
Terrorismo islâmico em desuso
Re.: Terrorismo islâmico em desuso
ARABES SÃO SEMITAS 

Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Flávio não desça de nível
Fique-se pelo politicamente correcto

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Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Só não entendo o motivo de colocarem os Judeus na jogada.
O terrorismo islamico só existe por causa de israel? Já não existia briga entre xiitas, sunnitas, malabaristas, etc?
O terrorismo islamico só existe por causa de israel? Já não existia briga entre xiitas, sunnitas, malabaristas, etc?
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Se teve briga entre xiitas a culpa é do tarzan
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Já que o tópico se desviou
Vi um comentário muito bom sobre o conflito israelo-palestiniano
Verifiquei que a paz podia ter sido alcançada senão fossem os locais religiosos de Jerusalem.
O lado israelita acabou por aceitar depois da imposição do presidente Clinto que os Palestinos ficassem com o cimo do monte ( esplanada das mesquitas) e os outros locais santos cristãos e os judeus ficariam com a parte de baixo onde estava o muro das lamentações...Arafat recusou o que me pareceu uma oferta bastante aceitável
Foi a discussão sobre a posse daquele espaço que levou o Sharon a visitar a esplanada das mesquitas ( monte do templo) colocando um ponto final na oportunidade de paz...
Sei ser justo...

Vi um comentário muito bom sobre o conflito israelo-palestiniano
Verifiquei que a paz podia ter sido alcançada senão fossem os locais religiosos de Jerusalem.
O lado israelita acabou por aceitar depois da imposição do presidente Clinto que os Palestinos ficassem com o cimo do monte ( esplanada das mesquitas) e os outros locais santos cristãos e os judeus ficariam com a parte de baixo onde estava o muro das lamentações...Arafat recusou o que me pareceu uma oferta bastante aceitável

Foi a discussão sobre a posse daquele espaço que levou o Sharon a visitar a esplanada das mesquitas ( monte do templo) colocando um ponto final na oportunidade de paz...
Sei ser justo...
Re.: Terrorismo islâmico em desuso
O Encosto é o maior defensor do islão
Aproveitando a intervenção dele direi não culpem os muçulmanos, como verificam nas palavras dele não interessa que lideres religiosos condenem as acções
Por isso parem de pedir que seja feito, trata-se tão e somente de um caso para a lei resolver, o lugar dos criminosos é na prisão.
De arrasto até mostra como o islão é de certa forma "laico"
Como vos tenho dito, só se deve apontar o dedo aos autores do crime

Aproveitando a intervenção dele direi não culpem os muçulmanos, como verificam nas palavras dele não interessa que lideres religiosos condenem as acções

Por isso parem de pedir que seja feito, trata-se tão e somente de um caso para a lei resolver, o lugar dos criminosos é na prisão.
De arrasto até mostra como o islão é de certa forma "laico"
Como vos tenho dito, só se deve apontar o dedo aos autores do crime

- user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Flavio Costa escreveu:Que folclore? Que os judeus têm dinheiro?
O de que os judeus tem ambições de dominação.
O povo judeu sofreu diversos revézes na História e aprendeu muito com eles, sobrevivendo e desenvolvendo uma cultura forte, uma identidade nacional que vai muito além da religião ou da etnia, e muitos outros sentimentos nobres, que aos olhos de gente invejosa, como a esquerda anti-semita, se passam por avareza, quando na verdade são trabalho duro e vontade de prosperar.
Seu talento para o comércio se desenvolveu muito mais devido as hostilidades, que na idade média os impediam de ser possuidores de terras ou de integrar exércitos feudais, do que devido a um plano maquiavélico traçado a três mil anos de dominação global.
É triste ver tanta gente demonizando um povo que já passou por tantas penúrias como Israel e hoje prospera em virtude dos valores adquiridos. É de uma baixeza inominável.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
O ENCOSTO escreveu:Só não entendo o motivo de colocarem os Judeus na jogada.
O terrorismo islamico só existe por causa de israel? Já não existia briga entre xiitas, sunnitas, malabaristas, etc?
