Linha Cética:O Retorno
- Vitor Moura
- Mensagens: 2130
- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Linha Cética:O Retorno
Comentando o Blog do Aurélio
http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/ ... cao-existe
Muitas pessoas nos escrevem perguntando se reencarnação existe, ou se a parapsicologia "prova" que reencarnação existe.
Há milhares de relatos,
...pessoas que dizem, alegam lembrar-se de vivências passadas. Apressadamente, alguns preferem interpretar tais alegações como prova da reencarnação, algo que nem mesmo os que têm inclinação por esta interpretação o fazem, preferindo utilizar a expressão "casos sugestivos de reencarnação".
É papel da ciência e, especificamente da Pesquisa Psi, avaliar quaisquer alegações paranormais, dentre elas as de lembranças de vidas passadas. Avaliar alegações de lembranças de vidas passadas, NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência de vidas passadas. Da mesma forma como estudar qualquer outra alegação paranormal NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência, de modo apriorístico, de qualquer processo paranormal.
É prematuro e, portanto, equivocado, afirmar-se que tais relatos sejam reais lembranças de vidas passadas. Minha tese básica é que, para se falar em lembranças dessa natureza, seria necessário já ter excluído alternativas mais prosaicas, como a influência do meio cultural (e, por conseguinte, do grupo mais próximo) e, ter excluído a outra alternativa que têm sido levantada por outros pesquisadores, a da percepção extra-sensorial. Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte. Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir que as informações relatadas por alguém que sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) pela possível manifestação da percepção extra-sensorial. Esta última possibilidade é aventada dada a existência de evidências empíricas da percepção extra-sensorial, ainda que sejam consideradas como prova da existência desse processo.
Sobre a hipotese de influência do meio cultural, Matlock, em seu livro "Estudos de Caso de Memórias de Vidas Passadas", assim aborda a questão:
A característica mais fortemente associada com crenças é a ocorrência de casos de mudança de sexo (Seção 3.4.4). Os casos de mudança de sexo não são encontrados (ou são achados com raridade extrema) em culturas em que é acreditado ser impossível mudar de sexo entre vidas. No entanto, algumas outras crenças não são refletidas nos casos. Isto é verdadeiro com relação à crença na possibilidade de reencarcar como animais não humanos (Seção 2.5.2) e em reencarnar em mais de uma pessoa ao mesmo tempo (Seciona 2.6). É também verdadeiro em relação ao carma, se pensado estritamente num sentido punitivo ou vingativo (ver Stevenson, 1987a, pp. 258-259). A hipótese de reencarnação pode diretamente levantar dúvidas à hipótese psicocultural por que, se casos de memórias de vidas passadas são derivados puramente das crenças, tais crenças importantes não são refletidas mais freqüentemente nos casos.
Além do mais, algumas características ocorrem universalmente, aparentemente bem à parte das crenças. Memórias visuais, verbais, comportamentais, e físicas são característica dos casos onde quer que eles sejam achados. Em casos com alegações verbais, os indivíduos em toda parte primeiro mencionam lembranças de uma vida prévia numa idade muito precoce (entre as idades de dois e cinco), e em toda parte tais alegações são ditas cessarem na maioria dos casos depois de alguns anos (entre as idades de cinco e oito). Em quase toda cultura os machos superam as fêmeas como indivíduos (Seção 3.3), e pessoas prévias morreram de mortes violentas com uma freqüência bem acima da incidência de morte violenta na cultura (Seção 3.4.7). Parece que em várias culturas, quanto mais jovem o indivíduo, mais provável é das memórias surgirem sem estímulo (Seção 3.5.3).
A hipótese psicocultural também não explica bem a ocorrência de casos com características semelhantes em lugares onde a reencarnação é um conceito estrangeiro, tais como a Europa e os Estados Unidos. Certamente subculturas que acreditam na reencarnação podem ser achadas no Ocidente, mas as crenças são prováveis de serem relacionadas a memórias adultas, por regressões hipnóticas de idade, ou leituras de vidas passadas de sensitivos — não a crianças jovens que, além de alegar memórias de vidas prévias, comporta-se de forma incomum e sustentam marcas de nascimentos estranhas ou outros sinais físicos.
Quanto à hipótese de Percepção Extra-Sensorial, como ela não é falseável, já que qualquer caso poderia teoricamente ser explicado por retrocognição, sem jamais ser demonstrada estar errada a hipótese, não é uma hipótese científica, logo não sendo necessária ser levada em consideração. Ainda assim, mesmo se considerássemos tal hipótese embora não científica, mas ao menos possível, Matlock afirma que "uma explicação simples de ESP não pode explicar prontamente por que alguns indivíduos têm dificuldade para reconhecer pessoas e lugares que mudaram substancialmente desde a morte da pessoa prévia. Apenas ESP também teria dificuldade para produzir memórias comportamentais e físicas".
Não é válido, portanto, dizer que "para se falar em lembranças dessa natureza, seria necessário já ter excluído alternativas mais prosaicas, como a influência do meio cultural (e, por conseguinte, do grupo mais próximo) e, ter excluído a outra alternativa que têm sido levantada por outros pesquisadores, a da percepção extra-sensorial". Além de haver dúvidas quanto ao valor científico da hipótese psi, já há evidências suficientes que mostram que a influência do meio cultural não é suficiente para explicar tais casos.
Não pretendo aqui "excluir" por completo as explicações alternativas à reencarnação. Lembro que na Física, co-existem múltiplas teorias da origem do Universo [p.ex:Big Bang, Universo inflacionário], todas respeitáveis, algumas com mais ou menos evidências que as outras, mas nenhuma é descartada ou "deixada de molho" até que a outra seja excluída por completo: TODAS são trabalhadas pelos cientistas.
Um abraço,
Vitor
http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/ ... cao-existe
Muitas pessoas nos escrevem perguntando se reencarnação existe, ou se a parapsicologia "prova" que reencarnação existe.
Há milhares de relatos,
...pessoas que dizem, alegam lembrar-se de vivências passadas. Apressadamente, alguns preferem interpretar tais alegações como prova da reencarnação, algo que nem mesmo os que têm inclinação por esta interpretação o fazem, preferindo utilizar a expressão "casos sugestivos de reencarnação".
É papel da ciência e, especificamente da Pesquisa Psi, avaliar quaisquer alegações paranormais, dentre elas as de lembranças de vidas passadas. Avaliar alegações de lembranças de vidas passadas, NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência de vidas passadas. Da mesma forma como estudar qualquer outra alegação paranormal NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência, de modo apriorístico, de qualquer processo paranormal.
É prematuro e, portanto, equivocado, afirmar-se que tais relatos sejam reais lembranças de vidas passadas. Minha tese básica é que, para se falar em lembranças dessa natureza, seria necessário já ter excluído alternativas mais prosaicas, como a influência do meio cultural (e, por conseguinte, do grupo mais próximo) e, ter excluído a outra alternativa que têm sido levantada por outros pesquisadores, a da percepção extra-sensorial. Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte. Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir que as informações relatadas por alguém que sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) pela possível manifestação da percepção extra-sensorial. Esta última possibilidade é aventada dada a existência de evidências empíricas da percepção extra-sensorial, ainda que sejam consideradas como prova da existência desse processo.
Sobre a hipotese de influência do meio cultural, Matlock, em seu livro "Estudos de Caso de Memórias de Vidas Passadas", assim aborda a questão:
A característica mais fortemente associada com crenças é a ocorrência de casos de mudança de sexo (Seção 3.4.4). Os casos de mudança de sexo não são encontrados (ou são achados com raridade extrema) em culturas em que é acreditado ser impossível mudar de sexo entre vidas. No entanto, algumas outras crenças não são refletidas nos casos. Isto é verdadeiro com relação à crença na possibilidade de reencarcar como animais não humanos (Seção 2.5.2) e em reencarnar em mais de uma pessoa ao mesmo tempo (Seciona 2.6). É também verdadeiro em relação ao carma, se pensado estritamente num sentido punitivo ou vingativo (ver Stevenson, 1987a, pp. 258-259). A hipótese de reencarnação pode diretamente levantar dúvidas à hipótese psicocultural por que, se casos de memórias de vidas passadas são derivados puramente das crenças, tais crenças importantes não são refletidas mais freqüentemente nos casos.
Além do mais, algumas características ocorrem universalmente, aparentemente bem à parte das crenças. Memórias visuais, verbais, comportamentais, e físicas são característica dos casos onde quer que eles sejam achados. Em casos com alegações verbais, os indivíduos em toda parte primeiro mencionam lembranças de uma vida prévia numa idade muito precoce (entre as idades de dois e cinco), e em toda parte tais alegações são ditas cessarem na maioria dos casos depois de alguns anos (entre as idades de cinco e oito). Em quase toda cultura os machos superam as fêmeas como indivíduos (Seção 3.3), e pessoas prévias morreram de mortes violentas com uma freqüência bem acima da incidência de morte violenta na cultura (Seção 3.4.7). Parece que em várias culturas, quanto mais jovem o indivíduo, mais provável é das memórias surgirem sem estímulo (Seção 3.5.3).
