Ex-prostituta Bruna Surfistinha quer ser mãe

[Flavio Costa]

Eu jamais discriminei ou discriminarei uma prostituta, simplesmente por não concordar com o seu trabalho. Na verdade existem outras profissões pelas quais eu nutro pouco respeito.

Não sei se "desprezo" é uma palavra branda aí em terras lusas, aqui no Brasil não é. Por isso o O ENCOSTO escreveu: "Classificar pessoas como despreziveis é algo muito forte para quem não vê nada contra."

Por aqui, quando alguém fala que tal coisa é desprezível, é quando olha para aquilo com um certo ar de repúdio, de repulsa. A meu ver, isso é discriminação profissional, a não ser que não seja isso que você quer dizer com "sinto desprezo".

[clara campos]

Oque percebo é que o sexo é tratado como um tabu por você.

O meu exemplo foi o seguinte: Se minha companheira não sabe fazer uma massagem "relax", eu poderia contratar os serviços de uma mulher (sem sexo).

Estaria PAGANDO por prazer.

Na verdade, pagar para ter prazer é a coisa mais comum que há nesse mundo.

A única forma de não incluir o sexo é por uma questão de tabu mesmo.

Nunca na minha vida o sexo foi um tabu para mim, o que não é a mesma coisa que considerar que o sexo é uma mercadoria.
Parece-me óbvia a diferença entre sexo e massagem, já que o sexo é algo que (para mim, claro) é algo que deve ser recíproco, e envolve mais do que o simples acto. Ou seja, para mim o sexo faz apenas sentido se as duas pessoas se sentem atraídas uma pela outra e ambas tiram prazer.

Não acredito que tudo na vida deva estar à venda ou tenha um preço, o sexo para mim está incluído no pacote de "coisas que não estão à venda".

E você não comentou a minha segunda frase.

O Flávio fez-me a mesma pergunta e está respondida

Não vê nada contra e acha desprezível que faz?

Classificar pessoas como despreziveis é algo muito forte para quem não vê nada contra.

Eu acho mais correto dizer que tolera ou acha irrelevante o assunto.

Eu não me lembro de dizer que essas pessoas são desprezíveis, mas que o acto é desprezível. Se dei a entender outra coisa, está clarificado.

[Flavio Costa]

Eu pago pelo seu corpitcho diliça Incoustinhu!

De volta aos velhos tempos.

[Anna]

É.... devo admitir que sua resposta me impressionou Cláudio, não imaginei nunca que um dia eu viesse a ler de um homem, uma resposta como esta. Geralmente, os homens são tão machistas neste sentido. Meus parabéns Cláudio! Estou admirada.

Não tem nada a ver com machismo, e sim com valorizar outras coisas além da aparência, o que não é algo tão anormal assim.

Ahhh desculpa Flávio, mas tem sim... nem todos os homens valorizam as coisas além das aparências, você pode ser assim, o Cláudio mostrou que é assim, mas vocês, me perdoem, mas eu e a Clara por exemplo, somos mulheres e vemos sob a ótica feminina. E como eu coloquei no post acima. O que eu disse é que admiro o fato do Cláudio assumir de público que seria bom aprender mais e sim ele pagaria para aprender mais. E raramente vemos um homem admitindo isso, porque eles não confessam porque têm medo de serem vistos como "fracos" ou que isso vá ferir de alguma maneira a sexualidade dele. Não são todos assim, mas que há homens assim, disso eu não tenho dúvida.

Vc tem razão Cris. Eu não me surpreendi com a resposta do Claudio por que já o conheço faz um tempinho e sei um pouco daquilo que ele pensa e sente em relação ao mundo, o uqe me fez admirá-lo demais. Do Flávio tb não esperava algum tipo de obscurantismo ou preconceito. Como notou a Marta uma vez, aqui no RV temos a sorte de estar entre muitos homens especiais

[clara campos]

Outra coisa:

Gostarias de ter sexo com uma mulher que não tivesse prazer contigo na cama? Que o fizesse por obrigação?

