Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

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Tranca
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por Tranca »

Johnny escreveu:
Tranca-Ruas escreveu:Eu sou ateu-espírita e não acredito na vida após a morte e muito menos nessa bobagem de reencarnação.

Mesmo assim, sou espírita.

Quem irá me empedir?
:emoticon12:

?


Leia o que os dois Vs. Ms. escreveram ao longo das últimas duas páginas que você irá entender, cara.

Por isso, reafirmo, posso achar o espiritismo uma besteira sem precedentes, mas posso me declarar espírita a hora que eu quiser. Posso não acreditar em nada mas continuarei sendo espírita, se quiser. Quem irá me deter?
:emoticon12:
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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Samael
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Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por Samael »

suponho que céticos JAMAIS PODERIAM SER SOCIÓLOGOS OU HISTORIADORES


Pois eu, até o fim do ano que vem, pretendo ser um historiador...

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Samael
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Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por Samael »

Vitor, com toda a sinceridade: facilitaria para você deixar de se preocupar com esses rótulos banais. Você crê na veracidade dos fenômenos? Então você já é um espiritualista. Agora, se você não se encaixa na doutrina estaque da DE, você não é o que o Videomaker insiste em chamar de "espírita".

Isso é irrelevante.

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Vitor Moura
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por Vitor Moura »

Samael escreveu:Vitor, com toda a sinceridade: facilitaria para você deixar de se preocupar com esses rótulos banais. Você crê na veracidade dos fenômenos? Então você já é um espiritualista. Agora, se você não se encaixa na doutrina estaque da DE, você não é o que o Videomaker insiste em chamar de "espírita".

Isso é irrelevante.


Também acho irrelevante, aqueles que querem me rotular o fazem apenas na tentativa de depreciar minha pessoa ou meu trabalho.

Um abraço,
Vitor

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Samael
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por Samael »

Vitor Moura escreveu:
Samael escreveu:Vitor, com toda a sinceridade: facilitaria para você deixar de se preocupar com esses rótulos banais. Você crê na veracidade dos fenômenos? Então você já é um espiritualista. Agora, se você não se encaixa na doutrina estaque da DE, você não é o que o Videomaker insiste em chamar de "espírita".

Isso é irrelevante.


Também acho irrelevante, aqueles que querem me rotular o fazem apenas na tentativa de depreciar minha pessoa ou meu trabalho.

Um abraço,
Vitor


Então pronto, rapaz. Ao invés de "torrar" uma página de tópico e a sua própria paciência num debate infrutífero e irrelevante, por que você não nos brinda com debates como aquele que você teve com o Acauan sobre a "cientificidade do espiritismo"?

Muito mais proveitoso.

Abraços!

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Flavio Costa
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Mensagem por Flavio Costa »

Vitor Moura escreveu:Eu simplesmente só me interesso pela parte cientítica da doutrina, só isso. A filosófica e religiosa jogo no lixo.

Pena que isso quer dizer que você fica com a parte mais mirrada do Espiritismo.
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
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Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
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- Luis Inácio, 20/10/2006

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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por videomaker »

Tranca-Ruas escreveu:Eu sou ateu-espírita e não acredito na vida após a morte e muito menos nessa bobagem de reencarnação.

Mesmo assim, sou espírita.

Quem irá me empedir?
:emoticon12:



Claro que é tranca !!! que isso calma , já tomou o remedio hoje...
:emoticon19:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por videomaker »

Vitor Moura escreveu:
Samael escreveu:Vitor, com toda a sinceridade: facilitaria para você deixar de se preocupar com esses rótulos banais. Você crê na veracidade dos fenômenos? Então você já é um espiritualista. Agora, se você não se encaixa na doutrina estaque da DE, você não é o que o Videomaker insiste em chamar de "espírita".

Isso é irrelevante.


Também acho irrelevante, aqueles que querem me rotular o fazem apenas na tentativa de depreciar minha pessoa ou meu trabalho.

Um abraço,
Vitor



O trabalho que vc faz é muito relevante para o espiritismo !
Não tenho nenhuma duvida .
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Aranha
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por Aranha »

Tranca-Ruas escreveu:

Por isso, reafirmo, posso achar o espiritismo uma besteira sem precedentes, mas posso me declarar espírita a hora que eu quiser. Posso não acreditar em nada mas continuarei sendo espírita, se quiser. Quem irá me deter?
:emoticon12:


- Pô Tranca, o negócio já era avacalhado, agora vc quer fuder tudo de vez ?!?!?!?!?! :emoticon12: :emoticon12:
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spink
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por spink »

videomaker escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Samael escreveu:Vitor, com toda a sinceridade: facilitaria para você deixar de se preocupar com esses rótulos banais. Você crê na veracidade dos fenômenos? Então você já é um espiritualista. Agora, se você não se encaixa na doutrina estaque da DE, você não é o que o Videomaker insiste em chamar de "espírita".

Isso é irrelevante.


Também acho irrelevante, aqueles que querem me rotular o fazem apenas na tentativa de depreciar minha pessoa ou meu trabalho.

Um abraço,
Vitor



O trabalho que vc faz é muito relevante para o espiritismo !
Não tenho nenhuma duvida .



Você poderia ser mais objetivo em suas respostas; talvez lhe ajudaria um pouco.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por Tranca »

Abmael escreveu:
Tranca-Ruas escreveu:

Por isso, reafirmo, posso achar o espiritismo uma besteira sem precedentes, mas posso me declarar espírita a hora que eu quiser. Posso não acreditar em nada mas continuarei sendo espírita, se quiser. Quem irá me deter?
:emoticon12:


- Pô Tranca, o negócio já era avacalhado, agora vc quer fuder tudo de vez ?!?!?!?!?! :emoticon12: :emoticon12:


Eu?!

Claro que não!

Eu não acredito na vida após a morte e conseqüentemente nas reencarnações, também desprezo as aberrações doutrinárias de Kardec e as pieguices filosóficas, mas mesmo assim, dispensando tudo isso, continuo sendo espírita.
:emoticon12:
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videomaker
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por videomaker »

penna escreveu:
videomaker escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Samael escreveu:Vitor, com toda a sinceridade: facilitaria para você deixar de se preocupar com esses rótulos banais. Você crê na veracidade dos fenômenos? Então você já é um espiritualista. Agora, se você não se encaixa na doutrina estaque da DE, você não é o que o Videomaker insiste em chamar de "espírita".

Isso é irrelevante.


Também acho irrelevante, aqueles que querem me rotular o fazem apenas na tentativa de depreciar minha pessoa ou meu trabalho.

Um abraço,
Vitor



O trabalho que vc faz é muito relevante para o espiritismo !
Não tenho nenhuma duvida .



Você poderia ser mais objetivo em suas respostas; talvez lhe ajudaria um pouco.



É que foi para o Vitor ó ....
:emoticon1:
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por spink »

videomaker escreveu:
penna escreveu:
videomaker escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Samael escreveu:Vitor, com toda a sinceridade: facilitaria para você deixar de se preocupar com esses rótulos banais. Você crê na veracidade dos fenômenos? Então você já é um espiritualista. Agora, se você não se encaixa na doutrina estaque da DE, você não é o que o Videomaker insiste em chamar de "espírita".

Isso é irrelevante.


Também acho irrelevante, aqueles que querem me rotular o fazem apenas na tentativa de depreciar minha pessoa ou meu trabalho.