A hipótese psicocultural também não explica bem a ocorrência de casos com características semelhantes em lugares onde a reencarnação é um conceito estrangeiro, tais como a Europa e os Estados Unidos. Certamente subculturas que acreditam na reencarnação podem ser achadas no Ocidente, mas as crenças são prováveis de serem relacionadas a memórias adultas, por regressões hipnóticas de idade, ou leituras de vidas passadas de sensitivos — não a crianças jovens que, além de alegar memórias de vidas prévias, comporta-se de forma incomum e sustentam marcas de nascimentos estranhas ou outros sinais físicos.
Quanto à hipótese de Percepção Extra-Sensorial, como ela não é falseável, já que qualquer caso poderia teoricamente ser explicado por retrocognição, sem jamais ser demonstrada estar errada a hipótese, não é uma hipótese científica, logo não sendo necessária ser levada em consideração. Ainda assim, mesmo se considerássemos tal hipótese embora não científica, mas ao menos possível, Matlock afirma que "uma explicação simples de ESP não pode explicar prontamente por que alguns indivíduos têm dificuldade para reconhecer pessoas e lugares que mudaram substancialmente desde a morte da pessoa prévia. Apenas ESP também teria dificuldade para produzir memórias comportamentais e físicas".
Não é válido, portanto, dizer que "para se falar em lembranças dessa natureza, seria necessário já ter excluído alternativas mais prosaicas, como a influência do meio cultural (e, por conseguinte, do grupo mais próximo) e, ter excluído a outra alternativa que têm sido levantada por outros pesquisadores, a da percepção extra-sensorial". Além de haver dúvidas quanto ao valor científico da hipótese psi, já há evidências suficientes que mostram que a influência do meio cultural não é suficiente para explicar tais casos.
Não pretendo aqui "excluir" por completo as explicações alternativas à reencarnação. Lembro que na Física, co-existem múltiplas teorias da origem do Universo [p.ex:Big Bang, Universo inflacionário], todas respeitáveis, algumas com mais ou menos evidências que as outras, mas nenhuma é descartada ou "deixada de molho" até que a outra seja excluída por completo: TODAS são trabalhadas pelos cientistas.
Um abraço,
Vitor
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
Re.: Linha Cética:O Retorno
Sobre a hipotese de influência do meio cultural, Matlock, em seu livro "Estudos de Caso de Memórias de Vidas Passadas", assim aborda a questão:
Vitor, você sabe que em ciência nem todos são obrigados a concordar com uma hipótese, correto?
Você debate esse assunto há um tempão com o Zangari, não é?
Parece difícil pra você aceitar o fato de que nós discordamos do Stevenson, pelas razões que o próprio Zangari já apresentou várias vezes.
Além de haver dúvidas quanto ao valor científico da hipótese psi,
Você conhece bem todas as teorias de psi, não?
Pra você as teorias de psi são duvidosas, mas as reencarnacionistas são científicas?
já há evidências suficientes que mostram que a influência do meio cultural não é suficiente para explicar tais casos.
Mesmo que não explicassem, LOGO SÓ PODE SER REENCARNAÇÃO PRA VOCÊ?
Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
.
O que está escrito aqui é que a hipótese PSI não pode ser excluída. Você está excluindo ela e "pronto, acabou", Vitor?
Você quer que o LC concorde "de qualquer maneira" com a hipótese reencarnacionista? Não aceita que nós discordemos das teorias reencarnacionistas?
Veja, em nenhum momento do artigo eu afirmei :" reencarnação não existe com certeza", nem no blog eu falo que "espíritos sem dúvidas não existem". O que estamos propondo no LC é que não devemos excluir a hipótese cultural e a PES.
Acho que se eu falasse no LC que "reencarnação não existe e pronto, acabou" ou " espíritos não existem", daí sim seria justíssimo você criticar. Mas..daí eu estaria indo pelo caminho pseudo-cético.
Abraços
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
Re.: Linha Cética:O Retorno
Quanto à hipótese de Percepção Extra-Sensorial, como ela não é falseável
E o Ganzfeld, Vitor?
http://www.pesquisapsi.com/content/view/2418/
E..como poderiamos ter certeza que de fato uma criança viveu uma vida passada? Vamos voltar no tempo para verificar se de fato ela foi da maneira que ela descreve a suposta vida?
"uma explicação simples de ESP não pode explicar prontamente por que alguns indivíduos têm dificuldade para reconhecer pessoas e lugares que mudaram substancialmente desde a morte da pessoa prévia.
Ele afirma isso como.."sem sombra de dúvidas"?
E mesmo que não explique, logo "só pode ser reencarnação"?
Você mesmo falou que.."mas nenhuma é descartada ou "deixada de molho" até que a outra seja excluída por completo: TODAS são trabalhadas pelos cientistas."
Você quer ou não quer que a hipótese da PES seja trabalhada?
- Vitor Moura
- Mensagens: 2130
- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: Linha Cética:O Retorno
Aurelio Moraes escreveu:Pra você as teorias de psi são duvidosas, mas as reencarnacionistas são científicas?
Sim, veja que justamente a tão falada "questão dos limites" torna a hipótese psi não científica. Nada pode refutá-la (especialmente retrocognição). No entanto, a meu ver, uma análise neurológica se as memórias se localizam na área do cérebro correspondente às verdadeiras ou não poderia por fim à questão. Caso se localizem na região cerebral correspondente às memórias verdadeiras, seria reencarnação. Caso contrário, psi.
Aurelio Moraes escreveu:Mesmo que não explicassem, LOGO SÓ PODE SER REENCARNAÇÃO PRA VOCÊ?
A balança pende para isso! Uma confirmação mais forte seria o teste neurológico proposto.
Aurelio Moraes escreveu:O que está escrito aqui é que a hipótese PSI não pode ser excluída. Você está excluindo ela e "pronto, acabou", Vitor?
Estou dizendo que não é científica, levando em conta apenas as caracteríticas informacionais dos casos, já que qualquer informação poderia ser em tese obtida por retrocognição, sem possibilidade de refutação. Nesse sentido, como uma hipótese científica válida, pode ser excluída. Porém, mesmo se considerarmos uma hipótese possível, estranhamente as memórias das crianças dizem respeito mais aos últimos anos de vida da pessoa prévia, tal qual uma mente. Afinal, vc se lembra mais dos anos recentes do que dos antigos. Parece mais a sobrevivência de uma mente, perceba.
Aurelio Moraes escreveu:Você quer que o LC concorde "de qualquer maneira" com a hipótese reencarnacionista? Não aceita que nós discordemos das teorias reencarnacionistas?
Veja, em nenhum momento do artigo eu afirmei :" reencarnação não existe com certeza", nem no blog eu falo que "espíritos sem dúvidas não existem". O que estamos propondo no LC é que não devemos excluir a hipótese cultural e a PES.
Acho que se eu falasse no LC que "reencarnação não existe e pronto, acabou" ou " espíritos não existem", daí sim seria justíssimo você criticar. Mas..daí eu estaria indo pelo caminho pseudo-cético.
O que eu acho é que seria muito mais informativo para o público (e mais honesto) se expusesse os problemas de tais teorias (cultural e psi). A impressão que me dá é que o LC e a Pesquisa Psi como um todo tenta ignorar tais problemas, só mostrando os lados positivos. E isso não me agrada nem um pouco.
Um abraço,
Vitor
- Vitor Moura
- Mensagens: 2130
- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: Linha Cética:O Retorno
Aurelio Moraes escreveu:Quanto à hipótese de Percepção Extra-Sensorial, como ela não é falseável
E o Ganzfeld, Vitor?
http://www.pesquisapsi.com/content/view/2418/
Penso que o problema recente descoberto com as meta-análises pode colocar mesmo em xeque se a anomalia descoberta seria mesmo uma anomalia ou apenas um erro estatístico. Mesmo que não seja um erro estatístico, volto a pergunta para vc: SÓ PODE SER PSI?
Aurelio Moraes escreveu:E..como poderiamos ter certeza que de fato uma criança viveu uma vida passada? Vamos voltar no tempo para verificar se de fato ela foi da maneira que ela descreve a suposta vida?
Citei o exame neurológico que pode ser feito.
Aurelio Moraes escreveu:"uma explicação simples de ESP não pode explicar prontamente por que alguns indivíduos têm dificuldade para reconhecer pessoas e lugares que mudaram substancialmente desde a morte da pessoa prévia.
Ele afirma isso como.."sem sombra de dúvidas"?
Não, apenas como indício de que a reencarnação seria uma hipótese mais satisfatória do que psi.
Aurelio Moraes escreveu:E mesmo que não explique, logo "só pode ser reencarnação"?
Não, já postei aqui uma vez, posto de novo:
Podemos concluir que a reencarnação fornece uma explicação coerente e racional para os dados dos estudos de casos de memórias de vidas passadas. Mais pesquisa dentro da estrutura dessa hipótese seria apropriado. Mas seria imprudente declarar que a reencarnação foi demonstrada ocorrer. Até que os dados e conceitos discutidos neste capítulo podem ser assimilados ao restante do conhecimento científico, os dados, no máximo, permanecerão não mais que sugestivos de reencarnação.
Além do mais, nossas conclusões representam só nossas melhores suposições, dado o estado atual de nosso conhecimento. Embora pareça improvável que a hipótese de reencarnação possa ser anulada pela hipótese psicocultural, alguma formulação futura da última talvez o possa. Ou talvez mais provável, uma terceira hipótese, que nós não mas podemos vislumbrar, pode chegar a fornecer a resposta real.
Aurelio Moraes escreveu:Você mesmo falou que.."mas nenhuma é descartada ou "deixada de molho" até que a outra seja excluída por completo: TODAS são trabalhadas pelos cientistas."
Você quer ou não quer que a hipótese da PES seja trabalhada?
Cientificamente, não acho válida, a menos que leve-se em conta o teste neurológico proposto como forma de falsear. Ou as demais características que lembram mais uma mente sobrevivente do que qualquer outra coisa.
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
A balança pende para isso!


