A NATUREZA DA REALIDADE

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o pensador
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Re: A NATUREZA DA REALIDADE

Mensagem por o pensador »

o pensador escreveu:
Fayman escreveu: A seguir, uma explicação simplificada da Desigualdade de Bell, onde é procurado passar a idéia dos pontos mais importantes dessa demonstração.

Antes, entretanto, precisamos atentar para um resultado lógico que nos será útil:

Digamos que você possua uma coleção de objetos com três parâmetros, A, B e C, e que obedeça à seguinte relação (sempre válida para qualquer relação de parâmetros):[/b][/color]

[b]O número de objetos que possuem o parâmetro A, mas não o B, mais o número de objetos que possuem o parâmetro B, mas não C, é maior ou igual ao número de objetos que possuem o parâmetro A, mas não C.[/b].[/b][/color]


Mesmo à parte da equivocada pressupôsiçâo de que o conjunto é sempre limitado,é muito importante verificar que a parte grifada acima denota evidentemente uma relaçâo de proporcionalidade, e nâo existem relalaçôes proporcionais quando a soma total de posibilidades é infinita.


Ou seja,entre termos matemáticos de valor infinito há uma relaçâo de equivalência e nâo de proporcionalidade.

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Flavio Costa
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Mensagem por Flavio Costa »

o pensador escreveu:Fayman, a questâo é simples:Infinito=Infinito.Nâo há qualquer lei matemática que desautorize esta equaçâo simples e eficaz.

Carlus, há sim!

Vai estudar Cálculo que você (se entender alguma coisa) vai entender logo que essa equação "simples e eficaz" está errada. Talvez um dia você entenda que infinito não é numero!
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006

o pensador
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Mensagem por o pensador »

Flavio Costa escreveu:
o pensador escreveu:Fayman, a questâo é simples:Infinito=Infinito.Nâo há qualquer lei matemática que desautorize esta equaçâo simples e eficaz.

Carlus, há sim!

Vai estudar Cálculo que você (se entender alguma coisa) vai entender logo que essa equação "simples e eficaz" está errada. Talvez um dia você entenda que infinito não é numero!


Infinito nâo é e nunca foi número.Infinito é quantidade e valor matemáticos sem limites.

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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Pensador, de fato, não sei se xingo você ou dou risada. Contudo, imagino que uma coisa seja certa: em breve, os TEÍSTAS do RV irão solicitar que você e o Emmmcrise parem de postar, pois as coisas estão ficando tão feias que, vocês como parte dos teístas, estão acabando com a moral do grupo!!

Primeiro foi o Emmmcrise, ou melhor, o Emmmuitacrise, que se deu um tiro no pé com aquele tópico sobre criacionismo, onde o texto que ele postou, SEM LER (!!), NÃO defende o criacionismo; e agora, talvez para fazer companhia ao seu colega, resolve brincar de tiro ao alvo, obviamente usando a si próprio como alvo, e dar não um, mas VÁRIOS tiros nos pés! Mas vamos aproveitar que estou de bom humor e vamos lá:

Tiro 1:


Fayman,tanto a semireta horizontal quanto a semireta vertical de uma tangente xo de 90 graus podem se prolongar de forma infinita retilenearmente que isso certamente nâo vai contrariar a continuidade.Os termos ou enunciados da equaçâo tem valor equivalente,pois todos sâo infinitos.Infinito equivale a Infinito.


Não sei nem por onde começar; o que se pode dizer... disto?? “Semi-reta horizontal, semi-reta vertical” de uma... tangente de 90º.???? E podem “se prolongar de forma infinita retilenearmente que isso certamente nâo vai contrariar a continuidade”???

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Por favor, desenhe para nós as semi-retas propostas a uma tangente de 90º.!!

Só desta vez, vou responder a pergunta que fiz, por você, para que tenha idéia da bobagem sem pé ou cabeça que você escreveu aqui. Lembre-se que você foi taxativo em afirmar que “isso certamente nâo vai contrariar a continuidade”, ok? Vou tentar ser o mais didático e básico possível, mesmo pecando em algum rigor.

Aulinha de Matemática Básica:

Para uma função ser contínua em um genérico ponto x0, os valores dos Limites pela esquerda e pela direta, nesse ponto, devem ser iguais; contudo, essa é uma condição necessária, porém, NÃO SUFICIENTE. Além dessa condição, é necessário que EXISTA a Derivada da Função naquele ponto.

E por acaso, você sabe qual é a Interpretação Geométrica da Derivada de uma Função f(x), em um genérico ponto x0?

Pois bem, ela é numericamente igual ao Coeficiente Angular da Reta Tangente (te lembra algo?) à função f(x), no genérico ponto x0!!

Portanto, depois disto, conte para todos nós, e para os Matemáticos do planeta inteiro, como você faz para, a desenhar o gráfico da função y = tg(x), traçar a reta tangente no ponto x = 90º.!!!!!!!!!!!!!!!

Não sei se você percebeu, ou sabe isto, mas em uma função contínua, somente é possível se traçar UMA RETA TANGENTE a cada ponto da função!!

Tome, por exemplo, uma função cuja curva teria o formato da letra V, e vamos chamar de x0 o ponto do VÉRTICE (é o ponto mais abaixo da letra, onde as duas retinhas se encontram). Perceba que nesse ponto pode-se traçar MAIS DE UMA reta tangente (para dizer a verdade, podem-se traçar INFINITAS retas tangentes).

O que significa isso?

Ora meu caro Pensador (?), basta você ler novamente a definição da interpretação geométrica da Deriva de uma Função para perceber que isso significa que NÃO existe a Derivada da Função nesse ponto. Muito embora os Limites pela direita e pela esquerda apresentem os mesmos valores (condição necessária, porém não suficiente), o fato de inexistir a Derivada da função nesse ponto, mostra que a função é DESCONTÍNUA!!!!

Este ponto de descontinuidade é chamado de SINGULARIDADE (te lembra algo?)

Portanto, perceba que você falou bobagem, quando disse “isso certamente nâo vai contrariar a continuidade”.


Tiro 2:


Ele implicitamente préfixou que o valor dos fatores,seja ele qual for,será sempre limitado


Bom... isto aqui só pode ser loucura, mesmo! Quer dizer que, pouco importa o valor que algo pode assumir, mesmo assim, ele é “pré-fixado”?????

