"Deu no New York Times"

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spink
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"Deu no New York Times"

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http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u6523.jhtm


27/04/2006
Aquela que controla seu corpo pode irritar seus compatriotas

Larry Rohter
em São Paulo

Ela usa o nome Bruna Surfistinha, e dá novo significado à frase "beijar e contar". Primeiro em um blog que logo se tornou o mais popular do país e agora em seu livro de memórias campeão de vendas, ela excitou brasileiros e tornou-se celebridade com seus relatos gráficos e diários da vida de garota de programa.

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Mas não foi apenas seu uso sagaz da Internet que fez de Bruna, cujo nome real é Raquel Pacheco, um fenômeno cultural. Ao vir a público com suas experiências, ela contrariou a convenção e iniciou um debate vigoroso sobre valores e práticas sexuais, revelando um país que nem sempre é tão desinibido quanto o mundo às vezes acredita.

Entrevistada no escritório de seu editor, Pacheco, 21, disse que o blog que se tornou seu veículo para a fama surgiu quase por acidente. Mas depois que começou, logo percebeu seu potencial comercial e capacidade de transformá-la de mais uma garota de programa, como são chamadas as prostitutas de alta classe no Brasil, em empresária do erotismo.

"No início, eu só queria extravasar meus sentimentos; nem coloquei uma fotografia ou número de telefone", disse ela. "Eu queria mostrar o que acontece na cabeça de uma garota de programa, e não encontrava nada assim na Net. Eu pensei que, se eu tinha curiosidade, outros também teriam."

Pacheco transformou essa curiosidade em sucesso de vendas com o livro "O Doce Veneno do Escorpião", que fez dela uma espécie de guru sexual. Uma mistura de autobiografia e manual, vendeu mais de 100.000 cópias desde que foi publicado, no ano passado, e acaba de ser traduzido para o espanhol.

Pacheco disse que em noites de autógrafo, 80% do público é feminino. Ela não esperava isso porque a maior parte de seus leitores no blog parecia ser masculina, inclusive clientes que "queriam ver como classificava sua performance". Na sua opinião, o alto nível de interesse feminino em suas experiências sexuais reflete um vão no Brasil entre as noções de sexo e a realidade.

"Acho que há muita hipocrisia e um pouco de medo", disse ela. "As brasileiras têm essa imagem sensual, de que ficam à vontade e não têm inibições na cama. Mas todo mundo que mora aqui sabe que não é verdade."

O carnaval e a sensualidade geral que parece permear o ambiente podem dar a impressão de que o Brasil é extraordinariamente permissivo e liberado, especialmente se comparado com outras nações predominantemente católicas. Mas especialistas dizem que a situação verdadeira é muito mais complicada, o que explica tanto o surgimento de Bruna quanto as fortes reações que provocou.

"O Brasil é um país de contradições, tanto em relação à sexualidade quanto a qualquer outra coisa", disse Richard Parker, antropólogo da Universidade Columbia, autor de "Bodies, Pleasures and Passions: Sexual Culture in Contemporary Brazil" (corpos, prazeres e paixões: a cultura sexual no Brasil contemporâneo) que deu aulas no país. "Há um espírito de transgressão na vida diária, mas há também muito moralismo."

Como resultado, alguns brasileiros aplaudiram a franqueza de Bruna e dizem que é saudável falar de alguns tabus, como o que ela e alguns especialistas chamam de um gosto nacional pelo sexo anal. Outros criticam sua fama como uma manifestação nociva da economia de mercado e globalização.

"Isso é fruto de um tipo de sociedade na qual as pessoas fazem qualquer coisa por dinheiro, inclusive vender seus corpos para poder comprar um telefone celular", disse Maria Clara Lucchetti Bingemer, colunista de jornal e professora de teologia da Universidade Católica do Rio de Janeiro. "Sempre tivemos prostituição, mas era escondida, proibida. Agora é uma opção profissional como qualquer outra, e isso é verdadeiramente chocante."

Mas Gabriela Silva Leite, socióloga e ex-prostituta que agora dirige um grupo de defesa de prostitutas, argumenta que essas preocupações são exageradas. "Não é um livro como esse que vai estimular a prostituição, mas a falta de educação e de oportunidades para as mulheres", disse ela. "Não acho que a Bruna glamoriza as coisas. Pelo contrário, você pode ver o livro dela como uma forma de advertência, pois ela fala do ambiente desagradável e de todas as dificuldades que enfrentou."

