A Confissão de Margaret Fox

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O ENCOSTO
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Re: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por O ENCOSTO »

Vitor Moura escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Pesquisas paralelas feitas no escurinho, provavelmente.


Bom, se vc não sabe, não tente deduzir! Simplesmente admita, 'ok, não sei. Pode dar mais detalhes?'




Me dê mais detalhes, por favor, além dos que estão no site ceticismo aberto.

O site deixa claro que o fenomeno ocorria no escurinho, como geralmente ocorre estes fenomenos espiritas.


O ENCOSTO escreveu:Mais uma vez, é somente a sua louca vontade de acreditar que dá sustentabilidade para essas estorinhas.


Isto é muito mais sua louca vontade de negar os fenômenos que vc se apega a qualquer coisa ! Por exemplo, viu agora a confissão da Fox, e nem sabia que elas tinham retirado a confissão depois e muito menos que a própria confissão tinha erros gravíssimos. E ignorou a penca de experimentos feitos com elas. Quem é mais crente, eu ou vc? Os fatos apontam vc.



Eu vi duas confissões e não uma. Qual é a verdadeira?

Os fatos apontam que você está doido para acreditar que tudo era verdade e que elas resolveram mentir por algum motivo que tudo era mentira.

E de quê adianta pencas de supostos experiementos realizados no escurinho?





Se vc é incapaz de jogar fora sua tv, deveria mostrar mais respeito pelo inventor dela, assim como pode perfeitamente demonstrar respeito pelo Ferdinand Porshe.

Um abraço,
Vitor


Devo respeitá-los por quê?

Respeito a TV e o Porsche. Eles funcionam! Seus inventores não deixam de serem boboca e nazista, respectivamente, só por causa disso.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Vitor Moura
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Re: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:Me dê mais detalhes, por favor, além dos que estão no site ceticismo aberto.

O site deixa claro que o fenomeno ocorria no escurinho, como geralmente ocorre estes fenomenos espiritas.


As irmãs fizeram sessões ao lado de grandes homens, convencendo-os da comunicabilidade dos Espíritos. Dessas sessões participaram o romancista Fenimore Cooper; Bryant, notável poeta, Bancroft, historiador; o célebre general Lymann; o governador e ex-senador Tallmadge; Horace Greeley, posteriormente candidato à presidência dos Estados Unidos. Elas fizeram, ainda, demonstrações públicas da mediunidade em todos os Estados do oeste americano, o que ocasionou a fundação de centenas de centros espíritas, lá conhecidos como “templos espiritualistas”.
Foi em Nova Iorque que Katerine Fox travou conhecimento com o banqueiro Livermore. A médium tinha, então, vinte e cinco anos de idade. Sua mediunidade, como a de suas irmãs, estava no apogeu e apresentava impressionantes fenômenos ectoplásmicos. Livermore procurou-a pelo fato de que sua esposa, Estelle, durante a agonia prometera que se existisse vida após a morte voltaria a vê-lo. Era uma promessa vaga, pois, Livermore como Estelle eram materialistas. De qualquer forma, Livermore foi procurar Katerine Fox, a conselho, aliás, do Dr. John F. Gray, médico da falecida Estelle.
No espaço de quase seis anos fez Katerine Fox trezentas e oitenta e oito sessões para Charles F. Livermore! Ele teve, de 23 de janeiro de 1861 a 2 de abril de 1866, as mais notáveis provas de identidade de sua esposa – materializações parciais e totais de seu Espírito, além da escrita direta (sem contato) com a letra de Estelle quando viva e em papéis anteriormente rubricados; mensagens em francês e alemão corretos, línguas desconhecidas pela médium . Sessões em sua própria casa, só estando presentes na sala ele e Katerine. Porta e janela lacradas pelo próprio banqueiro.
Impossível dar uma idéia completa do que foram essas 388 sessões. Mas, citemos uma, pondo em relevo esse detalhe importante – nem sempre Katerine Fox caía em transe inconsciente e, pois, testemunhava, também, os acontecimentos ao lado do banqueiro.
A princípio, Estelle materializou, lentamente, a cabeça, depois o corpo inteiro. Mas ouçamos o próprio Livermore:
“ Após estar absolutamente seguro no que se referia a portas e janelas, assentamo-nos e esperamos cerca de meia hora. Minha fé ia-se enfraquecendo, quando fomos sobressaltados ouvindo tremenda pancada na pesada mesa central, de acajaú, que, então, levantou-se e caiu. A porta foi violentamente abalada; as janelas abriram-se e fecharam-se; e todos os móveis da sala pareceram mover-se. As perguntas eram respondidas por fortes pancadas nas portas, nos vidros das janelas e no teto, por toda a parte.”
“Uma substância luminosa lembrando a gaze (ectoplasma) levantou-se do solo por detrás de nós, moveu-se pela sala e parou à nossa frente. A gaze luminosa tinha a aparência de pano que se prendia ao pescoço. Tocou-me, afastou-se e aproximou-se de novo. Reconheci um corpo oblongo, côncavo do lado voltado para nós, sendo nessa cavidade a luz muito brilhante. Encarei-a, fixamente, mas não tinha as feições de uma pessoa. Ela recuou e de novo se aproximou; pude, então, distinguir um olho. Pela terceira vez ela moveu-se para longe, acompanhada por uns sons mediúnicos, e quando veio para junto de mim sua luz era mais viva, a gaze tinha mudado de forma, parecendo segura por mão de mulher, que com ela escondia a parte inferior do rosto, deixando descoberta a parte superior. Era a própria Estelle; eram seus olhos, suas feições, sua expressão...”
E Livermore acrescenta:
“A figura reapareceu muitas vezes, tornando-se o seu reconhecimento cada vez mais perfeito. Depois sua cabeça apoiou-se na minha, caindo-lhe os cabelos sobre minha face.”
Em uma das atas frisou o banqueiro:
“Segurei nesses cabelos que pelo tacto me pareceram idênticos aos humanos; mas, depois de algum tempo, eles se dissolveram, nada me deixando na mão”. Nessas sessões com Livermore aparecia, também, o Espírito Benjamim Franklin, a fim de ajudar Estelle a materializar-se.

LEAH FOI MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS

Todos os psiquistas que escreveram sobre as Fox pouco ou nenhuma importância dão à mediunidade de Leah. Ora, a verdade é que a irmã mais velha foi uma poderosíssima médium de efeitos físicos, e não mera coadjuvante nas sessões em que se apresentava ao lado de suas irmãs. Robert Dale Owen, diplomata americano (ex-embaixador dos Estados Unidos, em Nápoles) fez em 1860 uma série de experiências com ela. Leah já era esposa do Dr. Daniel Underwill, magnata de seguros, em Wall Street. Uma dessas experiências foi realizada na praia de Long Island Sound, quando a médium, a pedido de Owen provocou batidas no interior de um enorme rochedo.
Conta Dale Owen em seu livro “Região em Litígio Entre Este Mundo e o Outro” (pág. 288, edição da FEB):
“...e eu, buscando a parte mais baixa do rochedo, apliquei o ouvido contra o solo e, dentro de poucos segundos, os golpes foram ouvidos, como vindos do interior da própria substância da rocha, abaixo do meu ouvido. Busquei verificar o fato pelo tacto, e colocando a mão no solo, a uma distância de poucos pés do lugar em que se achava a Sra. Underwill, ouvi os ruídos e ao mesmo tempo senti, a cada golpe, uma ligeira mas bem distinta vibração, ou estremecimento do rochedo.”
Leah, como suas irmãs mais novas, durante a fenomenologia ficava totalmente consciente, mesmo nas sessões de materialização. Era, a um só tempo, médium e observadora.
Leia-se este relato do próprio Dale Owen:
“Depois de algum tempo, vi a figura (ectoplásmica) passar por detrás da Sra. Underwill e conservar-se, por alguns minutos, junto de seu marido; em seguida, veio colocar-se à minha esquerda. Pude ver o contorno da cabeça e da face, mas, ainda como anteriormente, ela estava coberta com um véu que lhe não deixava perceber as feições. Contudo, vi alguma coisa, não observada antes, semelhantes a tranças de cabelos negros, caídos de um e outro lado da face, e o contorno mal definido de um braço que por mais de uma vez se moveu para lançar para trás a trança que caía para a frente, parecendo com isso chamar minha atenção.”
E prossegue o diplomata, sempre minucioso:
“Depois, a figura colocou-se atrás de mim. Eu estava inclinado sobre a mesa para evitar que o Sr. Underwill ficasse em posição forçada para alcançar minhas mãos. Senti beijarem-me os ombros, depois meus dois ombros foram simultaneamente tocados, e, afinal, por cima das costas da cadeira, puxaram-me docentemente para trás, comprimindo-me de encontro a uma forma que me pareceu material. Quase ao mesmo tempo beijaram-me a mão. O Sr. Underwill disse, então: ‘Ah! Vós o estais puxando para trás’. E a Sra. Underwill, um pouco incomodada, acrescentou: ‘Todos são tocados, menos eu. Não quereis saber de mim?’ Apenas tinha pronunciado essas palavras, quando assustada, deu um grito, pois que, inesperadamente, tinham-na beijado na testa. Cessaram, então, as manifestações . Não mais se percebeu na sala nenhum objeto luminoso, nenhum toque, nenhum ruído ou som de qualquer espécie.”