Um abraço,
Vitor



O trabalho que vc faz é muito relevante para o espiritismo !
Não tenho nenhuma duvida .



Você poderia ser mais objetivo em suas respostas; talvez lhe ajudaria um pouco.



É que foi para o Vitor ó ....
:emoticon1:



Como se fosse só para ele...
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por Tranca »

videomaker escreveu:
Tranca-Ruas escreveu:Eu sou ateu-espírita e não acredito na vida após a morte e muito menos nessa bobagem de reencarnação.

Mesmo assim, sou espírita.

Quem irá me empedir?
:emoticon12:



Claro que é tranca !!! que isso calma , já tomou o remedio hoje...
:emoticon19:


Eu já.

E você, tomou sua dose diária de água fluidificada, depois de praticar o evangelho no lar?
:emoticon16:
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Re: Re.: Pergunta sobre aborto para os espiritóides babões

Mensagem por videomaker »

Tranca-Ruas escreveu:
videomaker escreveu:
Tranca-Ruas escreveu:Eu sou ateu-espírita e não acredito na vida após a morte e muito menos nessa bobagem de reencarnação.

Mesmo assim, sou espírita.

Quem irá me empedir?
:emoticon12:



Claro que é tranca !!! que isso calma , já tomou o remedio hoje...
:emoticon19:


Eu já.

E você, tomou sua dose diária de água fluidificada, depois de praticar o evangelho no lar?
:emoticon16:



Só se for destilada ... :emoticon19:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Flavio Costa escreveu:
Vitor Moura escreveu:Eu simplesmente só me interesso pela parte cientítica da doutrina, só isso. A filosófica e religiosa jogo no lixo.

Pena que isso quer dizer que você fica com a parte mais mirrada do Espiritismo.


Mesmo assim deu pra juntar bastante material no meu site:http://geocities.yahoo.com.br/existem_espiritos/

Um abraço,
Vitor

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Flavio Costa
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Mensagem por Flavio Costa »

Vitor Moura escreveu:Mesmo assim deu pra juntar bastante material no meu site:http://geocities.yahoo.com.br/existem_espiritos/

Boa sorte em sua empreitada. O Espiritismo ainda é uma Alquimia, quem sabe um dia ele se torne Química!
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
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Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
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- Luis Inácio, 20/10/2006

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Vitor Moura escreveu:
Botanico escreveu:Kardec verificou e espíritos que se manifestavam diante de parentes ou estes eram contatados depois, revelavam coisas que o médium não tinha como saber. Apelar para o inconsciente resolve o problema de como a informação sai, mas não explica como ela entra no dito inconsciente.

Portanto, pode ir apelando para outra explicação melhor.[/color]


Vitor Moura escreveu:Acho muito complicado vc dizer 'revelavam coisas que o médium não tinha como saber'. Kardec nunca publicou o resultado de suas pesquisas de forma satisfatória, e eu acho que era bastante ingênuo em diversos pontos. Veja este caso:

Bem, Vitor, ao que parece, Kardec não fez a descrição dos experimentos ou resultados de suas sessões na forma científica desejada. O que não significa que ele tivesse sido necessariamente ingênuo. Essa hipótese do inconsciente, que foi inventada para contornar a dificuldade de explicar como um médium falava coisas das quais nada sabia e ninguém por perto sabia. Antes dela havia a hipótese da reflexão do pensamento. Assim então, alguém que pensava numa resposta, essa era captada pelo médium, que então a transcrevia. Com a hipótese do inconsciente, tudo ficou inconsciente. A pessoa não sabia conscientemente a resposta, mas o seu inconsciente tinha retido alguma informação a respeito da qual não mais se lembrava e aí transmitiu a resposta ao inconsciente do médium, que por sua vez dramtizou a resposta como sendo um espírito falando.

Sofisticou-se a coisa, mas os problemas continuaram: COMO SE TRANSMITEM PENSAMENTOS, MESMO QUE SEJAM INCONSCIENTES? Que eu saiba, ninguém ainda descreveu esse processo. No livro O que é o Espiritismo, Kardec em resposta a um cético, pergunta por que meios um médium desenhou o retrato de uma moça falecida e que foi reconhecida pelo próprio pai, então presente à sessão. Noutra ocasião, um assistente perguntou a um espírito sobre uma pessoa que conhecia e com a qual perdera contato há muitos anos e se ela ainda vivia e onde poderia se encontrada. A resposta foi: _ Sim ainda vive, mora em Paris, rua tal, número tanto. E o assistente encontrou a pessoa no endereço indicado.

A menos que nos tornemos quevedianos, não vejo como um inconsciente possa dar uma resposta dessas...


http://www.espirito.org.br/portal/codif ... s-mae.html

Veja o tipo de prova oferecida para se provar a identidade do espírito da filha: logo no início da sessão,a mãe diz o nome da filha :

'a mãe. Em nome de Deus Todo-Poderoso, Espírito de Julie X, minha filha querida'

Depois a mãe pede uma prova de que o espírito é mesmo o da filha:

'É mesmo tu, minha criança, quem me responde? Como posso saber que és tu?'

Aí veja o tipo de prova oferecida:

'julie. Lili.'

(Era um pequeno nome familiar dado à jovem, em sua infância; não era conhecido nem pelo médium nem por mim, já que, desde vários anos, não a chamava senão pelo seu nome de Julie. A esse sinal, a identidade era evidente; a mãe, não podendo dominar sua emoção, explode em soluços).'

Vitor Moura escreveu:Me diga: não é um tanto óbvio que uma mãe chame a filha de Lili? Não é um diminutivo muito comum? Assim como James vira Jim, Elizabeth de Liz etc. Vc acharia essa prova convincente? Eu não. Mas Kardec achou. Acho muita ingenuidade. Depois, é dada uma prova bem mais convincente,a da escrita, que se diz idêntica à da filha. Mas infelizmente Kardec não mostra a carta, não nos mostra as duas letras juntas. Perdemos um ótimo material para pesquisa, tendo-se que fiar unicamente na palavra da mãe (que estava abalada emocionalmente), já que duvido que ela tivesse levado uma carta da filha para mostrar a Kardec.Talvez a letra fosse apenas levemente semelhante e a mãe julgasse identica, devido ao seu estado.O fato é que não passou pela análise de um grafoscopista, só pela da mãe.Isso de longe é uma prova satisfatória

Desculpe-me Vitor, mas para mim NADA ESTÁ MUITO EVIDENTE POR AQUI. Primeiro de onde você concluiu que o diminutivo Lili, dado apenas na infância daquela filha ERA MUITO COMUM? Como você sabe?
Infelizmente vários documentos da Sociedade Espirita parisiense foram perdidos. A família Canuto Abreu retêm, e recusa-se a apresentá-los, toda uma série de documentos que foram passados a Silvino Canuto Abreu, com o propósito de evitar que fossem destruídos pelos nazistas. Assim, pode até ser que as cartas existam, mas nestas condições não temos como nos certificar. Uma pena.


Bom, depois, mais problemas. Veja outro tipo fraquíssimo de prova oferecida. A filha fala:

'Desconfie do senhor F, ele não é franco.'

'(Esse senhor, só conhecido de minha mãe, e assim nomeado espontaneamente, era uma nova prova da identidade do Espírito que se manifestava.)'