Estudos mostram que boa parte das mulheres não sentem prazer durante a pratica sexual. E uma maior parte ainda já disse ter feito sexo sem prazer.

Esse negócio de prazer durante o sexo não é tão simples para as mulheres.

Uma mulher que não tem prazer sexual deve falar com o homem e ambos devem tentar resolver o problema. Se for algo do foro psicológico ou até fisiológico uma opção será aprocurar ajuda profissional.
Essa história de "mulher não tem prazer mesmo" está-me a cheirar meio mal.

Não é habito teu fugir ao assunto Encosto, por isso estou bastante surpreendida. O que me faz confusão na prostituição é alguém não se importar de ter sexo com alguém de forma egoista, procurando prazer sexual sem a preocupação de o dar.

[Flavio Costa]

Guenta aí que já te respondo Flávio. Vou cotar as mensagens e te explicar melhor, porque acho que não estou sendo compreendida.

Estou esperando. Você disse que o Cláudio está de parabéns por buscar abertamente uma professora do sexo (1). A Clara disse, e você concordou plenamente, que fazer sexo com uma mulher que não busca o prazer, isto é uma prostituta, é triste e desprezível (2).

A única conclusão possível é que você acha a atitude do Cláudio de dizer que há o que se aprender em sexo é não machista, o que eu concordo plenamente, mas que a atitude dele é triste e desprezível. (3)

O que eu me dispus a rever meus conceitos é sobre priorizar a beleza ser machismo (4), que foi o que eu havia escrito na minha mensagem da qual você discordou.

Veja que (1), (2) e (4) são distintos, que você afirmou (1) e concordou com (2). A partir disso, conclui (3), se a conclusão não procede explique por que.

[Anna]

Ahhh desculpa Flávio, mas tem sim... nem todos os homens valorizam as coisas além das aparências, você pode ser assim, o Cláudio mostrou que é assim, mas vocês, me perdoem, mas eu e a Clara por exemplo, somos mulheres e vemos sob a ótica feminina.

Sim, o homem dizer que é bom ter uma professora de sexo é uma atitude não machista, o que não é a mesma coisa de discutir se valorizar a aparência é machismo ou não, que foi o que eu abordei na minha mensagem.

Veja que ao mesmo tempo que você "parabenizou o Cláudio", também "fez suas as palavras da Clara". Só que ela disse que quem usa os serviços de uma prostituta é machista. Pelo visto, então, o Cláudio é um "machista que merece os parabéns por declarar que quer uma professora do sexo".

Não acho que uma pessoa que priorize a beleza física seja machista ou feminista em função disso, mas estou aberto a ser convencido do contrário.

Eu acho que a maioria de nós (pra não dizer todos) damos bastante importancia para a beleza, charme etc. É bastante normal, e a meu ver evolutivo até. O que não quer dizer que ao longo de nossas vidas não vamos aprendendo a atribuir mais valor a outras características humanas, que devam responder melhor a nossas necessidades enquanto individualidade. Óbviamente a mídia e a sociedade em geral não se interessam nem um pingo em valorizar ou estimular as preferências por esses outros atributos, já que o âmago de suas estruturas é alimentado e suportado pela exploração abusiva desta tendência natural humana.

[clara campos]

Não sei se "desprezo" é uma palavra branda aí em terras lusas, aqui no Brasil não é. Por isso o O ENCOSTO escreveu: "Classificar pessoas como despreziveis é algo muito forte para quem não vê nada contra."

Por aqui, quando alguém fala que tal coisa é desprezível, é quando olha para aquilo com um certo ar de repúdio, de repulsa. A meu ver, isso é discriminação profissional, a não ser que não seja isso que você quer dizer com "sinto desprezo".

Os conceitos parecem-me ter a mesma conotação cá e aí, e comprendo o "balde de água fria".