O PARECER DE WILLIAM CROOKES

Voltemos a Katerine Fox. Em novembro de 1871 seguiu ela em missão espiritual para a Inglaterra às expensas do banqueiro Livermore. Recomendando-a a Benjamim Coleman, frisou o banqueiro que não fizessem com ela sessões no escuro, pois a médium irritava-se com a “suspeita dos céticos, dos simples curiosos”.
...A mediunidade de Katerine – convém frisar, foi experimentada durante quase dez anos consecutivos na Inglaterra, principalmente, em Londres; e por grandes homens, destacando-se o engenheiro Cronwell varley, inventor do cabo submarino, e William Crookes, um dos mais notáveis químicos e físicos da época, descobridor dos raios catódicos.
O sábio Crookes, que pesquisou ao mesmo tempo Katerine e Daniel D. Home (outro médium notável) afirmou que o ruído provocado pela médium canadense se faziam ouvir “como um triplo choque, algumas vezes com bastante força para serem ouvidos através de vários aposentos”.
O cientista se deteve no exame desses ruídos:
“...ouvi esses ruídos saírem do soalho, das paredes etc., quando a médum tinha as mãos e os pés ligados; quando estava de pé sobre uma cadeira; quando se achava em uma balança suspensa do teto etc”.
Materializações parciais, inclusive, observou o químico:
“Uma luminosa mão desceu do alto da sala e, depois de oscilar perto de mim durante alguns segundos, tomou o lápis de minha mão e escreveu rapidamente numa folha de papel, largou o lápis e ergueu-se sobre as nossas cabeças, dissolvendo-se gradativamente na escuridão.”
Temos, aqui, além da materialização parcial, a escrita direta.
Um ano após estar na Inglaterra casou-se Katerine com o famoso advogado londrino H. D. Jencken, secretário-geral honorário da Associação para a Reforma e Codificação do Direito Internacional, espírita confesso; nove anos depois, porém, ficou viúva com dois filhos.

O TRISTE EPÍLOGO DAS FOX

Chegamos, agora, ao ponto cruciante deste caso singular que arrebatou o mundo – a confissão e retratação das Fox. Antes, lembremo-nos de uma mensagem dada através de batidas e dirigida á própria Margareth Fox, três anos antes de viajar para Londres, a fim de viver com Katerine:
“Quando as trevas descerem sobre você, pense no Aldo mais luminoso.”
Essa mensagem profética iria cumprir-se agora, quinze anos depois.
Ora, foi em 1876 que Margareth seguiu para Londres. Era, desde 1857, viúva do médico Elisha Kent Kane, que se tornara célebre como explorador do oceano Ártico. Ambas as irmãs, então, ngenuamente procuraram no vinho um estimulante para o excesso de trabalho – e o vinho faria descer as trevas a que a mensagem se referia...
Leah, a irmã mais velha, e que sempre vira nos fenômenos o aspecto religioso, recriminou-as, violentamente, ameaçando separar Katerine dos filhos...E, ao que parece, denunciou-a, pois a Sociedade Para a Prevenção de Crueldade às Crianças por alguns meses tomou a si os dois meninos de Katerine, Purdy e Henry, ambos ingleses.
O pavio curto estava aceso Margareth ficou do lado de Katerine. Mas, a bomba só explodiria em 1888, em Nova Iorque. Anotemos este detalhe precioso: Margareth foi a primeira a regressar aos Estados Unidos e, sozinha, desligada de Leah, apresentou-se em várias cidades e na Academia de Música de Nova Iorque em sessões memoráveis. O pavio, porém, agora chegava ao fim e as irmãs não se entendiam. Margareth, envenenada, visando Leah, converteu-se à Igreja católica Romana e deu uma entrevista ao diário “New York Herald” (dia 24 de setembro de 1888) agredindo a moral impoluta da irmã e ameaçando apresentar-se em um auditório, a fim de arrasar com a mediunidade, o que, realmente, fez no palco da própria Academia de Música de Nova Iorque para a satisfação do esperto Cardeal Manning....Uma outra entrevista de Margareth e que não é citada nem mesmo por Conan Doyle, e com o mesmo sentido e cuja fotocópia possuímos, trazendo a assinatura da médium, foi divulgada pelo jornal “The World” de 21 de outubro, ocupando quase duas páginas...
Katerine, por sua vez, vingou-se de Leah, e pelas colunas do “New York Herald” de 10 de outubro, após afirmar “com sentida sinceridade que acabou para sempre com seu vício de outrora” (o vinho) prometia, também, vir a público com sua irmã para uma “confissão”...Mas não teve coragem de subir no palco; ficou na obscuridade de um camarote, assistindo ao triste papel de Margareth....

REAÇÃO DOS ESPÍRITOS

O impacto dessas três entrevistas foi tremendo em todo o país, principalmente, no coração de Leah.As trevas haviam descido. Cumprira-se a profecia. Mas as luzes do Alto voltaram um ano depois e Margareth (fato notável) recebeu a advertência de seu Espírito Guia (através de batidas, como as de Hydesville, que ela quarenta anos depois dissera ser “estalos de pés”!) que se retratasse perante o povo...E Margareth Fox, corajosamente, no dia 20 de novembro de 1889 fez uma declaração pela imprensa.
“- Havia alguma verdade nas acusações que a senhora fez contra o Espiritismo?” – perguntou o repórter.
-“Aquelas acusações eram falsas em todas as minúcias. Não hesito em dize-lo...Não. Minha crença no Espiritismo não sofreu mudanças. Quando fiz aquelas declarações não era responsável por minhas palavras. Sua autenticidade é um fato incontroverso.Nem todos os Hermanns vivos (mágicos de palco) serão capazes de reproduzir as maravilhas que se produzem através de alguns médiuns. Pela habilidade manual e por meio de espertezas podem escrever em papéis e lousas, mas, mesmo assim, não resistem a uma investigação séria. A produção de materialização está acima de seu calibre mental e desafio a quem quer que seja a produzir batidas nas condições em que as produzo.”
- “Que dia sua irmã Katerine de sua presente atitude?”
- “Está de pleno acordo. Katerine não concordou com minha atitude no passado.”
-“Pretende fazer sessões?” – perguntou o repórter.
-“Não. Pretendo dedicar-me a trabalhos de propaganda na tribuna pública, pois, assim, terei melhor oportunidade de refutar as calúnias lançadas por mim contra o Espiritismo.”
E foi o que fez Margareth por longos anos.
Margareth Fox, já idosa e sem recursos, viveu os últimos anos de sua vida com uma amiga reconhecida, Emily B. Ruggles, na State Street, 492, no Brooklin. Morreu na quarta-feira de 8 de março de 1983, vítima de uma síncope cardíaca, às oito horas da manhã, quando contava quase sessenta anos de idade. Três dias depois o corpo seguiu para o cemitério de Greenwood, onde colhemos estas últimas informações. E aqui topamos com um caso misterioso...O corpo de Margareth ficou na cripta nº 8.8840, seção 89. No dia 13 de dezembro, porém, - nove meses depois, foi ele removido pelo agente funerário M. Henry e Filho – mas os deocumentos do cemitério não ns contam “por ordem de quem” nem “para onde”... E acresce que os agentes funerários M. Henry e Filho de há muito já morreram. Onde está o corpo de Margareth Fox?
O caso, realmente, intriga, já que os demais cemitérios de Nova Iorque foram por nós vasculhados.


O ENCOSTO escreveu:Eu vi duas confissões e não uma. Qual é a verdadeira?

Os fatos apontam que você está doido para acreditar que tudo era verdade e que elas resolveram mentir por algum motivo que tudo era mentira.

E de quê adianta pencas de supostos experiementos realizados no escurinho?



O trecho anterior responde a todas as suas perguntas.


O ENCOSTO escreveu:
Se vc é incapaz de jogar fora sua tv, deveria mostrar mais respeito pelo inventor dela, assim como pode perfeitamente demonstrar respeito pelo Ferdinand Porshe.

Um abraço,
Vitor


Devo respeitá-los por quê?

Respeito a TV e o Porsche. Eles funcionam! Seus inventores não deixam de serem boboca e nazista, respectivamente, só por causa disso.


Nazista não é um desrespeito, não é um palavrão. Boboca é. E alguém que ajudou a Humanidade através de seus inventos (foi o inventor do radiômetro, e seus estudos sobre descargas elétricas em gases rarefeitos, levaram ao estudo dos "raios catódicos" e "raios canais" o que permitiu a descoberta do elétron, o estudo da estrutura atômica, e levando à descoberta dos raios X), descobriu o elemento químico tálio, e seu peso atômico), que recebeu inúmeros prêmios, diveras honrarias, merecia um tratamento mais respeitoso. Pouquíssimos 'bobocas' fizeram o que ele fez. Já outros 'bobocas' se limitam a criticá-lo e se acham mais espertos por isso :emoticon19:

Triste.

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videomaker
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Re: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por videomaker »

Tu não cansa não melhor idade !!!!!
Essa mer... de novo , quantas vezes o botanico tem que escrever , pra vc entender , o pé na cova tapado , oxxxi ...
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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O ENCOSTO
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Re: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por O ENCOSTO »

Vitor Moura escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Me dê mais detalhes, por favor, além dos que estão no site ceticismo aberto.

O site deixa claro que o fenomeno ocorria no escurinho, como geralmente ocorre estes fenomenos espiritas.


