Silence in class

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Samael
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Re: Re.: Silence in class

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user f.k.a. Cabeção escreveu:
O tal McCartismo, como tratado atualmente, principalmente nesse filme do Clooney, não passa de um folclore mentiroso, que disfarça por trás de "nobres intenções libertárias" o suporte aos bolchevistas por parte de uma série de traidores, devidamente listados. Basta ler "Verona : Decoding Soviet Spionage in America". Quase ninguém dos acionados pelo comitê de atividades anti-americanas escapa.

Fora o fato de que a banda boa dos profissionais de teatro e cinema americanos, gente como John Wayne, Bete Davis e Ronald Reagan que rompiam com as greves promovidas pelos comunistas dos sindicatos de atores para trabalhar e dignificar sua profissão, sofriam represálias por parte da maioria de esquerda.

Basta ler a minha assinatura. O Congresso não fará leis restringindo à liberdade de expressão ou imprensa, mas isso não significa que ele vá fazer vista grossa a inimigos infiltrados, sendo pagos como agentes de um império do Mal cujo objetivo é destruir a Liberdade em todos os seus níveis e representações.


Eu prefiro a mobilização política de quem visa defender uma melhoria na qualidade de vida para si ou para sua classe.

Se não fôssem tais "greves comunistas", a Inglaterra estaria até hoje usando crianças de colo em trabalhos compulsórios nas minas de carvão. Ah, não, esqueci que o atual domínio do "politicamente correto" que reina na atualidade acabaria com isso rapidamente...

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Poindexter
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Re: Re.: Silence in class

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user f.k.a. Cabeção escreveu:
O tal McCartismo, como tratado atualmente, principalmente nesse filme do Clooney, não passa de um folclore mentiroso, que disfarça por trás de "nobres intenções libertárias" o suporte aos bolchevistas por parte de uma série de traidores, devidamente listados. Basta ler "Verona : Decoding Soviet Spionage in America". Quase ninguém dos acionados pelo comitê de atividades anti-americanas escapa.

Fora o fato de que a banda boa dos profissionais de teatro e cinema americanos, gente como John Wayne, Bete Davis e Ronald Reagan que rompiam com as greves promovidas pelos comunistas dos sindicatos de atores para trabalhar e dignificar sua profissão, sofriam represálias por parte da maioria de esquerda.

Basta ler a minha assinatura. O Congresso não fará leis restringindo à liberdade de expressão ou imprensa, mas isso não significa que ele vá fazer vista grossa a inimigos infiltrados, sendo pagos como agentes de um império do Mal cujo objetivo é destruir a Liberdade em todos os seus níveis e representações.


Mensagem memorável. Simplesmente... esplêndida.
Editado pela última vez por Poindexter em 10 Abr 2006, 23:32, em um total de 1 vez.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.

Ciertas cosas no tienen precio.

¿Dónde está el Hexa?

Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.

A child, not a choice.

Quem Henry por último Henry melhor.

O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.

Lamentável...

O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.

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Poindexter
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Re: Re.: Silence in class

Mensagem por Poindexter »

Samael escreveu:Eu prefiro a mobilização política de quem visa defender uma melhoria na qualidade de vida para si ou para sua classe.

Se não fôssem tais "greves comunistas", a Inglaterra estaria até hoje usando crianças de colo em trabalhos compulsórios nas minas de carvão. Ah, não, esqueci que o atual domínio do "politicamente correto" que reina na atualidade acabaria com isso rapidamente...



Como podes comparar a situação da Inglaterra em meados do século XIX com a abundância dos E.U.A. no Pós-Guerra, Samael?????
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Pug
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Karsus escreveu:Como não gosto de ser parcial, os Democratas tem também seu local para vender seus badulaques e crítica: http://www.cafepress.com/cp/search/sear ... q=antibush



Que os partidos republicanos e democratas o façam isso é liberdade deles.