Depende, rapaz. O terrorismo islâmico tem em Israel um de seus inimigos. E, no caso, talvez o mais justificado. Embora eu nunca considere terrorismo algo justificado...
Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
user f.k.a. Cabeção escreveu:Flavio Costa escreveu:Que folclore? Que os judeus têm dinheiro?
O de que os judeus tem ambições de dominação.
O povo judeu sofreu diversos revézes na História e aprendeu muito com eles, sobrevivendo e desenvolvendo uma cultura forte, uma identidade nacional que vai muito além da religião ou da etnia, e muitos outros sentimentos nobres, que aos olhos de gente invejosa, como a esquerda anti-semita, se passam por avareza, quando na verdade são trabalho duro e vontade de prosperar.
Seu talento para o comércio se desenvolveu muito mais devido as hostilidades, que na idade média os impediam de ser possuidores de terras ou de integrar exércitos feudais, do que devido a um plano maquiavélico traçado a três mil anos de dominação global.
É triste ver tanta gente demonizando um povo que já passou por tantas penúrias como Israel e hoje prospera em virtude dos valores adquiridos. É de uma baixeza inominável.
Cabeça, creio que o que o Flávio quis dizer é que "ambições de dominação" todos nós temos, mas, como os judeus não podem justificá-las a partir de um Estado militarmente forte, o fazem a partir de sua ética de enriquecimento e pelo poder do capital.
- clara campos
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Samael escreveu:clara campos escreveu:Flavio Costa escreveu:Samael escreveu:Até porque, a Torá é tão antiga e tão violenta quanto e, nem por isso, vejo judeus matando em nome de Deus por aí...
Os judeus têm "sorte" de serem um povo reduzido e sem poder militar, o que fez com que buscassem dominação através do poder econômico.
Já no caso dos árabes e assimilados, o jeito é esperar que a civilidade chegue a eles como chegou aos cristãos medievais.
e agora que os judeus têm força militar é o que se vê...
A questão Palestina é muito complicada e antiga. A Inglaterra criou, a interesse próprio, legitimidade a ambos os casos no passado e agora os dois povos, ocupando o mesmo lugar, vivem esse confronto.
Agora, Israel tem o auxílio do capital internacional. Israel representa os "valores do Ocidente". Daí, Israel tem o poder nas mãos...
o velho ciclo sem fim, de vítima a vitimizador... que tristeza!
mas claro que nem todos os judeus concordam com a política israelita, muitos acham que o ciclo deveria ser quebrado, nunca é demais recordar a luta de Arendt
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
- Flavio Costa
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Samael escreveu:Cabeça, creio que o que o Flávio quis dizer é que "ambições de dominação" todos nós temos, mas, como os judeus não podem justificá-las a partir de um Estado militarmente forte, o fazem a partir de sua ética de enriquecimento e pelo poder do capital.
Realmente a expressão que eu usei é forte demais para a idéia que eu queria transmitir. Reescrevendo:
Os judeus têm "sorte" de serem um povo reduzido e sem poder militar, o que fez com que buscassem a reafirmação e fortalecimento sua nação através do poder econômico.
Como, durante a Idade Média, a ICAR condenava veementemente a usura (cabia aos cristãos possuir terras, domínios feudais), coube aos judeus as atividades financeiras e bancárias, as quais eles desenvolveram muito bem e lhes serviu de alicerce numa época em que eles estavam privados do acesso aos mecanismos de poder então vigentes.
Com a palavra "dominação" o que eu queria realmente dizer é que eles foram atrás do sentimento natural de valorização do seu próprio povo e lutaram por isso de acordo com as possibilidades da conjuntura sócio-política da época.
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
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Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Judeus eram perseguidos na europa cristã, já em terra do islão poderam desenvolver seu comércio...na europa foi a reforma protestante quem lhes deu o que já tinham noutros lugares, mesmo assim não impediu o que lhes veria a ocorrer com a subida da extrema direita ao poder na Alemanha.
Em 1948 as coisas alteraram-se e o povo ignorante esquece a história facilmente de forma a adaptar as novas ideias surgidas em determinado meio fundamentalista religioso ( não, não estou a falar de islão)...