Somente Flávio eu não concordo que desprezo e discriminação tenham que co-existir necessariamente, porque o desprezo é um sentimento e a discriminação não, a discriminação tem que ver com atitudes e comportamentos.

Eu jamais concordaria ou perpetuaria qualquer tipo de discriminação profissional, mas não consigo evitar de sentir desprezo pelo uso comercial do sexo, seja em troca de dinheiro, promoções ou outra coisa qualquer. Sexo para mim tem que ser desejado de ambas as partes (e não uma parte querendo sexo e a outra parte querendo dinheiro ou whatever).

[Flavio Costa]

Do Flávio tb não esperava algum tipo de obscurantismo ou preconceito. Como notou a Marta uma vez, aqui no RV temos a sorte de estar entre muitos homens especiais

[Flavio Costa]

Eu acho que a maioria de nós (pra não dizer todos) damos bastante importancia para a beleza, charme etc. É bastante normal, e a meu ver evolutivo até. O que não quer dizer que ao longo de nossas vidas não vamos aprendendo a atribuir mais valor a outras características humanas, que devam responder melhor a nossas necessidades enquanto individualidade. Óbviamente a mídia e a sociedade em geral não se interessam nem um pingo em valorizar ou estimular as preferências por esses outros atributos, já que o âmago de suas estruturas é alimentado e suportado pela exploração abusiva desta tendência natural humana.

Você entendeu exatamente o que eu estou falando.

[clara campos]

Guenta aí que já te respondo Flávio. Vou cotar as mensagens e te explicar melhor, porque acho que não estou sendo compreendida.

Estou esperando. Você disse que o Cláudio está de parabéns por buscar abertamente uma professora do sexo (1). A Clara disse, e você concordou plenamente, que fazer sexo com uma mulher que não busca o prazer, isto é uma prostituta, é triste e desprezível (2).

A única conclusão possível é que você acha a atitude do Cláudio de dizer que há o que se aprender em sexo é não machista, o que eu concordo plenamente, mas que a atitude dele é triste e desprezível. (3)

O que eu me dispus a rever meus conceitos é sobre priorizar a beleza ser machismo (4), que foi o que eu havia escrito na minha mensagem da qual você discordou.

Veja que (1), (2) e (4) são distintos, que você afirmou (1) e concordou com (2). A partir disso, conclui (3), se a conclusão não procede explique por que.

Flávio, nõ sei se entendi bem a Cris, mas ela pareceu-me bem coerente...
(1) ela acha louvável o Cláudio admita que o sexo se aprenda, ao invés da tradional atitude do machão: eu sou o super homeme sexual e nada tenho a aprender
(2)ela não concorda com o recurso à prostituição
(3) logo, ela provavelmente acha que o homem (e mulher claro) podem aprender sexualmente com os seus parceiros (que não têm que ser "profissionais")

[Anna]

Outra coisa:

Gostarias de ter sexo com uma mulher que não tivesse prazer contigo na cama? Que o fizesse por obrigação?

Estudos mostram que boa parte das mulheres não sentem prazer durante a pratica sexual. E uma maior parte ainda já disse ter feito sexo sem prazer.

Esse negócio de prazer durante o sexo não é tão simples para as mulheres.

Não é mesmo! E tem mais, é bem comum mulheres passarem anos de suas vidas acreditando que já conhecem seu corpo, e os prazeres sexuais, para bem mais tarde descobrirem que não estavam nem nos 30% de seus estímulos. Outras (uma grande parte) não tem esta sorte.

[Flavio Costa]

Somente Flávio eu não concordo que desprezo e discriminação tenham que co-existir necessariamente, porque o desprezo é um sentimento e a discriminação não, a discriminação tem que ver com atitudes e comportamentos.

Entendo, você acha a atitude desprezível, mas não vai manifestar seu desprezo. É alguma coisa, mas saiba que por mais que não digamos algo explicitamente, a forma como nos sentimos com relação às coisas afeta nosso comportamento, nossa maneira de se expressar, e a pessoa que for vítima de desprezo social, mesmo que velado, vai sofrer as consequências disso.