Quer dizer que em uma função y = f(x), sendo que x pode assumir qualquer valor, ele é “pré-fixado”????

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Tiro 3:


Nenhum teorema matemático que se preze pode descartar probabilidades alternativas para o valor dos enunciados.Ele nâo pode préestipular que a soma do valor máximo dos fatores é invariavelmente finita com o intuito de comprovar que a soma total dos valores dos termos é finita.


Mostre na demonstração matemática apresentada no texto, onde o autor pré-estipulou que “a soma do valor máximo dos fatores é invariavelmente finita”


Tiro 4:


Fayman, a questâo é simples:Infinito=Infinito.Nâo há qualquer lei matemática que desautorize esta equaçâo simples e eficaz.

Nunca disse que infinito + infinito = infinito e nem que infinito - infinito =zero.


Não há qualquer lei??? Nunca disse??

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Pensador (??) note que se você afirma peremptoriamente que INFINITO = INFINITO, basta passar o valor do lado direito da igualdade para a esquerda, respeitando a regra matemática da troca de sinal, como TODOS bem sabem, que teremos INFINITO – INFINITO = O!!!!!! Portanto, esse expressão TAMBÉM é INDETERMINADA e não tem sentido relacioná-la dessa forma!

O seu NUNCA durou pouquinho, não?


Tiro 5:


Em minha acepçâo pode existir vários conjuntos infinitos paralelos.


E na acepção da Matemática, isso não tem o menor sentido, ainda mais dentro do assunto que estamos discutindo.


Tiro 6 (este é fantástico; você se superou, nesta! Tiro de 12, a curta distância! Desculpe-me, mas é hilário!!):


Nâo tem noçâo distinguir manos de pessoas mas tem noçâo distinguir pessoas de objetos inanimados.


Não sei o que você bebeu, mas eu quero um duplo com gelo!!!!

Cara, tudo o que você poderia comentar aqui era perguntar, sendo educado, o que eu quis dizer com isso, ou então, perguntar se eu estava falando português; se eu estava louco, ou coisa parecida!

Não é MANOS; não existe a palavra MANOS; é MENOS!!!! O que eu quis dizer era “não tem sentido em se falar de um conjunto de MENOS X PESSOAS”, ou seja, eu queria dizer que não tem sentido em se falar em Conjunto de quantidade Negativa!!

Mas além de não ter percebido a falta total de sentido naquilo que estava escrito, você ainda dá a resposta que deu!!!!

Carlus, isso é hilário!!!

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Bom… aproveita que estamos todos chorando e passando mal de tanto rir, e explique porque, em Teoria dos Conjuntos, “tem noção distinguir pessoas de objetos inanimados”. Por favor, explique o que muda na teoria. De repente, você está criando um novo ramo da Matemática, a Teoria dos Conjuntos Biológicos, afinal, para quem reescreve a Física, inventar uma nova Matemática, ainda unificando-a com a Biologia, deve ser um trampinho de fim-de-semana!!

E não contente com essa saraivada toda de bala, você ainda posta mais duas vezes!! Portanto (haja bala; haja pés!!) Tiro 7:


Mesmo à parte da equivocada pressupôsiçâo de que o conjunto é sempre limitado,é muito importante verificar que a parte grifada acima denota evidentemente uma relaçâo de proporcionalidade, e nâo existem relalaçôes proporcionais quando a soma total de posibilidades é infinita.

Ou seja,entre termos matemáticos de valor infinito há uma relaçâo de equivalência e nâo de proporcionalidade.


Ou seja, você não faz a menor idéia do que está falando.

Pensador, vamos fazer o seguinte, pois para mim não tem sentido esculachar este tópico com estas bobagens. Segue abaixo a demonstração matemática da expressão do texto:


O número de objetos que possuem o parâmetro A, mas não o B, mais o número de objetos que possuem o parâmetro B, mas não C, é maior ou igual ao número de objetos que possuem o parâmetro A, mas não C.

De forma compacta:

#(A, ~B) + #(B, ~C) > ou = #(A, ~C)

A demonstração:

#(A, ~B,C) + #(~A,B, ~C) > ou = 0 (isso é um tanto quanto óbvio)

Adicionamos o termo #(A, ~B, ~C) + (A,B, ~C) aos dois lados

O lado esquerdo fica: #(A, ~B,C)[1] + #(~A,B, ~C)[2] + #(A, ~B, ~C)[3] + (A,B, ~C)

E o lado direito fica: 0 + #(A, ~B, ~C) + (A,B, ~C)

Mas observemos que o lado esquerdo é exatamente #(A, ~C), já que o parâmetro B independe, ou seja, tanto aqueles que o possuem como aqueles que não o possuem estão incluídos.

Usando o mesmo procedimento do lado direito, podemos somar as etapas precedentes e teremos #(A, ~B) + #(B, ~C)

Logo:

#(A, ~B) + #(B, ~C) > ou = #(A, ~C).

Como Queríamos Demonstrar


Aqui NÃO HÁ qualquer restrição quanto a quantidades. Caso você não concorde com esta demonstração, e / ou ache que a expressão está errada, DEMONSTRE MATEMATICAMENTE, sem blá, blá, blá!
Fayman

autor de:

OS GUARDIÕES DO TEMPO
RELÂMPAGOS DE SANGUE

ANJO - A FACE DO MAL
AMOR VAMPIRO
(Coletânea 7 autores)

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Flavio Costa
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Mensagem por Flavio Costa »

o pensador escreveu:Infinito nâo é e nunca foi número.Infinito é quantidade e valor matemáticos sem limites.

Se você entendesse isso, não tentaria usar o infinito em equações como se fosse número.
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
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- Luis Inácio, 20/10/2006

o pensador
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Mensagem por o pensador »

Flavio Costa escreveu:
o pensador escreveu:Infinito nâo é e nunca foi número.Infinito é quantidade e valor matemáticos sem limites.

Se você entendesse isso, não tentaria usar o infinito em equações como se fosse número.


Flávio,O Infinito nâo é um número mas é um conjunto ilimitado de números.O Infinito é uma razâo quantitativa e como tal é um fator matemático.

o pensador
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Mensagem por o pensador »

Fayman escreveu: Pensador, de fato, não sei se xingo você ou dou risada. Contudo, imagino que uma coisa seja certa: em breve, os TEÍSTAS do RV irão solicitar que você e o Emmmcrise parem de postar, pois as coisas estão ficando tão feias que, vocês como parte dos teístas, estão acabando com a moral do grupo!!