Quando é um governo ( seja qual o partido) a ingerir-se na liberdade de pensamento dos seus cidadãos, aí é condenável.


E o actual governo norte-americano tem actuado contra a liberdade individual e os direitos garantidos pela Bill of rights. Quem se manifestar contra o Patriot Act é imediatamente taxado de anti-americano o que de si só é uma aberração que só convence as ovelhinhas que seguem o pastor...


O Pug é um tipo muito imparcial, que não vem com retórica floreada para fazer passar a ideia que existem boas e más ditaduras, não sou hipócrita. Também não me coloco como uma extensão de algum autor ou seja não fico copiando ideias de outros para as passar como se fossem minhas.
O baixo nível do Pug é o falar sobre a realidade, as consequências dos actos e leis que se fazem e não ficar a debitar as maravilhas teóricas lidas em algum livro. Deixo para os de nível "superior" o fazerem a campanha tal e qual boas ovelhinhas obedientes...entretanto sou o mais livre que me for possível não abdicando da minha liberdade individual de livre pensador...

Não sou conformista e muito menos anti-conformista.
Sei o mundo que desejo e jamais irei adaptar a razão á ideologia.
Quem pode aceitar que pessoas sejam presas sem direito a advogado, sem acusação formada e pior por tempo indeterminado, senão uma corja desprezível que usa o canto de sereia para enganar os mais incautos.

Enumeras vezes neste forum afirmei não ter o minimo problema em renegar religião seja o que for se verificar que isso vai contra os principios de liberdade que defendo, idem para qualquer ideologia reles, sobretudo se acompanhada de ditadores. Sinto o maior nojo das pessoas que defendem que se extermine os opositores intelectuais como já vi pessoas neste forum faze-lo ao defenderem Pinochet.
Habitualmente os maiores amantes do assassinato e da guerra são um bando de covardes que o mais perto que esteve de um palco militar foi a distância de uma TV.

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user f.k.a. Cabeção
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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Samael escreveu:
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O tal McCartismo, como tratado atualmente, principalmente nesse filme do Clooney, não passa de um folclore mentiroso, que disfarça por trás de "nobres intenções libertárias" o suporte aos bolchevistas por parte de uma série de traidores, devidamente listados. Basta ler "Verona : Decoding Soviet Spionage in America". Quase ninguém dos acionados pelo comitê de atividades anti-americanas escapa.

Fora o fato de que a banda boa dos profissionais de teatro e cinema americanos, gente como John Wayne, Bete Davis e Ronald Reagan que rompiam com as greves promovidas pelos comunistas dos sindicatos de atores para trabalhar e dignificar sua profissão, sofriam represálias por parte da maioria de esquerda.

Basta ler a minha assinatura. O Congresso não fará leis restringindo à liberdade de expressão ou imprensa, mas isso não significa que ele vá fazer vista grossa a inimigos infiltrados, sendo pagos como agentes de um império do Mal cujo objetivo é destruir a Liberdade em todos os seus níveis e representações.


Eu prefiro a mobilização política de quem visa defender uma melhoria na qualidade de vida para si ou para sua classe.

Se não fôssem tais "greves comunistas", a Inglaterra estaria até hoje usando crianças de colo em trabalhos compulsórios nas minas de carvão. Ah, não, esqueci que o atual domínio do "politicamente correto" que reina na atualidade acabaria com isso rapidamente...


Mais do que a baderna civil e leis draconianas, o que melhorou a qualidade de vida das pessoas foi e sempre será a livre-concorrência e livre-empresa.

Não adianta o Estado aventar um salário mínimo enorme, poucas horas de trabalho semanal, obrigações contratuais diversas, que no máximo, o que ele vai conseguir é afugentar o capital.

Os empregos de qualidade dependem da lucratividade das empresas. Da mesma forma, a lucratividade da empresa depende da eficiência de seus funcionários, além, é claro, de que muitas dessas empresas oferecem produtos para a camada trabalhadora, ou seja, passíveis de serem adquiridos pelo nível de renda mais baixo.

