Juba, o Sniper de Bagdá

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Spitfire
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Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Spitfire »

Juba, o Sniper de Bagdá, é herói da resistência iraquiana


Franco-atirador iraquiano ficou conhecido por divulgar na internet os vídeos de seus ataques
Caio Teixeira

SÃO PAULO - Ouve-se um tiro ao longe e um marine americano vai ao chão sem vida ou gravemente ferido. Nessa hora, um único nome vem às mentes dos soldados americanos: "Juba".

Com o costume de divulgar imagens de suas matanças na internet, ele se tornou conhecido por sua habilidade como franco-atirador. Juba aterroriza as forças americanas sempre que acerta as frestas dos coletes dos soldados ou vara seus capacetes com um tiro certeiro.

Os iraquianos o consideram um herói da resistência contra a ocupação. Ele nunca foi visto e não se sabe seu nome real. Na realidade, não se sabe se ele é mesmo uma única pessoa ou um grupo. As forças americanas o consideram um mito, uma lenda urbana e procuram dispersar o assunto. A mídia iraquiana o transformou em um estandarte revolucionário.

A marca registrada de Juba é deixar um bilhete no local da onde foi efetuado o disparo. O bilhete em árabe é sempre o mesmo, "o que foi tirado em sangue não pode ser recuperado, a não ser pelo sangue. O Sniper de Bagdá". Sniper é o termo em inglês para franco-atirador.

O exército americano já bolou estratégias e emboscadas para tentar pegá-lo. Snipers foram mobilizados, pois somente um franco-atirador consegue identificar da onde veio o tiro de outro, mas nada parece funcionar com Juba.

O que coloca este personagem em evidência, além de sua habilidade, são seus vídeos. Cada morte é gravada em videotape e distribuída para a imprensa e para internet, inevitavelmente caindo em sites de troca de vídeos, como o YouTube. Apesar dos administradores tentarem acabar com as entradas de suas imagens no site, deletando-as assim que são encontradas (motivo pelo qual é possível que os links ao lado não estejam funcionando), a praga já se espalhou pela internet. Hoje é possível assistir Juba derrubando soldados americanos com apenas uma rápida procura no Google.

"Ele é bom. Toda vez que saímos em patrulha ele é uma constante em nossas mentes. Ele é um sério perigo para nós," disse o franco-atirador especialista Travis Burress, de 22 anos, em uma entrevista ao jornal The Guardian.


Outros mitos
Apesar da evidência de Juba, em vários momentos da história, outros snipers tornaram-se tão famosos quanto ele. É o caso de Vasili Záitsev, franco-atirador russo que lutou durante a Segunda Guerra Mundial, chegando a inspirar o filme Círculo de Fogo. Záitsev era um caçador de ursos quando foi descoberto pelo exército russo e recrutado. Sua figura foi eternizada na batalha de Stalingrado, quando o exército alemão recrutou seu melhor sniper, o major Heinz Thorvald, para abatê-lo, mas este também perdeu sua vida na mira do franco-atirador russo.

Outra lenda é Carlos Hatchcock, americano que atuou na Guerra do Vietnã, com 93 mortes confirmadas. Mas mais do que os números, o que o diferencia é sua técnica e uma lenda que diz que ele acertou um alvo a 2,5 quilômetros de distância com uma metralhadora .50 adaptada para bolt-action (que exige que o atirador recarregue a arma após o disparo) e com uma mira telescópica especial.


A guerrilha
A despeito de toda a mitologia em torno da figura dos snipers, o que se vê hoje no Iraque é uma guerrilha urbana, fenômeno em que parcelas significativas da população pegam em armas para lutar contra uma ameaça comum. Neste caso, o objetivo dos guerrilheiros é a expulsão dos americanos de seu território. A principal característica da guerrilha é que ela se baseia em pequenas tropas com grande capacidade de mobilização e poder furtivo muito maior do que um grande batalhão.

Um exemplo bastante conhecido em que grupos guerrilheiros foram bem sucedidos aconteceu durante a Guerra do Vietnã, quando o exército americano foi expulso do país pelas forças vietcongues. Embora estivesse em menor número, o exército vietcongue, organizado em guerrilhas, era mais articulado do que os americanos.

Um outro exemplo é de quando a União Soviética foi invadida pelo exército nazista e com sua guerrilha conseguiu resistir e expulsar o exército alemão de seu território.

