Impressionantes Fotos de Materialização

[Vitor Moura]

uma coisa que me dei conta é que boa parte dos artigos são de uma data e o IF é de outra

A Base CAPES só diz o último Impact Factor. Mas dá pra ter uma noção da divulgação da revista.

[Vitor Moura]

]lembrando que panos são um dos instrumentos favoritos de mágicos: eles têm bastante área estendidos, e podem ser muito compactados, ou seja, é consideravelmente fácil fazê-los "desaparecer"... tem até aqueles truques clássicos de lenços e mais lenços amarrados uns nos outros vindo de lugares aparentemente improváveis...

Mágicos deram depoimentos sobre Mirabelli, por exemplo, Carlos Gardonne Ramos:

"...como no Brasil ainda há pessoas que confundem fatos espíritas com sortes de prestidigitação, venho afirmarque, nas condições que os verdadeiros médiuns produzem os fenômenos espíritas, é inteiramente impossível serem conseguidos pela pretidigistação".

Mas acho que seria esperado isso de qualquer mágico não conhecedor de um truque específico que assitisse algo que alegadamente não é um truque, se fosse um truque que ele não conhecesse bem. Os mágicos vão sempre inventando novas técnicas.

Sim, e aí? Vc quer que participem todos os mágicos do mundo pro experimento ser científico? Se vc supor isso para todo o experimento, nunca vai se provar nada. Com base nisso, não há experimento possível que o convença!

Uma coisa que me vem em mente seria panos de fato enfiados no nariz e pela boca, e quem sabe até mais embaixo, em alguns casos; não acho que seja algo comumente feito por mágicos prestidigitadores, mas há quem faça essas coisas de enfiar coisas por uma narina e tirar pela outra ou pela boca, engolidores de espada, etc...

E afirmação por afirmação, ao mesmo tempo que se pode citar esse mágico dizendo isso, também é bem provável que outros mágicos possam dizer o oposto.

Aí só um trabalho de pesquisa histórico pode responder a questão.

[ade]

Eu penso que o mecanismo seria semelhante ao de uma cirurgia espiritual, em que vc só vê o médium atuando, mas ele afirma estar sob o domínio de uma entidade (quase sempre um médico alemão...porque sempre alemão eu queria saber...será por causa da guerra? e porque diabos eles normalmente só falam com sotaque alemão, mas não alemão? enfim, dúvidas...)

Vitor, aceitar que uma entidade extra-corpórea tenha o controle deste processo leva a dificuldades ainda maiores. Por exemplo, o que impede que um eventual incorporante “espírito-de-porco” e sacana simplesmente deixe de materializar novamente os braços do infeliz? Ou materialize eles trocados? Ou ainda, e se ele for desmaterializado por inteiro e sumir, vamos culpar quem? E os acessórios, óculos, relógios e roupas, somem também? E um cara que esteja segurando o médium desapareçe junto? E a cadeira onde o médium está sentado, pode desapareçer? Ou a sala inteira? Existem limites para o fenômeno?

Qualquer hipótese dessas é irreal demais, também pra mim o invisível e o inexistente se parecem muito, fica difícil imaginar e aceitar algo com semelhantes poderes...

[Vitor Moura]

Eu penso que o mecanismo seria semelhante ao de uma cirurgia espiritual, em que vc só vê o médium atuando, mas ele afirma estar sob o domínio de uma entidade (quase sempre um médico alemão...porque sempre alemão eu queria saber...será por causa da guerra? e porque diabos eles normalmente só falam com sotaque alemão, mas não alemão? enfim, dúvidas...)

Vitor, aceitar que uma entidade extra-corpórea tenha o controle deste processo leva a dificuldades ainda maiores. Por exemplo, o que impede que um eventual incorporante “espírito-de-porco” e sacana simplesmente deixe de materializar novamente os braços do infeliz? Ou materialize eles trocados? Ou ainda, e se ele for desmaterializado por inteiro e sumir, vamos culpar quem? E os acessórios, óculos, relógios e roupas, somem também? E um cara que esteja segurando o médium desapareçe junto? E a cadeira onde o médium está sentado, pode desapareçer? Ou a sala inteira? Existem limites para o fenômeno?

Qualquer hipótese dessas é irreal demais, também pra mim o invisível e o inexistente se parecem muito, fica difícil imaginar e aceitar algo com semelhantes poderes...

Ade, para responder a tais questões, só mais pesquisas. Uma vez confirmado o fenômeno (e houve várias replicações), depois tenta-se descobrir suas leis.