Vitor Moura escreveu:Veja que só é dado UM nome! Se eu disser para vc: "Desconfie do Fernando.", logicamente que vc conhece algum Fernando,e vai pensar tratar-se dele. Mas Kardec julgou uma prova convincente. Eu não consideraria. Perceba, que quando se pede mais detalhes, estes NÃO SÃO oferecidos:

Ah, Vitor, sem querer ser chato, mas Kardec era um tanto arredio a fofocas. O caso aqui envolve um assunto pessoal e portanto ele colocou apenas a letra F (será que espírito não teria ditado o nome completo, mas Kardec preferiu omiti-lo, já que sua revelação nada traria de útil?

Sabe que isso é um procedimento comum e nem sempre muito justificado? Por exemplo, num livro de dicas de língua portuguesa, aparece a frase _ Fi-lo, porque qui-lo. _ E comenta-se que o correto seria - Fi-lo, porque o quis. - E fala ainda que "esta frase é atribuída a um político brasileiro, mas é improvável que a tenha dito pois ele fora professor de gramática", etc e tal. Bom, todo mundo sabe que o político em questão era o Jânio da Silva Quadros. Qual seria a impropriedade em citá-lo nominalmente?


'Que pode, pois, fazer contra mim o senhor F?

julie. Não posso dizer-te; isso me é proibido. Não posso mais que advertir-te para dele desconfiar.'

Vitor Moura escreveu:Ora diabos, porque a filha não pode avisar exatamente as intenções? Porque é proibido? Quem tá impedindo ela de falar? Isso pra mim é uma desculpa do médium.

Ou seja, minha pergunta é: vc tem algum exemplo que seja convincente de coisas que o médium não podia saber que Kardec tenha publicado?A meu ver Kardec era muito ingênuo

Bom, eu posso ter desconfiança de certa pessoa e alertar algum amigo meu que vá se envolver com ela para ficar esperto. Só que não posso saber quais as intenções reais do desconfiado. E não vejo porque um espírito teria necessariamente de saber. Esses mecanismos são mais complexos e não dá para falar em detalhes agora.

Continuando:

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:Estou me referindo somente ao material que consta no Livro dos Espíritos.

Isso me lembra a burrice seletiva, na qual a fé cética leva os céticos a acusar todos os cientistas psíquicos de serem vítimas. Certo, o Crookes era um sábio físico e químico, mas quando ia estudar médiuns ficava estranhamente burro, crédulo, panaca ou era acometido de uma macabra safadeza... Parece-me um bocado forçado achar que os médiuns atuavam corretamente em outros casos, mas só na hora de redigir o LE, falavam por si mesmos.


Pois então, me diga que outros casos são esses...
Olha, infelizmente não decorei as páginas dos livros de Kardec, nem li a revista espírita, mas se você mora em São Paulo, posso indicar-lhe um xará meu, Marcos Vicente, que tem uma banca espírita na Rua Maria Paula e se tornou pessoa não grata na FEESP, exatamente porque sabe demais e os sabidos de lá não gostam de ser desmentidos. Quem sabe ele possa lhe apresentar exemplos bons.

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:A meu ver, nada tem ali que viria de um espírito superior, logo, nada ali é confiável.

Que não tivesse vindo de espíritos superiores eu concordo plenamente, mas não é isso que o torna não confiável. Certos pontos podem se mostrar duvidosos diante de descobertas posteriores, mas isso não justifica rejeitar todo o resto. Os cristãos insistem que a Bíblia foi escrita pelo próprio Deus, mas frequentemente nos deparamos com coisas cientifica e/ou moralmente absurdas. Para mim isso prova que Deus NUNCA escreveu a dita-cuja, mas não significa que ela seja de todo inútil.


Vitor Moura escreveu:O que vc vê de útil na Bíblia?Só se for pra fazer dormir...

Bem, há livros, como Eclesiastes, Provérbios, os Evangelhos e outros do Novo Testamento que trazem coisas úteis. É só procurar. Os melhores são os que trazem indicações de serem mediúnicos ou de eventos mediúnicos. Esse mesmo Marcos Vicente de que lhe falei, em discussão com uma moça evangélica, foi mostrando a ela vários textos bíblicos que induziam a idéia de reencarnação e mediunidade. Quando ele chegou no texto de Hebreus, onde está dito que Levi estava no corpo de Abraão, ela desatou a chorar, inconformada de ver que a Bíblia ensina a reencarnação e os pastores escondem isso.

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:Os espíritas ficam baseando-se nas respostas ali contidas como se fosse uma verdade absoluta!

Lamentável! Verdade absoluta, está lá no Evangelho Segundo o Espiritismo, é propriedade exclusiva de Deus e dos espíritos superiores. O LE é a REFERÊNCIA básica do que é Espiritismo. Conceitos que divergem dele, exceto por razões técnicas, dão origem a outros conceitos que não seriam espíritas no caso.

Temos por exemplo o Rustenguismo, que foi adotado pelos febeanos, pois eles eram ex-católicos carolas e queriam ver o Espiritismo ensinando dogmas católicos de forma disfarçada. E conseguiram em parte.


Vitor Moura escreveu:Acho muito mais provável que fosse apenas o inconsciente dos médiuns se manifestando.

Não há qualquer evidência que o material ali contido venha realmente de espíritos superiores, ou bondosos etc.

Um abraço,
Vitor

Ah! Você acha? Bem, o LE foi MAJORITARIAMENTE composto pelas jovens Baldin (Caroline e Julie, que na época eram pré-adolescentes), e também pela Srta Japhet, adolescente. Quando tinha dúvidas, Kardec recorria a outros médiuns, para discutir os pontos polêmicos, ou com os quais não concordava.

Agora então vejamos essa tese de inconsciente. De onde o inconsciente daquelas jovens tirou as respostas? Elas foram educadas em escolas católicas, em ambiente católico, independente das famílias serem supostamente céticas (no sentido de que não eram católicas crédulas).
Se fosse mesmo o inconsciente, eu esperaria ver só santos católicos falando, e ENSINANDO COISAS CATÓLICAS (como aconteceu com Roustaing) e sancionando o ensino da Igreja _ quando os desmentisse, aí era o Belzebu quem assinava a mensagem.


Vitor Moura escreveu:Mas encontramos ensinamentos católicos no LE!

'Como criou Deus o Universo?
Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente do que estas belas palavras da Gênese – 'Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita'.”

Se tivessem se contentado com essa resposta, não haveria a Teoria do Big-Bang. Tudo bem que isto era muito além do século XIX, mas não seria melhor os espíritos afirmarem isto do que citar a Bíblia?'

É gozação, é? Antes de mais nada, o texto NÃO É CATÓLICO: é HEBRAICO. E vai querer me dizer que o Big alguma coisa (Mac?) cabia na cabeça daquela gente? Não cabe nem na cabeça da gente de hoje.
Perguntei a um cético muito sabido em outro fórum que participei o que havia antes da Grande Explosão. Sua resposta foi:
_ Seu filho da puta ignorante! Veja se entenda que NÃO HAVIA ANTES!
Se Kardec fizesse a mesma pergunta, deveria levar a mesma resposta?