Primeiro foi o Emmmcrise, ou melhor, o Emmmuitacrise, que se deu um tiro no pé com aquele tópico sobre criacionismo, onde o texto que ele postou, SEM LER (!!), NÃO defende o criacionismo; e agora, talvez para fazer companhia ao seu colega, resolve brincar de tiro ao alvo, obviamente usando a si próprio como alvo, e dar não um, mas VÁRIOS tiros nos pés! Mas vamos aproveitar que estou de bom humor e vamos lá:

Tiro 1:


Fayman,tanto a semireta horizontal quanto a semireta vertical de uma tangente xo de 90 graus podem se prolongar de forma infinita retilenearmente que isso certamente nâo vai contrariar a continuidade.Os termos ou enunciados da equaçâo tem valor equivalente,pois todos sâo infinitos.Infinito equivale a Infinito.


Não sei nem por onde começar; o que se pode dizer... disto?? “Semi-reta horizontal, semi-reta vertical” de uma... tangente de 90º.???? E podem “se prolongar de forma infinita retilenearmente que isso certamente nâo vai contrariar a continuidade”???

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Por favor, desenhe para nós as semi-retas propostas a uma tangente de 90º.!!

Só desta vez, vou responder a pergunta que fiz, por você, para que tenha idéia da bobagem sem pé ou cabeça que você escreveu aqui. Lembre-se que você foi taxativo em afirmar que “isso certamente nâo vai contrariar a continuidade”, ok? Vou tentar ser o mais didático e básico possível, mesmo pecando em algum rigor.

Aulinha de Matemática Básica:

Para uma função ser contínua em um genérico ponto x0, os valores dos Limites pela esquerda e pela direta, nesse ponto, devem ser iguais; contudo, essa é uma condição necessária, porém, NÃO SUFICIENTE. Além dessa condição, é necessário que EXISTA a Derivada da Função naquele ponto.

E por acaso, você sabe qual é a Interpretação Geométrica da Derivada de uma Função f(x), em um genérico ponto x0?

Pois bem, ela é numericamente igual ao Coeficiente Angular da Reta Tangente (te lembra algo?) à função f(x), no genérico ponto x0!!

Portanto, depois disto, conte para todos nós, e para os Matemáticos do planeta inteiro, como você faz para, a desenhar o gráfico da função y = tg(x), traçar a reta tangente no ponto x = 90º.!!!!!!!!!!!!!!!

Não sei se você percebeu, ou sabe isto, mas em uma função contínua, somente é possível se traçar UMA RETA TANGENTE a cada ponto da função!!

Tome, por exemplo, uma função cuja curva teria o formato da letra V, e vamos chamar de x0 o ponto do VÉRTICE (é o ponto mais abaixo da letra, onde as duas retinhas se encontram). Perceba que nesse ponto pode-se traçar MAIS DE UMA reta tangente (para dizer a verdade, podem-se traçar INFINITAS retas tangentes).

O que significa isso?

Ora meu caro Pensador (?), basta você ler novamente a definição da interpretação geométrica da Deriva de uma Função para perceber que isso significa que NÃO existe a Derivada da Função nesse ponto. Muito embora os Limites pela direita e pela esquerda apresentem os mesmos valores (condição necessária, porém não suficiente), o fato de inexistir a Derivada da função nesse ponto, mostra que a função é DESCONTÍNUA!!!!

Este ponto de descontinuidade é chamado de SINGULARIDADE (te lembra algo?)

Portanto, perceba que você falou bobagem, quando disse “isso certamente nâo vai contrariar a continuidade”.


Tiro 2:


Ele implicitamente préfixou que o valor dos fatores,seja ele qual for,será sempre limitado


Bom... isto aqui só pode ser loucura, mesmo! Quer dizer que, pouco importa o valor que algo pode assumir, mesmo assim, ele é “pré-fixado”?????

Quer dizer que em uma função y = f(x), sendo que x pode assumir qualquer valor, ele é “pré-fixado”????

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Tiro 3:


Nenhum teorema matemático que se preze pode descartar probabilidades alternativas para o valor dos enunciados.Ele nâo pode préestipular que a soma do valor máximo dos fatores é invariavelmente finita com o intuito de comprovar que a soma total dos valores dos termos é finita.


Mostre na demonstração matemática apresentada no texto, onde o autor pré-estipulou que “a soma do valor máximo dos fatores é invariavelmente finita”


Tiro 4:


Fayman, a questâo é simples:Infinito=Infinito.Nâo há qualquer lei matemática que desautorize esta equaçâo simples e eficaz.

Nunca disse que infinito + infinito = infinito e nem que infinito - infinito =zero.


Não há qualquer lei??? Nunca disse??

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Pensador (??) note que se você afirma peremptoriamente que INFINITO = INFINITO, basta passar o valor do lado direito da igualdade para a esquerda, respeitando a regra matemática da troca de sinal, como TODOS bem sabem, que teremos INFINITO – INFINITO = O!!!!!! Portanto, esse expressão TAMBÉM é INDETERMINADA e não tem sentido relacioná-la dessa forma!

O seu NUNCA durou pouquinho, não?


Tiro 5:


Em minha acepçâo pode existir vários conjuntos infinitos paralelos.


E na acepção da Matemática, isso não tem o menor sentido, ainda mais dentro do assunto que estamos discutindo.


Tiro 6 (este é fantástico; você se superou, nesta! Tiro de 12, a curta distância! Desculpe-me, mas é hilário!!):


Nâo tem noçâo distinguir manos de pessoas mas tem noçâo distinguir pessoas de objetos inanimados.


Não sei o que você bebeu, mas eu quero um duplo com gelo!!!!

Cara, tudo o que você poderia comentar aqui era perguntar, sendo educado, o que eu quis dizer com isso, ou então, perguntar se eu estava falando português; se eu estava louco, ou coisa parecida!

Não é MANOS; não existe a palavra MANOS; é MENOS!!!! O que eu quis dizer era “não tem sentido em se falar de um conjunto de MENOS X PESSOAS”, ou seja, eu queria dizer que não tem sentido em se falar em Conjunto de quantidade Negativa!!

Mas além de não ter percebido a falta total de sentido naquilo que estava escrito, você ainda dá a resposta que deu!!!!

Carlus, isso é hilário!!!