Assim, as economias ajustam seus empregos com o mercado de forma racional e útil para ambas as partes. Nenhuma economia pode funcionar competitivamente baseando-se na semi-escravidão, como também ela quebraria se os direitos trabalhistas tomassem proporções insustentáveis, como é o caso da atual economia da França, cujos resultados comparativos são pífios.
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Samael
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Re: Re.: Silence in class

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Poindexter escreveu:
Samael escreveu:Eu prefiro a mobilização política de quem visa defender uma melhoria na qualidade de vida para si ou para sua classe.

Se não fôssem tais "greves comunistas", a Inglaterra estaria até hoje usando crianças de colo em trabalhos compulsórios nas minas de carvão. Ah, não, esqueci que o atual domínio do "politicamente correto" que reina na atualidade acabaria com isso rapidamente...



Como podes comparar a situação da Inglaterra em meados do século XIX com a abundância dos E.U.A. no Pós-Guerra, Samael?????


Não estou comparando, Poindexter, até porque as greves do pós-guerra envolviam ideologias políticas claras que nada tinham a ver com o trabalho realizado em si. As greves inglesas eram quase uma questão de sobrevivência e de luta prática mesmo.

Só fiz essa comparação descabida porque me pareceu que o Cabeça desconsiderou a necessidade de mobilização classista em nome de direitos.

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Samael
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user f.k.a. Cabeção escreveu:
Samael escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
O tal McCartismo, como tratado atualmente, principalmente nesse filme do Clooney, não passa de um folclore mentiroso, que disfarça por trás de "nobres intenções libertárias" o suporte aos bolchevistas por parte de uma série de traidores, devidamente listados. Basta ler "Verona : Decoding Soviet Spionage in America". Quase ninguém dos acionados pelo comitê de atividades anti-americanas escapa.

Fora o fato de que a banda boa dos profissionais de teatro e cinema americanos, gente como John Wayne, Bete Davis e Ronald Reagan que rompiam com as greves promovidas pelos comunistas dos sindicatos de atores para trabalhar e dignificar sua profissão, sofriam represálias por parte da maioria de esquerda.

Basta ler a minha assinatura. O Congresso não fará leis restringindo à liberdade de expressão ou imprensa, mas isso não significa que ele vá fazer vista grossa a inimigos infiltrados, sendo pagos como agentes de um império do Mal cujo objetivo é destruir a Liberdade em todos os seus níveis e representações.


Eu prefiro a mobilização política de quem visa defender uma melhoria na qualidade de vida para si ou para sua classe.

Se não fôssem tais "greves comunistas", a Inglaterra estaria até hoje usando crianças de colo em trabalhos compulsórios nas minas de carvão. Ah, não, esqueci que o atual domínio do "politicamente correto" que reina na atualidade acabaria com isso rapidamente...


Mais do que a baderna civil e leis draconianas, o que melhorou a qualidade de vida das pessoas foi e sempre será a livre-concorrência e livre-empresa.

Não adianta o Estado aventar um salário mínimo enorme, poucas horas de trabalho semanal, obrigações contratuais diversas, que no máximo, o que ele vai conseguir é afugentar o capital.

Os empregos de qualidade dependem da lucratividade das empresas. Da mesma forma, a lucratividade da empresa depende da eficiência de seus funcionários, além, é claro, de que muitas dessas empresas oferecem produtos para a camada trabalhadora, ou seja, passíveis de serem adquiridos pelo nível de renda mais baixo.

Assim, as economias ajustam seus empregos com o mercado de forma racional e útil para ambas as partes. Nenhuma economia pode funcionar competitivamente baseando-se na semi-escravidão, como também ela quebraria se os direitos trabalhistas tomassem proporções insustentáveis, como é o caso da atual economia da França, cujos resultados comparativos são pífios.


Salve Deus mercado.