Um abraço,
Vitor

[Vitor Moura]

Replicações:

Investigações de Aleksander Aksakof
Merecem destaque suas investigações sobre fenômenos de materialização, transportes, e bilocação[66], tendo também observado o fenômeno de desmaterialização do médium de efeitos físicos durante as materializações[65].


Investigações Charles Richet
Foi um dos principais pesquisadores de fenômenos espíritas. Estudou profundamente o fenômeno de materialização. O nome "ectoplasma" foi criação sua, depois de estudar os fenômenos produzidos pela médium Eva C., em Argel[200], para designar a substância exudada pelos médiuns para produção do fenômeno de materialização. Richet também constatou a correspondente desmaterialização do médium durante as materializações de espíritos[201]. Um amplo relato de suas experiências foi publicado em livro[199], tendo como obra mais importante seu Tratado de Metapsíquica[202], do qual existe uma edição esgotada em português.

E ainda há mais...leia este artigo, bem completo:

http://br.geocities.com/existem_espiritos/aspectos

Um abraço,
Vitor

[Aurelio Moraes]

Vídeos de materializações!!!!!!
http://www.youtube.com/watch?v=EqcuWLSYTC8

http://www.youtube.com/watch?v=fZraxqOSrAM

http://www.youtube.com/watch?v=ZwrsM-qJp4I&search=




!!!

[Tranca]

Bem, aí vcs tem fotos de materialização, com uma porrada de gente ao redor (cientistas), com ectoplasma voando pra tudo quanto é lado, tem até o médium com os braços desmaterializados na frente de um monte de gente! E aí? Sem cabina, sem truque, sem nada! Viper, comenta aí!

Saudações, Vitor!

Caso tenha sido fotografado algo "extraordinário", a qualidade das fotos, seja pela antiguidade, seja má pela iluminação, o prejudicam. Os contrastes claro-escuro são muito fortes, a ponto de não se poder precisar muita coisa.

O acúmulo de pessoas não serve como certificado de veracidade de quaisquer fenômenos que tivessem se reproduzido. Cai naquele argumento que todos criticam: "Mas todos eles não poderiam estar mentindo". Isso não é de todo correto.

Sabe-se lá com que intenções, muitos poderiam também mentir ou quererem passar em seus comentários sobre as fotos algo mais do que foi presenciado pelos fotografados.

Onde você vê materialização ectoplamática, eu vejo pano cobrindo uma pessoa. Com dobras e tudo.

Onde você vê "ectoplasma voando pra tudo quanto é lado", eu vejo manchas, que à primeira vista, quando você não tinha mencionado, pareceu defeito da foto ou por deterioração devida a sua antigüidade.

Além disso, ficam as fotos prejudicadas pela má qualidade alcançada em razão dos parcos meios tecnológicos da época. Ou estão muito escuras, ou muito claras. Não se visualizam as pessoas e os objetos com clareza.

Onde você vê um homem com os braços desmaterializados, eu vejo um cara com os braços para trás. Novamente, a má qualidade das fotos não permite que se tire dúvidas, somente reforça a tese de que elas não são evidências dignas de nota.

O que é digno de nota é que parece que todos na foto estão de olhos fechados. Será que a materialização e desmaterialização só se dava se os presentes estivessem de olhos fechados?

Ademais, se fossem postadas fotos da mesma qualidade para comprovar milagres católicos ou os testemunhos milaculosos dos crentes, o que você diria?

[Tranca]

Outra coisa me chamou atenção nesta foto.

Já manifestei o fato de que devido a escasos recursos da época, as fotos não tinham muito boa qualidade. Para piorar, estão em mau estado de conservação.

As legendas mencionam desmaterialização parcial dos antebraços do médium.

Ora, à primeira vista parece mesmo que o homem está com os braços para trás. Por aí já se poderia encerrar a conversa.

Mas atente também par ao fato que o mesmo tipo de mancha que contorna o local onde deveria estar o antebraço do médium se encontra em outros pontos da fotografia, com uma "textura esfumaçada", por assim dizer, bem semelhante (aliás, idêntica, em face da foto ser em preto-e-branco).

Deste modo, poder-se-ia dizer que os dois homens que se encontram nas pontas opostas da fotografia também estão com seus corpos parcialmente desmaterializados.

Quem for fotógrafo pode comentar de modo mais detalhado e técnico, mas para um leigo, já está suficientemente claro que tais fotografias não podem servir de evidência de materializações ectoplasmáticas.