as memórias das crianças

Parece mais a sobrevivência de uma mente,

E isso não me agrada nem um pouco.

Citei o exame neurológico que pode ser feito.

reencarnação seria uma hipótese mais satisfatória do que psi.



Podemos concluir que a reencarnação fornece uma explicação coerente e racional para os dados dos estudos de casos de memórias de vidas passadas.


mais pesquisa dentro da estrutura dessa hipótese seria apropriado.

o teste neurológico proposto como forma de falsear.




Ou as demais características que lembram mais uma mente sobrevivente

Re.: Linha Cética:O Retorno
Testando... 1 2 3 4...
4
3
2
1
.
.
.
4
3
2
1
.
.
.
Re.: Linha Cética:O Retorno
Parece tudo normal.
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
Re: Re.: Linha Cética:O Retorno
rapha... escreveu:Parece tudo normal.
Quando eu contar até 3, você vai abrir os olhos e não vai lembrar de nada...

Re.: Linha Cética:O Retorno
Aurélio, seus argumentos foram realmente "acachapantes"! O Vitor deveria voltar para o "Existem Espíritos" de ectoplasma por entre as pernas!
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
Re.: Linha Cética:O Retorno
Aurélio, seus argumentos foram realmente "acachapantes"! O Vitor deveria voltar para o "Existem Espíritos" de ectoplasma por entre as pernas!
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
- Vitor Moura
- Mensagens: 2130
- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: Linha Cética:O Retorno
Zangari escreveu:Aurélio, seus argumentos foram realmente "acachapantes"!
Nossa, essa palavra é do tempo da minha avó!!!E olha que ela já morreu...
Zangari escreveu:O Vitor deveria voltar para o "Existem Espíritos" de ectoplasma por entre as pernas!
Seja feita a sua vontade


Editado pela última vez por Vitor Moura em 09 Jun 2006, 19:01, em um total de 2 vezes.
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
Re.: Linha Cética:O Retorno
O importante é que..."EXISTEM ESPÍRITOS"!














- Vitor Moura
- Mensagens: 2130
- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: Linha Cética:O Retorno
Aurelio Moraes escreveu:O importante é que..."EXISTEM ESPÍRITOS"!![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Não, o importante é que vc do linha cética forneça uma visão mais completa da situação das pesquisas e dos argumentos oferecidos contra a hipótese cultural e psi para os internautas. Da forma que vc está agindo parece querer ignorar tais fatores, mostrando só o que te interessa.
Um abraço,
Vitor
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
Re.: Linha Cética:O Retorno
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, priorizou, em detrimento de discursos políticos, a simplicidade e o futebol na cerimônia de abertura da Copa da Alemanha, com início programado para as 16h23 de hoje (11h23 no horário de Brasília) na Allianz Arena, em Munique.
"As pessoas querem ver futebol, não ouvir discursos", sentenciou Blatter.
Blatter, que já tinha vetado fala do presidente do comitê organizador do Mundial, Franz Beckenbauer, durante a cerimônia, determinou que somente o presidente alemão, Horst Koehler, e a primeira ministra, Angela Merkel, serão os políticos a discursar na abertura.
A prioridade dada ao esporte mais popular do mundo será concretizada por meio de homenagens: pelo menos 158 ex-jogadores (55 deles brasileiros) campeões mundiais nas 17 edições anteriores das copas vão desfilar. Ex-craques como Pelé, Dunga e Rivelino vão participar da homenagem, bem como o argentino Maradona, campeão em 1986, e o inglês Bobby Charlton, campeão 20 anos antes - além de ex-craques alemães. A participação dos ex-jogadores deve ocorrer na parte final da cerimônia.
Pelé e Claudia Schiffer
Considerado o maior jogador de todos os tempos, Pelé terá uma missão especial na cerimônia de abertura: ao lado da top model alemã Claudia Schiffer, ele será reponsável por apresentar o troféu Copa do Mundo na Allianz Arena, onde Alemanha e Costa Rica vão disputar o jogo de abertura, marcado para as 18h locais (13h de Brasília).
A festa em Munique será curta, com apenas 32 minutos de duração. A cerimônia, de acordo com o comitê organizador, será um misto de modernidade e tradição. Na primeira parte, haverá números de música, dança e manifestações artísticas características da Bavária.
Na seqüência, ao som de músicas "modernas" de diferentes estilos, haverá acrobacias de mulheres. O cantor Herbert Gronemeyer irá cantar o "hino" da competição, "Celebrate the Day", em inglês e alemão, acompanhado de duas cantoras africanas.
http://esportes.terra.com.br/futebol/co ... 85,00.html
"As pessoas querem ver futebol, não ouvir discursos", sentenciou Blatter.
Blatter, que já tinha vetado fala do presidente do comitê organizador do Mundial, Franz Beckenbauer, durante a cerimônia, determinou que somente o presidente alemão, Horst Koehler, e a primeira ministra, Angela Merkel, serão os políticos a discursar na abertura.
A prioridade dada ao esporte mais popular do mundo será concretizada por meio de homenagens: pelo menos 158 ex-jogadores (55 deles brasileiros) campeões mundiais nas 17 edições anteriores das copas vão desfilar. Ex-craques como Pelé, Dunga e Rivelino vão participar da homenagem, bem como o argentino Maradona, campeão em 1986, e o inglês Bobby Charlton, campeão 20 anos antes - além de ex-craques alemães. A participação dos ex-jogadores deve ocorrer na parte final da cerimônia.
Pelé e Claudia Schiffer
Considerado o maior jogador de todos os tempos, Pelé terá uma missão especial na cerimônia de abertura: ao lado da top model alemã Claudia Schiffer, ele será reponsável por apresentar o troféu Copa do Mundo na Allianz Arena, onde Alemanha e Costa Rica vão disputar o jogo de abertura, marcado para as 18h locais (13h de Brasília).
A festa em Munique será curta, com apenas 32 minutos de duração. A cerimônia, de acordo com o comitê organizador, será um misto de modernidade e tradição. Na primeira parte, haverá números de música, dança e manifestações artísticas características da Bavária.
Na seqüência, ao som de músicas "modernas" de diferentes estilos, haverá acrobacias de mulheres. O cantor Herbert Gronemeyer irá cantar o "hino" da competição, "Celebrate the Day", em inglês e alemão, acompanhado de duas cantoras africanas.
http://esportes.terra.com.br/futebol/co ... 85,00.html
Editado pela última vez por Aurelio Moraes em 09 Jun 2006, 11:29, em um total de 1 vez.
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
Re: Re.: Linha Cética:O Retorno
A Rússia não se classificou para a Copa do Mundo da Alemanha, que começa nesta sexta-feira, mas 6% dos russos acreditam, no entanto, que o país conquistará a competição de futebol mais importante do planeta, afirma uma pesquisa recente.
Respondendo à pergunta "quem você acredita que vencerá o Mundial deste ano?", 10% dos entrevistaram responderam Brasil, seguidos pelos 6% que acreditam na vitória da Rússia.
Outros 4% apontam a Alemanha como favorita, ao mesmo tempo que Inglaterra e Espanha receberam 1% dos votos cada, segundo a pesquisa do respeito Centro Levada, que ouviu 1.600 adultos de 19 a 22 de maio.
"Mesmo entre aqueles que dizem que pretendem acompanhar atentamente a Copa, um em cada dez garante que a seleção da Rússia, que não se classificou, pode sair vitoriosa", destaca de maneira irônica o instituto de pesquisas.
No total, 75% dos entrevistados não quiseram apontar um provável campeão, pois consideraram o prognóstico muito difícil.
O ex-jogador Diego Armando Maradona reconheceu que está bastante ansioso para a Copa 2006, na Alemanha. Segundo a agência Ansa, o astro disse que irá apoiar a Argentina no Mundial, além de trabalhar como comentarista em uma rede de televisão espanhola.
"Cheguei para apoiar a Argentina", afirmou o ex-craque ao pisar em solo alemão, em Munique, onde acontece a primeira partida da Copa, nesta sexta-feira, entre Alemanha e Costa Rica.
. Os argentinos estréiam na competição neste sábado, contra a Costa do Marfim, e Maradona promete fazer "o possível e o impossível" para cumprimentar os jogadores no vestiário antes da partida.
"Hoje (sexta-feira) verei a abertura e depois viajaremos para assistir o jogo da seleção (argentina). Tentaremos chegar antes para conversar com eles", completou.
O técnico da Itália, Marcello Lippi, já viveu quase tudo que o nível mais alto do futebol pode oferecer, mas uma Copa do Mundo é algo novo para o ex-treinador da Juventus e está mostrando um lado desconhecido de sua personalidade.
A clássica imagem que acompanha o grisalho Lippi sempre traz uma expressão austera e respostas curtas para os jornalistas ou seu infalível cigarro ao lado do campo.
Mas no pouco tempo em que ele está na Alemanha para a Copa 2006, que para a Itália começa na segunda-feira contra Gana, pelo Grupo E, um outro lado seu tem sido mostrado.
"Estou me sentindo realmente entusiasmado, é um sentimento mágico", disse o técnico, 58 anos, quando foi perguntado como se sentia depois do primeiro treino na quinta-feira na concentração da Itália para o Mundial.
"Eu sempre achei que ser o técnico da seleção é uma coisa mágica e eu nunca estive em uma Copa do Mundo - nem como jogador, técnico, roupeiro ou coisa parecida. Estou me sentindo realmente entusiasmado", acrescentou.
A pessoa pública de Lippi não reflete seu caráter corretamente - ninguém duvida de seu profissionalismo e comprometimento para conseguir resultados, como os cinco títulos da Juventus do Campeonato Italiano comprovam -, mas todos que o conhecem afirmam que ele também tem senso de humor.
"Ele é um sério e algumas vezes severo técnico", contou o ex-atacante da Itália, Gianluca Vialli, que foi jogador de Lippi na Juventus.
Humor
O humor seco de Lippi ficou evidente em sua primeira entrevista, quando um repórter italiano reclamou que um fotógrafo, sentado na primeira fila com um gigante corte de cabelo em estilo africano, estava atrapalhando sua visão.
O assessor de imprensa da Itália pediu ao fotógrafo que mudasse de lugar e Lippi interveio: "ou você pode cortar o cabelo". O fotógrafo respondeu: "cortarei meu cabelo se você ganhar a Copa do Mundo", a que Lippi retrucou: "nesse caso, eu vou."
Não foi como seu engraçado e, às vezes, esquisito antecessor Giovanni Trapattoni costumava ser, mas depois de semanas em que Lippi teve de responder sobre os escândalos da arbitragem do Campeonato Italiano foi um momento ameno de boas-vindas.
Mas Lippi não tem receio de dar sua opinião sobre assuntos que não estejam ligados ao futebol. Em outubro, quando a Itália se preparava para seus dois últimos jogos das eliminatórias da Copa, ele saiu do centro de treinamento em Florença para se encontrar com trabalhadores em greve que haviam enfrentado grandes perdas no trabalho.
"Quero encontrá-los para mostrar minha solidariedade", disse Lippi na ocasião. "Eu venho de uma família que não era rica, e eu tive um pouco de sorte. As pessoas no futebol são sensíveis a essas coisas mais do que as pessoas pensam, eu os desejo boa sorte."
Agora que a pressão começa a aumentar sobre a Itália, Lippi tem só uma coisa em mente. "Estou pensando exclusivamente no jogo contra Gana. Nada mais", disse ele.
Reuters
http://www.terra.com.br
Respondendo à pergunta "quem você acredita que vencerá o Mundial deste ano?", 10% dos entrevistaram responderam Brasil, seguidos pelos 6% que acreditam na vitória da Rússia.
Outros 4% apontam a Alemanha como favorita, ao mesmo tempo que Inglaterra e Espanha receberam 1% dos votos cada, segundo a pesquisa do respeito Centro Levada, que ouviu 1.600 adultos de 19 a 22 de maio.
"Mesmo entre aqueles que dizem que pretendem acompanhar atentamente a Copa, um em cada dez garante que a seleção da Rússia, que não se classificou, pode sair vitoriosa", destaca de maneira irônica o instituto de pesquisas.
No total, 75% dos entrevistados não quiseram apontar um provável campeão, pois consideraram o prognóstico muito difícil.