Cabeça, eu não sei ainda o que o seu proselitismo em favor da livre-empresa tem a ver com a minha defesa da mobilização política.

Só digo que se não houvesse tal mobilização, a exploração continuaria. Seria pago o suficiente para a subsistência do trabalhador e se obrigaria a produção em massa. Simples assim.

Quanto à ideologia néo-liberal, não obrigado. Já me basta de utopistas na minha vida. Já não chega discutir com comunista na faculdade?

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Re.: Silence in class

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Os ambientes onde a livre-empresa foi instituida conheceram o maior desenvolvimento social, muito mais do que aqueles onde a revolta classista foi uma constante.

Até situações onde os direitos são extensos, como no caso da Escandinávia, só são possíveis em virtude de aquisições liberais e do florescimento da economia de mercado. Sem livre-mercado, a "escandinávia dos esquerdistas" seria apenas um mito.

Na verdade, a tolerância excessiva às demandas "classistas" e a existência leis draconianas são os fatores que tornam algumas economias atuais menos prósperas, dentre elas Brasil e França, quando seus resultados poderiam ser muito mais expressivos.

Isso já bastaria como argumento.
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Pug
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Re.: Silence in class

Mensagem por Pug »

:emoticon12:


Tópico sobre liberdade de expresão acaba invariavelmente em economia, será que é só isso que existe :emoticon5:
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido

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Samael
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Re: Re.: Silence in class

Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Os ambientes onde a livre-empresa foi instituida conheceram o maior desenvolvimento social, muito mais do que aqueles onde a revolta classista foi uma constante.

Até situações onde os direitos são extensos, como no caso da Escandinávia, só são possíveis em virtude de aquisições liberais e do florescimento da economia de mercado. Sem livre-mercado, a "escandinávia dos esquerdistas" seria apenas um mito.

Na verdade, a tolerância excessiva às demandas "classistas" e a existência leis draconianas são os fatores que tornam algumas economias atuais menos prósperas, dentre elas Brasil e França, quando seus resultados poderiam ser muito mais expressivos.

Isso já bastaria como argumento.


Sem luta política nem práxis classista, ninguém consegue obter "direitos". Até porque se os meio de produção estão sob o controle de outrém, e existe uma mão de obra de reserva no mercado, a tendência geral dos salários é cair até o ponto de permitir apenas a subsistência do trabalhador. Óbvio, haverão sempre medidas que visem melhorar as condições do trabalhador a partir do aumento de salário (medidas positivas), mas estas vão contra a lógica de potencialização de lucros.

Particularmente, e concordando com o Paul Singer, creio que a "livre-empresa" por si só apenas gera abismos de renda. Se uns controlam os meios e o salário, por si só, não é justo (visto que existe o lucro), então os trabalhadores estão necessariamente obrigados a lutar por melhores salários e melhores condições de emprego.

Quanto à França e ao Brasil, existem muitas questões envolvidas além da simples "política econômica". Até porque, política econômica por política econômica, a escandinávia sempre foi governada pela social democracia e sempre possuiu índices de vida altíssimos.

Abraço, Cabeça.

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Poindexter
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Mensagem por Poindexter »

Samael escreveu: Seria pago o suficiente para a subsistência do trabalhador e se obrigaria a produção em massa. Simples assim.


Produção em massa para vender para quem?

Isso que estás a dizer não tem lógica, Samael!
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Re: Re.: Silence in class

Mensagem por Poindexter »

Samael escreveu: Até porque se os meio de produção estão sob o controle de outrém, e existe uma mão de obra de reserva no mercado, a tendência geral dos salários é cair até o ponto de permitir apenas a subsistência do trabalhador. Óbvio, haverão sempre medidas que visem melhorar as condições do trabalhador a partir do aumento de salário (medidas positivas), mas estas vão contra a lógica de potencialização de lucros.


Claro que não vão contra! Vão a favor! Com os salários no mero nível de subsistência, quem vai comprar a produção e, consequentemente, realizar o lucro das empresas?