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Bom… aproveita que estamos todos chorando e passando mal de tanto rir, e explique porque, em Teoria dos Conjuntos, “tem noção distinguir pessoas de objetos inanimados”. Por favor, explique o que muda na teoria. De repente, você está criando um novo ramo da Matemática, a Teoria dos Conjuntos Biológicos, afinal, para quem reescreve a Física, inventar uma nova Matemática, ainda unificando-a com a Biologia, deve ser um trampinho de fim-de-semana!!

E não contente com essa saraivada toda de bala, você ainda posta mais duas vezes!! Portanto (haja bala; haja pés!!) Tiro 7:


Mesmo à parte da equivocada pressupôsiçâo de que o conjunto é sempre limitado,é muito importante verificar que a parte grifada acima denota evidentemente uma relaçâo de proporcionalidade, e nâo existem relalaçôes proporcionais quando a soma total de posibilidades é infinita.

Ou seja,entre termos matemáticos de valor infinito há uma relaçâo de equivalência e nâo de proporcionalidade.


Ou seja, você não faz a menor idéia do que está falando.

Pensador, vamos fazer o seguinte, pois para mim não tem sentido esculachar este tópico com estas bobagens. Segue abaixo a demonstração matemática da expressão do texto:


O número de objetos que possuem o parâmetro A, mas não o B, mais o número de objetos que possuem o parâmetro B, mas não C, é maior ou igual ao número de objetos que possuem o parâmetro A, mas não C.

De forma compacta:

#(A, ~B) + #(B, ~C) > ou = #(A, ~C)

A demonstração:

#(A, ~B,C) + #(~A,B, ~C) > ou = 0 (isso é um tanto quanto óbvio)

Adicionamos o termo #(A, ~B, ~C) + (A,B, ~C) aos dois lados

O lado esquerdo fica: #(A, ~B,C)[1] + #(~A,B, ~C)[2] + #(A, ~B, ~C)[3] + (A,B, ~C)

E o lado direito fica: 0 + #(A, ~B, ~C) + (A,B, ~C)

Mas observemos que o lado esquerdo é exatamente #(A, ~C), já que o parâmetro B independe, ou seja, tanto aqueles que o possuem como aqueles que não o possuem estão incluídos.

Usando o mesmo procedimento do lado direito, podemos somar as etapas precedentes e teremos #(A, ~B) + #(B, ~C)

Logo:

#(A, ~B) + #(B, ~C) > ou = #(A, ~C).

Como Queríamos Demonstrar


Aqui NÃO HÁ qualquer restrição quanto a quantidades. Caso você não concorde com esta demonstração, e / ou ache que a expressão está errada, DEMONSTRE MATEMATICAMENTE, sem blá, blá, blá!



1)Nâo confundi Tangete com seno ou coseno.Tangente é um vocábulo que basicamente significa interrelaçâo.Nâo pode ser simplesmente uma Reta de comprimento igual para a direita e para a esquerda.Como uma reta assim poderia ter inclinaçâo de 90 graus??

2)Infinito nâo é Absoluto entâo Infinito é apenas um conjunto dentre todos os possíveis conjuntos Infinitos.Portanto nâo é correto diminuir um valor por si mesmo e concluir que este valor nâo existe mais,desde que pode existir outros conjuntos de valor equivalente.Logo a equaçâo Infinito-Infinito= Zero está errada.

3)Se o número de objetos segundo um parâmetro específico é maior ou igual à um número de objetos de acordo com outro parâmetro específico,logo há uma relaçâo de proporcionalidade entre fatores de valor invariavelmente limitado.

Ora,O Infinito é um conjunto ou razâo quantitativa sempre e inalteravelmente equivalente a si mesma.Portanto desde que o número de possibilidades nâo é cerceado arbitrariamente por conseguinte os enunciados da equaçâo matemática sempre se equivalem matematicamente porque representam as infinitas possibilidades matemáticas iniciais.

4)Se vc porventura quiser uma demonstraçâo matemática é só codificar simbolicamente as minhas proposiçôes e trocar os enunciados teóricos por simbolismos.Já fiz isso algumas vezes no tópico e nem sempre vejo necessidade de recorrer à isso.

5)Numa teoria de conjuntos é sempre viável distinguir o fator x do fator y.Podemos sim distinguir elementos por sinais gráficos ou simbólicos peculiares,a nâo ser é claro que a matemática tenha realmente mudado drasticamente.

no mais desejo parar o debate porque acho que ele já rendeu o que tinha que render :emoticon1: .Obrigado pelo prazer do debate :emoticon1: .

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Tranca
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Re.: A NATUREZA DA REALIDADE

Mensagem por Tranca »

Se vc porventura quiser uma demonstraçâo matemática é só codificar simbolicamente as minhas proposiçôes e trocar os enunciados teóricos por simbolismos. Já fiz isso algumas vezes no tópico e nem sempre vejo necessidade de recorrer à isso.


Onde?

Quando?

Como?



PS - Se algum forista tiver visto alguma demonstração matemática postada pelo pensador, por favor, faça a gentileza de postar o link ou indicar o tópico. Eu acompanho os tópicos que o Fayman participa e nunca vi uma só demonstração feita em termos matemáticos postada pelo pensador.

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Gilghamesh
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Re: Re.: A NATUREZA DA REALIDADE

Mensagem por Gilghamesh »

Tranca-Ruas escreveu:
Se vc porventura quiser uma demonstraçâo matemática é só codificar simbolicamente as minhas proposiçôes e trocar os enunciados teóricos por simbolismos. Já fiz isso algumas vezes no tópico e nem sempre vejo necessidade de recorrer à isso.


Onde?

Quando?

Como?



PS - Se algum forista tiver visto alguma demonstração matemática postada pelo pensador, por favor, faça a gentileza de postar o link ou indicar o tópico. Eu acompanho os tópicos que o Fayman participa e nunca vi uma só demonstração feita em termos matemáticos postada pelo pensador.


É que ele os demonstra por meio de mímica! :emoticon12:

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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Tranca
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Re.: A NATUREZA DA REALIDADE

Mensagem por Tranca »

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Devia ter pensado nisso!