Em 1948 as coisas alteraram-se e o povo ignorante esquece a história facilmente de forma a adaptar as novas ideias surgidas em determinado meio fundamentalista religioso ( não, não estou a falar de islão)...
Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Aconselho a buscar na net:
A indústria do holocausto
O Manifesto de Gandhi sobre a Palestina.
Sei que já havia postado isso no forum, não tenho tempo para buscar...
A indústria do holocausto
O Manifesto de Gandhi sobre a Palestina.
Sei que já havia postado isso no forum, não tenho tempo para buscar...
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Re.: Terrorismo islâmico em desuso
A expressão "terrorismo islâmico" pode ser incorreta do ponto de vista teológico, já que o Corão proíbe explicitamente atentados contra não-combatentes, mas é plenamente correta do ponto de vista político, dado a motivação dos terroristas ser essencialmente religiosa e islâmica. Se os terroristas tem ou não uma idéia deturpada do Islã não muda este fato.
O terrorismo islâmico é uma contaminação ideológica dentro do Islã, uma assimilação das doutrinas revolucionárias do século XX por lideranças muçulmanas.
Este tipo de terrorismo não tem similares próximos, uma vez que o IRA sempre se caracterizou como movimento separatista, sem qualquer ligação direta com a religião católica, mesmo apelando a ela como fator de identidade nacionalista.
Da mesma forma os terroristas fundamentalistas cristãos americanos, que atacam clínicas de aborto nos Estados Unidos, não possuem qualquer base de apoio para dizerem-se um movimento cristão.
Com o terrorismo fundamentalista islâmico é diferente.
Sua motivação é religiosa, sua base ideológica se fundiu com a religião e, por mais que se diga em contrário, milhões de islâmicos pelo mundo o apoiam, simpatizam com ele ou mantém, no mínimo, uma condescendência cúmplice.
O terrorismo islâmico é uma contaminação ideológica dentro do Islã, uma assimilação das doutrinas revolucionárias do século XX por lideranças muçulmanas.
Este tipo de terrorismo não tem similares próximos, uma vez que o IRA sempre se caracterizou como movimento separatista, sem qualquer ligação direta com a religião católica, mesmo apelando a ela como fator de identidade nacionalista.
Da mesma forma os terroristas fundamentalistas cristãos americanos, que atacam clínicas de aborto nos Estados Unidos, não possuem qualquer base de apoio para dizerem-se um movimento cristão.
Com o terrorismo fundamentalista islâmico é diferente.
Sua motivação é religiosa, sua base ideológica se fundiu com a religião e, por mais que se diga em contrário, milhões de islâmicos pelo mundo o apoiam, simpatizam com ele ou mantém, no mínimo, uma condescendência cúmplice.
Editado pela última vez por Acauan em 12 Abr 2006, 20:53, em um total de 2 vezes.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
clara campos escreveu:Samael escreveu:clara campos escreveu:Flavio Costa escreveu:Samael escreveu:Até porque, a Torá é tão antiga e tão violenta quanto e, nem por isso, vejo judeus matando em nome de Deus por aí...
Os judeus têm "sorte" de serem um povo reduzido e sem poder militar, o que fez com que buscassem dominação através do poder econômico.
Já no caso dos árabes e assimilados, o jeito é esperar que a civilidade chegue a eles como chegou aos cristãos medievais.
e agora que os judeus têm força militar é o que se vê...
A questão Palestina é muito complicada e antiga. A Inglaterra criou, a interesse próprio, legitimidade a ambos os casos no passado e agora os dois povos, ocupando o mesmo lugar, vivem esse confronto.
Agora, Israel tem o auxílio do capital internacional. Israel representa os "valores do Ocidente". Daí, Israel tem o poder nas mãos...
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mas claro que nem todos os judeus concordam com a política israelita, muitos acham que o ciclo deveria ser quebrado, nunca é demais recordar a luta de Arendt
Salve Hannah Arendt! Uma das intelectuais que mais influcenciou meu pensar.