[Tranca]

E se vier falar que as manchas que mencionei também são materialização ectoplásmica, serei forçado a concluir que todas as fotos antigas dos meus avós e bisavós foram tiradas em meio a nuvens de ectoplasma.

[Vitor Moura]

Tranca,

uma foto, por si só, não tem valor algum mesmo. Cientificamente, só foto + ata, ou mesmo apenas a ata teria algum valor. O problema é que os céticos não aceitam para estes fenômenos nem uma coisa nem outra.

Veja isto:

Fatos extraídos do livro “ Mirabelli, um médium extraordinário”, de L. Palhano Jr., editora celd, ocorrido na Academia de Estudos Psíquicos César Lombroso.
“Em Santos, na sede da Academia, estando a mesma representada pelos Drs. Estanilau de Camargo, Alberto Ribeiro dos Santos e J.F. Schmidt , com a presença de numerosos visitantes - conforme foi publicado e consta na ata – às 9 horas do dia , procedeu-se, inicialmente, a uma minuciosa vistoria nas instalações do aposento, que media 10 x 11, ficava situado num rés-do-chão, tendo diversas janelas laterais, todas fechadas com sólidas grades de ferro,forro e assoalho de tábuas estreitas, encaixadas umas nas outras, sendo verificado estar tudo em ordem, não havendo possibilidade de truques.
O médium, sentado, sem nenhum contato com outro objeto qualquer, começou a ficar exageradamente pálido, de olhos bem abertos, estertorou como se lhe comprimissem a garganta. O transe, aos poucos, foi se tornando profundo e o médium caiu num verdadeiro estágio letárgico, com sobressaltos violentos. O estado geral do médium era irregular: temperatura 36,2 graus; pulso a 128, sem cadência, precipitado; respiração opressa, angustiosa; rápida queda progressiva do pulso. A temperatura baixou a 36,1 graus; pupilas dilatadas e olhar vítreo; epiderme completamente insensível; suor frio abundante. Nisso, três batidas se fazem ouvir sobre uma mesa situada na sala, e uma voz infantil chama “papai”. O Dr. Ganimedes de Souza, um dos presentes, mal teve forças para declarar que reconhecera a voz de uma sua filhinha, falecida no Rio de Janeiro, por ocasião da epidemia de gripe espanhola. Dentro do círculo, ao lado do médium, apareceu uma menina. O dr. Ganimedes, aos soluços, duvidando dos seus sentidos, abandonou o círculo e foi ao seu encontro, chamando-a de filha, e estreitou-a longamente nos braços.
A cena foi comovente. Um pai revendo a filhinha que havia falecido e que se mostrava ressuscitada, em corpo sólido, vestida com a roupa com a qual havia sido sepultada. Apenas sua cor estava diferente, era cadavérica. Enquanto pai e filha mantinham-se abraçados, o médium estava encarquilhado, tez cerosa, músculos relaxados, respiração fraca, sibilante, pulso nulo.
O Cel. Otávio Vianna, decidido, levantou-se e quis, pessoalmente, ver o que parecia inacreditável. Tocou a criança nos braços, tomou-lhe o pulso, viu-lhe o olhar, profundo e triste, falou-lhe e obteve respostas, numa voz monótona e sem expressão, respostas melancólicas, cheias de bom senso e de grande serenidade. Cel. Otávio voltou ao seu lugar e afirmou tratar-se, realmente, de uma criatura humana, embora fosse contra toda a razão aceitável. O médium continuava prostrado. O Dr. Ganimedes, sempre abraçado com a menina, relembrava-lhe episódios de sua infância e assuntos íntimos, recebendo sempre respostas plausíveis. A criança foi retirada dos braços do Dr. Ganimedes para que fosse possível a obtenção de fotos. Depois de fotogrado, o Espírito materializado começou a adejar no espaço, pairou no ar, levitando, e assim moveu-se durante alguns minutos, com arrancos cadenciados, como de movimentos natatórios de um peixe. Nesse momento, todos já estavam de pé, com atenção na criatura que pairava no ar, ao alcance da mão. O médium, a cada movimento da entidade espiritual, agitava os braços num tremor nervoso. A figura flutuou por mais uns instantes e , repentinamente, desapareceu. Essa aparição esteve visível, em pleno dia, dentro de um círculo de pessoas cultas, sob uma fiscalização severíssima, durante 36 minutos, tendo todos se certificado de tratar-se de um ente perfeitamente humano. O Dr. Ganimedes afirmou ter tido entre os braços sua filhinha que havia morrido. O médium voltou a si.
Após alguns instantes, o médium ainda tiritava, com o seu sistema nervoso ainda um tanto abalado. Ao tornar-se calmo e apaziguado, começaram a ser ouvidas, começaram a ser ouvidas violentas pancadas dentro de um armário, no qual se achava fechada uma caveira destinada a estudos. Era a própria caveira que, movida por uma força invisível, debatia-se furiosamente, parecendo querer forçar a porta. Uma pessoa encaminhou-se para abrir o armário, quando suas portas, espontaneamente, se escancararam, e, de dentro dele, saiu a caveira, batendo os maxilares, um contra o outro, como se quisesse morder, e começou a levitar.
