Johnny escreveu:É...já vi que minha doideira pegou...
A propósito, trabalhei também na empresa que faz o transporte de gás de bolivia (TBG) e só sei dizer que as coisas podem ficar muito ruim para os investidores (Petrobrás c/ 51% e o restante (Shell, Texaco, etc e o restante dos consorciados dos 49%). Na atual situação as empresas que "apostaram" em tais investimentos poderão ter prejuísos enormes visto que todos os contratos de gás firmados aqui no Brasil não previram este tipo de situação. Para se ter uma idéia, caso de repente os boi-levianos resolvam "fechar as torneiras de gás" muitas industrias daqui iriam partir para a "porrada" jurídica para recuperar o que teriam perdido com a produção. É muito mais sério do que vocês possam imaginar. O Brasi possui na bacia de campos quantidade suficiente de gás residual (vulgarmente chamado de gás natural veicular pois na verdade o gás natural é o GLP e é o carro chefe de nossa Autosuficiente Estatal) para sustentar nossas industrias. O problema é: E todos os investimentos e honra ao contrato feitos antes e durante o projeto do gasoduto Bolivia-Brasil? 75 % de todo o gás fornecido ao sudeste, centro sul, e sul provém da Bolivia. Pode-se até planejar um "desvio" da bacia de campos mas isto não estava previsto e teríamos de investir novamente milhões de dólares para fazer outro gasoduto deste tamanho.
Mas copncordo em tudo com o cabeça. E aguardo as retaliações de outros...
Acho que todos sabemos bem da gravidade da situação, a despeito de brincarmos um pouco com o ocorrido.
Alguns estados, como o meu, Paraná, usam 100% do gás liquefeito de petróleo importado da Bolívia. E, como você disse, quando os bolivianos decidirem por "fechar as torneiras" (o que não deve tardar muito) será um caos, sobretudo para as empresas que dependem do produto.