Por que o Irã?
O programa nuclear iraniano está sendo discutido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O país alega que está enriquecendo urânio com o objetivo de produzir energia elétrica. Potências do Ocidente, porém, temem que Teerã possa estar usando o programa com fins bélicos.
Nova Doutrina Bush coloca o Irã na mira
EUA chamam governo iraniano de “central do terrorismo”
Washington
Apesar dos erros cometidos no Iraque, a Casa Branca reafirmou ontem sua política segundo a qual a melhor defesa é o ataque - no caso, os chamados ataques preventivos, pelo jargão militar. No documento, que traça as estratégias de segurança americanas, o governo George W. Bush pôs o Irã na mira, citando o país como o principal desafio para os EUA. O regime dos aiatolás é acusado de tentar produzir armas nucleares.
Em 2002, a edição da doutrina abriu caminho para a invasão do Iraque de Saddam Hussein, sob a alegação de que o país tinha armas de destruição em massa. Até hoje esse arsenal não foi encontrado.
- Lutamos com nossos inimigos no Exterior, em vez de esperar que eles cheguem ao nosso país. Se for necessário, sob os princípios estabelecidos de autodefesa, não descartamos o uso da força antes que ocorram ataques, ainda que persista a incerteza sobre o momento e o lugar do ataque do inimigo - reafirma o documento de 49 páginas, intitulado Estratégia Nacional de Segurança.
O relatório, que representa a primeira revisão da estratégia de segurança dos EUA desde a Guerra do Iraque, argumenta que o governo iraniano negociou seu programa nuclear com a comunidade internacional sem "boa fé". E acrescenta: "O esforço diplomático deve ter êxito para evitar um confronto".
Nicholas Burns, subsecretário de Estado, afirmou ontem que, desde a chegada do presidente Mahmoud Ahmadinejad ao poder, em 2005, o "Irã parece decidido a criar um programa de armas atômicas". Por sua vez, o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, se recusou a responder se o governo Bush estuda um ataque preventivo contra o Irã.
- Tentaremos resolver isso de forma diplomática com nossos amigos e aliados - disse.
Também ontem, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, acusou o Irã de ser uma espécie de "banco central do terrorismo".
- O país está envolvido como banqueiro central do terrorismo, e temos razões para estarmos preocupados - afirmou.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.: Nova Doutrina Bush coloca o Irã na mira
Esses FDP é que são os maiores terroristas.
São os que têm mais armas nucleares, são os que fazem mais pesquisas a nível atómico, são os que matam mais pessoas e depois dizem que foi engano.
Puta que os pariu...
São os que têm mais armas nucleares, são os que fazem mais pesquisas a nível atómico, são os que matam mais pessoas e depois dizem que foi engano.
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Re.: Nova Doutrina Bush coloca o Irã na mira
Concordo com eles. Quem pode mais chora menos, assim dizia minha tia. Podem espernear, chorar e protestar à vontade. O Brasil só não está nessa porque é um "bom menino".
Existem dois tipos de humanos: Os manipuladores e os manipulados. Qual deles você é?
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u1828.jhtm
Bush muda mais o estilo do que a substância
Estratégia de segurança demonstra que governo aprendeu poucas lições
Editorial
Ninguém sabe ao certo se deveríamos interpretar a Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos, revelada na quinta-feira (16/03) pelo presidente George W. Bush, como sendo um distanciamento da sua pioneira e controversa doutrina anunciada em 2002, ou meramente como uma reafirmação, de forma mais diplomática, da sua antiga fórmula de política externa. Certamente a linguagem foi abrandada. O documento de 2002 traçou com dureza a doutrina de Bush, baseada em ataques militares preventivos contra regimes hostis, estivessem estes abrigando terroristas ou desenvolvendo armas de destruição em massa. "Os Estados Unidos não hesitariam em agir sozinhos, caso isso fosse necessário, para garantir a segurança nacional", disse o documento de 2002.
Desta vez o governo Bush fala com um tom mais positivo sobre o mundo, com uma nítida ênfase no "caminho da confiança", em detrimento do "caminho do medo". Um ponto central do novo discurso é a meta de disseminar a democracia como a forma mais efetiva de derrotar o terrorismo e de pressionar regimes hostis para que esses modifiquem as suas formas de agir. Em um contraste marcante com 2002, a estratégia de Bush parece quase otimista quanto àquilo que os Estados Unidos seriam capazes de atingir por meio da cooperação com a comunidade internacional, utilizando a boa e velha diplomacia.
