Raça na Carteira de Identidade?

[Dante, the Wicked]

o que diabos um cara que possui uma situação social melhor tem haver com os problemas de outras pessoas?!

"tem a ver", Viper!
Não nos faça passar vergonha diante de nossa colega lusitana.

[Viper]

o que diabos um cara que possui uma situação social melhor tem haver com os problemas de outras pessoas?!

"tem a ver", Viper!
Não nos faça passar vergonha diante de nossa colega lusitana.

O que diabos sua intervenção tem haver com o assunto do tópico?!


































Valeu pela correção!

Se você não avisasse, eu continuaria a cometer este erro. Há algum tempo atrás, durante uma discussão, o Botânico também me avisou a respeito de um erro que eu estava cometendo ao utilizar a forma "houveram".

Aí vão dois links que tratam destes dois equívocos que cometi:

http://corrector.blogs.sapo.pt/arquivo/089643.html

http://www2.uol.com.br/linguaportuguesa ... 78u254.shl

[clara campos]

Agora se existe uma espécie de "cultura branca" onde se cultivam tais valores, e uma "cultura negra" onde eles são vistos como desejo de sair da comunidade para morar do outro lado da linha do trem, isso é um problema que os próprios negros tem de resolver entre si, de mudar suas próprias perspectivas.

Concordo, embora dificilmente a massa pobre e negra vai conseguir sair dessa sozinha, assim como as mulheres só adquiriram equiparação em seus direitos sociais porque homens contribuiram com a causa.

O que pode ser feito para viabilizar o ingresso de pessoas de menor renda nas universidades é a criação de horários flexíveis, para que as pessoas possam trabalhar e estudar simultaneamente

Acho que não ia resolver, pois os empregos são mal-remunerados e as universidades muito caras até mesmo para um orçamento da classe média.

Não sei como é aí, mas cá os estudntes pobres podem usufruir de certos benefícios como bolsas que lhes pagam as propinas, algum material escolar e refeições. Podem ainda ficar nas residenciais, pagando pouco ou quase nada. É óbvio que isto sistema é imperfeito, e que muitsa famílias não conseguem provar que não podem sustentar os cursos dos filhos, e também existem muitas pessoas sem necessidades financeiras, que conseguem contornar a lei e usufruem indevidamenete destes benefícios.
Quanto a estudar e trabalhar... há muitos estudantes que recorrem a isso, mas os cursos são tão trabalhosos que a maioria dos trabalhodores estudantes ficam prejudicados em relação aos seus colegas.

[user f.k.a. Cabeção]

Concordo, embora dificilmente a massa pobre e negra vai conseguir sair dessa sozinha, assim como as mulheres só adquiriram equiparação em seus direitos sociais porque homens contribuiram com a causa.

Colaborar com o quê? Os brancos devem defender privilégios para negros? Deixe de absurdos...

Negros e brancos, mulheres e homens, judeus e evangélicos devem mostrar sua competência num ambiente de competição livre, que não tome partido de um grupo em particular apenas porque alguns acham que eles são "desprivilegiados"?

Empresas que adotaram políticas chauvinistas nas suas contratações no passado perderam em competitividade para as que eram mais liberais. E é com base nisso que se devem realizar as transformações.

Acho que não ia resolver, pois os empregos são mal-remunerados e as universidades muito caras até mesmo para um orçamento da classe média.

Se os encargos trabalhistas fossem menores, os salários poderiam melhorar. E antes mal remunerado do que desempregado. As universidades se adequam a quanto o mercado pode pagar, assim como todas as empresas.

Isso é bom, embora o governo não queira liberar verba nem para pagar professores e comprar papel higiênico, quanto mais financiar atletas.

As bolsas não precisam ser bancadas pelo Estado, mas pelas próprias universidades, ou por empresas, desde que exista um ambiente que crie esse tipo de incentivo.

Cuba tem uma economia modesta e, principalmente, é uma ilhota caribenha comunista. Não teria como gerar riquezas, seja quais forem as condições.

Justamente. Não adianta ter um país sem nenhum analfabeto, se aquilo que se lê não presta. Em Cuba, o governo é o proprietário de tudo, controla toda a informação, não permite a organização de empreendimentos privados e silencia todo tipo de manifestação contrária. As pessoas até sabem ler, mas só lêem o que lhes é permitido, e suas opiniões só são aquelas que são favoráveis aos interesses nefandos do regime. Por isso ela é miserável.