As irmãs fizeram sessões ao lado de grandes homens, convencendo-os da comunicabilidade dos Espíritos. Dessas sessões participaram o romancista Fenimore Cooper; Bryant, notável poeta, Bancroft, historiador; o célebre general Lymann; o governador e ex-senador Tallmadge; Horace Greeley, posteriormente candidato à presidência dos Estados Unidos. Elas fizeram, ainda, demonstrações públicas da mediunidade em todos os Estados do oeste americano, o que ocasionou a fundação de centenas de centros espíritas, lá conhecidos como “templos espiritualistas”.
Foi em Nova Iorque que Katerine Fox travou conhecimento com o banqueiro Livermore. A médium tinha, então, vinte e cinco anos de idade. Sua mediunidade, como a de suas irmãs, estava no apogeu e apresentava impressionantes fenômenos ectoplásmicos. Livermore procurou-a pelo fato de que sua esposa, Estelle, durante a agonia prometera que se existisse vida após a morte voltaria a vê-lo. Era uma promessa vaga, pois, Livermore como Estelle eram materialistas. De qualquer forma, Livermore foi procurar Katerine Fox, a conselho, aliás, do Dr. John F. Gray, médico da falecida Estelle.
No espaço de quase seis anos fez Katerine Fox trezentas e oitenta e oito sessões para Charles F. Livermore! Ele teve, de 23 de janeiro de 1861 a 2 de abril de 1866, as mais notáveis provas de identidade de sua esposa – materializações parciais e totais de seu Espírito, além da escrita direta (sem contato) com a letra de Estelle quando viva e em papéis anteriormente rubricados; mensagens em francês e alemão corretos, línguas desconhecidas pela médium . Sessões em sua própria casa, só estando presentes na sala ele e Katerine. Porta e janela lacradas pelo próprio banqueiro.
Impossível dar uma idéia completa do que foram essas 388 sessões. Mas, citemos uma, pondo em relevo esse detalhe importante – nem sempre Katerine Fox caía em transe inconsciente e, pois, testemunhava, também, os acontecimentos ao lado do banqueiro.
A princípio, Estelle materializou, lentamente, a cabeça, depois o corpo inteiro. Mas ouçamos o próprio Livermore:
“ Após estar absolutamente seguro no que se referia a portas e janelas, assentamo-nos e esperamos cerca de meia hora. Minha fé ia-se enfraquecendo, quando fomos sobressaltados ouvindo tremenda pancada na pesada mesa central, de acajaú, que, então, levantou-se e caiu. A porta foi violentamente abalada; as janelas abriram-se e fecharam-se; e todos os móveis da sala pareceram mover-se. As perguntas eram respondidas por fortes pancadas nas portas, nos vidros das janelas e no teto, por toda a parte.”
“Uma substância luminosa lembrando a gaze (ectoplasma) levantou-se do solo por detrás de nós, moveu-se pela sala e parou à nossa frente. A gaze luminosa tinha a aparência de pano que se prendia ao pescoço. Tocou-me, afastou-se e aproximou-se de novo. Reconheci um corpo oblongo, côncavo do lado voltado para nós, sendo nessa cavidade a luz muito brilhante. Encarei-a, fixamente, mas não tinha as feições de uma pessoa. Ela recuou e de novo se aproximou; pude, então, distinguir um olho. Pela terceira vez ela moveu-se para longe, acompanhada por uns sons mediúnicos, e quando veio para junto de mim sua luz era mais viva, a gaze tinha mudado de forma, parecendo segura por mão de mulher, que com ela escondia a parte inferior do rosto, deixando descoberta a parte superior. Era a própria Estelle; eram seus olhos, suas feições, sua expressão...”
E Livermore acrescenta:
“A figura reapareceu muitas vezes, tornando-se o seu reconhecimento cada vez mais perfeito. Depois sua cabeça apoiou-se na minha, caindo-lhe os cabelos sobre minha face.”
Em uma das atas frisou o banqueiro:
“Segurei nesses cabelos que pelo tacto me pareceram idênticos aos humanos; mas, depois de algum tempo, eles se dissolveram, nada me deixando na mão”. Nessas sessões com Livermore aparecia, também, o Espírito Benjamim Franklin, a fim de ajudar Estelle a materializar-se.

LEAH FOI MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS

Todos os psiquistas que escreveram sobre as Fox pouco ou nenhuma importância dão à mediunidade de Leah. Ora, a verdade é que a irmã mais velha foi uma poderosíssima médium de efeitos físicos, e não mera coadjuvante nas sessões em que se apresentava ao lado de suas irmãs. Robert Dale Owen, diplomata americano (ex-embaixador dos Estados Unidos, em Nápoles) fez em 1860 uma série de experiências com ela. Leah já era esposa do Dr. Daniel Underwill, magnata de seguros, em Wall Street. Uma dessas experiências foi realizada na praia de Long Island Sound, quando a médium, a pedido de Owen provocou batidas no interior de um enorme rochedo.
Conta Dale Owen em seu livro “Região em Litígio Entre Este Mundo e o Outro” (pág. 288, edição da FEB):
“...e eu, buscando a parte mais baixa do rochedo, apliquei o ouvido contra o solo e, dentro de poucos segundos, os golpes foram ouvidos, como vindos do interior da própria substância da rocha, abaixo do meu ouvido. Busquei verificar o fato pelo tacto, e colocando a mão no solo, a uma distância de poucos pés do lugar em que se achava a Sra. Underwill, ouvi os ruídos e ao mesmo tempo senti, a cada golpe, uma ligeira mas bem distinta vibração, ou estremecimento do rochedo.”
Leah, como suas irmãs mais novas, durante a fenomenologia ficava totalmente consciente, mesmo nas sessões de materialização. Era, a um só tempo, médium e observadora.
Leia-se este relato do próprio Dale Owen:
“Depois de algum tempo, vi a figura (ectoplásmica) passar por detrás da Sra. Underwill e conservar-se, por alguns minutos, junto de seu marido; em seguida, veio colocar-se à minha esquerda. Pude ver o contorno da cabeça e da face, mas, ainda como anteriormente, ela estava coberta com um véu que lhe não deixava perceber as feições. Contudo, vi alguma coisa, não observada antes, semelhantes a tranças de cabelos negros, caídos de um e outro lado da face, e o contorno mal definido de um braço que por mais de uma vez se moveu para lançar para trás a trança que caía para a frente, parecendo com isso chamar minha atenção.”
E prossegue o diplomata, sempre minucioso:
“Depois, a figura colocou-se atrás de mim. Eu estava inclinado sobre a mesa para evitar que o Sr. Underwill ficasse em posição forçada para alcançar minhas mãos. Senti beijarem-me os ombros, depois meus dois ombros foram simultaneamente tocados, e, afinal, por cima das costas da cadeira, puxaram-me docentemente para trás, comprimindo-me de encontro a uma forma que me pareceu material. Quase ao mesmo tempo beijaram-me a mão. O Sr. Underwill disse, então: ‘Ah! Vós o estais puxando para trás’. E a Sra. Underwill, um pouco incomodada, acrescentou: ‘Todos são tocados, menos eu. Não quereis saber de mim?’ Apenas tinha pronunciado essas palavras, quando assustada, deu um grito, pois que, inesperadamente, tinham-na beijado na testa. Cessaram, então, as manifestações . Não mais se percebeu na sala nenhum objeto luminoso, nenhum toque, nenhum ruído ou som de qualquer espécie.”

O PARECER DE WILLIAM CROOKES

Voltemos a Katerine Fox. Em novembro de 1871 seguiu ela em missão espiritual para a Inglaterra às expensas do banqueiro Livermore. Recomendando-a a Benjamim Coleman, frisou o banqueiro que não fizessem com ela sessões no escuro, pois a médium irritava-se com a “suspeita dos céticos, dos simples curiosos”.
...A mediunidade de Katerine – convém frisar, foi experimentada durante quase dez anos consecutivos na Inglaterra, principalmente, em Londres; e por grandes homens, destacando-se o engenheiro Cronwell varley, inventor do cabo submarino, e William Crookes, um dos mais notáveis químicos e físicos da época, descobridor dos raios catódicos.
O sábio Crookes, que pesquisou ao mesmo tempo Katerine e Daniel D. Home (outro médium notável) afirmou que o ruído provocado pela médium canadense se faziam ouvir “como um triplo choque, algumas vezes com bastante força para serem ouvidos através de vários aposentos”.
O cientista se deteve no exame desses ruídos:
“...ouvi esses ruídos saírem do soalho, das paredes etc., quando a médum tinha as mãos e os pés ligados; quando estava de pé sobre uma cadeira; quando se achava em uma balança suspensa do teto etc”.
Materializações parciais, inclusive, observou o químico:
“Uma luminosa mão desceu do alto da sala e, depois de oscilar perto de mim durante alguns segundos, tomou o lápis de minha mão e escreveu rapidamente numa folha de papel, largou o lápis e ergueu-se sobre as nossas cabeças, dissolvendo-se gradativamente na escuridão.”
Temos, aqui, além da materialização parcial, a escrita direta.
Um ano após estar na Inglaterra casou-se Katerine com o famoso advogado londrino H. D. Jencken, secretário-geral honorário da Associação para a Reforma e Codificação do Direito Internacional, espírita confesso; nove anos depois, porém, ficou viúva com dois filhos.

O TRISTE EPÍLOGO DAS FOX

Chegamos, agora, ao ponto cruciante deste caso singular que arrebatou o mundo – a confissão e retratação das Fox. Antes, lembremo-nos de uma mensagem dada através de batidas e dirigida á própria Margareth Fox, três anos antes de viajar para Londres, a fim de viver com Katerine:
“Quando as trevas descerem sobre você, pense no Aldo mais luminoso.”
Essa mensagem profética iria cumprir-se agora, quinze anos depois.
Ora, foi em 1876 que Margareth seguiu para Londres. Era, desde 1857, viúva do médico Elisha Kent Kane, que se tornara célebre como explorador do oceano Ártico. Ambas as irmãs, então, ngenuamente procuraram no vinho um estimulante para o excesso de trabalho – e o vinho faria descer as trevas a que a mensagem se referia...
Leah, a irmã mais velha, e que sempre vira nos fenômenos o aspecto religioso, recriminou-as, violentamente, ameaçando separar Katerine dos filhos...E, ao que parece, denunciou-a, pois a Sociedade Para a Prevenção de Crueldade às Crianças por alguns meses tomou a si os dois meninos de Katerine, Purdy e Henry, ambos ingleses.
O pavio curto estava aceso Margareth ficou do lado de Katerine. Mas, a bomba só explodiria em 1888, em Nova Iorque. Anotemos este detalhe precioso: Margareth foi a primeira a regressar aos Estados Unidos e, sozinha, desligada de Leah, apresentou-se em várias cidades e na Academia de Música de Nova Iorque em sessões memoráveis. O pavio, porém, agora chegava ao fim e as irmãs não se entendiam. Margareth, envenenada, visando Leah, converteu-se à Igreja católica Romana e deu uma entrevista ao diário “New York Herald” (dia 24 de setembro de 1888) agredindo a moral impoluta da irmã e ameaçando apresentar-se em um auditório, a fim de arrasar com a mediunidade, o que, realmente, fez no palco da própria Academia de Música de Nova Iorque para a satisfação do esperto Cardeal Manning....Uma outra entrevista de Margareth e que não é citada nem mesmo por Conan Doyle, e com o mesmo sentido e cuja fotocópia possuímos, trazendo a assinatura da médium, foi divulgada pelo jornal “The World” de 21 de outubro, ocupando quase duas páginas...
Katerine, por sua vez, vingou-se de Leah, e pelas colunas do “New York Herald” de 10 de outubro, após afirmar “com sentida sinceridade que acabou para sempre com seu vício de outrora” (o vinho) prometia, também, vir a público com sua irmã para uma “confissão”...Mas não teve coragem de subir no palco; ficou na obscuridade de um camarote, assistindo ao triste papel de Margareth....