Fico imaginando ele demonstrar mimicamente o lance acima da semi-reta horizontal infinita numa tangente x0 de 90º. O cara tem que ser contorcionista!
:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Fayman
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Mensagem por Fayman »

no mais desejo parar o debate porque acho que ele já rendeu o que tinha que render


Concordo plenamente, e eis o porquê:

1)Nâo confundi Tangete com seno ou coseno.Tangente é um vocábulo que basicamente significa interrelaçâo.Nâo pode ser simplesmente uma Reta de comprimento igual para a direita e para a esquerda.Como uma reta assim poderia ter inclinaçâo de 90 graus??


Você acabou de confirmar que bebeu. Não sei o que, mas quero um duplo!! Que viagem!! Tem tantas que nem sei qual merece o destaque, mas creio que esta aqui: “Tangente é um vocábulo que basicamente significa interrelaçâo” leva o prêmio; se bem que “uma Reta de comprimento igual para a direita e para a esquerda “ foi fantástica!!

Portanto nâo é correto diminuir um valor por si mesmo e concluir que este valor nâo existe mais,desde que pode existir outros conjuntos de valor equivalente.Logo a equaçâo Infinito-Infinito= Zero está errada.


Foi o que eu disse!!! Portanto, você concorda que quando afirmou que INFINITO = INFINITO, falou uma tremenda bobagem sem tamanho, exatamente como o Flávio l procurou lhe alertar, mas você, teimoso como uma mula, não lhe deu ouvidos!! Não cansou de dar tiro no pé?

3)Se o número de objetos segundo um parâmetro específico é maior ou igual à um número de objetos de acordo com outro parâmetro específico,logo há uma relaçâo de proporcionalidade entre fatores de valor invariavelmente limitado.


Não diga besteiras! O autor propôs uma PREPOSIÇÃO (não vá confundir com preposição da Língua Portuguesa!!) e DEMONSTROU MATEMATICAMENTE, ponto! Você discorda? Demonstre matematicamente que está errado, ponto!

Ora,O Infinito é um conjunto ou razâo quantitativa sempre e inalteravelmente equivalente a si mesma.Portanto desde que o número de possibilidades nâo é cerceado arbitrariamente por conseguinte os enunciados da equaçâo matemática sempre se equivalem matematicamente porque representam as infinitas possibilidades matemáticas iniciais.


Prova 2 de que você continua bebendo!! Depois você reclama quando a turma rola de rir! Só rindo, mesmo, não?

4)Se vc porventura quiser uma demonstraçâo matemática é só codificar simbolicamente as minhas proposiçôes e trocar os enunciados teóricos por simbolismos.


”codificar simbolicamente”??? “trocar os enunciados teóricos por simbolismos”???

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

E o pior é que você nem fica vermelho ao escrever... sei lá... isso!!


Já fiz isso algumas vezes no tópico e nem sempre vejo necessidade de recorrer à isso.


Ah, tá, claro, óbvio!!! MOSTRE ONDE!!

Fala a verdade; você endoidou de vez, né? Agora deu para ter alucinações?


5)Numa teoria de conjuntos é sempre viável distinguir o fator x do fator y.Podemos sim distinguir elementos por sinais gráficos ou simbólicos peculiares,a nâo ser é claro que a matemática tenha realmente mudado drasticamente.


O que foi isto, o tiro de misericórdia?? Você está afirmando que a Teoria dos Conjuntos, que é uma Teoria Matemática DEPENDE a que os conjuntos se referem??????

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Pensador, você fez jus à sexta-feira!! Você deu um verdadeiro show! O Emmmmuitomaiscriseagora deve estar se remoendo; você o destronou fácil, fácil! Que show; que lavada!!

Parabéns!
Fayman

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Fayman
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Re: Re.: A NATUREZA DA REALIDADE

Mensagem por Fayman »

Tranca-Ruas escreveu::emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Devia ter pensado nisso!

Fico imaginando ele demonstrar mimicamente o lance acima da semi-reta horizontal infinita numa tangente x0 de 90º. O cara tem que ser contorcionista!
:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Deve ser em mímica e em braile!!

Imaginou se em vez de uma tangente, eu tivesse falado em uma secante? Acho que eu me molhava de rir! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Fayman

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Flavio Costa
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Mensagem por Flavio Costa »

Fayman escreveu:De acordo com Bohr, essas “características” das Partículas Elementares (PE) são complementares, no sentido que o Quantum “seria” algo que não é nem partícula, nem onda. De fato, não há como criar um experimento que explicite as duas características ao mesmo tempo, que como você pode notar, são antagônicas. Pode-se dizer que as questões mais fundamentais da MQ estão contidas na Dualidade Onda / Partícula (DOP) e o Experimento das Duas Fendas (EDF).

Parte do problema para mim, nessa discussão, é que eu não tenho tempo para dedicar à leitura e compreensão de material em nível mais técnico e tenho que me ater a material de divulgação. É um pouco frustrante, pois eu acabo tendo que assumir uma posição "religiosa": o Senhor Bohr disse, cabe a mim, mero mortal, aceitar. Mas de certo modo essa frustração não é apenas minha, já que essa é a interpretação dele e existem tantas interpretações pois ninguém realmente entende o que se passa na realidade quântica.

Fayman escreveu:Entra no sentido que SOMENTE podemos nos referir a Probabilidades em relação aos possíveis EQ de um sistema, antes ou durante uma medição. Somente após a CONCLUSÃO da medição é que podemos falar de Estado Definido. Contudo, note que a evolução no Tempo dos EQ, ou seja, a evolução no Tempo da FOS, é Determinística. O Indeterminismo só aparece quando todas as Possibilidades se reduzem e apenas uma se concretiza, através do resultado da Medição.

Você poderia colocar o link desse artigo?

Do que eu falei que o Cabeção me recomendou? Ele o postou aqui neste tópico: Bell's Theorem.

Fayman escreveu:Quase acertou. Para mim, a Lógica NÃO é válida, também. Hoje, já há Físicos e Filósofos que trabalham em uma Lógica Quântica. Ao meu ver, como já postei várias vezes, a Lógica Clássica é tão somente uma aproximação, que falha em uma Realidade Quântica do mesmo modo que a Física Clássica.

Há de se ver se somos capazes de raciocinar em termos dessa Lógica Quântica, ou se ela se tornará racionalmente incompreensível como é hoje a MQ em si. Isso é um problema interessante para os filósofos que acreditam no Princípio da Razão Suficiente, no qual eu não acredito. Caso ele realmente seja inválido, isso joga um balde de água fria no pensamento Iluminista. Que foi útil, mas tem suas limitações.