Botanico escreveu:Sacou qual é o problema? Para se contornar essa dificuldade, os defensores do inconsciente alegam que esse dito inconsciente tem a capacidade de sair do corpo do fulano e ir captando e coletando informações pelo Mundo e o Fundo e no final compor todo um apanhado filosófico como está lá no LE (e de quebra pode saber línguas vivas e mortas, alfabetiza temporariamente os anarfas, etc e tal).


Vitor Moura escreveu:Por favor, me cite estes casos que Kardec teria estudado.Eu não achei.

Não entendi a pergunta e acho que você não entendeu a minha colocação. Kardec não estudou nada de inconsciente o que eu quis dizer é que os que defendem a tese do inconsciente dizem que essa estranha figura tem a capacidade de saber o Mundo e Fundo, embora nunca provem nada do que dizem.

Botanico escreveu:Bem, o Turatti, apesar de alegar que seus argumentos são MUITO SUPERIORES, nunca me provou nada disso.

Uma afirmação que já vi de apologistas cristãos é que Kardec havia estudado vários livros de ocultismo e filosofia indu antes de fazer o LE. Como sempre, os cristãos não me apresentaram prova alguma disso. A única coisa que se tem de verdadeiro é que o Sr Baldin entregou a Kardec uma série de cadernos com perguntas e respostas que tinham sido obtidas nos cinco anos anteriores à publicação do LE. Pode ver, portanto, que parte do LE é anterior ao próprio Kardec.

Essa tese do inconsciente ainda está por ser provada.[/color]


Vitor Moura escreveu:Eu acho que não falta não. Como dito, não há nada ali que possua qualquer prova convincente que tenha sido publicada de forma satisfatória.
Um abraço,
Vitor

O que automaticamente não constitui prova de que foi obra de inconsciente. Eu só a acharia mais plausível se os médiuns em países católicos falassem em favor da Igreja Católica e papaguaissem seus dogmas; os protestantes fizessem o mesmo com suas respectivas fés; idem os muçulmanos, judeus, etc e tal. Não é o que vejo nas páginas do LE.

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Botanico escreveu:Bem, Vitor, ao que parece, Kardec não fez a descrição dos experimentos ou resultados de suas sessões na forma científica desejada. O que não significa que ele tivesse sido necessariamente ingênuo. Essa hipótese do inconsciente, que foi inventada para contornar a dificuldade de explicar como um médium falava coisas das quais nada sabia e ninguém por perto sabia. Antes dela havia a hipótese da reflexão do pensamento. Assim então, alguém que pensava numa resposta, essa era captada pelo médium, que então a transcrevia. Com a hipótese do inconsciente, tudo ficou inconsciente. A pessoa não sabia conscientemente a resposta, mas o seu inconsciente tinha retido alguma informação a respeito da qual não mais se lembrava e aí transmitiu a resposta ao inconsciente do médium, que por sua vez dramtizou a resposta como sendo um espírito falando.

Sofisticou-se a coisa, mas os problemas continuaram: COMO SE TRANSMITEM PENSAMENTOS, MESMO QUE SEJAM INCONSCIENTES?


Se vc souber a resposta do ponto de vista neurológico e físico de como os espíritos transsmitem seus pensamentos, eu te digo a forma de como as pessoas transmitem seus pensamentos.

Botanico escreveu:A menos que nos tornemos quevedianos, não vejo como um inconsciente possa dar uma resposta dessas...


Nunca ouviu falar dos testes Ganzfeld?

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:Me diga: não é um tanto óbvio que uma mãe chame a filha de Lili? Não é um diminutivo muito comum? Assim como James vira Jim, Elizabeth de Liz etc. Vc acharia essa prova convincente? Eu não. Mas Kardec achou. Acho muita ingenuidade. Depois, é dada uma prova bem mais convincente,a da escrita, que se diz idêntica à da filha. Mas infelizmente Kardec não mostra a carta, não nos mostra as duas letras juntas. Perdemos um ótimo material para pesquisa, tendo-se que fiar unicamente na palavra da mãe (que estava abalada emocionalmente), já que duvido que ela tivesse levado uma carta da filha para mostrar a Kardec.Talvez a letra fosse apenas levemente semelhante e a mãe julgasse identica, devido ao seu estado.O fato é que não passou pela análise de um grafoscopista, só pela da mãe.Isso de longe é uma prova satisfatória

Desculpe-me Vitor, mas para mim NADA ESTÁ MUITO EVIDENTE POR AQUI. Primeiro de onde você concluiu que o diminutivo Lili, dado apenas na infância daquela filha ERA MUITO COMUM? Como você sabe?


Raciocínio lógico. Qual outra forma possível de diminutivo para Julie? Juju? Claro que não, só pode ser a outra, Lili!

Botanico escreveu:Infelizmente vários documentos da Sociedade Espirita parisiense foram perdidos. A família Canuto Abreu retêm, e recusa-se a apresentá-los, toda uma série de documentos que foram passados a Silvino Canuto Abreu, com o propósito de evitar que fossem destruídos pelos nazistas. Assim, pode até ser que as cartas existam, mas nestas condições não temos como nos certificar. Uma pena.


A família de Canuto de Abreu já liberou vários escritos, a maioria são escitos de paz, amor, etc. Nada que valha a pena.

Botanico escreveu:
Bom, depois, mais problemas. Veja outro tipo fraquíssimo de prova oferecida. A filha fala:

'Desconfie do senhor F, ele não é franco.'

'(Esse senhor, só conhecido de minha mãe, e assim nomeado espontaneamente, era uma nova prova da identidade do Espírito que se manifestava.)'

Vitor Moura escreveu:Veja que só é dado UM nome! Se eu disser para vc: "Desconfie do Fernando.", logicamente que vc conhece algum Fernando,e vai pensar tratar-se dele. Mas Kardec julgou uma prova convincente. Eu não consideraria. Perceba, que quando se pede mais detalhes, estes NÃO SÃO oferecidos:

Ah, Vitor, sem querer ser chato, mas Kardec era um tanto arredio a fofocas. O caso aqui envolve um assunto pessoal e portanto ele colocou apenas a letra F (será que espírito não teria ditado o nome completo, mas Kardec preferiu omiti-lo, já que sua revelação nada traria de útil?


Mas nesse caso o padrão é citar as iniciais do nome e do sobrenome!Como ele só citou a inicial de um, foi porque só disse 1 nome mesmo.De qualquer forma, temos que trabalhar com a hipótese mais simples. Não há evidencias que tenha dito nome e sobrenome. Ponto.

Botanico escreveu:Sabe que isso é um procedimento comum e nem sempre muito justificado? Por exemplo, num livro de dicas de língua portuguesa, aparece a frase _ Fi-lo, porque qui-lo. _ E comenta-se que o correto seria - Fi-lo, porque o quis. - E fala ainda que "esta frase é atribuída a um político brasileiro, mas é improvável que a tenha dito pois ele fora professor de gramática", etc e tal. Bom, todo mundo sabe que o político em questão era o Jânio da Silva Quadros. Qual seria a impropriedade em citá-lo nominalmente?


Eu não sabia.Seria importante citar para meu conhecimento. Mas a construção gramatical está correta.

Botanico escreveu:'Que pode, pois, fazer contra mim o senhor F?

julie. Não posso dizer-te; isso me é proibido. Não posso mais que advertir-te para dele desconfiar.'

Vitor Moura escreveu:Ora diabos, porque a filha não pode avisar exatamente as intenções? Porque é proibido? Quem tá impedindo ela de falar? Isso pra mim é uma desculpa do médium.