REAÇÃO DOS ESPÍRITOS

O impacto dessas três entrevistas foi tremendo em todo o país, principalmente, no coração de Leah.As trevas haviam descido. Cumprira-se a profecia. Mas as luzes do Alto voltaram um ano depois e Margareth (fato notável) recebeu a advertência de seu Espírito Guia (através de batidas, como as de Hydesville, que ela quarenta anos depois dissera ser “estalos de pés”!) que se retratasse perante o povo...E Margareth Fox, corajosamente, no dia 20 de novembro de 1889 fez uma declaração pela imprensa.
“- Havia alguma verdade nas acusações que a senhora fez contra o Espiritismo?” – perguntou o repórter.
-“Aquelas acusações eram falsas em todas as minúcias. Não hesito em dize-lo...Não. Minha crença no Espiritismo não sofreu mudanças. Quando fiz aquelas declarações não era responsável por minhas palavras. Sua autenticidade é um fato incontroverso.Nem todos os Hermanns vivos (mágicos de palco) serão capazes de reproduzir as maravilhas que se produzem através de alguns médiuns. Pela habilidade manual e por meio de espertezas podem escrever em papéis e lousas, mas, mesmo assim, não resistem a uma investigação séria. A produção de materialização está acima de seu calibre mental e desafio a quem quer que seja a produzir batidas nas condições em que as produzo.”
- “Que dia sua irmã Katerine de sua presente atitude?”
- “Está de pleno acordo. Katerine não concordou com minha atitude no passado.”
-“Pretende fazer sessões?” – perguntou o repórter.
-“Não. Pretendo dedicar-me a trabalhos de propaganda na tribuna pública, pois, assim, terei melhor oportunidade de refutar as calúnias lançadas por mim contra o Espiritismo.”
E foi o que fez Margareth por longos anos.
Margareth Fox, já idosa e sem recursos, viveu os últimos anos de sua vida com uma amiga reconhecida, Emily B. Ruggles, na State Street, 492, no Brooklin. Morreu na quarta-feira de 8 de março de 1983, vítima de uma síncope cardíaca, às oito horas da manhã, quando contava quase sessenta anos de idade. Três dias depois o corpo seguiu para o cemitério de Greenwood, onde colhemos estas últimas informações. E aqui topamos com um caso misterioso...O corpo de Margareth ficou na cripta nº 8.8840, seção 89. No dia 13 de dezembro, porém, - nove meses depois, foi ele removido pelo agente funerário M. Henry e Filho – mas os deocumentos do cemitério não ns contam “por ordem de quem” nem “para onde”... E acresce que os agentes funerários M. Henry e Filho de há muito já morreram. Onde está o corpo de Margareth Fox?
O caso, realmente, intriga, já que os demais cemitérios de Nova Iorque foram por nós vasculhados.





Fantástico!

Não imaginava que as irmãs Fox tiveram tanta importancia para o surgimento do espiritismo nos EUA. Isso me lembra, forçando a barra, a história do avião, que foi inventado quase que simultaneamente nos EUA e Europa.

Os americanos tem o seu espiritismo paralelo ao de Kardec. Que coisa.

E aposto que Kardec é tão lembrado por lá quanto Santos Dumont.




O ENCOSTO escreveu:Eu vi duas confissões e não uma. Qual é a verdadeira?

Os fatos apontam que você está doido para acreditar que tudo era verdade e que elas resolveram mentir por algum motivo que tudo era mentira.

E de quê adianta pencas de supostos experiementos realizados no escurinho?



O trecho anterior responde a todas as suas perguntas.



Claro. Respondem sim. :emoticon16:



O ENCOSTO escreveu:
Se vc é incapaz de jogar fora sua tv, deveria mostrar mais respeito pelo inventor dela, assim como pode perfeitamente demonstrar respeito pelo Ferdinand Porshe.

Um abraço,
Vitor


Devo respeitá-los por quê?

Respeito a TV e o Porsche. Eles funcionam! Seus inventores não deixam de serem boboca e nazista, respectivamente, só por causa disso.


Nazista não é um desrespeito, não é um palavrão. Boboca é. E alguém que ajudou a Humanidade através de seus inventos (foi o inventor do radiômetro, e seus estudos sobre descargas elétricas em gases rarefeitos, levaram ao estudo dos "raios catódicos" e "raios canais" o que permitiu a descoberta do elétron, o estudo da estrutura atômica, e levando à descoberta dos raios X), descobriu o elemento químico tálio, e seu peso atômico), que recebeu inúmeros prêmios, diveras honrarias, merecia um tratamento mais respeitoso. Pouquíssimos 'bobocas' fizeram o que ele fez. Já outros 'bobocas' se limitam a criticá-lo e se acham mais espertos por isso :emoticon19:

Triste.
[/quote]

Mais esperto ao menos "no espiritual". Nessa área ele foi um grande boboca mesmo.

E vamos mudar o termo "nazista" para racista ou anti-semita. Pronto. Continuo com o meu carro e com a TV. Ambos funcionam.
O ENCOSTO


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Re: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por O ENCOSTO »

videomaker escreveu: Tu não cansa não melhor idade !!!!!
Essa mer... de novo , quantas vezes o botanico tem que escrever , pra vc entender , o pé na cova tapado , oxxxi ...


Genial a sua contribuição para o tópico. :emoticon16:

Só me resta perguntar o seguinte: está conseguindo ler oque o Vitor e o Botanico escrevem? Está entendendo?
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Re: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por videomaker »

O ENCOSTO escreveu:
videomaker escreveu: Tu não cansa não melhor idade !!!!!
Essa mer... de novo , quantas vezes o botanico tem que escrever , pra vc entender , o pé na cova tapado , oxxxi ...


Genial a sua contribuição para o tópico. :emoticon16:

Só me resta perguntar o seguinte: está conseguindo ler oque o Vitor e o Botanico escrevem? Está entendendo?



Por que , quer que me some a vc . inter .
Vai te catar pé na cova !
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Mensagem por videomaker »

Tranca-Ruas escreveu:
Fernando Silva escreveu:Parecem ter acontecido muitos fenômenos paranormais há uns 100 anos atrás, todos muito bem estudados e documentados, e por pesquisadores seríssimos.
De lá para cá, parece que saíram de moda, não sei por que...


Curiosamente, naquele tampo, poucos eram aqueles que dominavam as técnicas fotográficas e outras técnicas que mais tarde caíram no uso comum, de modo que muitos ditos "fenômenos" poderiam ser explicados até por crianças com chupeta na boca.



Coisas do tipo EU ACHO que não é !
Muito tecnico ... muito
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Re: Re.: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por videomaker »

DarkWings escreveu:Evidência anedota!


Dark , vc pode mais que isso ...
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Mensagem por videomaker »

Fernando Silva escreveu:Parecem ter acontecido muitos fenômenos paranormais há uns 100 anos atrás, todos muito bem estudados e documentados, e por pesquisadores seríssimos.
De lá para cá, parece que saíram de moda, não sei por que...



Quem procura acha ... mãos a obra !
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Mensagem por Botanico »

Encostado, você me parece ter um problema, aliás TODOS os céticos parecem ter o mesmo problema, que foi o que me decepcionou muito em relação a vocês céticos: Excesso de fé.

Essa fé é tão forte, tão cega, tão poderosa que se não fosse a descrença em tolices sobrenaturais, você & Cia Bela dariam excelentes pastores. PedirMaisCedo, Padre Marcelo e outros teriam inveja de vocês.

Chama William Crookes de boboca. Suponho que seja por algo que me disse há uns tempos atrás, que ele teria feito tantos e quantos experimentos com a Florence Cook e nada achou de fraudulento, mas um cara qualquer provou a fraude por um simples agarrão.

Confirme, por favor: É por isso que considera Crookes um boboca? Se for, lembro-o que está me devendo essa estória do agarrão. Ao menos não me consta que a tenha contado. Vejamos se a conhece ou só sabe de ouvir falar...

Ah! E não estou vendo a sua sapiência em ação. Até agora você não DESMENTIU o Vitor em nada. Só ficou cobrando nomes aqui ou ali, mas não demonstrou que a estória está mal contada, nem nada. Isso foi outra coisa que me chateou quanto aos céticos: falam e falam, atiram para todo o lado, mas NUNCA acertam o alvo.

Uma pena.

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Mensagem por O ENCOSTO »

Botanico escreveu:Encostado, você me parece ter um problema, aliás TODOS os céticos parecem ter o mesmo problema, que foi o que me decepcionou muito em relação a vocês céticos: Excesso de fé.



Bobotanico sempre ironico. :emoticon16:


Essa fé é tão forte, tão cega, tão poderosa que se não fosse a descrença em tolices sobrenaturais, você & Cia Bela dariam excelentes pastores. PedirMaisCedo, Padre Marcelo e outros teriam inveja de vocês.



Muito bom.


Chama William Crookes de boboca. Suponho que seja por algo que me disse há uns tempos atrás, que ele teria feito tantos e quantos experimentos com a Florence Cook e nada achou de fraudulento, mas um cara qualquer provou a fraude por um simples agarrão.

Confirme, por favor: É por isso que considera Crookes um boboca?



Sim. Quanto aos seus testes com Mediuns, sim. Ou era um boboca ou mais um espiritóidista, que é diferente de espiritóide.

Não sabemos até que ponto ia a imparcialidade dele.



Se for, lembro-o que está me devendo essa estória do agarrão. Ao menos não me consta que a tenha contado. Vejamos se a conhece ou só sabe de ouvir falar...



Se eu te falar que um espirito me contou, você daria mais crédito do que se confessasse que li no ceticismo aberto?