Fayman escreveu:Imagino que você se referia à 2 e 3, e não 1 e 2.

É, quando eu escrevi "um e dois" eracom referência às premissas que eu havia grifado, não ao conjunto das três premissas.

Fayman escreveu:A influência é em relação à participação ou realização de um experimento por seres conscientes, ou seja, consciência, aqui, está mais para pensantes, racionais, etc. Mesmo dessa maneira, lembre-se que Gell-Mann releva o papel da Consciência, mostrando em seu modelo de Histórias Decoerentes que um SCUI é suficiente, fora o fato da atuação de Mecanismos de Decoerência, como a inteiração ou atrito dos objetos macros com os Fótons da Fundo Cósmico de Microondas (FCM).

Todavia, para algumas interpretações e/ou autores, a Consciência, ou a necessidade de seres pensantes, se torna mais significativa. Na Física de verdade, essa maneira de ver era mais comum há tempos. Hoje, a consciência é mais discutível, mas muitos ainda pensam assim.

Pois é, me surpreendeu que as pessoas tenham enfatizado dessa maneira a questão da consciência já que nos experimentos realizados não ficou evidenciado que essas variações quânticas sejam decorrentes da consciência, como se elas não acontecessem se não houvesse ninguém para vê-las (vide novamente a questão do ganho que cai).

Olha, para mim só tem credibilidade na MQ aquilo que é consenso, por estar explícito nos experimentos. Tudo que varia segundo a interpretação, para mim é um chute para tentar entender o que está acontecendo. Isso não é verdadeiro saber, não faz muito sentido escolher entre uma das diversas interpretações já que elas são apenas construções mentais, sem evidência experimental que esclareça o que de fato está acontecendo.

Fayman escreveu:Bohm era um defensor das Variáveis Ocultas e da Realidade Determinista e Objetiva. A partir disso, ele desenvolveu um conceito da existência de uma totalidade mais fundamental e abrangente, que ele batizou de Ordem Implicada, uma Ordem Implícita, para contrapor a Ordem Explícita do mundo que vemos. Ele levou seus conceitos à concepção de um Universo Holográfico (nada a ver com o que hoje chamamos em Física de Universo Holográfico). É nesse comparativo com um Holograma que ele coloca a questão da redução da “realidade tridimensional para duas”. Bohm era consciente das limitações dessa comparação e definiu (ou criou, para ser mais exato) o conceito de Holomovimento. Triste desta história e ver as dezenas de sites na Internet que pregam essas idéias para MOSTRAR como a Física PROVA o espiritismo, a reencarnação, etc.

Eu acho essa idéia da Ordem Implicada interessante, mesmo sem variáveis ocultas, futuramente ela - ou algo nessa linha - não seria uma alternativa para explicar a não-localidade?

O maior problema que eu vejo nas teorias alternativas é que elas ainda não foram capazes de prever nada. Por exemplo, quando Bohm fala da Ordem Implicada, ele não está propondo uma teoria física, está apenas lançando uma idéia e fazendo uma analogia para sugerir como ela poderia ser.
The world's mine oyster, which I with sword will open.
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Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Há de se ver se somos capazes de raciocinar em termos dessa Lógica Quântica, ou se ela se tornará racionalmente incompreensível como é hoje a MQ em si.


Questão curiosa, não? Como podemos desenvolver algo que “não compreendemos”, no sentido de ser “irracional” pára nós?

Para mim, o simples fato de podermos desenvolver Lógicas Não-Clássicas já demonstra que a Lógica, assim como a conhecemos, é tão somente uma aproximação da nossa maneira de pensar e raciocinar. Não sei se você se recorda, mas levantei esta questão em vários tópicos com o Fernando, onde cheguei a colocar que a Realidade pode ser apenas aproximadamente racional. Se isso for fato, de acordo com os “pensadores” da humanidade (e nenhuma referência aqui ao Carlus), parece que seríamos incapazes de compreendê-la, algo que, ao que tudo indica, não é compartilhado pela maioria dos físicos e muitos filósofos que se aplicam a essas Lógicas Não-Booleanas.


Isso é um problema interessante para os filósofos que acreditam no Princípio da Razão Suficiente, no qual eu não acredito. Caso ele realmente seja inválido, isso joga um balde de água fria no pensamento Iluminista. Que foi útil, mas tem suas limitações.


Perfeitamente. É como eu disse, os “pensadores” (ou seus discípulos) necessitam se atualizar... e muito!

Tudo que varia segundo a interpretação, para mim é um chute para tentar entender o que está acontecendo. Isso não é verdadeiro saber, não faz muito sentido escolher entre uma das diversas interpretações já que elas são apenas construções mentais, sem evidência experimental que esclareça o que de fato está acontecendo.


Depende, Flávio. A questão que leva às interpretações são exatamente “questões filosóficas” e não questões científicas, muito embora, quando se fala a este nível, as coisas se misturam um pouco, em minha opinião.

Basicamente, o cientista, o físico, faz perguntas à Natureza e vê o que ela responde. A questão foi que as respostas dadas, quando se chegou a este nível, as respostas eram completamente contrárias ao Senso Comum. Isso não era novidade desde a introdução do conceito de Campo por Maxwell, viçando mais evidente ainda, com o advento das Relatividades.

Contudo, quando a Natureza forneceu suas respostas ao nível Quântico, ela rompeu de vez com crenças muito fundamentais, tais como a Realidade existir independentemente de nossa observação.

Daí “nasceram” as explicações, ou interpretações, ou mesmo, pontos de vista e visões, a respeito do significado daquelas respostas. Se a Natureza, de fato, rompia com esses conceitos, ou poderíamos interpretar as respostas ainda dentro de um conceito objetivo e determinista.

Quando você fala que “não faz muito sentido escolher entre uma das diversas interpretações já que elas são apenas construções mentais, sem evidência experimental que esclareça o que de fato está acontecendo”, isto não é exatamente verdade, pois há demonstrações, como as Desigualdades de Bell, e experimentos, como de Aspect, que mostram firmemente o fracasso de algumas dessas visões, muito embora, os físicos por serem seres humanos iguais a quaisquer outros, alguns deles continuem a desenvolver modelos baseados nessa visão particular. E isso é Ciência! A última versão da Mecânica Bohmiana é maravilhosa, apesar dos problemas conceituais que ela acarreta. Ela está errada? Os indícios são extremamente fortes e tudo indica que sim (como se vê pelos experimentos de Aspect e outros, mais recentes e mais rigorosos ainda, bem como uma generalização – não me recordo o nome dos pesquisadores, agora – do Teorema de Bell), mas vez ou outra há um “renascimento” das Variáveis Ocultas e novos testes são propostos.