Ou seja, minha pergunta é: vc tem algum exemplo que seja convincente de coisas que o médium não podia saber que Kardec tenha publicado?A meu ver Kardec era muito ingênuo

Bom, eu posso ter desconfiança de certa pessoa e alertar algum amigo meu que vá se envolver com ela para ficar esperto. Só que não posso saber quais as intenções reais do desconfiado. E não vejo porque um espírito teria necessariamente de saber. Esses mecanismos são mais complexos e não dá para falar em detalhes agora.


É isso, deixa tudo no mistério, sem explicação...

Botanico escreveu:Olha, infelizmente não decorei as páginas dos livros de Kardec, nem li a revista espírita, mas se você mora em São Paulo, posso indicar-lhe um xará meu, Marcos Vicente, que tem uma banca espírita na Rua Maria Paula e se tornou pessoa não grata na FEESP, exatamente porque sabe demais e os sabidos de lá não gostam de ser desmentidos. Quem sabe ele possa lhe apresentar exemplos bons.


Moro no Rio.Quem fez a alegação de que Kardec tinha visto casos que o médium não podia ter conhecimento foi vc. Vc não apresentou. Ponto.

Botanico escreveu:Bem, há livros, como Eclesiastes, Provérbios, os Evangelhos e outros do Novo Testamento que trazem coisas úteis. É só procurar. Os melhores são os que trazem indicações de serem mediúnicos ou de eventos mediúnicos. Esse mesmo Marcos Vicente de que lhe falei, em discussão com uma moça evangélica, foi mostrando a ela vários textos bíblicos que induziam a idéia de reencarnação e mediunidade. Quando ele chegou no texto de Hebreus, onde está dito que Levi estava no corpo de Abraão, ela desatou a chorar, inconformada de ver que a Bíblia ensina a reencarnação e os pastores escondem isso.


Acho bom vc falar com o Cyrix sobre isso.Ele tem um site que mostra por A+B que a reencarnação NÃO está na Bíblia.

http://geocities.yahoo.com.br/falhasesp ... int_2.html

Botanico escreveu:É gozação, é? Antes de mais nada, o texto NÃO É CATÓLICO: é HEBRAICO.


E daí? Tá na Bíblia.Ou vc acha que as meninas que ditaram a codificação não conheciam o Gênese?

Botanico escreveu:E vai querer me dizer que o Big alguma coisa (Mac?) cabia na cabeça daquela gente? Não cabe nem na cabeça da gente de hoje.
Perguntei a um cético muito sabido em outro fórum que participei o que havia antes da Grande Explosão. Sua resposta foi:
_ Seu filho da puta ignorante! Veja se entenda que NÃO HAVIA ANTES!
Se Kardec fizesse a mesma pergunta, deveria levar a mesma resposta?


Eu acho que cabia na cabeça das pessoas sim. O Hinduísmo é muito mais complexo, milhares de anos antes do espiritismo.Óbvio que usa uma linguagem poetizada, mas já dizia que a terra tinha bilhões de anos, etc.E Santo Agostinho já dizia que não havia tempo antes da criação.E A Gênese isso é dito explicitamente tb. Os espíritos podiam ter dito simplesmente: 'começou com uma grande explosão, toda a matéria estava reunida em um ponto etc'
De qualquer forma, só quis mostrar que tem influência bíblica.

Botanico escreveu:Kardec não estudou nada de inconsciente o que eu quis dizer é que os que defendem a tese do inconsciente dizem que essa estranha figura tem a capacidade de saber o Mundo e Fundo, embora nunca provem nada do que dizem. [/color]


Repito: já leu sobre os testes Ganzfeld?

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:Eu acho que não falta não. Como dito, não há nada ali que possua qualquer prova convincente que tenha sido publicada de forma satisfatória.
Um abraço,
Vitor

O que automaticamente não constitui prova de que foi obra de inconsciente. Eu só a acharia mais plausível se os médiuns em países católicos falassem em favor da Igreja Católica e papaguaissem seus dogmas; os protestantes fizessem o mesmo com suas respectivas fés; idem os muçulmanos, judeus, etc e tal. Não é o que vejo nas páginas do LE.


Lógico que não vê, como vc mesmo disse, pouquíssimos médiuns foram usados na codificação. A codificação não foi um fenômeno mundial, mas estritamente regional.

Um abraço,
Vitor

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O ENCOSTO
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Mensagem por O ENCOSTO »

Espiritóides babões, gostaria de voltar a questão do aborto.

Vejam oque diz o livro sagrado do kardecismo:

O Livro dos Espíritos (Questão 359):

"Dado o caso em que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?

- Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe."


"(Entende-se que o ser referido seja o ser encarnado no mundo, após o nascimento)."

Fonte: Site Portal Do Espirito.

Quando o espirito superior fala em "ser que ainda não existe", parece deixar claro que a encarnação ocorre após o nascimento. Não quando óvulo recebe um espermatozoide.

É isso? Se for, me parece que os espiritóides ignoram esta passagem pois defendem, inclusive, o nascimento de anencéfalos.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:Espiritóides babões, gostaria de voltar a questão do aborto.

Vejam oque diz o livro sagrado do kardecismo:

O Livro dos Espíritos (Questão 359):

"Dado o caso em que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?

- Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe."


"(Entende-se que o ser referido seja o ser encarnado no mundo, após o nascimento)."

Fonte: Site Portal Do Espirito.

Quando o espirito superior fala em "ser que ainda não existe", parece deixar claro que a encarnação ocorre após o nascimento. Não quando óvulo recebe um espermatozoide.

É isso? Se for, me parece que os espiritóides ignoram esta passagem pois defendem, inclusive, o nascimento de anencéfalos.


A reencarnação só se completaria por ocasião do nascimento, mas já começaria na concepção (o que para mim está errado com relação aos fatos).

Pergunta – Em que momento a alma se uns ao corpo?

Resposta – “A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”

Um abraço,
Vitor

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videomaker
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Mensagem por videomaker »

O ENCOSTO escreveu:Espiritóides babões, gostaria de voltar a questão do aborto.

Vejam oque diz o livro sagrado do kardecismo:

O Livro dos Espíritos (Questão 359):

"Dado o caso em que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?

- Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe."


"(Entende-se que o ser referido seja o ser encarnado no mundo, após o nascimento)."

Fonte: Site Portal Do Espirito.

Quando o espirito superior fala em "ser que ainda não existe", parece deixar claro que a encarnação ocorre após o nascimento. Não quando óvulo recebe um espermatozoide.

É isso? Se for, me parece que os espiritóides ignoram esta passagem pois defendem, inclusive, o nascimento de anencéfalos.


A resposta é simples mais o sabido e pé na cova não entende !
No caso a vida que já esta em andamento tem a prioridade .
É muito dificil essa doutrina ...
:emoticon13:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Vitor Moura escreveu:
Botanico escreveu:Bem, Vitor, ao que parece, Kardec não fez a descrição dos experimentos ou resultados de suas sessões na forma científica desejada. O que não significa que ele tivesse sido necessariamente ingênuo. Essa hipótese do inconsciente, que foi inventada para contornar a dificuldade de explicar como um médium falava coisas das quais nada sabia e ninguém por perto sabia. Antes dela havia a hipótese da reflexão do pensamento. Assim então, alguém que pensava numa resposta, essa era captada pelo médium, que então a transcrevia. Com a hipótese do inconsciente, tudo ficou inconsciente. A pessoa não sabia conscientemente a resposta, mas o seu inconsciente tinha retido alguma informação a respeito da qual não mais se lembrava e aí transmitiu a resposta ao inconsciente do médium, que por sua vez dramtizou a resposta como sendo um espírito falando.