No Iraque, a atuação da guerrilha é cada vez mais forte. Isso porque o cidadão iraquiano é quase sempre um nacionalista fervoroso, que contribui para o ódio contra as forças de ocupação. Talvez por isso, quando uma figura da resistência é colocada em destaque, o que se tem é a criação de um herói nacional. Com Juba não foi diferente.

fonte: http://www.estadao.com.br/ultimas/mundo ... 12/289.htm

vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=HOZTgbRaF1Q&search=juba
http://www.youtube.com/watch?v=WQ4bivCrH3A&search=juba

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Alter-ego
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Alter-ego »

Juba é gay...
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Azathoth
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Azathoth »

Parece enredo de filme americano.
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Poindexter
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Poindexter »

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Washington
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Re: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Washington »

Spitfire escreveu:Um exemplo bastante conhecido em que grupos guerrilheiros foram bem sucedidos aconteceu durante a Guerra do Vietnã, quando o exército americano foi expulso do país pelas forças vietcongues. Embora estivesse em menor número, o exército vietcongue, organizado em guerrilhas, era mais articulado do que os americanos.


Isso deve ser uma piada! :emoticon12:


Spitfire escreveu:Um outro exemplo é de quando a União Soviética foi invadida pelo exército nazista e com sua guerrilha conseguiu resistir e expulsar o exército alemão de seu território.


Uma piada melhor ainda!!! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
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O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.


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Spitfire
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Re: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Spitfire »

Washington escreveu:
Spitfire escreveu:Um exemplo bastante conhecido em que grupos guerrilheiros foram bem sucedidos aconteceu durante a Guerra do Vietnã, quando o exército americano foi expulso do país pelas forças vietcongues. Embora estivesse em menor número, o exército vietcongue, organizado em guerrilhas, era mais articulado do que os americanos.


Isso deve ser uma piada! :emoticon12:


De fato fica meio estranho isto assim, com esta redação...


Washington escreveu:
Spitfire escreveu:Um outro exemplo é de quando a União Soviética foi invadida pelo exército nazista e com sua guerrilha conseguiu resistir e expulsar o exército alemão de seu território.


Uma piada melhor ainda!!! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Reducionista o texto, não levou em conta o inverno russo e a dificuldade dos suprimentos alemães chegarem ate o front... o maior inimigo das tropas alemãs na Russia. Mas nem por isto deixou de ser as batalhas mais sangrentas da história da WWII.
Editado pela última vez por Spitfire em 13 Abr 2006, 14:21, em um total de 1 vez.

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Alter-ego
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Alter-ego »

Na verdade, eu fico achando engraçado chamar de herói um franco-matador, que escolhe as vítimas pela nacionalidade. Antigamente isso seria chamado de racismo...
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Alter-ego »

A Alemanha Nazista perdeu para o General Winter, não para os russos... :emoticon12:
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Hugo
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Hugo »

Deviam chamar o Liquid Snake para resolver a situação:

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Washington
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Re: Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Washington »

Alter-ego escreveu:A Alemanha Nazista perdeu para o General Winter, não para os russos... :emoticon12:


Não.

A Alemanha perdeu devido a um conjunto de fatores, sendo o "fator russo" o principal deles.
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Ateu Tímido
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Re: Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Ateu Tímido »

Washington escreveu:
Alter-ego escreveu:A Alemanha Nazista perdeu para o General Winter, não para os russos... :emoticon12:


Não.

A Alemanha perdeu devido a um conjunto de fatores, sendo o "fator russo" o principal deles.


E o "fator russo" NÂO foi o inverno, mas o exército e a poulação. Nenhum inverno dura quatro anos.

Quando os aliados ocidentais invadiram as praias da Normandia, encontraram quase que exclusivamente tropas de segunda linha ou tropas exaustas que descansavam da frente russa. As melhores tropas alemãs estavam sendo derrotadas pelo "fator russo".

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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


O velho folclore sobre a WWII.

Quem venceu os alemães não foi nem o inverno nem os russos.

Os alemães perderam porque não tinham como ganhar de Inglaterra, França, Rússia e EUA (ainda que esse último também tivesse suas duas frentes de batalha para administrar e tenha entrado tardiamente em combate). Isso era um fato.

Alguns falam da vitória dos soviéticos contra o exército de Hitler como se isso tivesse sido algo positivo no histórico da Guerra. É verdade que as custas de muito mais russos que alemães, aos trancos e barrancos, o tamanho dos soviéticos fez diferença. Na verdade, antes Hitler tivesse marchado até Moscou. Ocorrido isso, bastaria então os aliados marcharem no rastro e numa tacada só livrarem a Europa Oriental e a URSS do nazismo e do comunismo, de uma vez só.