Muitas pessoas, quando defendem o investimento em educação, na verdade querem mesmo é uma cópia do processo de engenharia social praticado na ilha-cárcere, onde só a ideologia é ensinada e praticada.

Um processo que torna um país inteiro analfabeto num sentido completamente diferente. Pois no momento em que lhe é subtraída a capacidade de questionar e pensar por si só, qualquer faculdade de leitura e cálculo aritimético é irrelevante.

É o que eu penso, se o governo tem duas opções igualmente fáceis de implemetar (aliás, a cota para pobres seria até menos complicada), deveria escolher a menos pior.

Não se deve escolher a menos pior das alternativas, quando ambas são erradas. Para o que pretendem mudar, é melhor deixar como está. Ao menos o Estado não estará tomando partido em qualquer tipo de discriminação inconstitucional.

Em geral o pobre não tem problema para se sustentar na universidade pública, tem problema para entrar. Então, condições financeiras a maioria tem. O que se costuma alegar é que o pobre não tem uma base educacional para ter bom rendimento acadêmico. Bem, a verdade é que a maioria do que se aprende no ensino médio não é necessário para todos os cursos. Então o governo poderia fazer um "processo seletivo dos pobres", antes de entrarem na universidade fariam cursos específicos das disciplinas que fossem importantes para o curso que escolheram (por exemplo, Matemática para curso de Física, Português para Letras e Inglês para Relações Internacionais) e os que fossem os melhores colocados nesse processo seriam admitidos na universidade. Mas é claro, isso já é mais difícil do que simplesmente dar as vagas.

O governo deveria era criar um ambiente propício para o aparecimento de oportunidades, e não fazer mais e mais caridade. E as pessoas é que, aproveitando as oportunidades, devem tomar conta dos seus próprios problemas. Acabar com todo esse paternalismo que só nos atrasa.

Nem sempre é fácil caracterizar que houve racismo. Um negro que perde um emprego geralmente não tem como saber se outro foi escolhido só porque tinha "boa aparência".

Em geral, quando não se pode caracterizar facilmente é porque não houve racismo. Chamar de "negro pernóstico", ou alegar que o "ambiente precisa ser embranquecido", ou falar que fulaninho fez um "trabalho de negro" é diferente de se contratar, entre duas opções similares, a pessoa que possui menor grau de melanina na pele.

Abrir espaço para esse tipo de reclamação é estimular propostas politicamente corretas que em geral são danosas para todo mundo, mas que ninguém ousa contestar temendo ser chamado de fascista.

Mas é racismo, só não é amplamente condenado porque favorece um grupo teoricamente desfavorecido.

Não sou nem um pouco simpático à Benedita, mas acredito que no momento que lhe coube a tarefa de compor seu staff, ela pode usar de qualquer tipo de critério, apenas levando em consideração que essa composição pode despertar opiniões diversas quando se usa um critério racial.

Mais ou menos como um patrão que só contrata brancos. Ele não precisa contratar negros, mas também deve arcar com a impopularidade que sua política pode causar, tanto entre clientes, como entre empregados e parceiros.

[Ricardo]

Besteira.
A propósito, conheço uma garota que conseguiu vaga de cota para a universidade se declarando negra. Ela é branquela.

Eu conheço um cara que mastigou as proprias pernas para poder entrar numa vaga de deficienates em um concurso público.

[Hrrr]

humanos so têm uma raça, essa de raças variadas eh coisa de cachorro ou de DBZ (humanos, sayajins)

[Fernando Silva]

Alguém me explica que história é essa de cotas raciais para universidades ?

ps-os documentos n têm fotografia???

Durante muito tempo, apenas homens vieram para o Brasil, fugindo das leis, da Inquisição, expulsos, exilados ou em busca de riqueza.
As únicas mulheres disponíveis eram as nativas ou as africanas.
Em resumo, as avós de todos os brasileiros são negras e indígenas.

Recentes pesquisas de DNA mostraram que a população considerada branca no Brasil tem pelo menos 33% de sangue misturado. E 41% da população é visivelmente negra.

O aspecto externo nem sempre reflete a genética. Alguém pode ter toda a cara de descender de africanos, mas ter menos genes africanos que um louro de olho azul.

No fim das contas, o que é considerado é a auto-declaração.

[Fernando Silva]

As crianças têm que receber educação adequada para que no futuro não precisem de recursos artificiais para entrar nas universidades.
E os que atualmente estão querendo entrar? Ficam de fora! Se não estão preparados, não entram.
Você escolheria um médico para operá-lo sabendo que ele só estudou porque lhe deram uma vaga?