Ah! E não estou vendo a sua sapiência em ação. Até agora você não DESMENTIU o Vitor em nada. Só ficou cobrando nomes aqui ou ali, mas não demonstrou que a estória está mal contada, nem nada. Isso foi outra coisa que me chateou quanto aos céticos: falam e falam, atiram para todo o lado, mas NUNCA acertam o alvo.

Uma pena.



O texto do Vitor está comentado no site ceticismo aberto (linkado ao texto dele). E que o próprio Vitor não aprssentou uma tréplica. Deve ser porque ele concorda com o texto!

Além disso, não tenho motivo algum para duvidar do Webmaster do site. Ele não teria motivo algum para mentir. Ele deve ser muito honesto e blabla bla.

De qualquer forma, para deixá-lo satisfeito eu precisaria voltar uns 350 anos para verificar pessoalmente estes espirimentos, já que fotos de gente coberta por lençol e testemunhos bobinhos de ciencia feita no escurinho não são o suficientes para você.

Se tenho eu tenho fé, você então deve ser o cara mais cético que tive a oportunidade de conhecer. :emoticon16:
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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:O texto do Vitor está comentado no site ceticismo aberto (linkado ao texto dele). E que o próprio Vitor não aprssentou uma tréplica. Deve ser porque ele concorda com o texto!


Tréplica? Porque? O texto é bom, mas só se prende a um curto período das Fox. Além disso, o próprio texto diz:


Não há prova de que as irmãs fraudaram todos os seus fenômenos. De fato, há apenas indícios circunstanciais de fraude.

Só não concordo quando diz:

Ao mesmo tempo, nenhuma das três conseguiu produzir qualquer evidência satisfatória de que se comunicavam com espíritos.

Apresentei várias referencias de experimentos em que elas passaram, com múltiplos pesquisadores. Mas, o Mori tem total liberdade para discordar de mim. Os dois textos estão apresentados, cada um tire suas próprias conclusões. Por mim já fico satisfeito pelo meu texto constar num site cético possibilitando mostrar os dois lados da história. Era só isso que queria que o Hammond fizesse (se fosse cético de verdade, o que definitivamente não é, já que só mostra 1 lado da história, sendo extremamente parcial).

O ENCOSTO escreveu:Além disso, não tenho motivo algum para duvidar do Webmaster do site. Ele não teria motivo algum para mentir. Ele deve ser muito honesto e blabla bla.


Não precisa acreditar nele, as referencias estão citadas pra vc conferir por vc mesmo.

Abraço,
Vitor

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Botanico escreveu:Encostado, você me parece ter um problema, aliás TODOS os céticos parecem ter o mesmo problema, que foi o que me decepcionou muito em relação a vocês céticos: Excesso de fé.



O ENCOSTO escreveu:Bobotanico sempre ironico. :emoticon16:

Quando posso, dou umas ironias ou chistes (e já me deu mal por conta disso...). Mas este não é o caso. É FATO. Veja só que um verdadeiro cético, desses com quem tenho trocado algumas palavras têm ENORME DIFICULDADE de considerar ao menos UMA possibilidade de que Crookes tenha feito algum experimento correto em relação aos médiuns. Contudo, não me lembro de cético algum ter POSTO QUALQUER DÚVIDA ao episódio narrado por Jules Bois de que ele fora amante de Florence Cook Corner e que ela, na alcova, narrara todos os seus truques banais e imbecis com os quais enganara Crookes e todos os outros.
Veja só como é o critério da fé cética: Crookes, que sempre se mostrou cientista competente, nunca foi pego em fraude ou mentira, nem tinha motivos para mentir sobre um assunto que era motivo de nojo e desprezo no meio cientifico, NÃO MERECE A MENOR CONFIANÇA CÉTICA. Já o o jornalista Jules Bois, adepto do sensacionalismo barato, saiu com essa estória de amante três anos após a morte de Florence E OS CÉTICOS PARECEM ENTENDER QUE ESTE SIM FOI SINCERO E HONESTO, NÃO TENDO JAMAIS MOTIVO ALGUM PARA MENTIR.

Confesse vai: isto é ou não é FÉ NA SUA MAIS PURA E SINCERA EXPRESSÃO?



Essa fé é tão forte, tão cega, tão poderosa que se não fosse a descrença em tolices sobrenaturais, você & Cia Bela dariam excelentes pastores. PedirMaisCedo, Padre Marcelo e outros teriam inveja de vocês.



O ENCOSTO escreveu:[Muito bom.

Ao menos concordamos em alguma coisa...


Chama William Crookes de boboca. Suponho que seja por algo que me disse há uns tempos atrás, que ele teria feito tantos e quantos experimentos com a Florence Cook e nada achou de fraudulento, mas um cara qualquer provou a fraude por um simples agarrão.

Confirme, por favor: É por isso que considera Crookes um boboca?



O ENCOSTO escreveu:Sim. Quanto aos seus testes com Mediuns, sim. Ou era um boboca ou mais um espiritóidista, que é diferente de espiritóide.

Não sabemos até que ponto ia a imparcialidade dele.

Essa é a minha outra tristeza com relação aos céticos: na hora do pega-pra-capar, eles parecem os petistas com o seu samba de uma nota só "Eu não sei de nada, eu não sabia de nada, eu nunca soube de nada, continuo não sabendo de nada e nunca saberei de nada..."

Robert Hare queria provar que tudo isso de espiritualismo era fraude... e acabou execrado por seus colegas quando disse que não era fraude. Os que NUNCA viram os médiuns, mas inventam as mais mirabolantes fantasias para "explicar" os fenômenos... Ah! Estes são aceitos e aclamados pela comunidade cética. Quer um exemplo? Trevor Hall escreveu um livro onde desenvolve a tese de que Crookes e Florence teriam sido amantes e por isso ele endossou os fenômenos produzidos por ela (é aqui que você questiona a imparcialidade?). Maravilha! Os céticos aplaudem e aceitam isso sem a menor dúvida. Hall NÃO DÁ O MENOR INDÍCIO DE PROVA do que fala, mas aqui os céticos não cobram provas. Não é assim?

Como CÉTICO QUE TAMBÉM SOU, eu entretanto faço uma pergunta que é obscena demais para os demais céticos fazerem: _ Bem, então o Crookes se meteu nessa de aplaudir fenômenos mediúnicos porque estava apaixonado por uma moça feia (já viu as fotos dela?), mas ele também endossou os fenômenos de Douglas Home e outros médiuns, homens e mulheres. Como é isso? Estaria ele apaixonado por todas essas figuras? E para piorar, OUTROS cientistas também endossaram os ditos fenômenos. Teriam eles sido vítimas de paixões coletivas? Alguma coisa por aqui não está encaixando.

Como CÉTICO eu noto isso, mas parece que os outros céticos têm outras linhas de raciocínio... Certo?




Se for, lembro-o que está me devendo essa estória do agarrão. Ao menos não me consta que a tenha contado. Vejamos se a conhece ou só sabe de ouvir falar...



O ENCOSTO escreveu:Se eu te falar que um espirito me contou, você daria mais crédito do que se confessasse que li no ceticismo aberto?

Não. Mas você poderia transcrever o texto do tal cetiscismo mais aberto que a {censurado pelo autor para economizar trabalho aos moderadores}e apor seus comentários e arrazoados.


Ah! E não estou vendo a sua sapiência em ação. Até agora você não DESMENTIU o Vitor em nada. Só ficou cobrando nomes aqui ou ali, mas não demonstrou que a estória está mal contada, nem nada. Isso foi outra coisa que me chateou quanto aos céticos: falam e falam, atiram para todo o lado, mas NUNCA acertam o alvo.

Uma pena.



O ENCOSTO escreveu:O texto do Vitor está comentado no site ceticismo aberto (linkado ao texto dele). E que o próprio Vitor não aprssentou uma tréplica. Deve ser porque ele concorda com o texto!

Além disso, não tenho motivo algum para duvidar do Webmaster do site. Ele não teria motivo algum para mentir. Ele deve ser muito honesto e blabla bla.

De qualquer forma, para deixá-lo satisfeito eu precisaria voltar uns 350 anos para verificar pessoalmente estes espirimentos, já que fotos de gente coberta por lençol e testemunhos bobinhos de ciencia feita no escurinho não são o suficientes para você.

Se tenho eu tenho fé, você então deve ser o cara mais cético que tive a oportunidade de conhecer. :emoticon16:

O problema do texto do Vitor e ele contra o texto aí não é da minha alçada. O que eu noto aqui é que, tal como a estorinha aí do agarrão, é que os céticos, por notarem uma mancha numa vidraça, entendem que isso é motivo para se demolir o prédio inteiro.

Essa confissão das Fox:
1) Foi feita num momento de raiva, quando Margareth estava furiosa contra Leah e sabia que se dissesse que tudo era fraude, deixaria a irmã arrasada.

2) Margareth admitiu que estava muito necessitada de dinheiro e que na ocasião, autoridades católicas (ela, ainda moça, tinha se casado com um católico, mas ele morreu poucos anos depois) a subornaram para fazer aquela denúncia.

3) Quando fazia a denúncia ao repórter, sons de pancadas ecoavam pelo ambiente, inclusive chão, teto, paredes, portas e janelas. O repórter perguntou se tudo era fraude e ela confirmou: _ Inteiramente! Não é tão fácil enganar?

4) Lá no Corinthian Hall, de acordo com os apologistas cristãos, estava repleto de espíritas chorosos que imploravam a ela de joelhos para que não denunciasse nada, mas Margareth se mostrou firme e fez a demonstração... E o que ela fez? Subiu num tamborete e ficou estalando os artelhos. Só. Cadê as pancadas no teto? E no assoalho? E nas paredes, janelas e portas? NADA! ISSO ELA NUNCA DEMONSTROU COMO FAZIA.

5) Tanto não demonstrou, que lá no meu debate na Távola Redonda eu propus então que fossem refeitos os experimentos e assim reproduzir, pelos estalos de artelhos, tudo aquilo que foi atribuído a elas. Só que aí os céticos choram, dizendo que isso é inversão do ônus da prova...

Fazer o que, né?

6) E finalmente Margareth e Kate voltaram atrás e admitiram o suborno em vista de estarem muito necessitadas na ocasião.