O ex-jogador Diego Armando Maradona reconheceu que está bastante ansioso para a Copa 2006, na Alemanha. Segundo a agência Ansa, o astro disse que irá apoiar a Argentina no Mundial, além de trabalhar como comentarista em uma rede de televisão espanhola.

"Cheguei para apoiar a Argentina", afirmou o ex-craque ao pisar em solo alemão, em Munique, onde acontece a primeira partida da Copa, nesta sexta-feira, entre Alemanha e Costa Rica.
. Os argentinos estréiam na competição neste sábado, contra a Costa do Marfim, e Maradona promete fazer "o possível e o impossível" para cumprimentar os jogadores no vestiário antes da partida.
"Hoje (sexta-feira) verei a abertura e depois viajaremos para assistir o jogo da seleção (argentina). Tentaremos chegar antes para conversar com eles", completou.
O técnico da Itália, Marcello Lippi, já viveu quase tudo que o nível mais alto do futebol pode oferecer, mas uma Copa do Mundo é algo novo para o ex-treinador da Juventus e está mostrando um lado desconhecido de sua personalidade.
A clássica imagem que acompanha o grisalho Lippi sempre traz uma expressão austera e respostas curtas para os jornalistas ou seu infalível cigarro ao lado do campo.
Mas no pouco tempo em que ele está na Alemanha para a Copa 2006, que para a Itália começa na segunda-feira contra Gana, pelo Grupo E, um outro lado seu tem sido mostrado.
"Estou me sentindo realmente entusiasmado, é um sentimento mágico", disse o técnico, 58 anos, quando foi perguntado como se sentia depois do primeiro treino na quinta-feira na concentração da Itália para o Mundial.
"Eu sempre achei que ser o técnico da seleção é uma coisa mágica e eu nunca estive em uma Copa do Mundo - nem como jogador, técnico, roupeiro ou coisa parecida. Estou me sentindo realmente entusiasmado", acrescentou.
A pessoa pública de Lippi não reflete seu caráter corretamente - ninguém duvida de seu profissionalismo e comprometimento para conseguir resultados, como os cinco títulos da Juventus do Campeonato Italiano comprovam -, mas todos que o conhecem afirmam que ele também tem senso de humor.
"Ele é um sério e algumas vezes severo técnico", contou o ex-atacante da Itália, Gianluca Vialli, que foi jogador de Lippi na Juventus.
Humor
O humor seco de Lippi ficou evidente em sua primeira entrevista, quando um repórter italiano reclamou que um fotógrafo, sentado na primeira fila com um gigante corte de cabelo em estilo africano, estava atrapalhando sua visão.
O assessor de imprensa da Itália pediu ao fotógrafo que mudasse de lugar e Lippi interveio: "ou você pode cortar o cabelo". O fotógrafo respondeu: "cortarei meu cabelo se você ganhar a Copa do Mundo", a que Lippi retrucou: "nesse caso, eu vou."
Não foi como seu engraçado e, às vezes, esquisito antecessor Giovanni Trapattoni costumava ser, mas depois de semanas em que Lippi teve de responder sobre os escândalos da arbitragem do Campeonato Italiano foi um momento ameno de boas-vindas.
Mas Lippi não tem receio de dar sua opinião sobre assuntos que não estejam ligados ao futebol. Em outubro, quando a Itália se preparava para seus dois últimos jogos das eliminatórias da Copa, ele saiu do centro de treinamento em Florença para se encontrar com trabalhadores em greve que haviam enfrentado grandes perdas no trabalho.
"Quero encontrá-los para mostrar minha solidariedade", disse Lippi na ocasião. "Eu venho de uma família que não era rica, e eu tive um pouco de sorte. As pessoas no futebol são sensíveis a essas coisas mais do que as pessoas pensam, eu os desejo boa sorte."
Agora que a pressão começa a aumentar sobre a Itália, Lippi tem só uma coisa em mente. "Estou pensando exclusivamente no jogo contra Gana. Nada mais", disse ele.
Reuters

http://www.terra.com.br
Editado pela última vez por Aurelio Moraes em 09 Jun 2006, 11:32, em um total de 1 vez.
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
Re: Re.: Linha Cética:O Retorno
Vitor Moura escreveu:
Blá blá blá