O Dr. Ganimedes de Souza, mentalmente, questionou por que é que, se estava presente a caveira, não aparecia, também, o restante do esqueleto? Como que respondendo a essa pergunta, começaram a formar-se as vértebras do pescoço, depois as costelas, os braços, o prolongamento da espinha dorsal, a bacia, as pernas, e, enfim, toda a ossatura dos pés.
O médium, seguro por ambos os braços, parecia estar em delírio, expelia em abundância uma saliva espumenta, e debatia-se, freneticamente, na poltrona. Todas as veias do seu corpo estavam ingurgitadas e latejantes. O médium começou a exalar um odor forte de cadáver em adiantado estado de putrefação, que se espalhou pela sala toda e permaneceu, apesar do perfeito arejamento desta.
O esqueleto continuou de pé e pôs-se a andar pela sala, com grandes passadas trêmulas e incertas. O Dr. Ganimedes, duvidando ainda, levantou-se e tocou o esqueleto, pegou numa ossada consistente e sebosa. O médium estertorava e cada vez se agitava mais, sendo necessário força para conte-lo. O esqueleto, rangendo as juntas, continuou o seu passeio macabro, lançando, no ambiente, uma impressão lúgubre, tétrica e pavorosa. Os assistentes, um a um, conseguiram apalpar o espectro. O cheiro de cadáver continuou forte, até que o esqueleto começou a se desfazer, pausadamente, principiando por onde havia terminado, até só restar, novamente, a caveira pairando no ar, que, em seguida, caiu inerte sobre a mesa. O médium teve um grande espasmo, suspirou dolorosamente e voltou a si. Havia nele uma grande fraqueza.
Tudo isso deu-se às 9 horas e 45 minutos do dia, com a claridade do sol, sob uma fiscalização radical por parte dos controladores e diante de uma platéia de intelectuais, durante 22 minutos contados.
Os participantes dessa reunião estavam pasmados, diante da exorbitância dos fatos. E não era para menos!...”Ou estamos loucos – diziam – visionários, ou a relatividade dos nossos sentidos chegou a essa enormidade de nos fazer ver, ouvir e apalpar o que não é. No entanto, estamos acordados, e sentimos capazes, em nossas mentes, as faculdades de análise e raciocínio”.
Pensavam assim, discutiam, quando o médium , novamente em transe, declarou estar vendo o espírito do conhecido bispo D. José de Camargo Barros, falecido no naufrágio do vapor SÍRIO, fato que os fez voltarem ao silêncio e às precauções regulares. Esperou-se algum tempo e suavisíssimo perfume de rosas tomou a sala, em contraste com o odor fétido anterior. O médium empalideceu e caiu na poltrona, sendo logo seguro nos braços pelos controladores Srs. Ataliba de O. Aranha e Odássio Sampaio.
Sobre a poltrona, foi vista uma névoa tênue, como espirais de fumaça. A nevoa foi-se condensando e, repentinamente, tornou-se espessa e numa rutilante fumaça amarelo-ouro, brilhante, qual uma auréola dourada, a qual foi se desfazendo, lentamente, a minutos contados, e dela foi emergindo, sentada, a figura de um prelado, sorridente, com o barrete episcopal e demais insígnias de sua dignidade. A entidade materializada disse, então em voz clara e forte, ser o bispo D. José. Levantou-se da poltrona. A névoa não era mais vista. Nisso, levantou-se, também. O Dr. Ganimedes de Souza e parou de frente para o visitante espiritual.
O espírito, sempre sorridente, permaneceu quieto e fitando o investigador, que se adiante e toca-o, apalpa-o demoradamente, sente-lhe o hálito, bate-lhe nos dentes, pede-lhe que abra a boca para que verifique a existência da saliva, auscuta-lhe o coração e o ritmo respiratório, examina-lhe as unhas e o globo ocular.
Dr. Ganimedes deu-se por satisfeito e afirmou:
-É um homem que aqui está!...E está muito vivo.
Outros seguiram o exemplo do Dr. Ganimedes; e o Espírito, pacientemente, deixou-se examinar. Depois de estarem todos convictos da materialização, o misterioso visitante discursou em português absolutamente correto, em belo estilo e sobre vários assuntos. Depois de finalizar a sua fala, acrescentou:
-Observai a minha retirada!...
E, então, encaminhou-se para o lado do médium e inclinou-se sobre ele, passou-lhe as mão, e ficou algum tempo em silêncio, olhando-o. Repentinamente, o corpo materializado foi sacudido por tremores violentos e começou a encolher. O médium começou a suar frio e a estertorar ruidosamente.
A aparição foi diminuindo até uma altura de 30 cm, mais ou menos, e, de repente, com um grande rapidez, desapareceu. Novamente, o perfume de rosas encheu, de maneira suave, o ambiente. O médium despertou, permanecendo por longo tempo semiconsciente, alheio a tudo. A sala toda, novamente, foi examinada, de modo minucioso, e nada pôde ser revelado que pudesse trazer o menor esclarecimento ao ocorrido.”