Quanto maior é a produção média do trabalhador, maior, em termos reais, é o salário médio, Samael! É o lindo círculo virtuoso da Economia de Mercado!

Claro... há uma coisa que podes alegar que leva a discussão para outras paragens: a questão das exportações. Nesse sentido, é possível sim lucrar mais ao se reduzir os salários ao máximo possível. Contudo, se levarmos esta discussão não em nível nacional mas em nível mundial, aí não tem jeito.
Editado pela última vez por Poindexter em 11 Abr 2006, 15:42, em um total de 1 vez.
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¿Dónde está el Hexa?

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Poindexter escreveu:
Samael escreveu: Seria pago o suficiente para a subsistência do trabalhador e se obrigaria a produção em massa. Simples assim.


Produção em massa para vender para quem?

Isso que estás a dizer não tem lógica, Samael!


É vero. Esqueci do Fordismo. Eles tem de ganhar o suficiente para formarem um mercado de trabalho também.

Que burrice a minha.

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Re.: Silence in class

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


A Holanda não precisou passar por revoltas civis para que se estabelecessem as melhores situações econômico-sociais da Europa por lá. E a Holanda sempre foi uma terra bem mais liberal do que a Inglaterra.

A luta social pode adquirir direitos, mas na medida que esses direitos se amontoam num monstro legal que afugenta o capital, estes se tornam grandes fatores de geração de miséria.

Pense um pouco. O que é melhor, viver com meio salário mínimo (supondo que isso fosse permitido), ou viver sem nada? Trabalhar 50 horas semanais, ou não trabalhar? Poder ser demitido facilmente, ou nem sequer ser contratado? Não ter fundo de garantia, ou viver com um salário de fome? Não ter previdência, ou trabalhar 5 meses por ano para sustentar um Estado perdulário?

Esse é o tipo de acerto que eu acredito que caiba a cada um, avaliando a própria situação, decidir, e ter como margem para negociar.

Samael, o salário não é injusto porque existe lucro. Isso é uma das imensas distorções marxistas que já foram refutadas antes mesmo de formuladas. O lucro é o prêmio justo pelo investimento do capital. Sem a existência de capital, não há lucro, mas também não há salário. Reduziríamos ao escambo de caça e coleta.

É algo que já foi refutado antes mesmo de ser formulado, o primeiro volume de A Riqueza das Nações trata extamente disso.
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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Poindexter escreveu:
Samael escreveu: Seria pago o suficiente para a subsistência do trabalhador e se obrigaria a produção em massa. Simples assim.


Produção em massa para vender para quem?

Isso que estás a dizer não tem lógica, Samael!


Exatamente como disse acima.

A mente dos comunistas opera num nível de abstração onde todas as nações do mundo são plantations exportadores na America Latina.

Esquecem-se que para vender, alguém tem que comprar. E que num ambiente de liberdade, ninguém vende a força de trabalho a troco de nada.

O pior é ver essas idéias sendo repetidas mesmo depois de terem sido exaustivamente desmentidas por grandes teóricos, e principalmente por fatos históricos claros.
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Re: Re.: Silence in class

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user f.k.a. Cabeção escreveu:
A Holanda não precisou passar por revoltas civis para que se estabelecessem as melhores situações econômico-sociais da Europa por lá. E a Holanda sempre foi uma terra bem mais liberal do que a Inglaterra.

A luta social pode adquirir direitos, mas na medida que esses direitos se amontoam num monstro legal que afugenta o capital, estes se tornam grandes fatores de geração de miséria.

Pense um pouco. O que é melhor, viver com meio salário mínimo (supondo que isso fosse permitido), ou viver sem nada? Trabalhar 50 horas semanais, ou não trabalhar? Poder ser demitido facilmente, ou nem sequer ser contratado? Não ter fundo de garantia, ou viver com um salário de fome? Não ter previdência, ou trabalhar 5 meses por ano para sustentar um Estado perdulário?