Sofisticou-se a coisa, mas os problemas continuaram: COMO SE TRANSMITEM PENSAMENTOS, MESMO QUE SEJAM INCONSCIENTES?


Vitor Moura escreveu:Se vc souber a resposta do ponto de vista neurológico e físico de como os espíritos transsmitem seus pensamentos, eu te digo a forma de como as pessoas transmitem seus pensamentos.

Não, não sei por que meios os espíritos nos transmitem seus pensamentos. O que acontece é ter de escolher sobre qual seria a fonte de informação mais lógica. Salvo engano, foi o Bozzano mesmo que teceu um raciocínio mais ou menos assim: o inconsciente sabe tudo, simula tudo, decifra tudo, imita tudo e principalmente acerta tudo. Faz de tudo para parecer que é um espírito que fala. E é só aí que comete o único erro: na hora de assinar a mensagem, em vez de assinar "inconsciente do fulano de tal", ele assina como se fosse o espírito do falecido tal. Esse é o único erro que comete.

Botanico escreveu:A menos que nos tornemos quevedianos, não vejo como um inconsciente possa dar uma resposta dessas...


Vitor Moura escreveu:[Nunca ouviu falar dos testes Ganzfeld?

Já li alguma coisa, mas esqueci tudo e não entendi nada.

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:Me diga: não é um tanto óbvio que uma mãe chame a filha de Lili? Não é um diminutivo muito comum? Assim como James vira Jim, Elizabeth de Liz etc. Vc acharia essa prova convincente? Eu não. Mas Kardec achou. Acho muita ingenuidade. Depois, é dada uma prova bem mais convincente,a da escrita, que se diz idêntica à da filha. Mas infelizmente Kardec não mostra a carta, não nos mostra as duas letras juntas. Perdemos um ótimo material para pesquisa, tendo-se que fiar unicamente na palavra da mãe (que estava abalada emocionalmente), já que duvido que ela tivesse levado uma carta da filha para mostrar a Kardec.Talvez a letra fosse apenas levemente semelhante e a mãe julgasse identica, devido ao seu estado.O fato é que não passou pela análise de um grafoscopista, só pela da mãe.Isso de longe é uma prova satisfatória

Desculpe-me Vitor, mas para mim NADA ESTÁ MUITO EVIDENTE POR AQUI. Primeiro de onde você concluiu que o diminutivo Lili, dado apenas na infância daquela filha ERA MUITO COMUM? Como você sabe?


Vitor Moura escreveu:[Raciocínio lógico. Qual outra forma possível de diminutivo para Julie? Juju? Claro que não, só pode ser a outra, Lili!

[color=#ffbfff]Oh! Raciocínio lógico! Beleza então foi dito que o tal Lili era o diminutivo da Julie? Então por que o fabuloso inconsciente aí não fez melhor dizendo: _ Lembra que em vez de me chamar de Julie você diminuia para Lili? Ô Vitor, lembre-se de que o inconsciente sabe de tudo!

Botanico escreveu:Infelizmente vários documentos da Sociedade Espirita parisiense foram perdidos. A família Canuto Abreu retêm, e recusa-se a apresentá-los, toda uma série de documentos que foram passados a Silvino Canuto Abreu, com o propósito de evitar que fossem destruídos pelos nazistas. Assim, pode até ser que as cartas existam, mas nestas condições não temos como nos certificar. Uma pena.[/color]


Vitor Moura escreveu:A família de Canuto de Abreu já liberou vários escritos, a maioria são escitos de paz, amor, etc. Nada que valha a pena.

Devia liberar todos. Eles deveriam ser fotocopiados e tornados públicos.

Botanico escreveu:
Bom, depois, mais problemas. Veja outro tipo fraquíssimo de prova oferecida. A filha fala:

'Desconfie do senhor F, ele não é franco.'

'(Esse senhor, só conhecido de minha mãe, e assim nomeado espontaneamente, era uma nova prova da identidade do Espírito que se manifestava.)'

Vitor Moura escreveu:Veja que só é dado UM nome! Se eu disser para vc: "Desconfie do Fernando.", logicamente que vc conhece algum Fernando,e vai pensar tratar-se dele. Mas Kardec julgou uma prova convincente. Eu não consideraria. Perceba, que quando se pede mais detalhes, estes NÃO SÃO oferecidos:

Ah, Vitor, sem querer ser chato, mas Kardec era um tanto arredio a fofocas. O caso aqui envolve um assunto pessoal e portanto ele colocou apenas a letra F (será que espírito não teria ditado o nome completo, mas Kardec preferiu omiti-lo, já que sua revelação nada traria de útil?


Vitor Moura escreveu:Mas nesse caso o padrão é citar as iniciais do nome e do sobrenome!Como ele só citou a inicial de um, foi porque só disse 1 nome mesmo.De qualquer forma, temos que trabalhar com a hipótese mais simples. Não há evidencias que tenha dito nome e sobrenome. Ponto.

[color=#ffbfff]Bem, já que você determinou que padrão Kardec haveria de seguir para agradá-lo e se não o fez então foi porque pisou na bola, quem sou eu para discutir?

Botanico escreveu:Sabe que isso é um procedimento comum e nem sempre muito justificado? Por exemplo, num livro de dicas de língua portuguesa, aparece a frase _ Fi-lo, porque qui-lo. _ E comenta-se que o correto seria - Fi-lo, porque o quis. - E fala ainda que "esta frase é atribuída a um político brasileiro, mas é improvável que a tenha dito pois ele fora professor de gramática", etc e tal. Bom, todo mundo sabe que o político em questão era o Jânio da Silva Quadros. Qual seria a impropriedade em citá-lo nominalmente?[/color]


Vitor Moura escreveu:Eu não sabia.Seria importante citar para meu conhecimento. Mas a construção gramatical está correta.

Ah! Não sabia? Bem, certas coisas que são óbvias para os cultos ficam nebulosas para os incultos, como eu. Lá no livro Espiritismo à Luz dos Fatos, o autor fala das labaredas de Pedro Botelho e só fui saber quando perguntei ao filho do autor se ele sabia o que era isso afinal. Bem, Pedro Botelho era um dos nomes do Diabo nos Contos da Carachinha. A mesma coisa é com a descoberta do retrato do governo Lula: é Dorian Gray. Ou quando se fala com conclusão acaciana.
Mas qual construção gramatical estava correta mesmo?


Botanico escreveu:'Que pode, pois, fazer contra mim o senhor F?

julie. Não posso dizer-te; isso me é proibido. Não posso mais que advertir-te para dele desconfiar.'

Vitor Moura escreveu:Ora diabos, porque a filha não pode avisar exatamente as intenções? Porque é proibido? Quem tá impedindo ela de falar? Isso pra mim é uma desculpa do médium.