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Mensagem por O ENCOSTO »

Quando posso, dou umas ironias ou chistes (e já me deu mal por conta disso...). Mas este não é o caso. É FATO. Veja só que um verdadeiro cético, desses com quem tenho trocado algumas palavras têm ENORME DIFICULDADE de considerar ao menos UMA possibilidade de que Crookes tenha feito algum experimento correto em relação aos médiuns. Contudo, não me lembro de cético algum ter POSTO QUALQUER DÚVIDA ao episódio narrado por Jules Bois de que ele fora amante de Florence Cook Corner e que ela, na alcova, narrara todos os seus truques banais e imbecis com os quais enganara Crookes e todos os outros.
Veja só como é o critério da fé cética: Crookes, que sempre se mostrou cientista competente, nunca foi pego em fraude ou mentira, nem tinha motivos para mentir sobre um assunto que era motivo de nojo e desprezo no meio cientifico, NÃO MERECE A MENOR CONFIANÇA CÉTICA. Já o o jornalista Jules Bois, adepto do sensacionalismo barato, saiu com essa estória de amante três anos após a morte de Florence E OS CÉTICOS PARECEM ENTENDER QUE ESTE SIM FOI SINCERO E HONESTO, NÃO TENDO JAMAIS MOTIVO ALGUM PARA MENTIR.

Confesse vai: isto é ou não é FÉ NA SUA MAIS PURA E SINCERA EXPRESSÃO?




Não usei o argumento que ele era amante da medium. Disse SIM que a mesma pessoa que ele testou foi desmascarada mais tarde, utilizando-se o SIMPLES MÉTODO de AGARRAR o espirito.

Com isso, fica EVIDENTE que TODOS os controles adotados por Crookes foram INSUFICIENTES.

Já disse isso: Não adianta alegar que pesou a medium, que amarrou o cachorro na rua, que tomou banho, que mediu o pau da testemunha, etc, se UM SIMPLES CONTROLE NÃO ADOTADO ANTERIORMENTE acabou sendo MAIS EFICIENTE.

Ponto final. Não adianta ficar chorando. E o cara era um boboca mesmo.



Essa é a minha outra tristeza com relação aos céticos: na hora do pega-pra-capar, eles parecem os petistas com o seu samba de uma nota só "Eu não sei de nada, eu não sabia de nada, eu nunca soube de nada, continuo não sabendo de nada e nunca saberei de nada..."

Robert Hare queria provar que tudo isso de espiritualismo era fraude... e acabou execrado por seus colegas quando disse que não era fraude. Os que NUNCA viram os médiuns, mas inventam as mais mirabolantes fantasias para "explicar" os fenômenos... Ah! Estes são aceitos e aclamados pela comunidade cética. Quer um exemplo? Trevor Hall escreveu um livro onde desenvolve a tese de que Crookes e Florence teriam sido amantes e por isso ele endossou os fenômenos produzidos por ela (é aqui que você questiona a imparcialidade?). Maravilha! Os céticos aplaudem e aceitam isso sem a menor dúvida. Hall NÃO DÁ O MENOR INDÍCIO DE PROVA do que fala, mas aqui os céticos não cobram provas. Não é assim?



Não usei as possíveis aventuras sexuais dele como argumento.


Como CÉTICO QUE TAMBÉM SOU, eu entretanto faço uma pergunta que é obscena demais para os demais céticos fazerem: _ Bem, então o Crookes se meteu nessa de aplaudir fenômenos mediúnicos porque estava apaixonado por uma moça feia (já viu as fotos dela?), mas ele também endossou os fenômenos de Douglas Home e outros médiuns, homens e mulheres. Como é isso? Estaria ele apaixonado por todas essas figuras? E para piorar, OUTROS cientistas também endossaram os ditos fenômenos. Teriam eles sido vítimas de paixões coletivas? Alguma coisa por aqui não está encaixando.



Não estou interessado nas fodas do Crookes com a Medium. Não preciso usar isso como argumento.

Não. Mas você poderia transcrever o texto do tal cetiscismo mais aberto que a [/color]{censurado pelo autor para economizar trabalho aos moderadores}e apor seus comentários e arrazoados.





Você conhece o texto. Inclusive, escreveu algo sobre o ocorrido. W. Volckman agarrou o espirito e as "testemunhas imparciais" foram para cima do cara, libertando a medium.


O problema do texto do Vitor e ele contra o texto aí não é da minha alçada. O que eu noto aqui é que, tal como a estorinha aí do agarrão, é que os céticos, por notarem uma mancha numa vidraça, entendem que isso é motivo para se demolir o prédio inteiro.

Essa confissão das Fox:
1) Foi feita num momento de raiva, quando Margareth estava furiosa contra Leah e sabia que se dissesse que tudo era fraude, deixaria a irmã arrasada.

2) Margareth admitiu que estava muito necessitada de dinheiro e que na ocasião, autoridades católicas (ela, ainda moça, tinha se casado com um católico, mas ele morreu poucos anos depois) a subornaram para fazer aquela denúncia.

3) Quando fazia a denúncia ao repórter, sons de pancadas ecoavam pelo ambiente, inclusive chão, teto, paredes, portas e janelas. O repórter perguntou se tudo era fraude e ela confirmou: _ Inteiramente! Não é tão fácil enganar?

4) Lá no Corinthian Hall, de acordo com os apologistas cristãos, estava repleto de espíritas chorosos que imploravam a ela de joelhos para que não denunciasse nada, mas Margareth se mostrou firme e fez a demonstração... E o que ela fez? Subiu num tamborete e ficou estalando os artelhos. Só. Cadê as pancadas no teto? E no assoalho? E nas paredes, janelas e portas? NADA! ISSO ELA NUNCA DEMONSTROU COMO FAZIA.





Sempre os terríveis católicos.

E quem disse que as pancadas vinham da parede, teto, etc? Ah! Claro! as testemunhas....

E as testemunhas não tinham como estarem enganadas.


5) Tanto não demonstrou, que lá no meu debate na Távola Redonda eu propus então que fossem refeitos os experimentos e assim reproduzir, pelos estalos de artelhos, tudo aquilo que foi atribuído a elas. Só que aí os céticos choram, dizendo que isso é inversão do ônus da prova...




Você sabe perfeitamente que crente aumenta e muito a estoria. Testemunhos de cura há aos milhares.

Mas, com os espiritas, a coisa é diferente. Os espiritas não podem mentir. Não podem errar! Oh! Claro.




Fazer o que, né?

6) E finalmente Margareth e Kate voltaram atrás e admitiram o suborno em vista de estarem muito necessitadas na ocasião.



Ai entra todo o seu ceticismo para acreditar no segundo testemunho e não no primeiro.

Por quê? porque geralmente segundos testemunhos não podem estarem errados, oras! :emoticon16:
O ENCOSTO


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Indiazinha
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Re: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por Indiazinha »

O ENCOSTO escreveu:mais um caso de crianças que não podem mentir porque são crianças:





A Confissão de Margaret Fox

Minha irmã Katie foi a primeira a descobrir que por esfregar os dedos podia produzir certo ruído com as juntas e que o mesmo efeito podia ser produzido com os artelhos. Descobrindo que podíamos criar ruídos com nossos pés-primeiro com um pé, depois com ambos-praticamos até poder fazer isso com facilidade quando a sala estava às escuras. Ninguém suspeitava de que fosse um truque nosso pois éramos crianças ainda tão novas. . . . todos os vizinhos julgavam que havia algo, e desejaram descobrir do que se tratava. Estavam convencidos de que alguém havia sido assassinado na casa. Perguntaram-nos a respeito, e praticávamos as pancadas, sendo uma para "sim", três para "não", como passamos fazer daí por diante. Nada sabíamos sobre espiritismo então.

O assassinato, concluíram, devia ter sido cometido na casa. Finalmente, encontraram um homem chamado Bell e disseram que o pobre inocente havia cometido um assassinato na casa, e que aqueles sons procediam dos espíritos das pessoas assassinadas. O pobre Bell passou a ser evitado e visto como assassino por toda a comunidade. No que tange a espíritos, nem eu nem minha irmã pensávamos a respeito disso. . . .

Tenho visto tanto engano danoso que estou disposta a prestar assistência o quanto puder e positivamente declarar que o espiritismo é uma fraude da pior descrição. Faço isso perante Deus, e minha idéia é denunciá-lo. . . .

Estou convicta de que esta declaração, partindo solenemente de mim, a primeira e mais bem sucedida nesse engano, romperá a força do rápido crescimento do espiritismo e comprovará ser tudo uma fraude, hipocrisia e engano". New York World Newspaper, 21 de outubro de 1888.