Esse é o tipo de acerto que eu acredito que caiba a cada um, avaliando a própria situação, decidir, e ter como margem para negociar.

Samael, o salário não é injusto porque existe lucro. Isso é uma das imensas distorções marxistas que já foram refutadas antes mesmo de formuladas. O lucro é o prêmio justo pelo investimento do capital. Sem a existência de capital, não há lucro, mas também não há salário. Reduziríamos ao escambo de caça e coleta.

É algo que já foi refutado antes mesmo de ser formulado, o primeiro volume de A Riqueza das Nações trata extamente disso.


Esse pessoal odeia o lucro mas duvido que sempre procurem pelos piores planos de investimento.

O Lucro é classificado irracionalmente como sujo, imoral pela maior parte dos brasileiros. Mas não conheço um único que prefira o prejuizo, que deve ser lindo, justo e bom.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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"Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles tem para seus próprios interesses."

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Poindexter escreveu:
Samael escreveu: Até porque se os meio de produção estão sob o controle de outrém, e existe uma mão de obra de reserva no mercado, a tendência geral dos salários é cair até o ponto de permitir apenas a subsistência do trabalhador. Óbvio, haverão sempre medidas que visem melhorar as condições do trabalhador a partir do aumento de salário (medidas positivas), mas estas vão contra a lógica de potencialização de lucros.


Claro que não vão contra! Vão a favor! Com os salários no mero nível de subsistência, quem vai comprar a produção e, consequentemente, realizar o lucro das empresas?

Quanto maior é a produção média do trabalhador, maior, em termos reais, é o salário médio, Samael! É o lindo círculo virtuoso da Economia de Mercado!

Claro... há uma coisa que podes alegar que leva a discussão para outras paragens: a questão das exportações. Nesse sentido, é possível sim lucrar mais ao se reduzir os salários ao máximo possível. Contudo, se levarmos esta discussão não em nível nacional mas em nível mundial, aí não tem jeito.


Você está certo quanto à questão dos salários. Eu me corrigi acima. :emoticon16:

Entretanto, empresas buscam o lucro. Empresas maiores, que podem arcar com prazos maiores à venda ou capitais de lgiro, fatalmente desbancam empresas menores e geram desemprego, além de monopolizarem o mercado.

Ainda temos, também, as crises de superprodução, tão recorrentes no sistema capitalismo.

De toda forma, este é outro assunto.

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Re: Re.: Silence in class

Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
A Holanda não precisou passar por revoltas civis para que se estabelecessem as melhores situações econômico-sociais da Europa por lá. E a Holanda sempre foi uma terra bem mais liberal do que a Inglaterra.

A luta social pode adquirir direitos, mas na medida que esses direitos se amontoam num monstro legal que afugenta o capital, estes se tornam grandes fatores de geração de miséria.

Pense um pouco. O que é melhor, viver com meio salário mínimo (supondo que isso fosse permitido), ou viver sem nada? Trabalhar 50 horas semanais, ou não trabalhar? Poder ser demitido facilmente, ou nem sequer ser contratado? Não ter fundo de garantia, ou viver com um salário de fome? Não ter previdência, ou trabalhar 5 meses por ano para sustentar um Estado perdulário?

Esse é o tipo de acerto que eu acredito que caiba a cada um, avaliando a própria situação, decidir, e ter como margem para negociar.

Samael, o salário não é injusto porque existe lucro. Isso é uma das imensas distorções marxistas que já foram refutadas antes mesmo de formuladas. O lucro é o prêmio justo pelo investimento do capital. Sem a existência de capital, não há lucro, mas também não há salário. Reduziríamos ao escambo de caça e coleta.

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E lá vamos nós:

Primeiro: A Holanda passou por várias revoltas sindicais, mas como sempre trabalhou negociando capital estrangeiro ao invés de desenvolver um capital industrial próprio, a própria escassez de indútrias fez com que fôssem escassas tais revoltas.