Ou seja, minha pergunta é: vc tem algum exemplo que seja convincente de coisas que o médium não podia saber que Kardec tenha publicado?A meu ver Kardec era muito ingênuo

Bom, eu posso ter desconfiança de certa pessoa e alertar algum amigo meu que vá se envolver com ela para ficar esperto. Só que não posso saber quais as intenções reais do desconfiado. E não vejo porque um espírito teria necessariamente de saber. Esses mecanismos são mais complexos e não dá para falar em detalhes agora.


Vitor Moura escreveu:É isso, deixa tudo no mistério, sem explicação...

Bem, explicar coisas pessoais nem sempre é caridoso...

Botanico escreveu:Olha, infelizmente não decorei as páginas dos livros de Kardec, nem li a revista espírita, mas se você mora em São Paulo, posso indicar-lhe um xará meu, Marcos Vicente, que tem uma banca espírita na Rua Maria Paula e se tornou pessoa não grata na FEESP, exatamente porque sabe demais e os sabidos de lá não gostam de ser desmentidos. Quem sabe ele possa lhe apresentar exemplos bons.


Vitor Moura escreveu:[Moro no Rio.Quem fez a alegação de que Kardec tinha visto casos que o médium não podia ter conhecimento foi vc. Vc não apresentou. Ponto.

Bem, citei um caso por aqui.

Botanico escreveu:Bem, há livros, como Eclesiastes, Provérbios, os Evangelhos e outros do Novo Testamento que trazem coisas úteis. É só procurar. Os melhores são os que trazem indicações de serem mediúnicos ou de eventos mediúnicos. Esse mesmo Marcos Vicente de que lhe falei, em discussão com uma moça evangélica, foi mostrando a ela vários textos bíblicos que induziam a idéia de reencarnação e mediunidade. Quando ele chegou no texto de Hebreus, onde está dito que Levi estava no corpo de Abraão, ela desatou a chorar, inconformada de ver que a Bíblia ensina a reencarnação e os pastores escondem isso.


Vitor Moura escreveu:Acho bom vc falar com o Cyrix sobre isso.Ele tem um site que mostra por A+B que a reencarnação NÃO está na Bíblia.

http://geocities.yahoo.com.br/falhasesp ... int_2.html
A Bíblia é como uma velha rabeca que toca qualquer toada.

Botanico escreveu:É gozação, é? Antes de mais nada, o texto NÃO É CATÓLICO: é HEBRAICO.


Vitor Moura escreveu:E daí? Tá na Bíblia.Ou vc acha que as meninas que ditaram a codificação não conheciam o Gênese?

[color=#ffbfff]Bem, a pergunta era como Deus teria feito o Universo e se o espírito não sabia a resposta, então essa foi a mais neutra e direta. Cabe em qualquer credo (até no D. I.).

Botanico escreveu:E vai querer me dizer que o Big alguma coisa (Mac?) cabia na cabeça daquela gente? Não cabe nem na cabeça da gente de hoje.
Perguntei a um cético muito sabido em outro fórum que participei o que havia antes da Grande Explosão. Sua resposta foi:
_ Seu filho da puta ignorante! Veja se entenda que NÃO HAVIA ANTES!
Se Kardec fizesse a mesma pergunta, deveria levar a mesma resposta?[/color]


Vitor Moura escreveu:Eu acho que cabia na cabeça das pessoas sim. O Hinduísmo é muito mais complexo, milhares de anos antes do espiritismo.Óbvio que usa uma linguagem poetizada, mas já dizia que a terra tinha bilhões de anos, etc.E Santo Agostinho já dizia que não havia tempo antes da criação.E A Gênese isso é dito explicitamente tb. Os espíritos podiam ter dito simplesmente: 'começou com uma grande explosão, toda a matéria estava reunida em um ponto etc'
De qualquer forma, só quis mostrar que tem influência bíblica.

Ué? Então por que o inconsciente, que sabe de tudo, não usou desses textos para deixá-lo mais feliz?

Botanico escreveu:Kardec não estudou nada de inconsciente o que eu quis dizer é que os que defendem a tese do inconsciente dizem que essa estranha figura tem a capacidade de saber o Mundo e Fundo, embora nunca provem nada do que dizem. [/color]


Vitor Moura escreveu:Repito: já leu sobre os testes Ganzfeld?

Já vi alguma coisa, mas não entendi nada. Mas se me garantir que se eu aplicar esses testes em mim e aí então vou ficar sabendo o Mundo e o Fundo, então vou levá-los mais a sério.

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:Eu acho que não falta não. Como dito, não há nada ali que possua qualquer prova convincente que tenha sido publicada de forma satisfatória.
Um abraço,
Vitor

O que automaticamente não constitui prova de que foi obra de inconsciente. Eu só a acharia mais plausível se os médiuns em países católicos falassem em favor da Igreja Católica e papaguaissem seus dogmas; os protestantes fizessem o mesmo com suas respectivas fés; idem os muçulmanos, judeus, etc e tal. Não é o que vejo nas páginas do LE.


Vitor Moura escreveu:Lógico que não vê, como vc mesmo disse, pouquíssimos médiuns foram usados na codificação. A codificação não foi um fenômeno mundial, mas estritamente regional.

Tinha de começar em algum lugar, não?
Um abraço,
Vitor

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Botanico escreveu:Não, não sei por que meios os espíritos nos transmitem seus pensamentos. O que acontece é ter de escolher sobre qual seria a fonte de informação mais lógica. Salvo engano, foi o Bozzano mesmo que teceu um raciocínio mais ou menos assim: o inconsciente sabe tudo, simula tudo, decifra tudo, imita tudo e principalmente acerta tudo. Faz de tudo para parecer que é um espírito que fala. E é só aí que comete o único erro: na hora de assinar a mensagem, em vez de assinar "inconsciente do fulano de tal", ele assina como se fosse o espírito do falecido tal. Esse é o único erro que comete.


Vou colocar aqui um diálogo na forma de texto entre o Welington e o Adylson, ocorrido na lista Pesquisa Psi, que explica esse 'erro'.

Esse 'erro' ocorre porque, segunda tal hipótese, poderíamos dizer que a mediunidade seria uma representação - à maneira dos atores - só que feita em estado alterado de consciência (transe).Existe a possibilidade de as entidades serem meros papéis representados, conforme o meio sócio-cultural, seja por meio de agregação da entidade à personalidade do médium e sua manifestação momentânea devido à habilidade da dissociação, seja por meio de hiperestesia ou mesmo por telepatia, quando então, pelo assumir da entidade, ele passa a representar por psicofonia, por psicografia,etc.Isso complica muito a delimitação entre verdadeira e falsa comunicação com espíritos, para quem tem interesse nela. Se os seres humanos podem "personificar" e, além disso, obter informações "psi", teremos o famoso binômio muito discutido por pesquisadores que nos precederam no tempo: "prosopopéia" + "psi". Muita tinta já foi gasta na tentativa de saber os limites desse binômio e dirferenciá-lo das comunicações espirituais reais, sem muito sucesso. A representação em transe seria uma maneira de explicar o porquê de existir a figura do médium entre os seres humanos por tantos séculos. A mítica necessita de uma corporificação de seu imaginário para que este possa agir ou fazer-se presente no meio social, independentemente de quaisquer contradições com a realidade. Parece que a mítica tem uma função preservadora: ela ajuda a perpetuar os antepassados e o seu imaginário próprio, os quais, na sua origem, tinham uma ligação com a sobrevivência da espécie. Desta forma, através do tempo, criou-se um procedimento para a descoberta de pessoas suscetíveis à sugestão desta função. A facilidade destas pessoas de se entregar e a representação realística que elas praticavam em estado diferente do normal, ou seja, em estado de sonambulismo (o sonho teve uma função muito importante na mítica), concretizou no meio social a presença das figuras mitológicas (entre elas também se incluem os mortos). Assim, a representação em estado de transe possui uma dramaticidade eficaz, ainda mais porque é algo estranho e misterioso, fator este que ajuda na manutenção e na propagação da mítica. Uma perspectiva biológica da mediunidade leva ao fundo da questão: a mediunidade existe para a preservação da espécie, mas uma preservação que está ligada à contingência dos antepassados, não à do momento presente. É por isso que, hoje em dia, pode acontecer as contradições com a realidade, já que as crenças que os antepassados alimentavam não estão tendo mais vez em nossa época. Pelo menos, não inteiramente. Apesar disso, a mítica pela mediunidade permaneceu, mas, agora, com uma nova função: aliviar o sofrimento, mesmo que seja acompanhada de explicações contraditórias com a realidade (aqui, a mítica costuma trazer, novamente, a perspectiva do sonho, ou seja, da imaginação, e a sua necessidade vital para suplantar o sofrimento). Assim, ela ganhou uma função psicossocial, o que, em larga escala, pode promover o equilíbrio da sociedade.

