de outro no mesmo estado, é estranho que tomem decisões diferentes. A saída para este problema seria dizer que os espíritos não são criados exatamente iguais, mas deste modo não haveria outro responsável para estas diferenças de inclinações, tanto pra o bem quanto para o mal, senão o próprio criador do espírito, neste caso: Deus.
119. Não podia Deus isentar os Espíritos das provas que lhes cumpre sofrer para chegarem à primeira ordem?
"Se Deus os houvesse criado perfeitos, nenhum mérito teriam para gozar dos benefícios dessa perfeição. Onde estaria o merecimento sem a luta? Demais, a desigualdade entre eles existente é necessária às suas personalidades. Acresce ainda que as missões que desempenham nos diferentes graus da escala estão nos desígnios da Providência, para a harmonia do Universo."
– Deus não tem moral de exigir que os espíritos alcancem a perfeição através de esforço, visto que ele sempre foi perfeito e não fez esforço algum para isso.
121. Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?
"Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanta para o mal. Os que são maus, assim se tornaram por vontade própria."
– É o que foi discutido na p 115. o livre-arbítrio é baseado na essência, se os espíritos são criados iguais, têm as mesmas inclinações. As tomadas de decisões diferenciadas só se justificariam se fossem aleatórias, ou se as essências não fossem iguais.
122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência de si mesmos, gozar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles algum princípio, qualquer tendência que os encaminhe para uma senda de preferência a outra?
"O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma
– A potencialidade de ceder ou resistir é uma característica essencial. Veja 115 e 121.
191. As dos nossos selvagens são almas no estado de infância?
"De infância relativa, pois já são almas desenvolvidas, visto que já nutrem paixões."
– Aqui mais um exemplo de preconceito. Pensamentos similares a este justificaram o genocídio e a escravidão de sociedades tribais.
211. Donde deriva a semelhança de caráter que muitas vezes existe entre dois irmãos, mormente se gêmeos?
"São Espíritos simpáticos que se aproximam por analogia de sentimentos e se sentem felizes por estar juntos."
- A semelhança comportamental entre gêmeos univitelinos é de origem genética.
212. Há dois Espíritos, ou, por outra, duas almas, nas criança cujos corpos nascem ligados, tendo comuns alguns órgãos?
"Sim, mas a semelhança entre elas é tal que faz vos pareçam, em muitos casos, uma só."
– Gêmeos siameses são resultado de má formação. A resposta do espírito é digna de riso.
215. Que é o que dá origem ao caráter distintivo que se nota em cada povo?
"Também os Espíritos se grupam em famílias, formando-as pela analogia de seus pendores mais ou menos puros, conforme a elevação que tenham alcançado. Pois bem! um povo é uma grande família formada pela reunião de Espíritos simpáticos. Na tendência que apresentam os membros dessas famílias, para se unirem, é que está a origem da semelhança que, existindo entre os indivíduos, constitui o caráter distintivo de cada povo. Julgas que Espíritos bons e humanitários procurem, para nele encarnar, um povo rude e grosseiro? Não. Os Espíritos simpatizam com as coletividades, como simpatizam com os indivíduos. Naquelas em cujo seio se encontrem, eles se acham no meio que lhes é próprio."
– A distinção entre os povos é cultural e a cultura é algo que se aprende. Pegue uma criança brasileira e crie-a no Canadá. Uma francesa na Alemanha. Uma árabe na Bolívia. E veja se o comportamento dela segue o do país de nascimento ou o de criação. A resposta do espírito é tão surreal quanto imaginar que espíritos que preferem comer com garfo encarnem nos EUA e os que preferem comer com pauzinhos encarnem no Japão. Ou que espíritos com sotaque caipira encarnem no interior.
219. Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo, etc.?
"Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos? O corpo muda, o Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem."
- As capacidades extraordinárias são resultados da superestimulação e/ou hipertrofia de uma determinada área do cérebro. Um exemplo disso pode ser encontrado nos portadores da Síndrome de Savant. Estes, em sua maioria autistas, possuem ilhas de genialidade. Isto é, eles desenvolveram excelentemente determinadas funções como: cálculos com números primos, alta capacidade de memorização e excepcionais habilidades artísticas. Porém podem ser incapazes de ir a algum lugar sozinhos ou amarrar os próprios sapatos. O interessante é que a condição de savant pode ser tanto congênita como adquirida. Observou-se em pacientes senis que desenvolveram demência fronto-temporal, a capacidade de pintar quadros maravilhosamente, quando antes não possuíam esse talento. Um menino normal de 9 anos, ficou surdo, mudo e teve o lado direito paralisado quando uma bala danificou seu hemisfério esquerdo. Após o acidente, ele tornou-se capaz de reparar bicicletas com marchas múltiplas e de projetar aparelhos como um saco para treinamento de pugilistas que se esquiva e sacode como um adversário de verdade. Além do mais existem habilidades savant que não são de extrema importância, como conseguir dizer a hora certa mesmo durante o sono, dizer se um dia x ano y caiu numa segunda, etc. É forçar muito dizer que eles desenvolveram estas técnicas, sem grande utilidade, após várias encarnações. Imagine um espírito que durante suas vidas terrenas se especializou em calcular a hora certa de cabeça, ele queria evoluir para ser locutor de radio-relógio?