Segundo: Ótimo. Se você admite a luta sindical como legítima, já não haveria nem necessidade de eu ter usado aquela alegoria bizarra lá em cima.

Terceiro: Não se criam empregos gerando leis que facilitem o desemprego. O caso francês é bem óbvio quanto a isso.

Quarto: Quanto ao salário, discordo totalmente. Numa economia artesanal, onde o trabalhador dispõe de seus meios de produção e vende segundo o trabalho investido e o valor de troca do produto no mercado, não há extração de mais-valia. Aí considero "justa" o lucro obtido com produto.

Numa economia capitalista industrial, a força de trabalho do indivíduo é vendida ao detentor dos meios-de-produção e este, em troca, lhe dá um salário. A venda do produto no mercado cabe inteiramente ao capitalista envolvido. Daí, o trabalhador não recebe integralmente o valor de seu trabalho, mas sim, uma parte.

Ps: Não estou dizendo que concordo integralmente com essa teorização marxista, estou apenas expressando a forma de refutação ao pensamento liberal de Smith e Ricardo.

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O ENCOSTO escreveu:
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Pense um pouco. O que é melhor, viver com meio salário mínimo (supondo que isso fosse permitido), ou viver sem nada? Trabalhar 50 horas semanais, ou não trabalhar? Poder ser demitido facilmente, ou nem sequer ser contratado? Não ter fundo de garantia, ou viver com um salário de fome? Não ter previdência, ou trabalhar 5 meses por ano para sustentar um Estado perdulário?

Esse é o tipo de acerto que eu acredito que caiba a cada um, avaliando a própria situação, decidir, e ter como margem para negociar.

Samael, o salário não é injusto porque existe lucro. Isso é uma das imensas distorções marxistas que já foram refutadas antes mesmo de formuladas. O lucro é o prêmio justo pelo investimento do capital. Sem a existência de capital, não há lucro, mas também não há salário. Reduziríamos ao escambo de caça e coleta.

É algo que já foi refutado antes mesmo de ser formulado, o primeiro volume de A Riqueza das Nações trata extamente disso.


Esse pessoal odeia o lucro mas duvido que sempre procurem pelos piores planos de investimento.

O Lucro é classificado irracionalmente como sujo, imoral pela maior parte dos brasileiros. Mas não conheço um único que prefira o prejuizo, que deve ser lindo, justo e bom.


Particularmente, JC, eu adoro o lucro. E ainda espero lucrar muito.

Só discordo dessa visão utópica acerca do mercado que o Cabeção e o Poindexter têm.

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user f.k.a. Cabeção
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Re.: Silence in class

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »



A maior parte da atividade sindical não me parece diferente da subversão e do crime organizado. Contudo, não sou contra o direito dos trabalhadores de se organizarem em comitês para ganharem massa para negociar com os empregadores.

Essa é fundamentalmente uma boa idéia e plenamente capitalista.

A diferença é que eu sou a favor da versão onde isso é feito com justiça, ou seja, da mesma forma que um cidadão pode entrar em greve, o empregador pode "entrar em greve" também, e suspender o seu salário e colocar alguém no seu lugar, sem pagar-lhe um tostão por isso.

E concordo, não se criam empregos facilitando o desemprego. Mas facilitando a realização dos contratos de trabalho sim. Quanto menos um trabalhador custar em encargos legais e trabalhistas para o seu empregador, mais interessante paracerá para esse último criar mais empregos. E quem deve temer ser demitido são apenas os incompetentes e preguiçosos que seriam ameaçados por tal lei e perderiam as facilidades de seus empregos garantidos.

O que se vê na França é a típica síndrome da criança estragada, que deve ser evitada a todo custo, por ser praticamente de caráter irreversível, quando incide sobre uma nação, e causa estragos diversos.