- O ENCOSTO
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Pug escreveu:O Encosto é o maior defensor do islão![]()
Aproveitando a intervenção dele direi não culpem os muçulmanos, como verificam nas palavras dele não interessa que lideres religiosos condenem as acções
Por isso parem de pedir que seja feito, trata-se tão e somente de um caso para a lei resolver, o lugar dos criminosos é na prisão.
De arrasto até mostra como o islão é de certa forma "laico"
Como vos tenho dito, só se deve apontar o dedo aos autores do crime
Não culpamos todos os muçulmanos. Culpamos o Islã. A culpa é do islã.
Uma fatwa só é válida se todos os maometanos forem simpáticos à ela, como foram com aquela que pediu a cabeça do autor de Versos Satanicos. Foi algo quase que singular na historia recente do maometanismo.
Para os não maometanos, não é bom não haver uma liderança dentro do Islã. Não temos como cobrar ações concretas.
O islã é uma praga. Um virus.
O ENCOSTO
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Acauan escreveu:A expressão "terrorismo islâmico" pode ser incorreta do ponto de vista teológico, já que o Corão proíbe explicitamente atentados contra não-combatentes, mas é plenamente correta do ponto de vista político, dado a motivação dos terroristas ser essencialmente religiosa e islâmica. Se os terroristas tem ou não uma idéia deturpada do Islã não muda este fato.
O problema é definir quem é ou não combatente.
Se os EUA são os inimigos, é mais que óbvio que o seu povo é o inimigo.
Não vejo desrespeito algum aos ensinamentos do Islã quando um terrorista ataca Israel, EUA ou algum pais aliado.
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- Luis Dantas
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
O ENCOSTO escreveu:Uma fatwa só é válida se todos os maometanos forem simpáticos à ela, como foram com aquela que pediu a cabeça do autor de Versos Satanicos. Foi algo quase que singular na historia recente do maometanismo.
Isso é novidade para mim. Não creio que todos os muçulmanos tenham simpatia por essa fatwa específica, longe disso. Aliás, como se costuma fazer essa apuração?
Para os não maometanos, não é bom não haver uma liderança dentro do Islã. Não temos como cobrar ações concretas.
Acha mesmo? Eu já penso que, pelo contrário, a existência de pelo menos duas facções bem distintas (sunitas e shiitas) ajuda a conter excessos, já que uma acaba por denunciar os excessos da outra.
Por contraste, veja que o Catolicismo TEM uma liderança central bem definida. E não acho que ele seja tão melhor do que o Islã, muito menos por esse motivo específico.
Editado pela última vez por Luis Dantas em 12 Abr 2006, 23:59, em um total de 1 vez.
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"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism
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O ENCOSTO escreveu:Aconteceu também no cristianismo. E é esse tipo de argumento que alguns politicamente corretos utilizam para justificar o injustificável.
Não é para justificar. Mas é uma constatação que o apelo à guerra não está vinculado à religião.
Como falei, o problema é que o Islã não é claro o suficiente (seja no Corão, seja na pluraridade ideológica que existe dentro dele) sobre a nocividade da guerra.
Aí temos o caso do termo jihad, que grande parte dos muçulmanos interpreta como uma "guerra interior". Acho que se o Corão fosse o livro mais perfeito já criado, como alegam, esse termo não precisaria ser interpretado, o significado estaria claro. Mas enfim...
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
O ENCOSTO escreveu:Acauan escreveu:A expressão "terrorismo islâmico" pode ser incorreta do ponto de vista teológico, já que o Corão proíbe explicitamente atentados contra não-combatentes, mas é plenamente correta do ponto de vista político, dado a motivação dos terroristas ser essencialmente religiosa e islâmica. Se os terroristas tem ou não uma idéia deturpada do Islã não muda este fato.
O problema é definir quem é ou não combatente.
Se os EUA são os inimigos, é mais que óbvio que o seu povo é o inimigo.
Não vejo desrespeito algum aos ensinamentos do Islã quando um terrorista ataca Israel, EUA ou algum pais aliado.
Em mais de mil e quinhentos anos do Islã, o terrorismo só lhe foi associado nas últimas duas décadas do século XX.