São todas mentirosas? Um mágico não poderia reproduzir estes 'truques', nem naquela época , nem hoje.

[ade]

Olá, Vitor. Dei uma olhada nos materiais que vc sugeriu, e fiquei mais confuso ainda, por exemplo:

Henry Ollcott constatou a perda de 35 quilos da Srª Compton, que pesava 55 quilos, por ocasião de um fenômeno de ideoplastia.
Observou-se que o agente psi nem sempre recuperava o peso anterior após uma experiência de desmaterialização.
Para René Sudré "pode-se admitir, teoricamente, que a desmaterialização recai sobre partes não vitais do corpo, ou que se efetua uniformemente à custa dos tecidos musculares".

Mas este fenômeno não deveria causar danos fisiologicos? É possível perder tanto músculo de uma só vez sem ir parar no hospital, mesmo recuperando uma parte depois?
E a capacidade do médium desaparecer de um local e aparecer em outro distante deve ser muito útil em casos de prisão, injusta claro, por charlatanismo, né, talvez até explique um curioso caso que aconteceu aqui na região, onde uma mulher, casada, “apareceu” do nada, totalmente nua, num vestiário do time de futebol lotado de jogadores pelados, e depois da festa disse que não lembrava de nada...
E aqueles aparelhos sofisticados trazidos pelas personificações, mostrando que no alem os espíritos tem acesso a tecnologias inacreditavelmente avançadas, só podem ter vindo de outros mundos, devem ser aqueles mesmos sobre os quais os espíritos fizeram comentários tão “precisos” sobre as estruturas sociais e formas de vida...

e sobre:

Segundo Luciano dos Santos, as personificações disseram a “Peixotinho” que o fosfato de lecitina era usada para produzir as materializações luminosas e, por isso, os agentes psi dessa modalidade deveriam comer muito peixe.

Veja só, apesar de achar que conhecia algo da área, sempre se aprende algo novo com os espíritos, eu que achava que as fontes de fosfolipideos como a lecitina fossem óleos vegetais e ovo, nem sabia que peixe era tão importante...

Abraço.
ade.

[o anátema]

Para René Sudré "pode-se admitir, teoricamente, que a desmaterialização recai sobre partes não vitais do corpo, ou que se efetua uniformemente à custa dos tecidos musculares".

por que supõe que se desse uniformemente á custa de tecidos musculares, se, aceitando essa (e suponho, outras) foto, a desmaterialização do braço teria levado junto ossos, nervos, pele, pelos, e presumivelmente, sangue?

E por que o "ectoplasma" do espiritismo, se chama "ectoplasma", afinal? Em biologia, existe ectoplasma; os primeiros que começaram a fazer suposições sobre materializações de espíritos supuseram que eles usavam o ectoplasma celular para isso, e o nome ficou, mesmo que esteja incorreto?

[o anátema]

Henry Ollcott constatou a perda de 35 quilos da Srª Compton, que pesava 55 quilos, por ocasião de um fenômeno de ideoplastia.
Observou-se que o agente psi nem sempre recuperava o peso anterior após uma experiência de desmaterialização.

