Flavio Costa escreveu:Acauan escreveu:
Os caras estão com o Che Guevara no capacete?!
E parce que tem um arco-íris do lado!
Devem ser do MSG (Movimento Socialista Gay)!
Flavio Costa escreveu:Acauan escreveu:
Os caras estão com o Che Guevara no capacete?!
Tranca-Ruas escreveu:Devem ser do MSG (Movimento Socialista Gay)!
Ben Carson escreveu:Eita! Quinze páginas!
Obrigado pelo link, rapha.
A ameaça é tremenda e pode se transformar num beco sem saída se o governo brasileiro não negociar com firmeza.
Flavio Costa escreveu:Acauan escreveu:
Os caras estão com o Che Guevara no capacete?!
rapha... escreveu:Tranca-Ruas escreveu:Devem ser do MSG (Movimento Socialista Gay)!
[Cabeção]
Está implícito.
[/Cabeção]
Flavio Costa escreveu:Claro, esses comunistas atacam a família e a propriedade privada, implantando ideais de tolerância à imoralidade e igualdade social.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Não se trata de tolerância à imoralidade, pois, na medida que tais imoralidades não consistam em crimes, um conservador é tolerante, pois não age no sentido de interfir na prática das mesmas por quem deliberadamente se propõem a tal.
O que ocorre é quando são empregados, nos meios de comunicação e educação de massas, violentos recursos propagandísticos dessas atividades visando simplesmente minar a credibilidade das instituições e valores estabelecidos, como a família, no seu exemplo, para poderem então prosseguir com o caminho livre para a imputação de ideologias realmente perniciosas. O problema é quando os meios que divulgam idéias contrárias, pontos de vista contrários, são suprimidos em nome de uma "tolerância" totalmente vazia de significado, já que nenhuma intolerância fora praticada além daquela para com o ponto de vista conservador.
Samael escreveu:Eu vejo algo de interessante nas postagens do Vitor e do Guilherme: eles aceitaram a ideologia conservadora quase que como um todo. À exceção da religião,
Samael escreveu:ambos aceitaram o "pensar" econômico liberal comum à direita,
Samael escreveu: os valores morais comuns à direita e os ideais científicos também comuns à direita.
Longe de ser uma crítica minha, mas é algo bem peculiar. Isso ocorre com mais freqüência entre as esquerdas...
Sakké escreveu:Eis os Valores de Washington:
Poindexter escreveu:Flavio Costa escreveu:Claro, esses comunistas atacam a família e a propriedade privada, implantando ideais de tolerância à imoralidade e igualdade social.
E não é?
No episódio da nacionalização dos hidrocarbonetos bolivianos, mídia queria sangue.
Como os fatos desmentem sua conduta, o problema, para a revista Veja, a Folha e o Estadão, está com os fatos.
SÃO PAULO - A posição do governo brasileiro sobre a nacionalização do gás boliviano se constitui numa das páginas luminosas da política externa brasileira. Pautado pela maturidade e pelo diálogo –e não pelos setores radicais e extremados da mídia – o Brasil estreitou laços com as administrações progressistas da América Latina, não entrou no jogo rasteiro de intrigas que só beneficiaria a direita e a Casa Branca e reconheceu a soberania do país vizinho sobre seus recursos energéticos.
Elitistas, racistas, preconceituosas, entreguistas e sobretudo alicerçadas no pantanoso terreno da ficção, publicações como “Veja”, “O Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo” foram cuidadosas na escolha de lorotas para entreter o leitor.
Lá pelas tantas é dito o seguinte: “Morales expropriou ativos que pertencem ao povo brasileiro e rasgou, como se não valessem nada, tratados negociados de Estado para Estado nos últimos trinta anos”. Primeiro, o decreto governamental não tem uma linha sequer falando em desapropriação.
A “Folha de S. Paulo”, tradicionalmente mais sóbria, busca pelo em ovo. A manchete de domingo (7) é sensacional: “Bolívia já prepara desapropriação de terras de brasileiros”.