Estão querendo resolver um problema de séculos com mágicas. Não funciona. Os coreanos eram um paisinho miserável há 20 anos e hoje são uma potência econômica. Investiram no ensino das crianças e esperaram até que desse resultado. Lamento pelos que vão ficar de fora, mas, assim como não se devem aprovar crianças automaticamente, mesmo com notas baixas, como andam fazendo, também não se devem dar vagas para quem não está preparado.
É um desperdício de recursos.
Que tal optar por profissões técnicas em vez de insistir na universidade?

[Fernando Silva]

Não sei como é aí, mas cá os estudntes pobres podem usufruir de certos benefícios como bolsas que lhes pagam as propinas

No Brasil, "propina" normalmente tem o sentido de "suborno".

[clara campos]

Cá apropinas é o nome dado à anualidade que temos que pagar à universidade.

[O ENCOSTO]

Besteira.
A propósito, conheço uma garota que conseguiu vaga de cota para a universidade se declarando negra. Ela é branquela.

Evidencia anedota.

[O ENCOSTO]

Aí no Brasil o ensino privado é superior ao público?

Até o ensino médio, as únicas escolas públicas com alguma qualidade são as de orientação militar, as técnicas, os colégios-aplicação de universidades e algumas tradicionais, como o Colégio Pedro II. Embora a maioria delas esteja decadente e faltem recursos, ainda oferecem formação acima da média, e todas elas são acessíveis por meio de concurso ou de sorteio.

Já a maioria das escolas públicas, as municipais e estaduais, tem um ensino precário, com professores mal-remunerados e muitas vezes (embora nem sempre) com péssima formação, além de terem de lidar com problemas como tráfico de drogas dentro e fora dos muros, ameaças a professores e diretores, vandalismo, falta de recursos e etc.

No ensino superior, as universidades públicas em geral são mais concorridas, mas isso não significa necessariamente que sejam melhores. Muitos cursos só são oferecidos por elas, como os cursos de orientação mais científica ou acadêmica, pois não há tanto interesse neles pelas particulares. Há todo tipo de problema existente quando falamos de instituições estatais, como desvios e má gerência da verba volumosa que o Estado destina a essas instituições perdulárias, professores e funcionários constantemente em greves, e protegidos pelos imensos direitos trabalhistas dos funcionários públicos, falta de incentivos financeiros e de parcerias com empresas privadas, etc, etc.

Por mais que ainda concentrem a maior parte da produção científica do país, essas universidades são muito mais geradoras de atraso, pois consomem recursos públicos a grande velocidade, além de servirem de repositório de comunistas (alunos, professores e funcionários) mais preocupados em fumar maconha e reivindicar sei lá o quê do quê em aprender e ensinar.

Assim, as universidades particulares, apesar de se servirem em grande parte dos "alunos que não conseguiram passar para as públicas", mostram índices de crescimento muito maiores, além de oferecerem uma infraestrutura funcional, muita organização e eficiência. O nível dos professores é basicamente o mesmo, aliás, muitos dão aulas em instituições públicas e privadas, embora isso seja tecnicamente ilegal.

São mensagens como essa que me fazem não dizer a famosa frase do Sólatti: "Pobre Brasil. Até quando?"

É isso mesmo.

Abaixo a universidade pública formadora de comunistóides babões. Abaixo o ensino gratuito para quem pode pagar.

[clara campos]

[quote="Hrrr"]humanos so têm uma raça [quote]
pois é Hrrr....
já tive essa posição e, após ser contrariada fui investigar e descobri que.... estava errada, ou pelo menos não totalmente certa.

Percebi que do ponto de vista da biologia evolucionária, ou antes da sistemática e classificação evolutivas, o conceito de "raça" não é propriamente oficial (daí eu achar que não se podia falar em raça humana)
Contudo, em botânica raça é usado com sinónimo de sub-espécie, mas é também empregue como sinónimo de "raça ecológica" "biológica", que representa uma população de indivíduos, que por viverem relativamente isolados, possuem um diminuto fluxo genético com outras populações, pelo que os seus pool genético é bsatante distinto de outras 2 raças biológicas" da sua espécie.
Assim, creio poder concluir que o termo biológico de raça pode (embora cada vez menos, esperemos) ser atribuido a indivíduos/populações, da espécie humana.

[Poindexter]

É o terror imposto pelo Politicamente Correto. Problema perigoso. Se em doses razoáveis ele se faz adequado e útil, em doses exageradas ele pode causar pânico inquisitório contra a existência de conceitos como, por exemplo, o de "raça".