Parte da controvérsia vem simplesmente do tom direto e desinibido de Pacheco sobre seu trabalho. Tradicionalmente, os brasileiros têm simpatia pelas mulheres pobres que vendem o corpo para alimentar os filhos; são vistas como vítimas das claras diferenças sociais e econômicas do país.

Mas Pacheco não se encaixa nesse modelo. Ela vem de uma família de classe média e procurou a prostituição por rebeldia diante dos pais rígidos e porque queria ser economicamente independente, disse.

Talvez ofenda alguns o fato de uma mulher falar e se comportar como fazem muitas vezes os homens brasileiros. Roberto da Matta, importante antropólogo e comentador social, observou que apesar da reversão de papel ser parte importante do carnaval, outras áreas da vida brasileira, inclusive relacionamentos sexuais, podem ser rígidas e hierárquicas.

Sob o sistema de machismo que prevalece no Brasil e em outros países latino-americanos, "só o homem tem o direito de comandar sua vida sexual, e esse controle é tido como um atributo básico da masculinidade", explicou. "Então, quando uma mulher jovem, atraente e inteligente aparece e diz que é prostituta, você tem uma total inversão de papéis, deixando os homens frágeis em um terreno onde ela manda, não eles."

Apesar de sua disposição para quebrar tabus, o atual plano de vida de Pacheco é convencional. Ela tem um namorado firme com quem espera se casar e está estudando para fazer vestibular para psicologia.

"Ser Bruna foi um papel que deixou uma marca em mim, mas não posso abandoná-la", disse Pacheco. "Há pessoas que ainda me chamam de Bruna, e não me incomodo, mas não quero ser ela para o resto da vida."

Tampouco está imune à influência do pudor, um conceito importante na América Latina que combina elementos de modéstia, decência, propriedade e vergonha.Em seu livro, em vez de usar as palavras comumente usadas na rua para descrever os atos e órgãos sexuais, ela só usa as primeiras letras, com pontinhos indicando o que todos já sabem.

"Acho bastante vulgar dizer a palavra toda", explicou. "Mas não queria ser formal, tampouco."
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Poindexter
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Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Poindexter »

"Deu no New York Times"


E ainda vem tu para divulgar ainda mais essa "celebridade"...
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¿Dónde está el Hexa?

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O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.

Lamentável...

O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.

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Aurelio Moraes
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Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Aurelio Moraes »

Liberalismo! Isto desvirtua os valores da família! Mais uma prova da sodomia brasileira!
Depois a culpa é dos E.U.A...

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Poindexter
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Poindexter »

Aurelio Moraes escreveu:Liberalismo! Isto desvirtua os valores da família!


Aurelio Moraes escreveu:
Depois a culpa é dos E.U.A...


Já que tocastes nestes assuntos, tem essas coisas também.

Viva a Família! Viva o G.O.P.!
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Claudio Loredo
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Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Claudio Loredo »



Parabéns a Bruna Surfistinha! Ela fez um trabalho muito bonito ao criar seu blog e revelar como pensam as garotas de programa. É uma forma de diminuir o preconceito contra a prostituição e ao mesmo tempo ensinar mais sobre o sexo.

O melhor de tudo é que Bruna mostra que a prostituição é uma coisa bonita. Viver do sexo é uma atividade normal como qualquer outra. Ao se expor, ela ajudou a quebrar muitos preconceitos e hipocrisia.


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Aurelio Moraes
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Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Aurelio Moraes »

O que é GOP, PD?

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Aurelio Moraes
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Aurelio Moraes »

Claudio Loredo escreveu:

Parabéns a Bruna Surfistinha! Ela fez um trabalho muito bonito ao criar seu blog e revelar como pensam as garotas de programa. É uma forma de diminuir o preconceito contra a prostituição e ao mesmo tempo ensinar mais sobre o sexo.

O melhor de tudo é que Bruna mostra que a prostituição é uma coisa bonita. Viver do sexo é uma atividade normal como qualquer outra. Ao se expor, ela ajudou a quebrar muitos preconceitos e hipocrisia.



Trabalho bonito uma ova.

Ela é uma vadia oportunista e burra, que lança uma porcaria de livro pra vender mais filmes pornô, que podem ser encontrados em bancas de jornal.

Ela também se aproveita do baixo nível da televisão brasileira, indo à programas de TV imbecis fazer comentários estúpidos e inúteis, como indo no Superpop dar palpite sobre assuntos os quais ela não tem preparo intelectual.