Uma questão delicada no modelo de Bohm, é a existência física de Ondas Vazias, ou seja, ondas com energia zero, o que é um contra senso. Contudo, até recentemente foram propostos testes para detectá-las, os quais foram realizados, todos, porém, com resultado negativo, prevalecendo-se, sempre, sem uma única exceção, as predições da mecânica Quântica

Talvez a proliferação de interpretações seja apenas turrice dos homens, em não abrir mão da objetividade da Natureza; talvez...


Eu acho essa idéia da Ordem Implicada interessante, mesmo sem variáveis ocultas, futuramente ela - ou algo nessa linha - não seria uma alternativa para explicar a não-localidade?


Não vejo como. O Ordem Implicada nasceu para Bohm explicar a interdependência Não-Local que existe em situações como EPR, donde vem a visão holográfica do “todo estar contido nas partes” ou “as partes sempre são um todo interconectado”. A MQ dá conta do fenômeno sem ter que recorrer a essa “misteriosa entidade” (a Física, de tempos em tempos, acaba por adotar uma, somente para descartá-la mais tarde – vide o Éter). Fora o fato de que, a Desigualdade de Bell demonstra definitivamente que, uma Teoria de Variáveis Ocultas Local é incompatível com as previsões da Mecânica Quântica. A frustração maior de Bohm foi ter de concordar que sua teoria somente era compatível com a MQ ao se admitir a Não-Localidade. Com isso, o modelo deixa de ser interessante, apenas em nome de “salvar” o Determinismo. Para tanto, tem-se que admitir as Ondas Vazias e Sinais Supraluminosos, uma vez que essas “transmissões” são de fato coisas reais nesse modelo. E isso leva a um problema ainda maior; o modelo de Bohm é INCOMPATÍVEL com o Princípio da Relatividade, além (ainda, também!!) de ter as velocidades das partículas dependentes da posição.

Para muitos, a Mecânica Bohmiana foi frustrante porque ela não foi (e não é) um retorno à Mecânica Clássica, apesar de Determinista; ela é uma nova mecânica, em certo sentido, muito mais estranha, e com equações muito mais difíceis, que a Mecânica Quântica. Mas não deixou de ser uma obra fantástica! Curiosamente, ontem tive nas mãos o livro “Quantum Mechanics de David Bohm”; só não comprei por uma questão de di$ponibilidade!

Em breve, vou criar um tópico comentando as diversas interpretações da Mecânica Quântica.

Abraços!
Fayman

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o anátema
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Re.: A NATUREZA DA REALIDADE

Mensagem por o anátema »

Fayman ou qualquer outro que souber responder,

ALERTA: possivelmente estou fazendo colocações muito bobas

Como pode a realidade não ser objetiva, depender da observação para "existir", em vez de simplesmente a observação interferir, ainda que de maneira que se pensava ser impossível, ou a tornar conhecida dentro de certo nível?

Porque observação não é nada demais. É um cérebro, com todo um aparato sensorial, que capta uma realidade pré existente, tanto quanto se sabe. Não somos algo especial no universo, em torno do qual se constroi uma realidade antes inexistente na medida em que caminhamos. Como ficavam fenômenos quânticos antes de existirem observadores?

Por outro lado quando fala de realidade "local" tenho a impressão que fico menos confuso e faz mais sentido. Daí a observação não é uma coisa especial que determina a realidade por ser uma observação, mas é em algum nível uma interação de matéria local, que vai interferir com estados anteriores. Mas isso não significa que a realidade não é objetiva, no sentido de não existir independentemente do observador.Existe, mas o observador não pode observar de "fora da realidade", logo interage com ela sempre atrapalhando medições. Essa interferência não deve ser mais do que isso, uma interferência na realidade, não a "criação de uma realidade" que inexistia simplesmente porque não havia um cérebro olhando para ela.
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution

Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções

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Márcio
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Re.: A NATUREZA DA REALIDADE

Mensagem por Márcio »

Observar, seria o mesmo que ''passar'' um dado momento por um ''filtro'', comparando-o com algo já ''filtrado'', seria isso? Observar é um ato de medição também? Medir é comparar o momento com uma referência já conhecida.

Em síntese o observador faz isso o tempo todo com uma massa enorme de informações aparentemente ao acaso, e nesse caso tais momentos se tornam objetivos quando passados pelo filtro da mente. No entanto, quando se tenta isolar uma informação mínima, tentando-se chegar ao minimum quantum, ele se torna incerto.

Uma coisa curiosa que qualquer um pode fazer com algum treino:
Diante de uma TV fora do ar, apenas com ruídos (chusviscos) aparentemente aleatórios, fixe o olhar na tela, logo aparecerão figuras simples formadas de meios tons de cinza, como sombras, e se o observador imaginar alguma em particular, ela parece se formar emergindo do mar de pontos piscando.

Mas como? Se os milhares de pontos surgem aparentemente ao acaso?

E o mais desconcertante é que o observador parece interferir na formação como se criasse uma realidade própria.

O mesmo vale para o som, ouvindo um ruído branco(muitas frequências diferentes misturadas) com fones de ouvido, logo o observador perceberá sons coesos, extraindo do mar caótico de frequências sonoras uma realidade objetiva em forma de som.

É claro que são efeitos mentais, e essas experiências podem fornecer algum indício de como é o funcionamento de uma mente que observa.

Abraços...
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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Olá, Ímpio!

Certas coisa são muito difíceis de tentar explicar em poucas palavras e somente em linguagem. O ponto é que, pelos resultados dos experimentos, algumas interpretações da MQ implicam em uma Realidade Não-Objetiva. Há outras interpretações objetivas da MQ, mas a meu ver, todas elas pecam em algum sentido, mas isso não é uma questão fechada. Muito se discute, mesmo em termos filosóficos, as implicações da MQ, que parece levar ao um “Ultra-Positivismo” e a uma Realidade Não-Objetiva.