Tradicionalmente o conceito de guerra previsto pelo Corão é sempre uma ação de Estado, que deve ser liderada pela autoridade religiosa-política única dentro de regras rígidas estabelecidas.
O terrorismo não se enquadra em nenhuma destas definições, assim como nenhuma guerra travada pelos muçulmanos desde que passaram a existir, com exceção, talvez, das levadas a cabo pelo próprio Maomé.
Isto reforça minha afirmação de que a expressão terrorismo islâmico é contraditória do ponto de vista teológico, mas não do político.
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Acauan Guajajara
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Luis Dantas escreveu:O ENCOSTO escreveu:Uma fatwa só é válida se todos os maometanos forem simpáticos à ela, como foram com aquela que pediu a cabeça do autor de Versos Satanicos. Foi algo quase que singular na historia recente do maometanismo.
Isso é novidade para mim. Não creio que todos os muçulmanos tenham simpatia por essa fatwa específica, longe disso. Aliás, como se costuma fazer essa apuração?
"Todos" é óbvio que não. Acabei generalizando. Mas não conheci um único muçulmano que tenha sido contra uma punição ao autor. Isso na internet.
Para os não maometanos, não é bom não haver uma liderança dentro do Islã. Não temos como cobrar ações concretas.
Acha mesmo? Eu já penso que, pelo contrário, a existência de pelo menos duas facções bem distintas (sunitas e shiitas) ajuda a conter excessos, já que uma acaba por denunciar os excessos da outra.
Denunciar onde e para quem? Os muçulmanos evitam isso ao máximo.
Por contraste, veja que o Catolicismo TEM uma liderança central bem definida. E não acho que ele seja tão melhor do que o Islã, muito menos por esse motivo específico.
O quê é "tão melhor"? Ou é melhor ou não.
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- Luis Dantas
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
O ENCOSTO escreveu:Mas não conheci um único muçulmano que tenha sido contra uma punição ao autor. Isso na internet.
Realmente há muita relutância no meio muçulmano em discutir essas polêmicas publicamente.
É um ponto fraco do Islã.
Para os não maometanos, não é bom não haver uma liderança dentro do Islã. Não temos como cobrar ações concretas.
Acha mesmo? Eu já penso que, pelo contrário, a existência de pelo menos duas facções bem distintas (sunitas e shiitas) ajuda a conter excessos, já que uma acaba por denunciar os excessos da outra.
Denunciar onde e para quem? Os muçulmanos evitam isso ao máximo.
Você tem uma certa razão, eles realmente evitam. Mas acabam discutindo certos pontos sim, por vezes de forma acalorada.
Você chegou a ver um tópico sobre casamento temporário nos fóruns muçulmanos, por exemplo? Eu vi. O tempo fechou por lá, com direito a acusações de que shiitas não são verdadeiros muçulmanos e tudo.
Eu não estou maravilhado com a capacidade de questionamento e renovação do Islã. Mas me pergunto até que ponto os muçulmanos seriam mais razoáveis se não tivessem o Islã.
Com todos os (muitos) defeitos que tem, o Islã é pelo menos um ponto de referência real, uma raiz de sustentação necessária para muitos de seus praticantes. Sim, é uma raiz conservadora e em algum grau hipócrita e incestuosa. Esses são problemas sérios que precisam ser enfrentados, mas só se pode começar de onde se está. No caso, de um modelo cultural que enfatiza a busca por segurança, estabilidade e compromisso mútuo. É um modelo que faz com que muitos torçam o nariz, com certeza, e não deixa de me parecer um tanto ingênuo. Mas isso é motivo para arejar o modelo, não para simplesmente acusá-lo. Acusar o Islã não serve para muito mais do que acender os ânimos e a postura defensiva que muitos muçulmanos tem. Você sabe melhor do que eu o quanto isso realmente adianta.
Por contraste, veja que o Catolicismo TEM uma liderança central bem definida. E não acho que ele seja tão melhor do que o Islã, muito menos por esse motivo específico.
O quê é "tão melhor"? Ou é melhor ou não.