Não passa de mais uma "queridinha" da mídia, carne para dar audiência.

Essa porcaria de país adora colocar em evidência quem não merece.

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Ateu Tímido
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Ateu Tímido »

Aurelio Moraes escreveu:
Claudio Loredo escreveu:

Parabéns a Bruna Surfistinha! Ela fez um trabalho muito bonito ao criar seu blog e revelar como pensam as garotas de programa. É uma forma de diminuir o preconceito contra a prostituição e ao mesmo tempo ensinar mais sobre o sexo.

O melhor de tudo é que Bruna mostra que a prostituição é uma coisa bonita. Viver do sexo é uma atividade normal como qualquer outra. Ao se expor, ela ajudou a quebrar muitos preconceitos e hipocrisia.



Trabalho bonito uma ova.

Ela é uma vadia oportunista e burra, que lança uma porcaria de livro pra vender mais filmes pornô, que podem ser encontrados em bancas de jornal.

Ela também se aproveita do baixo nível da televisão brasileira, indo à programas de TV imbecis fazer comentários estúpidos e inúteis, como indo no Superpop dar palpite sobre assuntos os quais ela não tem preparo intelectual.

Não passa de mais uma "queridinha" da mídia, carne para dar audiência.

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Ela nunca encararia você "dado"...
:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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spink
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Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por spink »

Essa porcaria de país adora colocar em evidência quem não merece.


:emoticon5:
Editado pela última vez por spink em 27 Abr 2006, 12:29, em um total de 1 vez.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Poindexter
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Poindexter »

Claudio Loredo escreveu:

O melhor de tudo é que Bruna mostra que a prostituição é uma coisa bonita.



O QUÊ????????????????????

É isto que o libertarianismo tem a ensinar às nossas crianças???????

Estou cansado de saber que o proselitismo assassino de fetos, indutor do uso de drogas, promotor dos ódios racial e social e inimigo da Família quer é passar esse tipo de deturpação para a população, mas confesso que certas declarações ainda me deixam pasmo.
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Aurelio Moraes
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Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Aurelio Moraes »

Chamar o que ela faz de "trabalho bonito" não dá.

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Poindexter
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Poindexter »

Aurelio Moraes escreveu:O que é GOP, PD?


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Najma
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Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Najma »

E... o pior de tudo é ver a atuação dela nos filmes...

Pra quem gosta de ser enganado é show de bola. :emoticon12:

Quanto à prostituiçào em si, numa sociedade conservadora em que as mulheres são castradas pelo puritanismo religioso e hipócrita, tem sua beleza e principalmente sua utilidade, principalmente (pasme Poindexter) na manutenção da família, visto que tendo a quem recorrer no sufoco, um marido casado com um freezer-carola, poderia satisfazer suas necessidades sem ter que se separar e com isso, "macular" a instituiçào familiar fundamentada na incorruptibilidade do matrimônio... :emoticon1:
Editado pela última vez por Najma em 27 Abr 2006, 12:37, em um total de 1 vez.
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Poindexter
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Poindexter »

Aurelio Moraes escreveu:Trabalho bonito uma ova.

Ela é uma vadia oportunista e burra, que lança uma porcaria de livro pra vender mais filmes pornô, que podem ser encontrados em bancas de jornal.

Ela também se aproveita do baixo nível da televisão brasileira, indo à programas de TV imbecis fazer comentários estúpidos e inúteis, como indo no Superpop dar palpite sobre assuntos os quais ela não tem preparo intelectual.

Não passa de mais uma "queridinha" da mídia, carne para dar audiência.

Essa porcaria de país adora colocar em evidência quem não merece.


Pois foi exatamente isso que eu quis dizer na minha mensagem para o penna. Fiz questão de não entrar em conservadorismos naquela mensagem, e só explorei essa área por causa da tua primeira mensagem. Conservadorismos à parte, é lamentável promover a imagem dessa "celebridade".
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Fernando Silva
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Fernando Silva »

Aurelio Moraes escreveu:Essa porcaria de país adora colocar em evidência quem não merece.

Não é o caso de merecer alguma coisa. Se há interessados, então a mídia mostra. Assim como mostra funkeiros, pagodeiros, casais armando um barraco em frente às câmeras etc.

Ela não roubou, não matou, não fez mal a ninguém. Está dentro da lei.