A questão é que esta sua afirmação:


É um cérebro, com todo um aparato sensorial, que capta uma realidade pré existente


Perde qualquer sentido quando tratamos de eventos fora de nossa “realidade cotidiana”; quando tratamos de eventos que envolvem os chamados blocos primários que a tudo estruturam. Para uma melhor compreensão, procure ler algo sobre o Experimento das Duas Fendas.

E se você acha isso tudo muito estranho, em relação a esta observação:


Como ficavam fenômenos quânticos antes de existirem observadores?


Veja algo sobre o Experimento de Escolha Retardada, o qual levou um dos maiores gênios da Física, John Wheeler, juntamente com Richard Feynman, a propor a hipótese de que o Passado é definido no Presente, ou seja, minhas observações atuais é que definem o Passado. Nesse sentido, nas palavras dele, nós é que somos deus, criando o Universo o tempo todo.

Complicado, parece absurdo, mas muito bem embasado teoricamente. Detalhes somente estudando muito e em um nível bem avançado.

Apenas um detalhe. O Observador não é necessariamente nós, seres humanos. Gell-Mann, em sua proposta sobre Histórias Decoerentes de Granulação Grosseira (ver [url=https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1009[/url]A Realidade Quântica[/url]), apresenta o conceito de SCUI, aliado aos seus Mecanismos de Decoerência. Fora esses, há outras propostas, portanto, não há necessidade de se prender ao Cérebro Humano e/ou Mente Humana.

Mas certamente, este não é um assunto encerrado.

Abc!
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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Márcio escreveu:No entanto, quando se tenta isolar uma informação mínima, tentando-se chegar ao minimum quantum, ele se torna incerto.


Olá, Márcio!

Interessante modo de colocar a coisa; apenas tenha em mente que esse "se torna incerto" não se deve à nossa incapacidade, como acontece em um jogo de azar ou no componente que entra no cálculo de cias. de seguro, e sim, é uma característica intrínseca da Realidade.

Abç!
Fayman

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Najma
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Re: Re.: A NATUREZA DA REALIDADE

Mensagem por Najma »

Márcio escreveu:Observar, seria o mesmo que ''passar'' um dado momento por um ''filtro'', comparando-o com algo já ''filtrado'', seria isso? Observar é um ato de medição também? Medir é comparar o momento com uma referência já conhecida.

Em síntese o observador faz isso o tempo todo com uma massa enorme de informações aparentemente ao acaso, e nesse caso tais momentos se tornam objetivos quando passados pelo filtro da mente. No entanto, quando se tenta isolar uma informação mínima, tentando-se chegar ao minimum quantum, ele se torna incerto.

Uma coisa curiosa que qualquer um pode fazer com algum treino:
Diante de uma TV fora do ar, apenas com ruídos (chusviscos) aparentemente aleatórios, fixe o olhar na tela, logo aparecerão figuras simples formadas de meios tons de cinza, como sombras, e se o observador imaginar alguma em particular, ela parece se formar emergindo do mar de pontos piscando.

Mas como? Se os milhares de pontos surgem aparentemente ao acaso?

E o mais desconcertante é que o observador parece interferir na formação como se criasse uma realidade própria.

O mesmo vale para o som, ouvindo um ruído branco(muitas frequências diferentes misturadas) com fones de ouvido, logo o observador perceberá sons coesos, extraindo do mar caótico de frequências sonoras uma realidade objetiva em forma de som.

É claro que são efeitos mentais, e essas experiências podem fornecer algum indício de como é o funcionamento de uma mente que observa.

Abraços...


Oi Márcio,

Isso tem a ver com o funcionamento do cérebro. Ele está programado para reconhecer padrões de similaridade que permitem "confeccionar' o tecido da realidade. Sem esse reconhecimento de padrões ou da simetria intrínseca às formas, viveríamos imersos no caos... :emoticon16: Nesse sentido, quem empresta ordem ao universo é quem o reconhece como ordenado e a inteligência de que dispomos é a única responsável por isso. Caso contrário tudo se reduziria a pontos numa tela ou a sequências desconexas de sons aleatórios.
:emoticon1:

O único problema em tentar trazer a "observação quântica" com base no princípio da incerteza e assumir com isso que o colapso da função de onda é o que torna o mundo material é que somos seres muito maiores que sub-partículas atômicas e os átomos que constituem a realidade estão dispostos em compostos químicos compondo objetos, perdendo com isso a individualidade e adquirindo propriedades outras que aqueles dos experimentos quânticos... Basta saber que a partir do momento em que átomos se aglutinam pelo empréstimo de elétrons para a formação de uma simples molécula, eles não existem isoladamente e constituem um "ser" com propriedades distintas de seus pares errantes e não "mixados".

Se algum dia pretendermos entender a natureza da matéria de que a realidade tangível é feita, temos que levar isso em consideração e abrirmos o leque da MQ para compostos químicos, levando em consideração essa peculiaridade de "atomos unidos" serem diferentes de partículas que podem se comportar ora como ondas, ora como "corpúsculos" dependendo da forma como são tratadas. :emoticon1:

Beijos
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Mensagem por Márcio »

Olá, Lígia!

...os átomos que constituem a realidade estão dispostos em compostos químicos compondo objetos, perdendo com isso a individualidade e adquirindo propriedades outras que aqueles dos experimentos quânticos... Basta saber que a partir do momento em que átomos se aglutinam pelo empréstimo de elétrons para a formação de uma simples molécula, eles não existem isoladamente e constituem um "ser" com propriedades distintas de seus pares errantes e não "mixados".


Isso que você citou lembra muito a ''Teoria das Propriedades Emergentes'', onde a REALIDADE é analisada pelas propriedades de cada conjunto em particular, ou seja, todas as coisas são constituídas de conjuntos com propriedades individuais que se somam formando outra coisa com outras propriedades que parecem emergir dessa nova disposição.

Ao ''quebrarmos'' cada conjunto em busca do mínimo quantum com a propriedade mais primordial, verificamos certas características estranhas para essas propriedades que não fazem parte de qualquer outro conjunto maior. E é isso que nos assombra, pois não conseguimos encontrar correlação lógica alguma com as propriedades que existem no nosso conjunto imediato e diretamente observável, aquele que a nossa mente está acostumada à observar.

Não sei se é possível ter-se uma ''visão'' de uma realidade tão mínima já que ela só faz sentido para nós quando agrupada em conjuntos com suas propriedades emergentes.

Abraços...
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Mensagem por Fayman »

RELOAD!
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