O fato é que o ser humano parece mesmo querer materializar o que sente, pensa, experiencia... Nesse sentido, a mediunidade pode ser a personificação, a realização de um possível temor/solução ligado extinção da vida: se meus antepassados "descem", é porque estão vivos! Nada mais reconfortante que um sinal da sobrevivência para além dos limites do corpo físico! Nessa linha, estariam todas as assim chamadas manifestações espíritas, incluindo aí, as materializações

Porém a questão do apaziguamento psicológico frente a morte pode ser apenas um desses elementos de motivação por trás da mediunidade. Outro, não de todo desligado deste, pode ser a estruturação simbólica da realidade. Nada mais assustador que viver num mundo errático, em que as coisas acontecem sem sentido. Por ordem no caos pode também ser outro aspecto fundamental. Por fim, diante dessa realidade simbolicamente compreendida, o ser humano quis agir. As práticas que analisamos têm também a função de interverir (magicamente) sobre a realidade. "Trabalhos" são feitos, da mesma forma como o são as promessas, exorcismos, rituais os mais variados. Por intermédio deles, podemos não apenas sentir a esperança da continuidade para além da vida, como sentirmo-nos não tão impotentes diante das vicissitudes desta própria vida!

Bom, espero que tenha ajudado a ter um maior respeito pela hipótese personificação + psi.

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:[Nunca ouviu falar dos testes Ganzfeld?

Já li alguma coisa, mas esqueci tudo e não entendi nada.


Tem bastante material aqui: http://br.geocities.com/existem_espiritos/telepatia

Isso é só para mostrar que há provas empíricas que telepatia não dependeria da distância, ou seja, supostos fenômenos mediúnicos cujas informações específica estariam somente na cabeça de poucas pessoas muito distantes, poderiam ser explicados por telepatia.

Botanico escreveu:Oh! Raciocínio lógico! Beleza então foi dito que o tal Lili era o diminutivo da Julie? Então por que o fabuloso inconsciente aí não fez melhor dizendo: _ Lembra que em vez de me chamar de Julie você diminuia para Lili? Ô Vitor, lembre-se de que o inconsciente sabe de tudo!


Não foi dito que é diminutivo, mas nem precisa. A informação era só para saber como a mãe chamava a filha. Isso pode ser explicado por telepatia, mas mesmo assim prefiro uma hipótese mais natural, tipo adivinhação.

Botanico escreveu:
Vitor Moura escreveu:A família de Canuto de Abreu já liberou vários escritos, a maioria são escitos de paz, amor, etc. Nada que valha a pena.

Devia liberar todos. Eles deveriam ser fotocopiados e tornados públicos.


Que seja, mas não vi nada de valor liberado até agora. Provavelmente são só mais mensagens de paz, de amor, essa lenga-lenga.Não esquente com isso.

Botanico escreveu:Bem, já que você determinou que padrão Kardec haveria de seguir para agradá-lo e se não o fez então foi porque pisou na bola, quem sou eu para discutir?


Trabalho apenas em cima do material oferecido.

Botanico escreveu:Mas qual construção gramatical estava correta mesmo?[/color]


Fi-lo porque qui-lo.

Botanico escreveu:Bem, explicar coisas pessoais nem sempre é caridoso...


Ficar sem explicar também...

Botanico escreveu:Bem, citei um caso por aqui.


Qual?

Botanico escreveu:A Bíblia é como uma velha rabeca que toca qualquer toada.


Repito: se vc acha que a reencarnação está na bíblia, discuta com o Cyrix.

Botanico escreveu:Bem, a pergunta era como Deus teria feito o Universo e se o espírito não sabia a resposta, então essa foi a mais neutra e direta. Cabe em qualquer credo (até no D. I.).


O que cabe em qualquer credo é uma resposta científica.Essa língua sim todo mundo fala.

Botanico escreveu:Ué? Então por que o inconsciente, que sabe de tudo, não usou desses textos para deixá-lo mais feliz?


Porque não foi um fenômeno psi, foi um fenômeno puramente psicológico.A explicação é bem mais natural.

Botanico escreveu:O que automaticamente não constitui prova de que foi obra de inconsciente. Eu só a acharia mais plausível se os médiuns em países católicos falassem em favor da Igreja Católica e papaguaissem seus dogmas; os protestantes fizessem o mesmo com suas respectivas fés; idem os muçulmanos, judeus, etc e tal. Não é o que vejo nas páginas do LE.

Vitor Moura escreveu:Lógico que não vê, como vc mesmo disse, pouquíssimos médiuns foram usados na codificação. A codificação não foi um fenômeno mundial, mas estritamente regional.

Tinha de começar em algum lugar, não?
Um abraço,
Vitor


Mas isso refuta o que vc disse sobre 'Eu só a acharia mais plausível se os médiuns em países católicos falassem em favor da Igreja Católica e papaguaissem seus dogmas; os protestantes fizessem o mesmo com suas respectivas fés; idem os muçulmanos, judeus, etc e tal. Não é o que vejo nas páginas do LE.'

Como não foi um fenômeno mundial, fica demonstrado que o que vc disse sobre 'católicos e budistas cada um citando seus dogmas' não ocorreu por isso.

Um abraço,
Vitor

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videomaker
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Mensagem por videomaker »

Não, não sei por que meios os espíritos nos transmitem seus pensamentos. O que acontece é ter de escolher sobre qual seria a fonte de informação mais lógica. Salvo engano, foi o Bozzano mesmo que teceu um raciocínio mais ou menos assim: o inconsciente sabe tudo, simula tudo, decifra tudo, imita tudo e principalmente acerta tudo. Faz de tudo para parecer que é um espírito que fala. E é só aí que comete o único erro: na hora de assinar a mensagem, em vez de assinar "inconsciente do fulano de tal", ele assina como se fosse o espírito do falecido tal. Esse é o único erro que comete.

Estava atraz dessa definicao faz tempo , e uma porrada na teoria PSI de fenomenos infinitos nao comprovados ... :emoticon19:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

Trancado