Muito piores são os políticos. Estes sim, matam e roubam. E depois mentem (ou melhor, mentiam; agora, simplesmente vão em frente como se não fosse nada de mais).

Eu também me considero um prostituto: vendo meus serviços para gente que nem conheço e de quem, às vezes, nem gosto. Por dinheiro.

O tipo de serviço não interessa. Ou é honesto ou não é.

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Mensagem por spink »

Pois foi exatamente isso que eu quis dizer na minha mensagem para o penna. Fiz questão de não entrar em conservadorismos naquela mensagem, e só explorei essa área por causa da tua primeira mensagem. Conservadorismos à parte, é lamentável promover a imagem dessa "celebridade".


Interessante como a profissão mais antiga do mundo ainda aflora esse tipo de reação.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Fernando Silva
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Fernando Silva »

Najma escreveu:Quanto à prostituiçào em si, numa sociedade conservadora em que as mulheres são castradas pelo puritanismo religioso e hipócrita, tem sua beleza e principalmente sua utilidade, principalmente (pasme Poindexter) na manutenção da família, visto que tendo a quem recorrer no sufoco, um marido casado com um freezer-carola, poderia satisfazer suas necessidades sem ter que se separar e com isso, "macular" a instituiçào familiar fundamentada na incorruptibilidade do matrimônio... :emoticon1:

Como eu comentei em outro tópico, todas as cidades têm que ter uma região de sombra, onde os vícios se concentram. Quem quiser que os busque lá, deixando o resto da cidade em paz.
Isto evita que os vícios se espalhem por toda a parte.
Pode ser hipócrita, mas preserva os inocentes.
Muito mais hipócrita é achar que os vícios podem ser eliminados (e agir como se tivessem sido).

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Claudio Loredo
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Claudio Loredo »

Aurelio Moraes escreveu:Trabalho bonito uma ova.

Ela é uma vadia oportunista e burra, que lança uma porcaria de livro pra vender mais filmes pornô, que podem ser encontrados em bancas de jornal.

Ela também se aproveita do baixo nível da televisão brasileira, indo à programas de TV imbecis fazer comentários estúpidos e inúteis, como indo no Superpop dar palpite sobre assuntos os quais ela não tem preparo intelectual.

Não passa de mais uma "queridinha" da mídia, carne para dar audiência.

Essa porcaria de país adora colocar em evidência quem não merece.



Aurélio, eu estou chocado com o que acabei de ler vindo da sua parte. Você é bem mais novo do que eu, mas revelou um pensamento muito atrasado. Você se diz ateu, mas fez uma declaração que muitos religiosos praticantes não fariam.

Ela tem todo o direito do mundo de escrever um livro e de ir a programas de televisão. Tem também o direito de ser feliz e prosperar nos seus negócios.

Uma última palavra para você.


VIVA A PROSTITUIÇÃO!

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Mensagem por spink »

Ela tem todo o direito do mundo de escrever um livro e de ir a programas de televisão. Tem também o direito de ser feliz e prosperar nos seus negócios.


:emoticon45:
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Res Cogitans »

Fernando Silva escreveu:
Eu também me considero um prostituto: vendo meus serviços para gente que nem conheço e de quem, às vezes, nem gosto. Por dinheiro.


Raras são as pessoas que não se prostituem neste sentido.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por spink »

Res Cogitans escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Eu também me considero um prostituto: vendo meus serviços para gente que nem conheço e de quem, às vezes, nem gosto. Por dinheiro.


Raras são as pessoas que não se prostituem neste sentido.


Excetuando-se os advogados. :emoticon16:
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Res Cogitans »

Najma escreveu:E... o pior de tudo é ver a atuação dela nos filmes...


Viu qual?

Quanto à prostituiçào em si, numa sociedade conservadora em que as mulheres são castradas pelo puritanismo religioso e hipócrita, tem sua beleza e principalmente sua utilidade, principalmente (pasme Poindexter) na manutenção da família, visto que tendo a quem recorrer no sufoco, um marido casado com um freezer-carola, poderia satisfazer suas necessidades sem ter que se separar e com isso, "macular" a instituiçào familiar fundamentada na incorruptibilidade do matrimônio... :emoticon1:


O engraçado é justamente isso, prostitutas e amantes têm êxito tanto em manter casamentos como em acabar com eles... e eu aposto que o êxito em manter tem sido maior.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.

*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.

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Ateu Tímido
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Ateu Tímido »

Claudio Loredo escreveu:
Aurelio Moraes escreveu:Trabalho bonito uma ova.