A tal "vitória" de Stálin foi o que legou metade da Europa a algo muito pior e mais duradouro do que o próprio nazismo. No contexto geral, foi uma derrota sem igual.
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rapha...
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Mensagem por rapha... »

user f.k.a. Cabeção escreveu:(...) bastaria então os aliados marcharem no rastro e numa tacada só livrarem a Europa Oriental e a URSS do nazismo e do comunismo, de uma vez só.


Era o que Patton desejava.

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Ateu Tímido
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Ateu Tímido »

Em princípio, vitórias em guerras, por mais doloroso que isso seja, não são medidas pelo número de mortos de cada lado, mas pelo controle militar do território disputado. Quando a guerra chegou ao fim, os russos estavam em Berlim, por seus próprios meios. O que restava do comando alemão estava escondido em buracos. E o exército entregue à própria sorte. Lembrem-se de que até o Ratzinger desertou.

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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

rapha... escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:(...) bastaria então os aliados marcharem no rastro e numa tacada só livrarem a Europa Oriental e a URSS do nazismo e do comunismo, de uma vez só.


Era o que Patton desejava.


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Ateu Tímido
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Ateu Tímido »

O Geoge C. Scott é mais autêntico que o original!

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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

"Oh mighty and most merciful father. We humbly beseech thee of thy great goodness to restrain this immoderate weather with which we have had to contend. Grant us fair weather for battle. Graciously harken to us as solders who call upon thee that armed with thy power we may advance from victory to victory, and crush the oppression and wickedness of our enemies and establish thy justice among men and nations. AMEN."
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem

Washington
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

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Era um grande marketeiro, como comandante militar era mais ou menos.
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spink
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Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por spink »

Invadir a Russia, um problema histórico

Carl von Clausewitz, um dos mais reputados teóricos da estratégia militar dos tempos modernos, oficial prussiano que participou com os russos das campanhas contra Napoleão em 1805, e novamente em 1812, escreveu no seu clássico estudo Vom Kriege (Da Guerra, 1833), que a Rússia era militarmente inconquistável. Foi de certa forma isso que fez com que Otto von Bismarck, o chanceler que unificou a Alemanha em 1871, sempre visse o imenso império czarista como um possível aliado e não como um inimigo, como Hitler o fez. Eram as dimensões territoriais daquele colosso, os vastos recursos humanos e materiais que dele poderiam extrair, é que inviabilizavam qualquer ocupação definitiva da Rússia. Carlos XII, o rei da Suécia, durante a chamada Guerra do Norte, tentara dominar a Rússia ocidental no início do século XVIII, sendo derrotado por Pedro,o Grande, em Poltava, em 1709. Um século depois, foi a vez do gênio de Napoleão Bonaparte afundar na neve russa, perdendo quase todo o Grand Armée, o grande exército, durante a retirada de 1812. No século XX, seria a vez de Adolf Hitler desbaratar 75% da imensa força militar alemã nas estepes russas.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

Washington
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Re: Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

Mensagem por Washington »

penna escreveu:Invadir a Russia, um problema histórico

Carl von Clausewitz...





Excelente referência e observações.
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spink
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rapha... escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:(...) bastaria então os aliados marcharem no rastro e numa tacada só livrarem a Europa Oriental e a URSS do nazismo e do comunismo, de uma vez só.


Era o que Patton desejava.



Depois de prometer a Stalin abrir a segunda frente desde 1941 (veja o livro “Correspondência trocada entre Churchill e Stalin) os norte-americanos e os seus aliados (não se considera os aliados nessas situações), só abriram a segunda frente em 1944, após grande sacrifício das tropas russas, com pesadas baixas, dado estarem combatendo o grosso das tropas nazistas, quando os norte-americanos e seus aliados compreenderam o perigo que corriam em suas pretensões, dado o avanço incontido do rolo compressor do exercito vermelho, comandado pelo famosíssimo marechal Zukov, em direção a Alemanha (já derrotada), resolveram entrar na França, antes que Zukov o fizesse.
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Washington
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Re: Re.: Juba, o Sniper de Bagdá

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Ateu Tímido escreveu:
Washington escreveu:
Alter-ego escreveu:A Alemanha Nazista perdeu para o General Winter, não para os russos... :emoticon12:


Não.