Samael, a falha no argumento de Marx está na própria refutação pretendida ao que Smith dizia.

Marx, de forma bastante simplória, se esquece da divisão do trabalho como fator de extrema importância no aumento da capacidade produtiva. Ainda que um artesão guarde todo lucro para si e um tanto para os impostos do rei, ele pode produzir proporcionalmente muito menos, e por isso ganhar muito menos, do que um operário assalariado ou jornalista que numa manufatura ocupe determinado setor na divisão de trabalho que compõe a confecção de um prego.

Assim, um operário de fábrica tem a sua carga de trabalho sobre a confecção do prego extremamente reduzida, e essa redução só ocorre em virtude do emprego do capital na composição daquela divisão de trabalho, onde cada um se encarrega de vender sua parcela da produção pelo valor de mercado do seu trabalho, mesmo que isso signifique uma produção em virtude do uso de máquinas e da especialização das tarefas acarrete num volume imensamente maior do que aquela da qual é responsável o artesão solitário.

Pense um pouco, se a vida de operário fosse injusto, todos seriam artesãos. As melhoras na produção que só o investimento de capital pode realizar são de caráter muito mais relevante do que a mera absorção da mais valia, conforme dizia Marx.

O fato é que o trabalhador não seria produtivo sem o capital, e o capital não existiria sem o trabalhador, e nessa troca mútua, ambos, operário e capitalista, estão bem melhores do que o pobre artesão e os seus meros 500 pregos diários de péssima qualidade.

As transformações que o capital insere na estrutura do trabalho são muito mais relevantes na composição do lucro capitalista do que a exploração do trabalhador, Samael.
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Cabeça, esse é um assunto interessante e eu pretendo continuar debatendo contigo, mas agora estou meio sem tempo aqui.

Logo que puder, posto uma resposta.

Abração.

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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Samael escreveu:Particularmente, JC, eu adoro o lucro. E ainda espero lucrar muito.

Só discordo dessa visão utópica acerca do mercado que o Cabeção e o Poindexter têm.



O capitalismo não é utopia, é a maior e mais digna aquisição da humanidade, reflexo de um amadurecimento moral que levou muitos milênios para tornar-se esplêndido.

A beleza do capitalismo emana justamente do fato dele não ser mais do que um mero reconhecimento da liberdade individual, que permite a cada um a busca pela satisfação de seus interesses do modo que melhor lhe parecer.

A sociedade aberta tem seus inimigos, já dizia Popper. Se for utopia lutar contra todo tipo de escravidão anti-capitalista, sou eu um utopista, e creio sinceramente sermos muitos.
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Re.: Silence in class

Mensagem por Poindexter »

Já foi demonstrado que o processo de maximização de lucros por firmas sem poder de mercado indica que a taxa salarial deve corresponder ao produto marginal do trabalho. Demonstrado MATEMATICAMENTE, através de derivadas parciais e o método de Lagrange.
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Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Samael escreveu:Particularmente, JC, eu adoro o lucro. E ainda espero lucrar muito.

Só discordo dessa visão utópica acerca do mercado que o Cabeção e o Poindexter têm.



O capitalismo não é utopia, é a maior e mais digna aquisição da humanidade, reflexo de um amadurecimento moral que levou muitos milênios para tornar-se esplêndido.

A beleza do capitalismo emana justamente do fato dele não ser mais do que um mero reconhecimento da liberdade individual, que permite a cada um a busca pela satisfação de seus interesses do modo que melhor lhe parecer.

A sociedade aberta tem seus inimigos, já dizia Popper. Se for utopia lutar contra todo tipo de escravidão anti-capitalista, sou eu um utopista, e creio sinceramente sermos muitos.


E salve Deus mercado!

Nem preciso dizer que discordo plenamente desta visão. Considero o capitalismo um mal necessário, com suas crises constantes e sua extração de mais-valia do trabalhador e sua sobreposição de valor especulativo sobre produtos materiais.

Trancado