- Vitor Moura
- Mensagens: 2130
- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
- Aurelio Moraes
- Mensagens: 19637
- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
- Localização: São José dos Campos, S.P
- Contato:
Re.: Linha Cética:O Retorno
2x1 pra Alemanha ,até agora.
- Julio Siqueira
- Mensagens: 81
- Registrado em: 12 Nov 2005, 13:29
Prezados colegas...
Aurélio, gostaria de fazer alguns comentários sobre o seu artigo, meus comentários precedidos por ###:
http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/ ... cao-existe
### Presumo que, por estar no site do pesquisa psi, seu artigo é uma posição oficial de tal instituição com relação ao fenômeno discutido. Correto?
NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência de vidas passadas.
Da mesma forma como estudar qualquer outra alegação paranormal NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência, de modo apriorístico, de qualquer processo paranormal.
### Vou ter que ser um pouco pedante pra chegar no meu argumento seguinte: me parece que por “assumir” acima você quis dizer “assume” do inglês (“take for granted”, considerar como já demonstrado ou como correto). No português, o significado de “assumir” é diferente. Bom, e daí? O uso do significado inglês está de fato aumentando entre os falantes do português brasileiro nessa palavra específica. Qual o problema então? Poderia de fato não haver problema, e se tratar apenas de um, digamos, “neologismo semântico”. Mas há, penso, um problema potencial. Seu texto pode ser entendido como “Não significa tomar como hipótese de trabalho a existência de vidas passadas”. Isso porque “assumir” no português tem aquele significado que você sabe bem qual é, ou seja, “adotar/tomar”. Se um cientista assume (adota) - como hipótese de trabalho - o reencarnacionismo, dizer que isso não é uma estratégia científica é absolutamente incorreto. EU adoto como hipótese de trabalho o reencarnacionismo (na verdade posso até te provar que a reencarnação existe; inclusive dentro da ótica stevensoniana... – que, aliás, diga-se de passagem, e sem querer te agredir, você não sabe qual é). Há em português também um significado de “assumir” como “admitir”. Também não haveria necessariamente um problema em um cientista admitir a reencarnação. Afinal, ele poderia admitir como possibilidade, e não como fato já demonstrado. Minha idéia é que o uso de neologismos ou de “neologismos semânticos” só é questionável quando envolve possível ambigüidade de significado. Por isso te chamo a atenção para esse problema potencial, para que você mesmo o avalie.
É prematuro e, portanto, equivocado, afirmar-se que tais relatos sejam reais lembranças de vidas passadas.
### Você sabe que “O Diabo Mora nos Detalhes”. Especialmente em textos científicos, que buscam a precisão ao máximo possível. Não há nada de prematuro em se dizer que tais relatos são lembranças de vidas passadas. Eles de fato o são! (O que mais você acha que eles são?). O que é prematuro - e isso é afirmado pelo próprio Matlock ao fim da brilhante revisão que ele fez desse tipo de estudo em 1990 – é dizermos que a reencarnação, conforme vista no kardecismo, já está provada. Quando eu comecei a ler essa sua frase acima, pensei que você ia fazer a mesma afirmação de Matlock. Infelizmente não fez.
Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte. Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
### Aurélio, recomendo fortemente, e fraternalmente, que tente ouvir um pouco mais desapaixonadamente os comentários do Vitor sobre esse ponto acima. O que você escreveu no trecho acima não está exatamente “ERRADO”. Mas está imensamente frágil. E demonstra uma abismal falta de conhecimento sua com relação a esse grupo de estudos. Qual problema há nisso? Se fosse um site pessoal seu, como é o caso do meu site Criticando Kardec ou o site do Vitor (Existem Sacis – Foi mal, Vitor ) ou o do Falhas do Espiritismo, não haveria praticamente problema nenhum. Contudo, trata-se de um site ligado ao Inter Psi. Se por um lado Wellington e Fátima são responsáveis por, digamos, “validarem” tais tipos de textos, temos que ter em mente que eles têm lá as ocupações outras deles (que com certeza não são poucas!). Isso não “inocenta” (digamos) Wellington, mas apenas mostra a faceta “compartilhada” da responsabilidade em empreendimentos públicos, como a ciência (e o Inter Psi – Pesquisa Psi). Então não dá pra ficarmos somente na aba do Wellington e nos darmos ao luxo de jogarmos no lixo as contribuições e críticas de uma das maiores autoridades brasileiras nesse assunto, como é de fato o Vitor. Não estou dizendo que eu concorde com o Vitor ou com as posturas dele. Estou dizendo que eu sei que o Vitor tem material pra cacilda sobre esse assunto, que ele já leu atentamente um bom bocado desse material, que ele tem debatido em fóruns espíritas e céticos um bom bocado e podado um bom bocado dos excessos em seu viés, digamos, “kardecista” (ainda que esteja longe de possuir um viés palatável pra você ou pro Wellington).
Minha tese básica é que, para se falar em lembranças dessa natureza, seria necessário já ter excluído alternativas mais prosaicas, como a influência do meio cultural (e, por conseguinte, do grupo mais próximo) e, ter excluído a outra alternativa que têm sido levantada por outros pesquisadores, a da percepção extra-sensorial.
### A minha tese básica é a seguinte: para abordar esse assunto de um ponto de vista científico responsável, seria indispensável que você tivesse (ou tenha) lido o seguinte material básico (ou os correlatos “genéricos” e “similares”): 1- Capítulo de discussão do livro Twenty Cases Suggestive of Reincarnation, de Ian Stevenson, 1974. 2- Revisão da bibliografia feita por Matlock em 1990 (publicado por Stanley Krippner, que, por acaso..., é um membro honorário do Inter Psi). 3- Pelo menos três artigos originais de casos de alegação de lembrança de vida passada onde a identificação da “personalidade prévia” tenha sido feita pelo próprio pesquisador. Pergunta minha agora: o que diabos você leu sobre esse conjunto de estudos? (a propósito: seria interessante você incluir uma bibliografia no seu artigo).
Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte.
### A partir do ”o que torna”, você abandonou a ciência. No seu site pessoal, tudo maravilha. No site do Pesquisa Psi, eu, se fosse você, me preocuparia mais em não comprometer seus pares... (ou seja: se Wellington e Fátima me dessem tal espaço, eu teria um cuidado imenso com o rigor científico do que postaria, o que inclui uma abertura à críticas, especialmente as bem informadas).
Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
### Para isso, a seção “Discussion” do Twenty Cases, e o Livro Immortal Remains de Stephen Braude são indispensáveis (ou, obviamente, quaisquer “genéricos”). Sua bibliografia nesse ponto é?
Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir que as informações relatadas por alguém que sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) pela possível manifestação da percepção extra-sensorial. Esta última possibilidade é aventada dada a existência de evidências empíricas da percepção extra-sensorial, ainda que sejam consideradas como prova da existência desse processo.
### Acho que o texto acima deveria ser: Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir (a possibilidade de) que as informações relatadas por alguém sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) da possível manifestação da percepção extra-sensorial. (basicamente o segundo “que” da primeira frase acho que está em excesso e distorcendo o significado que você quis dar à frase – dê uma checada; cuidado com minhas sugestões, pois não sou professor de português – a substituição de “pela” por “da” atende a demandas de paralelismo).
### E se alguém, Vitor ou qualquer outro, duvida que a Pesquisa Psi seja um campo sério e científico, observe no link abaixo a seriedade, o respeito e a atenção com que um dos mais respeitados pesquisador psi da atualidade trata aqueles que apresentam críticas (por vezes bem informadas) ao seu mais recente livro:
http://deanradin.blogspot.com/
### Finalmente, não sei se consideraria seus argumentos acachapantes, ou acaçapantes. Espero que Wellinton não tenha querido se referir ao significado figurativo da palavra “caçapo”... (o que seria um pouco deselegante contra o Aurélio, e por isso penso - e espero! - que ele não tinha essa intenção). Mas, tomando a via construtiva, acho que, consciente ou inconscientemente, Wellington quis se referir ao significado “leporino” de caçapo, ou seja: “coelho”. Nesse sentido, sem dúvida as colocações de Aurélio foram acaçapantes. Ou seja, assim como no filme The Matrix, ele, e Vitor, estão nos introduzindo na grave questão de “Quão Fundo o Burado do Coelho Vai” (Dean Radin usou um pouco essa metáfora recentemente). E talvez agora - já que eu antes falei de “ficar na aba de” – fosse a hora de tanto eu quanto o Wellington sairmos da aba do Vitor e do Aurélio e passarmos, todos, a esmiuçar as evidências oriundas de estudos de casos (dos melhores deles) do tipo CORT. Sem isso, qualquer condenação ou aceitação não passa de uma postura, na melhor das hipóteses, pré científica (ou seja: respeitável, mas débil).
Abraços do colega respeitável e débil (ou débil mas respeitável...),