A Alemanha perdeu devido a um conjunto de fatores, sendo o "fator russo" o principal deles.


E o "fator russo" NÂO foi o inverno, mas o exército e a poulação. Nenhum inverno dura quatro anos.

Quando os aliados ocidentais invadiram as praias da Normandia, encontraram quase que exclusivamente tropas de segunda linha ou tropas exaustas que descansavam da frente russa. As melhores tropas alemãs estavam sendo derrotadas pelo "fator russo".




Perfeito.
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
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Poindexter
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Mensagem por Poindexter »

penna escreveu: Depois de prometer a Stalin abrir a segunda frente desde 1941 (veja o livro “Correspondência trocada entre Churchill e Stalin) os norte-americanos e os seus aliados (não se considera os aliados nessas situações), só abriram a segunda frente em 1944, após grande sacrifício das tropas russas, com pesadas baixas, dado estarem combatendo o grosso das tropas nazistas, quando os norte-americanos e seus aliados compreenderam o perigo que corriam em suas pretensões, dado o avanço incontido do rolo compressor do exercito vermelho, comandado pelo famosíssimo marechal Zukov, em direção a Alemanha (já derrotada), resolveram entrar na França, antes que Zukov o fizesse.


Queriam o quê? Os ingleses não conseguiam nem sair do próprio país. A França virou meia-França, os americanos teriam que vir de embarações... queriam o quê, 20 milhões de americanos a combater do lado oeste?

Penso que provavelmente Hitler teria conquistado sim a U.R.S.S. se não fosse pela maciça ajuda enviada pelos americanos. Para quem não sabe,a alavancada que Stálin havia dado na industria soviética não era páreo para a indústria nazista, e o povo não se mostrava nem um pouco disposto a lutar pelo Comun*smo. Desta forma, Stálin, além de pedir para que ao menos o russo lutasse pela Rússia porque esse é de qualquer modo o seu país, veio desesperado pedir ajuda material aos E.U.A..

Os E.U.A., desconfiados de tantos problemas que a U.R.S.S. já vinha causando no Mundo, relutaram. Desta forma, Stálin, para poder ganhar a ajudinha dos E.U.A., DISSOLVEU OFICIALMENTE O KOMINTERN (fachada apenas, LÓGICO, pois continuou funcionando secretamente). Daí ganhou a ajuda.
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Samael
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Poindexter escreveu:
penna escreveu: Depois de prometer a Stalin abrir a segunda frente desde 1941 (veja o livro “Correspondência trocada entre Churchill e Stalin) os norte-americanos e os seus aliados (não se considera os aliados nessas situações), só abriram a segunda frente em 1944, após grande sacrifício das tropas russas, com pesadas baixas, dado estarem combatendo o grosso das tropas nazistas, quando os norte-americanos e seus aliados compreenderam o perigo que corriam em suas pretensões, dado o avanço incontido do rolo compressor do exercito vermelho, comandado pelo famosíssimo marechal Zukov, em direção a Alemanha (já derrotada), resolveram entrar na França, antes que Zukov o fizesse.


Queriam o quê? Os ingleses não conseguiam nem sair do próprio país. A França virou meia-França, os americanos teriam que vir de embarações... queriam o quê, 20 milhões de americanos a combater do lado oeste?

Penso que provavelmente Hitler teria conquistado sim a U.R.S.S. se não fosse pela maciça ajuda enviada pelos americanos. Para quem não sabe,a alavancada que Stálin havia dado na industria soviética não era páreo para a indústria nazista, e o povo não se mostrava nem um pouco disposto a lutar pelo Comun*smo. Desta forma, Stálin, além de pedir para que ao menos o russo lutasse pela Rússia porque esse é de qualquer modo o seu país, veio desesperado pedir ajuda material aos E.U.A..

Os E.U.A., desconfiados de tantos problemas que a U.R.S.S. já vinha causando no Mundo, relutaram. Desta forma, Stálin, para poder ganhar a ajudinha dos E.U.A., DISSOLVEU OFICIALMENTE O KOMINTERN (fachada apenas, LÓGICO, pois continuou funcionando secretamente). Daí ganhou a ajuda.


Se nem ao menos na Revolução Russa a maioria dos sovietes apoiaram Lenin e os ideais socialistas, forçando-o ao golpe de Estado, que dirá durante o governo Stalinista...

Trancado