Me diga que critério claro e objetivo há para afirmar se o Catolicismo é melhor que o Islã, que prosseguimos a partir daí.
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
Luis Dantas escreveu:
Denunciar onde e para quem? Os muçulmanos evitam isso ao máximo.
Você tem uma certa razão, eles realmente evitam. Mas acabam discutindo certos pontos sim, por vezes de forma acalorada.
Você chegou a ver um tópico sobre casamento temporário nos fóruns muçulmanos, por exemplo? Eu vi. O tempo fechou por lá, com direito a acusações de que shiitas não são verdadeiros muçulmanos e tudo.
Já vi debates onde uma muçulmana (xiita) disse que desejava ver a sua oponente (sunnita) queimar no inferno. Ela disse que desejava pessoalmente substituir a pele da sua rival para que fosse queimada novamente.
Xiitas e Sunnitas se odeiam mas, ao mesmo tempo, ao que tudo indica, acreditam que as duas facções façam parte de uma única comunidade. E o Alcorão prega punições severas a quem faz intrigas dentro da comunidade.
Como podemos ver, isso ocorre geralmente quando há divergencia teológica.
Quando o assunto é o terrorismo, eles não tocam muito no assunto já que ambas facções tem fieis terroristas.
Por isso, o seu argumento de que duas facções ficam se policiando não é válido no caso do terrorismo.
Eu não estou maravilhado com a capacidade de questionamento e renovação do Islã. Mas me pergunto até que ponto os muçulmanos seriam mais razoáveis se não tivessem o Islã.
Na minha opinião, é o mesmo que perguntar até que ponto a criminalidade iria diminuir no Rio sem o trafico de drogas.
Com todos os (muitos) defeitos que tem, o Islã é pelo menos um ponto de referência real, uma raiz de sustentação necessária para muitos de seus praticantes. Sim, é uma raiz conservadora e em algum grau hipócrita e incestuosa. Esses são problemas sérios que precisam ser enfrentados, mas só se pode começar de onde se está. No caso, de um modelo cultural que enfatiza a busca por segurança, estabilidade e compromisso mútuo. É um modelo que faz com que muitos torçam o nariz, com certeza, e não deixa de me parecer um tanto ingênuo. Mas isso é motivo para arejar o modelo, não para simplesmente acusá-lo. Acusar o Islã não serve para muito mais do que acender os ânimos e a postura defensiva que muitos muçulmanos tem. Você sabe melhor do que eu o quanto isso realmente adianta.
Eu não espero uma mudança de postura dos maometanos. Mas isso não impede que eu continue criticando o Islã.
Na minha opinião, os paises de maioria islamica iniciaram um processo de abertura, como ocorreu com o resto do mundo. Isso pode levar décadas.
Não são as nossas criticas que irão mudar alguma coisa e sim o próprio tempo, o acesso à informação, a morte dos velhor religiosos e a mente mais aberta dos jovens.
Me diga que critério claro e objetivo há para afirmar se o Catolicismo é melhor que o Islã, que prosseguimos a partir daí.
_ Uma liderança definida
_ Menos casos de violência por motivos religiosos (católicos e protestantes brigam menos entre si que xiitas e sunnitas)
_ Maior facilidade de conviver com o estado laico, já que o cristianismo tem a proposta de ser apenas uma religião, enquanto que o islã é todo um sistema social, politico e economico que foi entregue por Allah aos humanos.
Na minha opinião, Islã e Laicismo são como água e óleo.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.: Terrorismo islâmico em desuso
http://www.secularislam.org/
Statement of Principles
1. We share the ideals of a democratic society, and a secular state that does not endorse any religion, religious institution, or any religious dogma. The basis for its authority is in man-made law, not in religious doctrine or in divine revelation. In a theocracy of the type that Islamic fundamentalists wish to establish, sovereignty belongs to god, but in a democracy sovereignty belongs to the people. We therefore favor the firm separation of religion and state: without such a separation there can be no freedom from tyranny, and such a separation is the sine qua non for a secular state.
2. We believe in the primacy of the rule of law: a common civil code under which all men and women have equal protection of their rights and freedoms.