Julio
____________________
Aurélio, gostaria de fazer alguns comentários sobre o seu artigo, meus comentários precedidos por ###:
http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/ ... cao-existe
### Presumo que, por estar no site do pesquisa psi, seu artigo é uma posição oficial de tal instituição com relação ao fenômeno discutido. Correto?
NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência de vidas passadas.
Da mesma forma como estudar qualquer outra alegação paranormal NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência, de modo apriorístico, de qualquer processo paranormal.
### Vou ter que ser um pouco pedante pra chegar no meu argumento seguinte: me parece que por “assumir” acima você quis dizer “assume” do inglês (“take for granted”, considerar como já demonstrado ou como correto). No português, o significado de “assumir” é diferente. Bom, e daí? O uso do significado inglês está de fato aumentando entre os falantes do português brasileiro nessa palavra específica. Qual o problema então? Poderia de fato não haver problema, e se tratar apenas de um, digamos, “neologismo semântico”. Mas há, penso, um problema potencial. Seu texto pode ser entendido como “Não significa tomar como hipótese de trabalho a existência de vidas passadas”. Isso porque “assumir” no português tem aquele significado que você sabe bem qual é, ou seja, “adotar/tomar”. Se um cientista assume (adota) - como hipótese de trabalho - o reencarnacionismo, dizer que isso não é uma estratégia científica é absolutamente incorreto. EU adoto como hipótese de trabalho o reencarnacionismo (na verdade posso até te provar que a reencarnação existe; inclusive dentro da ótica stevensoniana... – que, aliás, diga-se de passagem, e sem querer te agredir, você não sabe qual é). Há em português também um significado de “assumir” como “admitir”. Também não haveria necessariamente um problema em um cientista admitir a reencarnação. Afinal, ele poderia admitir como possibilidade, e não como fato já demonstrado. Minha idéia é que o uso de neologismos ou de “neologismos semânticos” só é questionável quando envolve possível ambigüidade de significado. Por isso te chamo a atenção para esse problema potencial, para que você mesmo o avalie.
É prematuro e, portanto, equivocado, afirmar-se que tais relatos sejam reais lembranças de vidas passadas.
### Você sabe que “O Diabo Mora nos Detalhes”. Especialmente em textos científicos, que buscam a precisão ao máximo possível. Não há nada de prematuro em se dizer que tais relatos são lembranças de vidas passadas. Eles de fato o são! (O que mais você acha que eles são?). O que é prematuro - e isso é afirmado pelo próprio Matlock ao fim da brilhante revisão que ele fez desse tipo de estudo em 1990 – é dizermos que a reencarnação, conforme vista no kardecismo, já está provada. Quando eu comecei a ler essa sua frase acima, pensei que você ia fazer a mesma afirmação de Matlock. Infelizmente não fez.
Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte. Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
### Aurélio, recomendo fortemente, e fraternalmente, que tente ouvir um pouco mais desapaixonadamente os comentários do Vitor sobre esse ponto acima. O que você escreveu no trecho acima não está exatamente “ERRADO”. Mas está imensamente frágil. E demonstra uma abismal falta de conhecimento sua com relação a esse grupo de estudos. Qual problema há nisso? Se fosse um site pessoal seu, como é o caso do meu site Criticando Kardec ou o site do Vitor (Existem Sacis – Foi mal, Vitor ) ou o do Falhas do Espiritismo, não haveria praticamente problema nenhum. Contudo, trata-se de um site ligado ao Inter Psi. Se por um lado Wellington e Fátima são responsáveis por, digamos, “validarem” tais tipos de textos, temos que ter em mente que eles têm lá as ocupações outras deles (que com certeza não são poucas!). Isso não “inocenta” (digamos) Wellington, mas apenas mostra a faceta “compartilhada” da responsabilidade em empreendimentos públicos, como a ciência (e o Inter Psi – Pesquisa Psi). Então não dá pra ficarmos somente na aba do Wellington e nos darmos ao luxo de jogarmos no lixo as contribuições e críticas de uma das maiores autoridades brasileiras nesse assunto, como é de fato o Vitor. Não estou dizendo que eu concorde com o Vitor ou com as posturas dele. Estou dizendo que eu sei que o Vitor tem material pra cacilda sobre esse assunto, que ele já leu atentamente um bom bocado desse material, que ele tem debatido em fóruns espíritas e céticos um bom bocado e podado um bom bocado dos excessos em seu viés, digamos, “kardecista” (ainda que esteja longe de possuir um viés palatável pra você ou pro Wellington).
Minha tese básica é que, para se falar em lembranças dessa natureza, seria necessário já ter excluído alternativas mais prosaicas, como a influência do meio cultural (e, por conseguinte, do grupo mais próximo) e, ter excluído a outra alternativa que têm sido levantada por outros pesquisadores, a da percepção extra-sensorial.
### A minha tese básica é a seguinte: para abordar esse assunto de um ponto de vista científico responsável, seria indispensável que você tivesse (ou tenha) lido o seguinte material básico (ou os correlatos “genéricos” e “similares”): 1- Capítulo de discussão do livro Twenty Cases Suggestive of Reincarnation, de Ian Stevenson, 1974. 2- Revisão da bibliografia feita por Matlock em 1990 (publicado por Stanley Krippner, que, por acaso..., é um membro honorário do Inter Psi). 3- Pelo menos três artigos originais de casos de alegação de lembrança de vida passada onde a identificação da “personalidade prévia” tenha sido feita pelo próprio pesquisador. Pergunta minha agora: o que diabos você leu sobre esse conjunto de estudos? (a propósito: seria interessante você incluir uma bibliografia no seu artigo).
Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte.
### A partir do ”o que torna”, você abandonou a ciência. No seu site pessoal, tudo maravilha. No site do Pesquisa Psi, eu, se fosse você, me preocuparia mais em não comprometer seus pares... (ou seja: se Wellington e Fátima me dessem tal espaço, eu teria um cuidado imenso com o rigor científico do que postaria, o que inclui uma abertura à críticas, especialmente as bem informadas).
Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
### Para isso, a seção “Discussion” do Twenty Cases, e o Livro Immortal Remains de Stephen Braude são indispensáveis (ou, obviamente, quaisquer “genéricos”). Sua bibliografia nesse ponto é?
Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir que as informações relatadas por alguém que sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) pela possível manifestação da percepção extra-sensorial. Esta última possibilidade é aventada dada a existência de evidências empíricas da percepção extra-sensorial, ainda que sejam consideradas como prova da existência desse processo.
### Acho que o texto acima deveria ser: Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir (a possibilidade de) que as informações relatadas por alguém sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) da possível manifestação da percepção extra-sensorial. (basicamente o segundo “que” da primeira frase acho que está em excesso e distorcendo o significado que você quis dar à frase – dê uma checada; cuidado com minhas sugestões, pois não sou professor de português – a substituição de “pela” por “da” atende a demandas de paralelismo).
### E se alguém, Vitor ou qualquer outro, duvida que a Pesquisa Psi seja um campo sério e científico, observe no link abaixo a seriedade, o respeito e a atenção com que um dos mais respeitados pesquisador psi da atualidade trata aqueles que apresentam críticas (por vezes bem informadas) ao seu mais recente livro:
http://deanradin.blogspot.com/
### Finalmente, não sei se consideraria seus argumentos acachapantes, ou acaçapantes. Espero que Wellinton não tenha querido se referir ao significado figurativo da palavra “caçapo”... (o que seria um pouco deselegante contra o Aurélio, e por isso penso - e espero! - que ele não tinha essa intenção). Mas, tomando a via construtiva, acho que, consciente ou inconscientemente, Wellington quis se referir ao significado “leporino” de caçapo, ou seja: “coelho”. Nesse sentido, sem dúvida as colocações de Aurélio foram acaçapantes. Ou seja, assim como no filme The Matrix, ele, e Vitor, estão nos introduzindo na grave questão de “Quão Fundo o Burado do Coelho Vai” (Dean Radin usou um pouco essa metáfora recentemente). E talvez agora - já que eu antes falei de “ficar na aba de” – fosse a hora de tanto eu quanto o Wellington sairmos da aba do Vitor e do Aurélio e passarmos, todos, a esmiuçar as evidências oriundas de estudos de casos (dos melhores deles) do tipo CORT. Sem isso, qualquer condenação ou aceitação não passa de uma postura, na melhor das hipóteses, pré científica (ou seja: respeitável, mas débil).
Abraços do colega respeitável e débil (ou débil mas respeitável...),
Julio