[Anna]

Do Flávio tb não esperava algum tipo de obscurantismo ou preconceito. Como notou a Marta uma vez, aqui no RV temos a sorte de estar entre muitos homens especiais

Thanks!
Lindas flores!

[Flavio Costa]

(1) ela acha louvável o Cláudio admita que o sexo se aprenda, ao invés da tradional atitude do machão: eu sou o super homeme sexual e nada tenho a aprender
(2)ela não concorda com o recurso à prostituição
(3) logo, ela provavelmente acha que o homem (e mulher claro) podem aprender sexualmente com os seus parceiros (que não têm que ser "profissionais")

Isso eu também entendi, mas você acha que o homem que busca uma prostituta é machista. Em (1) se afirma que Cláudio tem atitudes não machistas, em (2) se afirma que Cláudio utiliza serviços de natureza machista. Assim, não é possível dizer se Cláudio é machista ou não. A saída para isso é pensar que a Cris acha que usar serviços de prostituta é triste e desprezível, mas não é machismo (discordando parcialmente de você), ou que de fato ela concordou com quase toda a sua mensagem, exceto a parte que afirma que ser cliente de prostituta é triste e desprezível.

Aliás, Cláudio, desculpe estar usando seu nome nesse debate, mas foram suas colocações que suscitaram a discussão. Não estou questionando sua índole, muito pelo contrário, mas o que está sendo colocado a respeito disso tudo.

[Anna]

Eu acho que a maioria de nós (pra não dizer todos) damos bastante importancia para a beleza, charme etc. É bastante normal, e a meu ver evolutivo até. O que não quer dizer que ao longo de nossas vidas não vamos aprendendo a atribuir mais valor a outras características humanas, que devam responder melhor a nossas necessidades enquanto individualidade. Óbviamente a mídia e a sociedade em geral não se interessam nem um pingo em valorizar ou estimular as preferências por esses outros atributos, já que o âmago de suas estruturas é alimentado e suportado pela exploração abusiva desta tendência natural humana.

Você entendeu exatamente o que eu estou falando.

Acho que pensamos bem parecido em relação ao tema aqui discutido.

[clara campos]

Somente Flávio eu não concordo que desprezo e discriminação tenham que co-existir necessariamente, porque o desprezo é um sentimento e a discriminação não, a discriminação tem que ver com atitudes e comportamentos.

Entendo, você acha a atitude desprezível, mas não vai manifestar seu desprezo. É alguma coisa, mas saiba que por mais que não digamos algo explicitamente, a forma como nos sentimos com relação às coisas afeta nosso comportamento, nossa maneira de se expressar, e a pessoa que for vítima de desprezo social, mesmo que velado, vai sofrer as consequências disso.

Flávio, eu desprezar um determinado aspecto numa pessoa não faz com que eu despreze essa pessoa (dependendo do aspecto claro).
Um bom exemplo é o facto de eu ter um profundo desprezo pelo catolicsmo, e contudo, não desprezo à partida um católico, mas somente essa característica em particular.Se um homem contracta prostitutas, eu posso desprezar essa atitude, mas não necessariamente o homem, que pode ter outras características bem interessantes e o seu "saldo de personalidade" ser positivo. Se uma mulher é prostituta, eu posso desprezar sua profissão (como desprezo psicologia canina...) mas não significa que despreze a mulher, ou que ache que a sua profissão deva ter menos direitos sociais que as outras.

[O ENCOSTO]

É.... devo admitir que sua resposta me impressionou Cláudio, não imaginei nunca que um dia eu viesse a ler de um homem, uma resposta como esta. Geralmente, os homens são tão machistas neste sentido. Meus parabéns Cláudio! Estou admirada.

