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spink
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Ser humano causou maior onda de extinções desde dinossauros, diz ONU



OSLO (Reuters), 20 de março - Os seres humanos são os responsáveis pela maior série de extinções desde a época dos dinossauros, e terão de trabalhar muito para conseguir atingir a meta de diminuir o ritmo das extinções até 2010, disse nesta segunda-feira um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

São cada vez maiores as ameaças enfrentadas por habitats desde recifes de corais até florestas tropicais, disse o Secretariado da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica no relatório, divulgado na abertura da cúpula da ONU que acontece em Curitiba e que vai até o dia 31 de março.

"De fato, somos os responsáveis pelo sexto maior evento de extinção da história da Terra, e o maior desde o desaparecimento dos dinossauros, há 65 milhões de anos", afirmou o texto, intitulado Perspectivas Globais sobre Biodiversidade 2, com 92 páginas.

A população de 6,5 bilhões de seres humanos, e que continua crescendo, está prejudicando o ambiente de animais e plantas com a poluição, a expansão das cidades, o desmatamento, a introdução de "espécies estranhas" e o aquecimento global, afirmou o documento.

O documento estimou que o ritmo das extinções está mil vezes maior que as taxas históricas, pondo em risco a meta estabelecida na cúpula da ONU de 2002, em Johanesburgo, de "obter, até 2010, uma redução significativa na atual taxa de perdas na biodiversidade".

"Esforços inéditos serão necessários para atingir o objetivo da biodiversidade para 2010 nos níveis nacional, regional e global", afirmou o texto. O relatório foi mais pessimista que a primeira edição, divulgada pela ONU em 2001.

Segundo a lista de alerta compilada pela União de Conservação Mundial, 844 animais e plantas foram extintos nos últimos 500 anos, e a relação provavelmente ainda é muito menor do que o número real de extinções.

"As causas diretas da perda de biodiversidade - mudança no habitat, superexploração, introdução de espécies estranhas e invasivas, alteração climática - não estão dando sinais de se reduzir", afirmou o relatório.

Mas, mesmo assim, a meta para 2010 "não é impossível", disse o documento, que fez um apelo por mais esforços para preservar habitats que vão de desertos a florestas, além de pedir uma gestão melhor de recursos como a água e a madeira. Cerca de 12 por cento da superfície terrestre está em áreas protegidas, mas nos oceanos a proporção é de apenas 0,6 por cento.

O relatório recomendou mais ações para conter a poluição e a emissão de gases derivados de combustíveis fósseis.

Segundo o texto, a perda líquida de florestas por ano foi de 7,3 milhões de hectares - uma área do tamanho do Panamá ou da Irlanda - entre 2000 e 2005. Mesmo assim, ainda foi menor que os 8,9 milhões de hectares de perda registrados por ano entre 1990 e 2000.

A ONU afirmou que os prejuízos causados pela introdução de espécies invasoras nos EUA, na Austrália, na Grã-Bretanha, na África do Sul, na Índia e no Brasil são estimados em mais de 100 bilhões de dólares.

Cerca de 300 "espécies invasoras" - moluscos, crustáceos e peixes - foram levadas ao Mediterrâneo, desde o mar Vermelho, com a abertura do canal de Suez, no século 19.

Quanto a quatro metas importantes, o relatório deu notas contraditórias. Considerou que houve "progresso razoável" na colaboração global, mas avanços "limitados" na obtenção de fundos e pesquisas. Disse que o progresso no planejamento e na implementação de decisões relativas à biodiversidade esteve "longe do suficiente", e que a melhor compreensão da biodiversidade teve pontos bons e ruins.

Por Alister Doyle
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Lúcifer
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O ser humano, desde que era uma criatura primitiva, sempre foi um destruidor. Por exemplo: quando descobriu o uso do fogo, era costume eles usarem essa "arma" para aniquilar uma manada de mamutes apenas para tirar a pele deles.
Os coitados dos dodôs não tiveram chance contra a caça predatória desse vil animal, chamado homem, somente para pegar as suas penas e carne.
Desse jeito, não sobrará muitos animais.
E, como eu já disse para certos amigos meus: A pior frase que Deus mandou para o homem foi o temível Crescei-vos e multiplicai-vos. Olha a merda agora.
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spink
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20/03/2006

Genebra, 20 mar (EFE).- Proteger a natureza e as espécies ameaçadas de extinção reduz a pobreza e melhora as condições de vida das comunidades rurais, afirma um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) divulgado hoje.

Estas conclusões são o resultado de vários estudos feitos pela organização ecológica na Costa Rica, Nepal, Uganda, Índia, Namíbia e China, e que aparecem no documento.

O texto explica que a proteção dos animais ajuda a erradicar a pobreza e a fome, assim como a promover o desenvolvimento sustentável e justo nas áreas rurais.

A conservação e a gestão sustentada das espécies e de seu habitat permite proteger as florestas, a água dos mananciais e as áreas marinhas, afirma o relatório.

Como conseqüência disso, as pessoas pobres que vivem nessas zonas rurais não só se beneficiarão de maior renda e acesso aos bens e serviços - como água, saúde e educação -, mas também terão avanços no âmbito dos direitos, por exemplo, das mulheres.

"Em muitos casos, os problemas que ameaçam as espécies, como a redução do número de habitantes e o desaparecimento dos recursos naturais, são os mesmos que contribuem para criar pobreza", disse Susan Lieberman, diretora do programa global das espécies da entidade suíça.

O WWF também explica que o ecoturismo baseado na proteção das espécies ameaçadas, como o gorila na China, gera grandes benefícios, que são utilizados pelas comunidades para planejar de forma sustentável o uso das terras.

O documento cita, assim, o exemplo da localidade de Tortuguero, no Caribe costarriquenho, onde as medidas de proteção das tartarugas verdes, uma das maiores espécies do mundo e a maior da América, se traduziram nos últimos 30 anos por um aumento do número desses animais e dos turistas que querem vê-los.

Da mesma forma, a população de Farida, na Índia, viu diminuir de forma significativa o número de habitantes que viviam abaixo da linha de pobreza, após a aplicação de um programa de conservação dos golfinhos que vivem nas águas do Ganges.

Por ocasião da oitava reunião das partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, que acontecerá de 20 a 31 de março em Curitiba, o WWF também pediu aos Governos que façam parte da proteção das espécies ameaçadas no combate à pobreza.

"Parece ilógico dedicar milhões de dólares para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento econômico sustentável sem levar em conta os vínculos entre o desenvolvimento sustentável, o bem-estar do meio ambiente e a conservação das espécies", lamentou Lieberman.
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spink
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Lúcifer escreveu:O ser humano, desde que era uma criatura primitiva, sempre foi um destruidor. Por exemplo: quando descobriu o uso do fogo, era costume eles usarem essa "arma" para aniquilar uma manada de mamutes apenas para tirar a pele deles.
Os coitados dos dodôs não tiveram chance contra a caça predatória desse vil animal, chamado homem, somente para pegar as suas penas e carne.
Desse jeito, não sobrará muitos animais.
E, como eu já disse para certos amigos meus: A pior frase que Deus mandou para o homem foi o temível Crescei-vos e multiplicai-vos. Olha a merda agora.


No caso dos mamutes, a caçada era feita com armas rústicas; já com os bisões nas planícies estadunidenses foram os rifles de repetição.
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