Mas o contexto é tudo. A doutrina Bush original foi anunciada no período de um ano que se seguiu aos ataques terroristas do 11 de setembro, e apenas sete meses antes do presidente norte-americano dar início à invasão do Iraque. Grande parte da lógica que norteou a estratégia de 2002 dizia respeito à preparação dos Estados Unidos e da opinião pública global para a guerra de Washington contra Saddam Hussein, quer esta fosse aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) ou não. Atualmente, as prioridades imediatas de Washington são diferentes. Tendo fracassado de forma embaraçosa na tarefa de descobrir quaisquer armamentos nucleares, biológicos ou químicos no Iraque, a meta prioritária dos Estados Unidos passou a ser garantir que uma democracia estável se estabelecesse na nação muçulmana. E, para isto, os Estados Unidos necessitam de todo o auxílio diplomático que forem capazes de obter.
Os Estados Unidos também precisam da ajuda contínua de outros países para superarem o seu segundo maior desafio atual - forçar o vizinho Irã a abandonar o seu programa de armas nucleares. Foi na parte referente ao Irã que o documento mais se aproximou da linguagem utilizada com relação ao Iraque em 2002. Descrito como "um aliado do terrorismo" e "um inimigo da liberdade", o Irã foi apresentado como o "país que, sozinho", mais ameaça os objetivos norte-americanos - minando a estabilidade no Iraque, trabalhando contra a democracia no Oriente Médio, financiando grupos terroristas no exterior e desenvolvendo armas de destruição em massa.
Apesar da relutância da Rússia e da China em aprovarem uma advertência enérgica ao Irã no âmbito da ONU, Washington ainda está investindo na diplomacia. Mas a esperança de que haja uma solução pacífica para o problema está minguando. Neste mês, o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, alertou ameaçadoramente para "conseqüências significativas" caso o Irã se recuse a acatar as demandas norte-americanas. Embora tido como menos belicoso do que a declaração de 2002, o documento da quinta-feira não dá sinais de que os norte-americanos estejam nem um pouco menos dispostos a lançar mão da opção militar: "O espaço reservado aos ataques preventivos, dentro da nossa estratégia de segurança nacional, continua sendo o mesmo".
Não se discute que a democracia seja uma meta que vale a pena procurar alcançar em todo o mundo. Mas, como uma tática com relação ao Irã, as indicações cada vez menos sutis por parte de Washington de que pretende partir para implementar uma "mudança de regime", têm maior probabilidade de estimular o desafio do que a submissão. Parece que Bush não digeriu inteiramente as lições do Iraque.
Enquanto isso, a resposta de Washington às recentes vitórias eleitorais do Hamas nos territórios palestinos e dos islamitas no Iraque sugere que os norte-americanos têm uma idéia de democracia menos íntegra do que davam a entender. O último raciocínio estratégico de Bush pouco contribui para nos persuadir de que ele tenha resolvido com sucesso as contradições que o caracterizaram nos últimos quatro anos.
Bush muda mais o estilo do que a substância
Estratégia de segurança demonstra que governo aprendeu poucas lições
Editorial
Ninguém sabe ao certo se deveríamos interpretar a Estratégia de Segurança Nacional dos Estados Unidos, revelada na quinta-feira (16/03) pelo presidente George W. Bush, como sendo um distanciamento da sua pioneira e controversa doutrina anunciada em 2002, ou meramente como uma reafirmação, de forma mais diplomática, da sua antiga fórmula de política externa. Certamente a linguagem foi abrandada. O documento de 2002 traçou com dureza a doutrina de Bush, baseada em ataques militares preventivos contra regimes hostis, estivessem estes abrigando terroristas ou desenvolvendo armas de destruição em massa. "Os Estados Unidos não hesitariam em agir sozinhos, caso isso fosse necessário, para garantir a segurança nacional", disse o documento de 2002.
Desta vez o governo Bush fala com um tom mais positivo sobre o mundo, com uma nítida ênfase no "caminho da confiança", em detrimento do "caminho do medo". Um ponto central do novo discurso é a meta de disseminar a democracia como a forma mais efetiva de derrotar o terrorismo e de pressionar regimes hostis para que esses modifiquem as suas formas de agir. Em um contraste marcante com 2002, a estratégia de Bush parece quase otimista quanto àquilo que os Estados Unidos seriam capazes de atingir por meio da cooperação com a comunidade internacional, utilizando a boa e velha diplomacia.