Não tem nada a ver com machismo, e sim com valorizar outras coisas além da aparência, o que não é algo tão anormal assim.

Pagar a uma mulher para ter sexo é machismo, pois é assumir que essa mulher pode ser objectizada, é pagar para ter algo que pelos vistos a mulher não lhe daria por prazer próprio.

Honestamente (perdoem-me as susceptibilidades feridas) tenho brem mais simpatia pelas/os prostitutas/os (por necessidade) do que pelas pessoas que recorrem a esse serviço.

Eu não vejo maiores problemas. Só não podemos tolerar pedofilia. Isso realmente é muito grave.

E a minha familia tem uma origem miserável (financeiramente) só que nenhuma das mulheres precisaram vernder o corpo para ganhar dinheiro.

Esse papinho de "vender o corpo por necessidade" não cola. Aceito a prostituição numa boa, desde que a pessoa reconheça que faz isso para ganhar dineiro (e muito).

Se eu fosse um cara boa pinta e com potencia sexual para encarar qualquer coisa, acho que até tentaria me aventurar.

Ganharia muito mais do que ganho hoje trabalhando na industria.

Eu pago pelo seu corpitcho diliça Incoustinhu!

Pois é Ana Lucia.

Ainda não acabei de ler aquele e-mail que me enviou...

[O ENCOSTO]

É.... devo admitir que sua resposta me impressionou Cláudio, não imaginei nunca que um dia eu viesse a ler de um homem, uma resposta como esta. Geralmente, os homens são tão machistas neste sentido. Meus parabéns Cláudio! Estou admirada.

Não tem nada a ver com machismo, e sim com valorizar outras coisas além da aparência, o que não é algo tão anormal assim.

Pagar a uma mulher para ter sexo é machismo, pois é assumir que essa mulher pode ser objectizada, é pagar para ter algo que pelos vistos a mulher não lhe daria por prazer próprio.

Honestamente (perdoem-me as susceptibilidades feridas) tenho brem mais simpatia pelas/os prostitutas/os (por necessidade) do que pelas pessoas que recorrem a esse serviço.

Eu não vejo maiores problemas. Só não podemos tolerar pedofilia. Isso realmente é muito grave.

E a minha familia tem uma origem miserável (financeiramente) só que nenhuma das mulheres precisaram vernder o corpo para ganhar dinheiro.

Esse papinho de "vender o corpo por necessidade" não cola. Aceito a prostituição numa boa, desde que a pessoa reconheça que faz isso para ganhar dineiro (e muito).

Se eu fosse um cara boa pinta e com potencia sexual para encarar qualquer coisa, acho que até tentaria me aventurar.

Ganharia muito mais do que ganho hoje trabalhando na industria.

Eu pago pelo seu corpitcho diliça Incoustinhu!

Pois é Ana Lucia.

Ainda não acabei de ler aquele e-mail que me enviou...

[O ENCOSTO]

Outra coisa:

Gostarias de ter sexo com uma mulher que não tivesse prazer contigo na cama? Que o fizesse por obrigação?

Estudos mostram que boa parte das mulheres não sentem prazer durante a pratica sexual. E uma maior parte ainda já disse ter feito sexo sem prazer.

Esse negócio de prazer durante o sexo não é tão simples para as mulheres.

Não é mesmo! E tem mais, é bem comum mulheres passarem anos de suas vidas acreditando que já conhecem seu corpo, e os prazeres sexuais, para bem mais tarde descobrirem que não estavam nem nos 30% de seus estímulos. Outras (uma grande parte) não tem esta sorte.

E tem mulher fingida também. E isso agrava mais ainda a situação (para ela). Ora! nem sempre é possível perceber se ela está mentindo ou não.

[O ENCOSTO]

Outra coisa:

Gostarias de ter sexo com uma mulher que não tivesse prazer contigo na cama? Que o fizesse por obrigação?

Estudos mostram que boa parte das mulheres não sentem prazer durante a pratica sexual. E uma maior parte ainda já disse ter feito sexo sem prazer.

