Sem entrar no mérito das minhas preferências (e particularmente eu acho prostituição uma droga artificial e que tira 90% da graça do ato sexual), cada um tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo, desde que não infira no direito alheio.
É, meus caros, esse é o individualismo.
E, realmente, se ela dá tanta audiência, é porque o mercado assim deseja. E ache eu isso uma "porcaria" ou não, o próprio Cabeção já dizia que isto é uma prepotência minha, visto que algo que não é aceito pela maioria do mercado não pode ser considerado realmente "bom".
Faça a "Bruna Surfistinha" o que bem entender, ela faz parte de um mundo o qual não considero ideal, mas, felizmente, com seu direito de existir. E sim, a "moralização" da prostituição vai continuar ferindo os brios e o ego de quem defende uma moral conservadora.
E era ver essa transição moral que tanto divertia o pobre do Foucault.