____________________
- Julio Siqueira
- Mensagens: 81
- Registrado em: 12 Nov 2005, 13:29
Prezados colegas...
Aurélio, gostaria de fazer alguns comentários sobre o seu artigo, meus comentários precedidos por ###:
http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/ ... cao-existe
### Presumo que, por estar no site do pesquisa psi, seu artigo é uma posição oficial de tal instituição com relação ao fenômeno discutido. Correto?
NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência de vidas passadas.
Da mesma forma como estudar qualquer outra alegação paranormal NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência, de modo apriorístico, de qualquer processo paranormal.
### Vou ter que ser um pouco pedante pra chegar no meu argumento seguinte: me parece que por “assumir” acima você quis dizer “assume” do inglês (“take for granted”, considerar como já demonstrado ou como correto). No português, o significado de “assumir” é diferente. Bom, e daí? O uso do significado inglês está de fato aumentando entre os falantes do português brasileiro nessa palavra específica. Qual o problema então? Poderia de fato não haver problema, e se tratar apenas de um, digamos, “neologismo semântico”. Mas há, penso, um problema potencial. Seu texto pode ser entendido como “Não significa tomar como hipótese de trabalho a existência de vidas passadas”. Isso porque “assumir” no português tem aquele significado que você sabe bem qual é, ou seja, “adotar/tomar”. Se um cientista assume (adota) - como hipótese de trabalho - o reencarnacionismo, dizer que isso não é uma estratégia científica é absolutamente incorreto. EU adoto como hipótese de trabalho o reencarnacionismo (na verdade posso até te provar que a reencarnação existe; inclusive dentro da ótica stevensoniana... – que, aliás, diga-se de passagem, e sem querer te agredir, você não sabe qual é). Há em português também um significado de “assumir” como “admitir”. Também não haveria necessariamente um problema em um cientista admitir a reencarnação. Afinal, ele poderia admitir como possibilidade, e não como fato já demonstrado. Minha idéia é que o uso de neologismos ou de “neologismos semânticos” só é questionável quando envolve possível ambigüidade de significado. Por isso te chamo a atenção para esse problema potencial, para que você mesmo o avalie.
É prematuro e, portanto, equivocado, afirmar-se que tais relatos sejam reais lembranças de vidas passadas.
### Você sabe que “O Diabo Mora nos Detalhes”. Especialmente em textos científicos, que buscam a precisão ao máximo possível. Não há nada de prematuro em se dizer que tais relatos são lembranças de vidas passadas. Eles de fato o são! (O que mais você acha que eles são?). O que é prematuro - e isso é afirmado pelo próprio Matlock ao fim da brilhante revisão que ele fez desse tipo de estudo em 1990 – é dizermos que a reencarnação, conforme vista no kardecismo, já está provada. Quando eu comecei a ler essa sua frase acima, pensei que você ia fazer a mesma afirmação de Matlock. Infelizmente não fez.
Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte. Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
### Aurélio, recomendo fortemente, e fraternalmente, que tente ouvir um pouco mais desapaixonadamente os comentários do Vitor sobre esse ponto acima. O que você escreveu no trecho acima não está exatamente “ERRADO”. Mas está imensamente frágil. E demonstra uma abismal falta de conhecimento sua com relação a esse grupo de estudos. Qual problema há nisso? Se fosse um site pessoal seu, como é o caso do meu site Criticando Kardec ou o site do Vitor (Existem Sacis – Foi mal, Vitor ) ou o do Falhas do Espiritismo, não haveria praticamente problema nenhum. Contudo, trata-se de um site ligado ao Inter Psi. Se por um lado Wellington e Fátima são responsáveis por, digamos, “validarem” tais tipos de textos, temos que ter em mente que eles têm lá as ocupações outras deles (que com certeza não são poucas!). Isso não “inocenta” (digamos) Wellington, mas apenas mostra a faceta “compartilhada” da responsabilidade em empreendimentos públicos, como a ciência (e o Inter Psi – Pesquisa Psi). Então não dá pra ficarmos somente na aba do Wellington e nos darmos ao luxo de jogarmos no lixo as contribuições e críticas de uma das maiores autoridades brasileiras nesse assunto, como é de fato o Vitor. Não estou dizendo que eu concorde com o Vitor ou com as posturas dele. Estou dizendo que eu sei que o Vitor tem material pra cacilda sobre esse assunto, que ele já leu atentamente um bom bocado desse material, que ele tem debatido em fóruns espíritas e céticos um bom bocado e podado um bom bocado dos excessos em seu viés, digamos, “kardecista” (ainda que esteja longe de possuir um viés palatável pra você ou pro Wellington).
Minha tese básica é que, para se falar em lembranças dessa natureza, seria necessário já ter excluído alternativas mais prosaicas, como a influência do meio cultural (e, por conseguinte, do grupo mais próximo) e, ter excluído a outra alternativa que têm sido levantada por outros pesquisadores, a da percepção extra-sensorial.
### A minha tese básica é a seguinte: para abordar esse assunto de um ponto de vista científico responsável, seria indispensável que você tivesse (ou tenha) lido o seguinte material básico (ou os correlatos “genéricos” e “similares”): 1- Capítulo de discussão do livro Twenty Cases Suggestive of Reincarnation, de Ian Stevenson, 1974. 2- Revisão da bibliografia feita por Matlock em 1990 (publicado por Stanley Krippner, que, por acaso..., é um membro honorário do Inter Psi). 3- Pelo menos três artigos originais de casos de alegação de lembrança de vida passada onde a identificação da “personalidade prévia” tenha sido feita pelo próprio pesquisador. Pergunta minha agora: o que diabos você leu sobre esse conjunto de estudos? (a propósito: seria interessante você incluir uma bibliografia no seu artigo).
Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte.
### A partir do ”o que torna”, você abandonou a ciência. No seu site pessoal, tudo maravilha. No site do Pesquisa Psi, eu, se fosse você, me preocuparia mais em não comprometer seus pares... (ou seja: se Wellington e Fátima me dessem tal espaço, eu teria um cuidado imenso com o rigor científico do que postaria, o que inclui uma abertura à críticas, especialmente as bem informadas).
Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
### Para isso, a seção “Discussion” do Twenty Cases, e o Livro Immortal Remains de Stephen Braude são indispensáveis (ou, obviamente, quaisquer “genéricos”). Sua bibliografia nesse ponto é?
Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir que as informações relatadas por alguém que sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) pela possível manifestação da percepção extra-sensorial. Esta última possibilidade é aventada dada a existência de evidências empíricas da percepção extra-sensorial, ainda que sejam consideradas como prova da existência desse processo.
### Acho que o texto acima deveria ser: Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir (a possibilidade de) que as informações relatadas por alguém sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) da possível manifestação da percepção extra-sensorial. (basicamente o segundo “que” da primeira frase acho que está em excesso e distorcendo o significado que você quis dar à frase – dê uma checada; cuidado com minhas sugestões, pois não sou professor de português – a substituição de “pela” por “da” atende a demandas de paralelismo).
### E se alguém, Vitor ou qualquer outro, duvida que a Pesquisa Psi seja um campo sério e científico, observe no link abaixo a seriedade, o respeito e a atenção com que um dos mais respeitados pesquisador psi da atualidade trata aqueles que apresentam críticas (por vezes bem informadas) ao seu mais recente livro:
http://deanradin.blogspot.com/
### Finalmente, não sei se consideraria seus argumentos acachapantes, ou acaçapantes. Espero que Wellinton não tenha querido se referir ao significado figurativo da palavra “caçapo”... (o que seria um pouco deselegante contra o Aurélio, e por isso penso - e espero! - que ele não tinha essa intenção). Mas, tomando a via construtiva, acho que, consciente ou inconscientemente, Wellington quis se referir ao significado “leporino” de caçapo, ou seja: “coelho”. Nesse sentido, sem dúvida as colocações de Aurélio foram acaçapantes. Ou seja, assim como no filme The Matrix, ele, e Vitor, estão nos introduzindo na grave questão de “Quão Fundo o Burado do Coelho Vai” (Dean Radin usou um pouco essa metáfora recentemente). E talvez agora - já que eu antes falei de “ficar na aba de” – fosse a hora de tanto eu quanto o Wellington sairmos da aba do Vitor e do Aurélio e passarmos, todos, a esmiuçar as evidências oriundas de estudos de casos (dos melhores deles) do tipo CORT. Sem isso, qualquer condenação ou aceitação não passa de uma postura, na melhor das hipóteses, pré científica (ou seja: respeitável, mas débil).
Abraços do colega respeitável e débil (ou débil mas respeitável...),
Julio
____________________
Aurélio, gostaria de fazer alguns comentários sobre o seu artigo, meus comentários precedidos por ###:
http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/ ... cao-existe
### Presumo que, por estar no site do pesquisa psi, seu artigo é uma posição oficial de tal instituição com relação ao fenômeno discutido. Correto?
NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência de vidas passadas.
Da mesma forma como estudar qualquer outra alegação paranormal NÃO SIGNIFICA ASSUMIR a existência, de modo apriorístico, de qualquer processo paranormal.
### Vou ter que ser um pouco pedante pra chegar no meu argumento seguinte: me parece que por “assumir” acima você quis dizer “assume” do inglês (“take for granted”, considerar como já demonstrado ou como correto). No português, o significado de “assumir” é diferente. Bom, e daí? O uso do significado inglês está de fato aumentando entre os falantes do português brasileiro nessa palavra específica. Qual o problema então? Poderia de fato não haver problema, e se tratar apenas de um, digamos, “neologismo semântico”. Mas há, penso, um problema potencial. Seu texto pode ser entendido como “Não significa tomar como hipótese de trabalho a existência de vidas passadas”. Isso porque “assumir” no português tem aquele significado que você sabe bem qual é, ou seja, “adotar/tomar”. Se um cientista assume (adota) - como hipótese de trabalho - o reencarnacionismo, dizer que isso não é uma estratégia científica é absolutamente incorreto. EU adoto como hipótese de trabalho o reencarnacionismo (na verdade posso até te provar que a reencarnação existe; inclusive dentro da ótica stevensoniana... – que, aliás, diga-se de passagem, e sem querer te agredir, você não sabe qual é). Há em português também um significado de “assumir” como “admitir”. Também não haveria necessariamente um problema em um cientista admitir a reencarnação. Afinal, ele poderia admitir como possibilidade, e não como fato já demonstrado. Minha idéia é que o uso de neologismos ou de “neologismos semânticos” só é questionável quando envolve possível ambigüidade de significado. Por isso te chamo a atenção para esse problema potencial, para que você mesmo o avalie.
É prematuro e, portanto, equivocado, afirmar-se que tais relatos sejam reais lembranças de vidas passadas.
### Você sabe que “O Diabo Mora nos Detalhes”. Especialmente em textos científicos, que buscam a precisão ao máximo possível. Não há nada de prematuro em se dizer que tais relatos são lembranças de vidas passadas. Eles de fato o são! (O que mais você acha que eles são?). O que é prematuro - e isso é afirmado pelo próprio Matlock ao fim da brilhante revisão que ele fez desse tipo de estudo em 1990 – é dizermos que a reencarnação, conforme vista no kardecismo, já está provada. Quando eu comecei a ler essa sua frase acima, pensei que você ia fazer a mesma afirmação de Matlock. Infelizmente não fez.
Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte. Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
### Aurélio, recomendo fortemente, e fraternalmente, que tente ouvir um pouco mais desapaixonadamente os comentários do Vitor sobre esse ponto acima. O que você escreveu no trecho acima não está exatamente “ERRADO”. Mas está imensamente frágil. E demonstra uma abismal falta de conhecimento sua com relação a esse grupo de estudos. Qual problema há nisso? Se fosse um site pessoal seu, como é o caso do meu site Criticando Kardec ou o site do Vitor (Existem Sacis – Foi mal, Vitor ) ou o do Falhas do Espiritismo, não haveria praticamente problema nenhum. Contudo, trata-se de um site ligado ao Inter Psi. Se por um lado Wellington e Fátima são responsáveis por, digamos, “validarem” tais tipos de textos, temos que ter em mente que eles têm lá as ocupações outras deles (que com certeza não são poucas!). Isso não “inocenta” (digamos) Wellington, mas apenas mostra a faceta “compartilhada” da responsabilidade em empreendimentos públicos, como a ciência (e o Inter Psi – Pesquisa Psi). Então não dá pra ficarmos somente na aba do Wellington e nos darmos ao luxo de jogarmos no lixo as contribuições e críticas de uma das maiores autoridades brasileiras nesse assunto, como é de fato o Vitor. Não estou dizendo que eu concorde com o Vitor ou com as posturas dele. Estou dizendo que eu sei que o Vitor tem material pra cacilda sobre esse assunto, que ele já leu atentamente um bom bocado desse material, que ele tem debatido em fóruns espíritas e céticos um bom bocado e podado um bom bocado dos excessos em seu viés, digamos, “kardecista” (ainda que esteja longe de possuir um viés palatável pra você ou pro Wellington).
Minha tese básica é que, para se falar em lembranças dessa natureza, seria necessário já ter excluído alternativas mais prosaicas, como a influência do meio cultural (e, por conseguinte, do grupo mais próximo) e, ter excluído a outra alternativa que têm sido levantada por outros pesquisadores, a da percepção extra-sensorial.
### A minha tese básica é a seguinte: para abordar esse assunto de um ponto de vista científico responsável, seria indispensável que você tivesse (ou tenha) lido o seguinte material básico (ou os correlatos “genéricos” e “similares”): 1- Capítulo de discussão do livro Twenty Cases Suggestive of Reincarnation, de Ian Stevenson, 1974. 2- Revisão da bibliografia feita por Matlock em 1990 (publicado por Stanley Krippner, que, por acaso..., é um membro honorário do Inter Psi). 3- Pelo menos três artigos originais de casos de alegação de lembrança de vida passada onde a identificação da “personalidade prévia” tenha sido feita pelo próprio pesquisador. Pergunta minha agora: o que diabos você leu sobre esse conjunto de estudos? (a propósito: seria interessante você incluir uma bibliografia no seu artigo).
Relativamente à hípótese de influência do meio cultural: as pesquisas revelam prevalência de casos em regiões culturalmente "adeptas" à crença da reencarnação, o que torna essa hipótese extremamente forte.
### A partir do ”o que torna”, você abandonou a ciência. No seu site pessoal, tudo maravilha. No site do Pesquisa Psi, eu, se fosse você, me preocuparia mais em não comprometer seus pares... (ou seja: se Wellington e Fátima me dessem tal espaço, eu teria um cuidado imenso com o rigor científico do que postaria, o que inclui uma abertura à críticas, especialmente as bem informadas).
Por seu turno, a hipótese de percepção extra-sensorial ainda NÃO PODE SER EXCLUÍDA já que, nem sua existência e, portanto, nem seus possíveis limites foram estabelecidos.
### Para isso, a seção “Discussion” do Twenty Cases, e o Livro Immortal Remains de Stephen Braude são indispensáveis (ou, obviamente, quaisquer “genéricos”). Sua bibliografia nesse ponto é?
Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir que as informações relatadas por alguém que sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) pela possível manifestação da percepção extra-sensorial. Esta última possibilidade é aventada dada a existência de evidências empíricas da percepção extra-sensorial, ainda que sejam consideradas como prova da existência desse processo.
### Acho que o texto acima deveria ser: Ou seja, nesse momento histórico-científico, não se pode excluir (a possibilidade de) que as informações relatadas por alguém sejam provenientes de seu ambiente cultural ou (quando as informações são confirmadas) da possível manifestação da percepção extra-sensorial. (basicamente o segundo “que” da primeira frase acho que está em excesso e distorcendo o significado que você quis dar à frase – dê uma checada; cuidado com minhas sugestões, pois não sou professor de português – a substituição de “pela” por “da” atende a demandas de paralelismo).
### E se alguém, Vitor ou qualquer outro, duvida que a Pesquisa Psi seja um campo sério e científico, observe no link abaixo a seriedade, o respeito e a atenção com que um dos mais respeitados pesquisador psi da atualidade trata aqueles que apresentam críticas (por vezes bem informadas) ao seu mais recente livro:
http://deanradin.blogspot.com/
### Finalmente, não sei se consideraria seus argumentos acachapantes, ou acaçapantes. Espero que Wellinton não tenha querido se referir ao significado figurativo da palavra “caçapo”... (o que seria um pouco deselegante contra o Aurélio, e por isso penso - e espero! - que ele não tinha essa intenção). Mas, tomando a via construtiva, acho que, consciente ou inconscientemente, Wellington quis se referir ao significado “leporino” de caçapo, ou seja: “coelho”. Nesse sentido, sem dúvida as colocações de Aurélio foram acaçapantes. Ou seja, assim como no filme The Matrix, ele, e Vitor, estão nos introduzindo na grave questão de “Quão Fundo o Burado do Coelho Vai” (Dean Radin usou um pouco essa metáfora recentemente). E talvez agora - já que eu antes falei de “ficar na aba de” – fosse a hora de tanto eu quanto o Wellington sairmos da aba do Vitor e do Aurélio e passarmos, todos, a esmiuçar as evidências oriundas de estudos de casos (dos melhores deles) do tipo CORT. Sem isso, qualquer condenação ou aceitação não passa de uma postura, na melhor das hipóteses, pré científica (ou seja: respeitável, mas débil).
Abraços do colega respeitável e débil (ou débil mas respeitável...),
Julio
____________________