3. We endorse the Universal Declaration of Human Rights and the International Covenants on Human Rights without qualification. We are particularly concerned to promote and protect the rights of women and those with minority beliefs: all should be equal before the law.
4. We are dedicated to combating fanaticism, intolerance, violent fundamentalism, and terrorism by showing the intellectual inadequacy of the fanatics’ programmes, the historical inaccuracy of their claims, the philosophical poverty of their arguments, and the totalitarian nature of their thought.
5. We defend the right of free inquiry, and the free expression of ideas. We therefore reserve the right to examine the historical foundations of Islam, and to explain the rise and fall of Islam by the normal mechanisms of human history.
Statement of Principles
1. We share the ideals of a democratic society, and a secular state that does not endorse any religion, religious institution, or any religious dogma. The basis for its authority is in man-made law, not in religious doctrine or in divine revelation. In a theocracy of the type that Islamic fundamentalists wish to establish, sovereignty belongs to god, but in a democracy sovereignty belongs to the people. We therefore favor the firm separation of religion and state: without such a separation there can be no freedom from tyranny, and such a separation is the sine qua non for a secular state.
2. We believe in the primacy of the rule of law: a common civil code under which all men and women have equal protection of their rights and freedoms.
3. We endorse the Universal Declaration of Human Rights and the International Covenants on Human Rights without qualification. We are particularly concerned to promote and protect the rights of women and those with minority beliefs: all should be equal before the law.
4. We are dedicated to combating fanaticism, intolerance, violent fundamentalism, and terrorism by showing the intellectual inadequacy of the fanatics’ programmes, the historical inaccuracy of their claims, the philosophical poverty of their arguments, and the totalitarian nature of their thought.
5. We defend the right of free inquiry, and the free expression of ideas. We therefore reserve the right to examine the historical foundations of Islam, and to explain the rise and fall of Islam by the normal mechanisms of human history.
- Luis Dantas
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Re: Re.: Terrorismo islâmico em desuso
O ENCOSTO escreveu:(...)
Como podemos ver, isso ocorre geralmente quando há divergência teológica.
Quando o assunto é o terrorismo, eles não tocam muito no assunto já que ambas facções tem fiéis terroristas.
Por isso, o seu argumento de que duas facções ficam se policiando não é válido no caso do terrorismo.
Sei não, Encosto. Ainda acho que a questão tem muito mais a ver com política e condições sócio-econômicas do que com teologia. Poucas comunidades religiosas, dentro ou fora do Islã, realmente dão muita importância à interpretação teológica. Em geral acaba havendo é política com pretextos teológicos.
Eu não estou maravilhado com a capacidade de questionamento e renovação do Islã. Mas me pergunto até que ponto os muçulmanos seriam mais razoáveis se não tivessem o Islã.
Na minha opinião, é o mesmo que perguntar até que ponto a criminalidade iria diminuir no Rio sem o trafico de drogas.[/quote]
Bom paralelo, mas o que você quer dizer exatamente?
Na minha opinião, os paises de maioria islamica iniciaram um processo de abertura, como ocorreu com o resto do mundo. Isso pode levar décadas.
Não são as nossas criticas que irão mudar alguma coisa e sim o próprio tempo, o acesso à informação, a morte dos velhos religiosos e a mente mais aberta dos jovens.
Não sei se concordo quanto ao peso das críticas...
Me diga que critério claro e objetivo há para afirmar se o Catolicismo é melhor que o Islã, que prosseguimos a partir daí.
_ Uma liderança definida
_ Menos casos de violência por motivos religiosos (católicos e protestantes brigam menos entre si que xiitas e sunnitas)
_ Maior facilidade de conviver com o estado laico, já que o cristianismo tem a proposta de ser apenas uma religião, enquanto que o islã é todo um sistema social, politico e economico que foi entregue por Allah aos humanos.
Na minha opinião, Islã e Laicismo são como água e óleo.
Por esse critério, sim, concordo, o Catolicismo é superior ao Islã. Há vantagens e desvantagens na liderança definida, mas o critério é seu.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism
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