221 a) - Serão devidas a essa mesma lembrança certas crenças relativas à Doutrina Espírita, que se observam em todos os povos?
"Esta doutrina é tão antiga quanto o mundo; tal o motivo por que em toda parte a encontramos, o que constitui prova de que é verdadeira. Conservando a intuição do seu estado de Espírito, o Espírito encarnado tem, instintivamente, consciência do mundo invisível, mas os preconceitos bastas vezes falseiam essa idéia e a ignorância lhe mistura a superstição."
– Falácia da multidão. Se todas as pessoas acreditam numa mentira ela não se torna verdade. Em outros tempos o senso comum acreditava que a Terra era plana, que as estrelas estavam coladas no céu e que o sol se movia em torno da Terra.
258. Quando na erraticidade, antes de começar nova existência corporal, tem o Espírito consciência e previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena?
"Ele próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio."
– O espírito não escolhe existir, pois para fazer alguma escolha é necessário existir primeiro. Também não pode escolher deixar de existir. Nisso consiste seu pseudolivre-arbítrio.
259. Do fato de pertencer ao Espírito a escolha do gênero de provas que deva sofrer, seguir-se-á que todas as tribulações que experimentamos na vida nós as previmos e buscamos?
"Todas, não, porque não escolhestes e previstes tudo o que vos sucede no mundo, até às mínimas coisas. Escolhestes apenas o gênero das provações. As particularidades correm por conta da posição em que vos achais; são, muitas vezes, conseqüências das vossas próprias ações. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabia o Espírito a que arrastamentos se expunha; ignorava, porém, quais os atos que viria a praticar. Esses atos resultam do exercício da sua vontade, ou do seu livre-arbítrio. Sabe o Espírito que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar lutas de determinada espécie; sabe, portanto, de que natureza serão as vicissitudes que se lhe depararão, mas ignora se se verificará este ou aquele êxito. Os acontecimentos secundários se originam das circunstâncias e da força mesma das coisas. Previstos só são os fatos principais, os que influem no destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sabes que terás de andar cautelosamente, porque há muitas probabilidades de caíres; ignoras, contudo, em que ponto cairás e bem pode suceder que não caias, se fores bastante prudente. Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito, segundo vulgarmente se diz."
– Se uma pessoa é violentada durante a infância e desenvolve algum trauma, a culpa é dela. Seu espírito escolheu isso para provação ou mereceu isso por expiação. Na visão kardecista não há inocentes.
264. Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que queira sofrer?
"Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação a que podem dar lugar, pelas paixões inferiores que uma e outros desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contacto com o vício."
– Vês os miseráveis? Eles escolheram nascer sob tal situação por provação ou expiação. Por precaução é melhor não nos retirarmos de sua condição, pois podemos adiar sua evolução. Deve haver um número significativo de simpatizantes de Kardec no congresso...
271. Estudando, na erraticidade, as diversas condições em que poderá progredir, como pensa o Espírito conseguí-lo, nascendo, por exemplo, entre canibais?
"Entre canibais não nascem Espíritos já adiantados, mas Espíritos da natureza dos canibais, ou ainda inferiores aos destes."
– Mais uma vez a alegação de que os que nascem em tribos primitivas são espiritualmente inferiores. O homem reproduz com certa fidelidade o que lhe é transmitido pelo seu meio. Um caso notório é o das meninas indianas Amala e Kamala que foram criadas entre um bando de lobos. As meninas-lobo caminhavam de quatro; eram incapazes de permanecer de pé; só se alimentavam de carne crua ou putrefata; nunca choravam ou riam. Devo concluir que Amala e Kamala eram espíritos inferiores a ponto de se comportarem como lobos? Ou, que elas reproduziram os caracteres do meio que estavam introduzidas, e se nascessem e fossem criadas em condições normais nada as diferenciaria de outras crianças? Eu fico com a segunda conclusão.