Provavelmente virou crente!..rssssssssssssssss
~~~~~~~~~~~~~

TO DE VOLTA!

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Mensagem por videomaker »

O ENCOSTO escreveu:
Botanico escreveu:Encostado, você me parece ter um problema, aliás TODOS os céticos parecem ter o mesmo problema, que foi o que me decepcionou muito em relação a vocês céticos: Excesso de fé.



Bobotanico sempre ironico. :emoticon16:


Essa fé é tão forte, tão cega, tão poderosa que se não fosse a descrença em tolices sobrenaturais, você & Cia Bela dariam excelentes pastores. PedirMaisCedo, Padre Marcelo e outros teriam inveja de vocês.



Muito bom.

[quote]


Mr. pé na cova , é só isso que vc tem a dizer pro cara ?
Cara vc é uma vergonha para os ceticos !
Já tomou o gagal hoje ?
:emoticon1:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

O ENCOSTO escreveu: Não usei o argumento que ele era amante da medium. Disse SIM que a mesma pessoa que ele testou foi desmascarada mais tarde, utilizando-se o SIMPLES MÉTODO de AGARRAR o espirito.

Com isso, fica EVIDENTE que TODOS os controles adotados por Crookes foram INSUFICIENTES.

Já disse isso: Não adianta alegar que pesou a medium, que amarrou o cachorro na rua, que tomou banho, que mediu o pau da testemunha, etc, se UM SIMPLES CONTROLE NÃO ADOTADO ANTERIORMENTE acabou sendo MAIS EFICIENTE.

Ponto final. Não adianta ficar chorando. E o cara era um boboca mesmo.

Vou dar uma enxugada aqui para não ficar repetindo as mesmas coisas.
Sabe, Encostado, eu PEDI PARA VOCÊ ME CONTAR qual foi a estórinha aí do agarrão, por um motivo muito simples: CROOKES TAMBÉM AGARROU A FANTASMA. Examinou as pulsações, verificou a textura da pela, puxou os cabelos e viu que não se tratava de peruca (a médium tinha cabelo castanho escuro e a fantasma, aloirado), observou que não tinha orelhas furadas (a médium usava brincos); sendo médico, examinou os pulmões e viu que os da fantasta estavam normais, enquando que os da médium davam sinais de resfriado. QUER DIZER: MÉDIUM E FANTASMA eram dois entes diferentes.

Além disso, já teve ocasião em que Crookes viu a médium e a fantasma JUNTAS e também situações onde apareceu a fantasma e ele ouvia a médium no gabinete. E também fez experimentos em sua própria casa e laboratórios, onde a médium não teria como preparar seus truques antecipadamente.

Dirá você: Ah! Mas neste caso havia uma cúmplice envolvida... Era a irmã gêmea da médium!
Eu eu digo: a médium sempre tinha altura fixa, mas a fantasma tinha alturas variáveis - sempre mais alta que a médium - e aí teriam de se arrumar uma dúzia de irmãs gêmeas (eu sei que ela tinha uma irmã 3 anos mais nova e uma outra que não me consta ter sido gêmea, mas os nossos amigos céticos...).

E não foi só o Crookes que examinou e estudou a médium. Outros também o fizeram. Florence Marryat viu a fantasma derreter e sumir na sua frente. Como a médium disfarçada de fantasma faria isso?

Bem, Enconstado, ainda que você não fale das trepadas da médium, noto que sua argumentação continua insuficiente
.

Não. Mas você poderia transcrever o texto do tal cetiscismo mais aberto que a [/color]{censurado pelo autor para economizar trabalho aos moderadores}e apor seus comentários e arrazoados.




O ENCOSTO escreveu:Você conhece o texto. Inclusive, escreveu algo sobre o ocorrido. W. Volckman agarrou o espirito e as "testemunhas imparciais" foram para cima do cara, libertando a medium.

Sim, eu conheço o texto (na verdade existe mais de um), mas eu queria era ver O QUANTO VOCÊ O CONHECE. Pelo jeito não conhece muito. Para começar:

1) o caso Volckman ACONTECEU ANTES DE CROOKES ESTUDAR A MÉDIUM.

2) as testemunhas disseram ver a fantasma dissolver-se nas mãos de Volckman (ah! mas pela fé cética, o testemunho delas NÃO VALE! Vale o de Volckman, que disse que a fantasma lutou para se libertar e correu de volta ao gabinete...).

3) a médium foi encontrada em péssimo estado, presa pelas mesmas cordas e do mesmo jeito que fora amarrada (ah! mas a fé cética faz supor que ela teria sido uma hábil ilusionista que se amarrou a si mesma... Claro, ninguém nunca provou que ela houvesse sido ilusionista alguma vez, mas sabem, a fé cética...).

E os céticos param por aí, pois para a fé cética já basta...
Bem, faltou explicar que o tal Volckman se meteu nessa eu ajuda a uma médium rival, a Sra Guppy, que ficou puta da vida quando viu que Florence estava chamando mais atenção do que ela. Fez então uma armação para desmoralizá-la. Quando o marido da Guppy morreu, ela se casou com o Volckman.

Mas para os céticos, nada disso é suspeito... Certo?


O problema do texto do Vitor e ele contra o texto aí não é da minha alçada. O que eu noto aqui é que, tal como a estorinha aí do agarrão, é que os céticos, por notarem uma mancha numa vidraça, entendem que isso é motivo para se demolir o prédio inteiro.

Essa confissão das Fox:
1) Foi feita num momento de raiva, quando Margareth estava furiosa contra Leah e sabia que se dissesse que tudo era fraude, deixaria a irmã arrasada.

2) Margareth admitiu que estava muito necessitada de dinheiro e que na ocasião, autoridades católicas (ela, ainda moça, tinha se casado com um católico, mas ele morreu poucos anos depois) a subornaram para fazer aquela denúncia.

3) Quando fazia a denúncia ao repórter, sons de pancadas ecoavam pelo ambiente, inclusive chão, teto, paredes, portas e janelas. O repórter perguntou se tudo era fraude e ela confirmou: _ Inteiramente! Não é tão fácil enganar?

4) Lá no Corinthian Hall, de acordo com os apologistas cristãos, estava repleto de espíritas chorosos que imploravam a ela de joelhos para que não denunciasse nada, mas Margareth se mostrou firme e fez a demonstração... E o que ela fez? Subiu num tamborete e ficou estalando os artelhos. Só. Cadê as pancadas no teto? E no assoalho? E nas paredes, janelas e portas? NADA! ISSO ELA NUNCA DEMONSTROU COMO FAZIA.



O ENCOSTO escreveu:Sempre os terríveis católicos.

E quem disse que as pancadas vinham da parede, teto, etc? Ah! Claro! as testemunhas....

E as testemunhas não tinham como estarem enganadas.

Seu Encostado, até mesmo o repórter que estava tomando notas da confissão de fraude OUVIU TUDO ISSO (não leu o texto não?). É sim senhor, as testemunhas OUVIAM OS SONS em lugares variados, LONGE DA MÉDIUM. Só que os céticos acham SUFICIENTE a confissão de estalos de artelhos. EM NENHUM MOMENTO A MÉDIUM CONFESSOU TER UMA EQUIPE DE CÚMPLICES E NINGUÉM PERGUNTOU ISSO A ELA. Por aí se vê a competência cética para se amarrar pontas soltas...

5) Tanto não demonstrou, que lá no meu debate na Távola Redonda eu propus então que fossem refeitos os experimentos e assim reproduzir, pelos estalos de artelhos, tudo aquilo que foi atribuído a elas. Só que aí os céticos choram, dizendo que isso é inversão do ônus da prova...



O ENCOSTO escreveu:Você sabe perfeitamente que crente aumenta e muito a estoria. Testemunhos de cura há aos milhares.

Mas, com os espiritas, a coisa é diferente. Os espiritas não podem mentir. Não podem errar! Oh! Claro.


Ninguém aqui aumentou estória, nem falou em curas, nada. O que se tem é esse caso de pancadas, narrados por testemunhas independentes, em condições diferentes, ambientes diferentes, etc e tal. E temos os céticos cheios de muita fé achando que estalos de articulações liquidam o assunto.

E tem eu aqui pedindo que me demonstrem que com os ditos estalos TUDO o que foi atribuído às Fox é perfeitamente explicável e reprodutivel.

E tem os céticos fugindo da raia, pois sabem que sua fé não é o bastante para provarem o que dizem.

Ganhei?



O ENCOSTO escreveu:Fazer o que, né?


Os céticos deveriam ao menos demonstrar que têm razão com experimentos e não só com bla bla bla.

6) E finalmente Margareth e Kate voltaram atrás e admitiram o suborno em vista de estarem muito necessitadas na ocasião.



O ENCOSTO escreveu: Ai entra todo o seu ceticismo para acreditar no segundo testemunho e não no primeiro.

Por quê? porque geralmente segundos testemunhos não podem estarem errados, oras! :emoticon16:


Bem, Fernando Palmés (um padre) lança uma dúvida um pouco mais consistente: _ Quando se deveria ter mais fé numa pessoa? Quando o que ela diz a prejudica e a faz perder seu ganho financeiro ou quando o que ela diz a faz recuperar tudo isso?
O argumento do padreco só tem um problema: se Margareth e Kate Fox estavam na miséria quando voltar da Inglaterra, qual foi a situação vantajosa que perderam? E se quando desmentiram a confissão de fraude, disseram que não mais fariam sessões e também morreram pobres, qual foi a situação vantajosa que recuperaram?

De novo é a questão da fé, cética ou religiosa: os testemunhos que nos agradam são os verdadeiros; os que nos desagradam, são falsos.

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Luis Dantas
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Mensagem por Luis Dantas »

Botanico escreveu:Sim, eu conheço o texto (na verdade existe mais de um), mas eu queria era ver O QUANTO VOCÊ O CONHECE. Pelo jeito não conhece muito. Para começar:

1) o caso Volckman ACONTECEU ANTES DE CROOKES ESTUDAR A MÉDIUM.

2) as testemunhas disseram ver a fantasma dissolver-se nas mãos de Volckman (ah! mas pela fé cética, o testemunho delas NÃO VALE! Vale o de Volckman, que disse que a fantasma lutou para se libertar e correu de volta ao gabinete...).

3) a médium foi encontrada em péssimo estado, presa pelas mesmas cordas e do mesmo jeito que fora amarrada (ah! mas a fé cética faz supor que ela teria sido uma hábil ilusionista que se amarrou a si mesma... Claro, ninguém nunca provou que ela houvesse sido ilusionista alguma vez, mas sabem, a fé cética...).

E os céticos param por aí, pois para a fé cética já basta...
Bem, faltou explicar que o tal Volckman se meteu nessa eu ajuda a uma médium rival, a Sra Guppy, que ficou puta da vida quando viu que Florence estava chamando mais atenção do que ela. Fez então uma armação para desmoralizá-la. Quando o marido da Guppy morreu, ela se casou com o Volckman.

Mas para os céticos, nada disso é suspeito... Certo?

(...)


5) (...) lá no meu debate na Távola Redonda eu propus então que fossem refeitos os experimentos e assim reproduzir, pelos estalos de artelhos, tudo aquilo que foi atribuído a elas. Só que aí os céticos choram, dizendo que isso é inversão do ônus da prova...