Ela é uma vadia oportunista e burra, que lança uma porcaria de livro pra vender mais filmes pornô, que podem ser encontrados em bancas de jornal.

Ela também se aproveita do baixo nível da televisão brasileira, indo à programas de TV imbecis fazer comentários estúpidos e inúteis, como indo no Superpop dar palpite sobre assuntos os quais ela não tem preparo intelectual.

Não passa de mais uma "queridinha" da mídia, carne para dar audiência.

Essa porcaria de país adora colocar em evidência quem não merece.



Aurélio, eu estou chocado com o que acabei de ler vindo da sua parte. Você é bem mais novo do que eu, mas revelou um pensamento muito atrasado. Você se diz ateu, mas fez uma declaração que muitos religiosos praticantes não fariam.

Ela tem todo o direito do mundo de escrever um livro e de ir a programas de televisão. Tem também o direito de ser feliz e prosperar nos seus negócios.

Uma última palavra para você.


VIVA A PROSTITUIÇÃO!


Brilhante resposta!
A mensagem do Aurélio mostrava toda a carga de preconceito...

Por que "Vadia"?
Existe vadio? Qual? O que não trabalha. Ela trabalha e trabalhou.
Oportunista por quê?
Porque aproveitou a única oportunidade que teve.
Burra?
Acho que ela demonstrou mais inteligência que parte dos que opinaram aqui, talvez todos...
A mídia dá espaço para quem vende, num dado momento. Uns aproveitam, outros voltam ao limbo, com ou sem dinheiro, após os 15 minutos de fama...

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Najma
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Re: Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Najma »

Res Cogitans escreveu:
Najma escreveu:E... o pior de tudo é ver a atuação dela nos filmes...


Viu qual?


Era um clip, acho... ela é linda de corpo mas achei o desempenho dela tão artificial... Não que filme pornô seja lá muito diferente de "ahhh, uhhh, ohhhh" todo tempo mas ela podia ser mais animada... :emoticon1:

Tem algum de que você tenha gostado mais? Qual recomenda?

Res Cogitans escreveu:
Najma escreveu:Quanto à prostituiçào em si, numa sociedade conservadora em que as mulheres são castradas pelo puritanismo religioso e hipócrita, tem sua beleza e principalmente sua utilidade, principalmente (pasme Poindexter) na manutenção da família, visto que tendo a quem recorrer no sufoco, um marido casado com um freezer-carola, poderia satisfazer suas necessidades sem ter que se separar e com isso, "macular" a instituiçào familiar fundamentada na incorruptibilidade do matrimônio... :emoticon1:


O engraçado é justamente isso, prostitutas e amantes têm êxito tanto em manter casamentos como em acabar com eles... e eu aposto que o êxito em manter tem sido maior.


Pelo jeito sim. Além do que, assisti um documentário uma vez comentando sobre a necessidade de psicologia por parte das prostitutas, principalmente aquelas que acabam se afeiçoando aos clientes mais assíduos. E a forma como acabam ajudando em relação a problemas frequentes como ejaculação precoce, impotência, ensinando os homens a conhecerem melhor sexo, essas coisas.

Acho absurdo o estigma que essas mulheres têm que carregar por conta do preconceito da sociedade. É um trabalho que deveria até ser valorizado tendo em vista a importância do sexo e do prazer físico na vida. Mas há o puritanismo... a falta de libido... a hipocrisia...
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Claudio Loredo
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Re.: "Deu no New York Times"

Mensagem por Claudio Loredo »



Quando alguém denegri a profissão das prostitutas, esta pessoa também está me denegrindo, pois eu sou um assíduo cliente das prostitutas. Se elas vendem o corpo delas para mim, eu pago para ter o meu corpo usado por estranhas.

As prostitutas são muito importantes nos dias atuais onde o nosso planeta tem uma população em excesso. Por isso, é necessário que os jovens optem por não terem filhos e vivam solteiros. Só que o rapaz solteiro tem necessidade de sexo. Por isso, ele tem que recorrer as prostitutas para satisfazer suas necessidades sexuais.

A alegria e felicidade que as prostitutas proporcionam aos homens que usam seus serviços fazem delas mais do que profissionais do sexo. Elas representam a vida, a liberdade, a felicidade, a paz e tudo de bom que só o sexo pode proporcionar. Por isso, todo o valor deve ser dado a essas trabalhadoras.


Trancado