É assim sem mais. No mundo encantado da grande mídia, o pérfido governo de Evo Morales e seus asseclas, monitorados pelos arqui-vilões Hugo Chávez e Fidel Castro, pensaram num plano diabólico só para prejudicar brasileiros. Quando o espantado leitor avança até o caderno de Economia, verifica ter sido vítima de uma pegadinha do jornal. Muito jocosa, por sinal. O repórter Fabiano Maisonnave relata: “São aproximadamente oito decretos e um projeto de lei, que têm a finalidade de reverter ao Estado boliviano todas as terras que não cumprem uma função econômica e social ou cujos títulos de propriedade tenham sido obtidos fraudulentamente", disse à Folha o ministro de Desenvolvimento Rural, Agropecuário e Meio Ambiente, Hugo Salvatierra. E vai adiante: "Isso representará a recuperação de 11 a 14 milhões de hectares de terras, que serão distribuídos a camponeses sem-terra, comunidades indígenas e originárias e a todos os bolivianos que não possuem terra e estão dispostos a trabalhá-la. Mas representará também a segurança jurídica para todos os pequenos, médios e grandes proprietários e empresários que cumprem a função socioeconômica, trabalham a sua terra e a possuem de maneira legal”.
Ah, bom, então não é contra brasileiro? É contra grileiro? Mas quem se importa? A rima é a mesma. É tudo festa! Esse pessoal da “Folha” é realmente muito espirituoso.
RICUPERO PEDE PIQUES
O ex-ministro Ricupero é outro pândego.
A imprensa claramente quer sangue. Desejosa de fracionar a aliança entre governos que rejeitaram a Alca e tentam outro tipo de integração, não subordinada a Washington, irá espernear cada vez mais. E cada vez mais se parecerá com a direita venezuelana e seus repetidores encastelados na mídia.
Primeiro, a aprovação da Lei 9478/1997, que acabou com o monopólio estatal do petróleo e possibilitou a empresas estrangeiras explorar jazidas brasileiras e a comercializar e exportar petróleo;
Segundo, a venda de 59% das ações da Petrobrás. Destes, 40 % foram comercializados em Wall Street e 19 % foram passados a investidores e especuladores brasileiros.
Embora a maioria dos votos na direção da empresa pertença ao Estado, tem sofrido pressões crescentes para não atender prioritariamente os interesses do país, mas a de contentar seus sócios privados. Houve aqui uma privatização por dentro.
E terceiro, o governo FHC assinou, em 1999, um contrato de fornecimento 30 milhões de metros cúbicos de gás, por 20 anos, com empresas multinacionais que exploravam as reservas bolivianas. O Brasil consumia pouco mais da metade deste volume. Houve intensa pressão internacional para que nosso país mudasse sua matriz energética hídrica, possibilitando a produção de eletricidade através de usinas térmicas. Na raiz desse fato estava a privatização de nosso sistema elétrico. Mais caras e mais poluentes, a instalação de termelétricas, no entanto, era de interesse das grandes transnacionais do setor que acabaram vindo para o Brasil. Não é à toa que a Enron, por exemplo, atuasse em duas frentes, na Bolívia e no Brasil, durante esse período. O contrato é denominado “take or pay”. A Petrobrás teve de pagar pelo gás, mesmo sem utiliza-lo integralmente.
A imprensa e a direita têm repetido que a nacionalização do gás boliviano enfraquece a integração dos países latino-americanos. Ao contrário. Uma integração justa e sólida só será possível se for baseada em países soberanos.
Mas a mídia não está aí para isso. Está para nos fazer pegadinhas. Muito, mas muito engraçado, mesmo.
Sakké escreveu:Os Pontos que interessam:
Ponto 1-- Os recursos são da Bolivia mas apenas recebem 18%.
Ponto 3 -- só uma posição de força levaria a uma renegociação de contratos para que a Bolivia fique com mais do que uns ridiculos 18%. Parece que é isso que Morales quer. Renegociar... e não roubar.
Claudio Loredo escreveu:Morales e a Democracia
Publicado na Visão em 11 de Maio de 2006
Fonte: http://www.ces.fe.uc.pt/opiniao/bss/155.php
Pela terceira vez na história do país (1937, 1969, 2006), a Bolívia acaba de decretar a nacionalização dos seus recursos naturais. A medida terá, para já, um impacto económico significativo apenas no caso do gás natural, de que a Bolívia detém as segundas maiores reservas do continente. Qualquer democrata que se preze – ou seja, alguém para quem a democracia deve ser levada a sério, sob pena de ser descredibilizada e sucumbir facilmente a aventuras autoritárias – deverá saudar esta medida. Por três razões principais. Em primeiro lugar, porque ela foi uma das promessas eleitorais que levaram ao poder o Presidente Evo Morales. Se as promessas eleitorais não forem cumpridas, o que tem vindo a ser recorrente no continente, a democracia representativa deixará a prazo de ter qualquer sentido.