(...)


Os céticos deveriam ao menos demonstrar que têm razão com experimentos e não só com bla bla bla



Você não gosta que apontem a inversão do ônus da prova, mas que alternativa existe? Se vamos aceitar qualquer afirmação até que se prove que ela está errada, não chegamos a lugar algum - estamos reduzidos a bandos de teimosos que crêem pela simples satisfação de crer e não querem saber dos fatos.

O ceticismo pelo menos não tem medo dos fatos, e prepara o terreno para que se obtenha conhecimento maior e mais confiável ao longo do tempo.

É mais do que o Kardecismo pode dizer. Na verdade, a rejeição do ônus da prova mostra que é mais do que o Kardecismo quer.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism


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Mensagem por Luis Dantas »

Botanico escreveu:Bem, Fernando Palmés (um padre) lança uma dúvida um pouco mais consistente: _ Quando se deveria ter mais fé numa pessoa? Quando o que ela diz a prejudica e a faz perder seu ganho financeiro ou quando o que ela diz a faz recuperar tudo isso?


Quando se deve dar mais crédito a uma pessoa? Quando ela está preocupada em mostrar que é nobre o bastante para correr o risco de perder dinheiro e merecer a atenção dos outros ou quando tem fatos para apoiar o que diz?


O argumento do padreco só tem um problema: se Margareth e Kate Fox estavam na miséria quando voltar da Inglaterra, qual foi a situação vantajosa que perderam? E se quando desmentiram a confissão de fraude, disseram que não mais fariam sessões e também morreram pobres, qual foi a situação vantajosa que recuperaram?

De novo é a questão da fé, cética ou religiosa: os testemunhos que nos agradam são os verdadeiros; os que nos desagradam, são falsos.


Por isso é melhor procurar fatos concretos que provem ou desprovem essa fé do que se perder nesse labirinto de especulações "contra" e "a favor" que você propõe.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
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Mensagem por Botanico »

Luis Dantas escreveu:Você não gosta que apontem a inversão do ônus da prova, mas que alternativa existe? Se vamos aceitar qualquer afirmação até que se prove que ela está errada, não chegamos a lugar algum - estamos reduzidos a bandos de teimosos que crêem pela simples satisfação de crer e não querem saber dos fatos.

O ceticismo pelo menos não tem medo dos fatos, e prepara o terreno para que se obtenha conhecimento maior e mais confiável ao longo do tempo.


Dantas, é o seguinte: eu entenderia como ônus da prova algo assim:
Crédulo: _ As irmãs Fox produziam pancadas com a ajuda de espíritos.
Cético: _ Prove que elas usaram espíritos para produzir essas pancadas.
Crédulo: _ Prove que elas NÃO USARAM ESPÍRITOS PARA FAZER ISSO.

ISSO SIM É INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.

Mas NÃO CONSIDERO QUE O QUE PROPONHO SEJA ALGO SEMELHANTE.

Surgiu desde o início a idéia de que as pancadas seriam produtos de estalos de articulações. As próprias Fox desafiaram a se demonstrar que era isso mesmo o que faziam, mas aí a porca torceu o rabo.

Quarenta anos depois, quando em situação psicologicamente fragilizada, elas admitiram que faziam isso, TODA A COMUNIDADE CÉTICA ACEITOU SEM QUESTIONAR. Fizeram elas uma demonstração fajuta de estalos e só faltou os céticos morrerem de tanto orgasmo.

Muito que bem, Dantas. Veja que EXISTE A HIPÓTESE de que os estalos de articulações poderiam simular os fenômenos produzidos pelas Fox. E OS CÉTICOS CRÊEM NELA PIAMENTE! Ora! Articulações existem, estalos de articulações existem e podem ser produzidos voluntariamente.

Se os céticos QUISESSEM DAR UMA DE CIENTISTAS DE VERDADE, então eles fariam o que todo cientista de verdade faz: TESTA A HIPÓTESE. Os céticos, para mostrarem que estão com toda a razão, fariam o teste exatamente como eu propus lá no debate na Távola Redonda.

Só que a verdade é que, a menos que o cético seja petista, ele sabe muito bem que a hipótese de um cara estalar um artelho, sem fazer movimentos, sem produzir o som característico de estalo de articulação e ter como efeito o som de um chute num porta a 20 metros de distância, com direito a vibração física e tudo, É TÃO RIDÍCULA QUANTO OS RIDÍCULOS QUE VOCÊS CÉTICOS ESFREGAM NA NOSSA CARA QUANDO FALAMOS EM HIPÓTESES ESPIRITUAIS.

Se um dia isso acontecesse, seria um novo fenômeno físico descoberto. Os físicos estudiosos da acústica e sons iriam delirar.

O cético que defende essa idéia sobre estalos de articulações explicaram tudo me faz pensar dele como um cara que come ideais petistas (que não servem pra nada) e arrota titica de galinha (que ao menos serve como adubo).

Fui grosseiro?

Luis Dantas escreveu:É mais do que o Kardecismo pode dizer. Na verdade, a rejeição do ônus da prova mostra que é mais do que o Kardecismo quer.

O problema do ônus da prova, meu caro, é que OS CÉTICOS QUEREM QUE AS PROVAS SEJAM DO JEITO QUE QUEREM, QUANDO QUEREM, COMO QUEREM E SE ENCONTRAAREM QUALQUER FIO DE CABELO QUE UM FAXINEIRO NÃO VARREU, ISSO JÁ É MOTIVO PARA SE REJEITAR TUDO. Assim só nos resta dizer:
_ Vão procurar tua turma!

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Mensagem por Botanico »

Luis Dantas escreveu:
Botanico escreveu:Bem, Fernando Palmés (um padre) lança uma dúvida um pouco mais consistente: _ Quando se deveria ter mais fé numa pessoa? Quando o que ela diz a prejudica e a faz perder seu ganho financeiro ou quando o que ela diz a faz recuperar tudo isso?


Quando se deve dar mais crédito a uma pessoa? Quando ela está preocupada em mostrar que é nobre o bastante para correr o risco de perder dinheiro e merecer a atenção dos outros ou quando tem fatos para apoiar o que diz?
Não sei. Vá perguntar ao Roberto Jefferson. Ele, sacana como todos os outros, dedou que havia gente recebendo grana de empresas públicas e privadas. Saíram com a desculpa que era um crime menor (caixa 2 de campanha) e NÃO ME LEMBRO DE NINGUÉM TER APRESENTADO A CONTABILIDADE, QUE PROVAVA ISSO. A oposição podia rodopiar a baiana, mas aí veio o aviso: o PSDB e outros partidos oposicionistas também são beneficiários do esquema do Marcos Valério. Portanto fiquem quietinhos aí. Vamos fazer o de costume: não se investiga nada, pega-se um ou outro para escarmento e salvamos nossos cumpanheiros...


O argumento do padreco só tem um problema: se Margareth e Kate Fox estavam na miséria quando voltar da Inglaterra, qual foi a situação vantajosa que perderam? E se quando desmentiram a confissão de fraude, disseram que não mais fariam sessões e também morreram pobres, qual foi a situação vantajosa que recuperaram?

De novo é a questão da fé, cética ou religiosa: os testemunhos que nos agradam são os verdadeiros; os que nos desagradam, são falsos.


Por isso é melhor procurar fatos concretos que provem ou desprovem essa fé do que se perder nesse labirinto de especulações "contra" e "a favor" que você propõe.


Com relação a fatos concretos (você conversa com sacos de cimento?) o que eu faço com a infeliz descoincidência? Quando aparecem os fatos, só aparecem cientistas tachados aqui de imbecis, panacas e incompetentes para investigá-los; quando os fatos desaparecem, aí sim aparecem os céticos sábios, cultos, racionais e inteligentes, que tudo o que podem fazer é proclamar que nunca houve fatos...

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Re.: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por O ENCOSTO »

Se os céticos QUISESSEM DAR UMA DE CIENTISTAS DE VERDADE, então eles fariam o que todo cientista de verdade faz: TESTA A HIPÓTESE. Os céticos, para mostrarem que estão com toda a razão, fariam o teste exatamente como eu propus lá no debate na Távola Redonda.


Não sei do que se trata este teste mas de ve ser bem interessante.

Você já o fez ou bastou a palavra de "homens integros que não podem mentir ou errar"?

De qualquer forma, gostaria de saber qual procedimento devo tomar para ouvir batidas no teto e na parede da minha casa.

:emoticon16:

Espero que não precise orar para o senhor jesuis, como fazia o Chico Xavier.
O ENCOSTO


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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Re: Re.: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por Najma »

O ENCOSTO escreveu:
Se os céticos QUISESSEM DAR UMA DE CIENTISTAS DE VERDADE, então eles fariam o que todo cientista de verdade faz: TESTA A HIPÓTESE. Os céticos, para mostrarem que estão com toda a razão, fariam o teste exatamente como eu propus lá no debate na Távola Redonda.


Não sei do que se trata este teste mas de ve ser bem interessante.

Você já o fez ou bastou a palavra de "homens integros que não podem mentir ou errar"?

De qualquer forma, gostaria de saber qual procedimento devo tomar para ouvir batidas no teto e na parede da minha casa.

:emoticon16:

Espero que não precise orar para o senhor jesuis, como fazia o Chico Xavier.


Tem que "preparar" o ambiente, sim... :emoticon1:

Primeiro fazer uma limpeza no ambiente, depois reunir pessoas "de boa vontade", depois colocar uma musiqueta para "elevar" o padrão vibratório, fazer uma oração, abrir o evangelho, ler um trecho, apagar as luzes, diminuir a musiqueta e... "aguardar"... :emoticon1:
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Fernando Silva
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Re.: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por Fernando Silva »

Pergunto de novo: por que o século 19 foi tão rico em manifestações sobrenaturais supostamente testemunhadas e confirmadas por grandes homens, e depois, ao longo do século 20, a coisa foi desaparecendo?
Lembra-me o Antigo Testamento, em que profetas surgiam em todos os cantos, mulas falavam, Deus aparecia por qualquer coisinha, mares se abriam, pessoas iam para o céu em carruagens de fogo, o sol parava no céu etc. De repente, tudo terminou e hoje em dia já é considerado um milagre a cura de uma simples dor de cabeça.

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Re.: A Confissão de Margaret Fox

Mensagem por Aurelio Moraes »

Vamos todos acreditar nos espíritas sem questionar. :emoticon12: :emoticon12:

Trancado