
O ex-governador Anthony Garotinho, pré-candidato à Presidência pelo PMDB, iniciou neste domingo uma greve de fome em protesto contra as denúncias de irregularidades nas doações de sua campanha. Ele permanecerá na sede do partido, no centro do Rio de Janeiro, acompanhado de equipe médica e dirigentes.
Garotinho classificou o ato extremo como "último recurso em defesa da verdade que tem sido escamoteada do povo brasileiro". O ex-governador declarou estar sendo "perseguido" e se disse vítima do sistema financeiro, das Organizações Globo e da revista Veja. Segundo Garotinho, não está sendo dado a ele o direito de defesa.
Ao lado da governadora, Rosinha Garotinho, ele anunciou que manterá o protesto até que cessem as "calúnias" da mídia e organismos internacionais passem a acompanhar o processo eleitoral brasileiro.
"Com indisfarçável patrocínio do governo Lula mentem e não me dão o direito de defesa", disse. "Venho sofrendo uma campanha mentirosa e sórdida, tentando desconstruir a minha imagem como administrador, homem público e ridicularizando minhas posições cristãs e éticas".
Garotinho rebateu a denúncia de que teria usado um avião do chefe do crime organizado em Mato Grosso. Segundo ele, o jato foi fretado por uma empresa de táxi aéreo e que a Justiça havia colocado a aeronave à disposição.
O ex-governador disse ainda que a sede do partido ficará aberta para o público, que poderá acompanhar o seu protesto.
O Dia
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