Isso difere de algo que postaram lá no fCC. Em que dizia que o "ectoplama" sempre se retransformava em material celular do médium, era devolvido. Ora, mas se há esses quilos e quilos de material que não é devolvido em alguns casos, não seria de se esperar que de modo geral, em um ambiente preparado, pudesse se conservar alguma quantidade mínima desse material para análise, e ver que propriedades moleculares seriam essas que permitiriam a interação de matéria ordinária com "matéria espiritual"?

Presumo que, se por exemplo, um médium tem uma tatuagem ou cicatriz no seu braço desaparecido, essa igualmente desaparece e volta após a materialização de um fantasma. Como os espíritas explicariam isso, sendo que essas coisas, tatuagens e cicatrizes, não tem sua informação codificada em genes ou qualquer outra coisa dali para que pudesse ser reconstruída tal como era? Bem, por outro lado, se supõem que cicatrizes eventualmente sejam passadas através das vidas, supõem existir algum tipo de "impressão" desse tipo de coisa no fantasma da pessoa; o mesmo talvez acontecesse com tatuagens. Há casos de pessoas que herdam tatuagens de vidas passadas?

[Vitor Moura]

Mas este fenômeno não deveria causar danos fisiologicos? É possível perder tanto músculo de uma só vez sem ir parar no hospital, mesmo recuperando uma parte depois?
E a capacidade do médium desaparecer de um local e aparecer em outro distante deve ser muito útil em casos de prisão, injusta claro, por charlatanismo, né, talvez até explique um curioso caso que aconteceu aqui na região, onde uma mulher, casada, “apareceu” do nada, totalmente nua, num vestiário do time de futebol lotado de jogadores pelados, e depois da festa disse que não lembrava de nada...
E aqueles aparelhos sofisticados trazidos pelas personificações, mostrando que no alem os espíritos tem acesso a tecnologias inacreditavelmente avançadas, só podem ter vindo de outros mundos, devem ser aqueles mesmos sobre os quais os espíritos fizeram comentários tão “precisos” sobre as estruturas sociais e formas de vida...

e sobre:

Segundo Luciano dos Santos, as personificações disseram a “Peixotinho” que o fosfato de lecitina era usada para produzir as materializações luminosas e, por isso, os agentes psi dessa modalidade deveriam comer muito peixe.

Veja só, apesar de achar que conhecia algo da área, sempre se aprende algo novo com os espíritos, eu que achava que as fontes de fosfolipideos como a lecitina fossem óleos vegetais e ovo, nem sabia que peixe era tão importante...

Abraço.
ade.

Ade, causam sequela sim, alguns médiuns levaram meses para se recuperar.

http://www.saudenarede.com.br/?p=av&id= ... do_cerebro

Lecitina de soja - Presente em muitos alimentos, a colina é especialmente abundante na gema do ovo, na carne e no peixe. No entanto, estes são também ricos em gordura e colesterol, fora o fato de não serem indicados para o consumo de quem quer sutilizar o corpo físico. Para quem adota uma dieta naturalista, a melhor fonte é a lecitina - alimento feito a partir da semente de soja ou de girassol.

[ade]

Bem, Vitor, não foi bem isto que lí, alí está escrito "fosfato de lecitina", e a lecitina tem na sua composição três fosfatídeos: fosfatidilcolina, cefalina (fosfadiletanolamina) e inositol, e ácidos graxos polinsaturados essenciais (ácidos linoléico e linolênico) que fazem parte dos fosfatídeos. Porque você quer entender somente colina, não sei, mas aviso que mesmo assim a fonte que vc citou está errada, a colina, apesar de encontrada em todas as carnes e no leite, apenas é achada em altas doses em alimentos de origem animal com alta gordura e alto colesterol, como carne vermelha, ovos e órgãos como o fígado, fontes cujo consumo em altas doses não é recomendado, os peixes não são fontes importantes, se for necessário uma suplementação é recomendado o consumo de lecitina de soja, a melhor fonte conhecida, ou de amendoim...

E me atrevo a dizer que a fonte que vc citou é suspeita, pelo final da frase “No entanto, estes são também ricos em gordura e colesterol, fora o fato de não serem indicados para o consumo de quem quer sutilizar o corpo físico” e por ter sido copiada do site esotérico http://www.vialuz.com/desenv/interna.as ... nterna=121, por favor, indique uma fonte mais “científica” que inclua os peixes como fontes importantes de “fosfatos de lecitina”, ok...

Abraço.
ade.