Esse negócio de prazer durante o sexo não é tão simples para as mulheres.

Não é mesmo! E tem mais, é bem comum mulheres passarem anos de suas vidas acreditando que já conhecem seu corpo, e os prazeres sexuais, para bem mais tarde descobrirem que não estavam nem nos 30% de seus estímulos. Outras (uma grande parte) não tem esta sorte.

E tem mulher fingida também. E isso agrava mais ainda a situação (para ela). Ora! nem sempre é possível perceber se ela está mentindo ou não.

[Flavio Costa]

Flávio, eu desprezar um determinado aspecto numa pessoa não faz com que eu despreze essa pessoa (dependendo do aspecto claro).
Um bom exemplo é o facto de eu ter um profundo desprezo pelo catolicsmo, e contudo, não desprezo à partida um católico, mas somente essa característica em particular.Se um homem contracta prostitutas, eu posso desprezar essa atitude, mas não necessariamente o homem, que pode ter outras características bem interessantes e o seu "saldo de personalidade" ser positivo. Se uma mulher é prostituta, eu posso desprezar sua profissão (como desprezo psicologia canina...) mas não significa que despreze a mulher, ou que ache que a sua profissão deva ter menos direitos sociais que as outras.

Então pelo visto sua política é aquela de "odiar o pecado, não o pecador". Isso pode até funcionar, mas não é algo tão simples, é comum confundirem as pessoas com suas atitudes. Se você separa isso bem, menos mal.

[clara campos]

Isso eu também entendi, mas você acha que o homem que busca uma prostituta é machista. Em (1) se afirma que Cláudio tem atitudes não machistas, em (2) se afirma que Cláudio utiliza serviços de natureza machista. Assim, não é possível dizer se Cláudio é machista ou não. A saída para isso é pensar que a Cris acha que usar serviços de prostituta é triste e desprezível, mas não é machismo (discordando parcialmente de você), ou que de fato ela concordou com quase toda a sua mensagem, exceto a parte que afirma que ser cliente de prostituta é triste e desprezível.

Começo a perceber que não consideras a prostituição uma forma de objectizar uma pessoa. Poder-me-ás explicar porquê?

[Claudio Loredo]

Aliás, Cláudio, desculpe estar usando seu nome nesse debate, mas foram suas colocações que suscitaram a discussão. Não estou questionando sua índole, muito pelo contrário, mas o que está sendo colocado a respeito disso tudo.

Sem problemas Flávio! Pode usar meu nome a vontade.

[Lúcifer]

Agora, Claudio, na boa. Responde sinceramente...
Você pagaria duzentos contos pra sair com ela?
Eu já visitei alguns sites de "acompanhantes" e elas eram muito mais gatas do que a surfistinha.

Sim. Eu pagaria R$ 200,00 por um programa de duas horas com ela. Isto porque eu já li o seu livro e o seu blog. O que faz ela ser mais atraente para mim do que uma prostituta desconhecida. Eu iria aproveitar o programa para aprender um montão de coisas novas com ela.

Sei que existem garotas de programa muito mais gatas que a Bruna, mas a Bruna, com certeza, seria uma ótima professora de sexo.

Uma bela resposta, devo concordar. Tudo bem, ela seria uma boa professora de sexo e, com certeza, tem muito a ensinar a nós, da classe masculina, o que melhoraria em muito o nosso desempenho para com nossas companheiras.

Não vou discutir a sua opção de sair com essas garotas para aprender mais o que, para mim, foi uma ótima resposta.

Agora, uma ressalva: Você respondeu que sim, sairia com ela porque leu o seu livro e visitou o seu blog e, por esse ato, ela ficou até mais atraente para você. Mas, e se você não tivesse visto nada sobre ela...somente pela aparência. Você sairia com ela?

Essa é uma pergunta puramente estética, sem filosofia. Basta um sim ou um não.