Mas o contexto é tudo. A doutrina Bush original foi anunciada no período de um ano que se seguiu aos ataques terroristas do 11 de setembro, e apenas sete meses antes do presidente norte-americano dar início à invasão do Iraque. Grande parte da lógica que norteou a estratégia de 2002 dizia respeito à preparação dos Estados Unidos e da opinião pública global para a guerra de Washington contra Saddam Hussein, quer esta fosse aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) ou não. Atualmente, as prioridades imediatas de Washington são diferentes. Tendo fracassado de forma embaraçosa na tarefa de descobrir quaisquer armamentos nucleares, biológicos ou químicos no Iraque, a meta prioritária dos Estados Unidos passou a ser garantir que uma democracia estável se estabelecesse na nação muçulmana. E, para isto, os Estados Unidos necessitam de todo o auxílio diplomático que forem capazes de obter.
Os Estados Unidos também precisam da ajuda contínua de outros países para superarem o seu segundo maior desafio atual - forçar o vizinho Irã a abandonar o seu programa de armas nucleares. Foi na parte referente ao Irã que o documento mais se aproximou da linguagem utilizada com relação ao Iraque em 2002. Descrito como "um aliado do terrorismo" e "um inimigo da liberdade", o Irã foi apresentado como o "país que, sozinho", mais ameaça os objetivos norte-americanos - minando a estabilidade no Iraque, trabalhando contra a democracia no Oriente Médio, financiando grupos terroristas no exterior e desenvolvendo armas de destruição em massa.
Apesar da relutância da Rússia e da China em aprovarem uma advertência enérgica ao Irã no âmbito da ONU, Washington ainda está investindo na diplomacia. Mas a esperança de que haja uma solução pacífica para o problema está minguando. Neste mês, o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, alertou ameaçadoramente para "conseqüências significativas" caso o Irã se recuse a acatar as demandas norte-americanas. Embora tido como menos belicoso do que a declaração de 2002, o documento da quinta-feira não dá sinais de que os norte-americanos estejam nem um pouco menos dispostos a lançar mão da opção militar: "O espaço reservado aos ataques preventivos, dentro da nossa estratégia de segurança nacional, continua sendo o mesmo".
Não se discute que a democracia seja uma meta que vale a pena procurar alcançar em todo o mundo. Mas, como uma tática com relação ao Irã, as indicações cada vez menos sutis por parte de Washington de que pretende partir para implementar uma "mudança de regime", têm maior probabilidade de estimular o desafio do que a submissão. Parece que Bush não digeriu inteiramente as lições do Iraque.
Enquanto isso, a resposta de Washington às recentes vitórias eleitorais do Hamas nos territórios palestinos e dos islamitas no Iraque sugere que os norte-americanos têm uma idéia de democracia menos íntegra do que davam a entender. O último raciocínio estratégico de Bush pouco contribui para nos persuadir de que ele tenha resolvido com sucesso as contradições que o caracterizaram nos últimos quatro anos.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re: Re.: Nova Doutrina Bush coloca o Irã na mira
Johnny escreveu:Concordo com eles. Quem pode mais chora menos, assim dizia minha tia. Podem espernear, chorar e protestar à vontade. O Brasil só não está nessa porque é um "bom menino".
Eu acho que a realidade é um pouquinho mais complexa do que isso...
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re: Re.: Nova Doutrina Bush coloca o Irã na mira
Tranca-Ruas escreveu:Johnny escreveu:Concordo com eles. Quem pode mais chora menos, assim dizia minha tia. Podem espernear, chorar e protestar à vontade. O Brasil só não está nessa porque é um "bom menino".
Eu acho que a realidade é um pouquinho mais complexa do que isso...
Bem Tranca-Ruas. Realidade de quem em relação à que? Eis a chave! Mas sei que entendeu.
Existem dois tipos de humanos: Os manipuladores e os manipulados. Qual deles você é?
Re.: Nova Doutrina Bush coloca o Irã na mira
Terroristas de Estado...
Re.: Nova Doutrina Bush coloca o Irã na mira
Eles só querem o Petroleo... e depois reconstruir o Irão para impulsionar a construção civil. It's all business. Nada Pessoal portanto...
