


EXTRA! EXTRA! O website do NBDI vem aí, gente!
O NBDI – Núcleo Brasileiro de Design Inteligente tem o prazer de informar que o seu website será lançado no mês de julho de 2006.
Aguardem o http://www.nbdi.org.br
postado por pós-darwinista às 6:09 PM
Sunday, June 11, 2006
Um teste de Lógica 101: Design aparente ou design inteligente?
Considere estas duas imagens e decida. Você não precisa ser um Ph. D. em Biologia para decidir. Basta ter o nível fundamental de ensino, e com todo o respeito aos deficientes visuais, não ser cego, e seguir objetivamente as evidências aonde elas forem dar...
Design aparente ou design inteligente?
E esta aqui:
Design inteligente ou design aparente?
Dawkins disse que “a biologia é o estudo das coisas complexas [p. ex.: este olho] que dão a impressão de ter um design intencional*”, in O Relojoeiro Cego, São Paulo, Companhia das Letras, p. 18, 2001.
O olho causava calafrios em Darwin. E causa até hoje calafrios em darwinistas sinceros e honestos. Não é para menos – o olho só pode ter a sua origem e evolução por design inteligente!
Até hoje a teoria da evolução não explica a origem e a evolução do olho. Não explica sequer o flagelo de uma ‘simples’ bactéria (Behe, “A Caixa Preta de Darwin”, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1997). O que temos nos trabalhos científicos veiculados nas publicações especializadas e até na popularização pela Grande Mídia são apenas ‘just-so stories’ (Stephen Jay Gould – foi ele quem certa vez chamou os darwinistas de ‘fundamentalistas’). Gould, cara, pela sua honestidade em reconhecer ‘dificuldades fundamentais’ na teoria da evolução, você está fazendo muita falta neste debate.
* O movimento do Design Inteligente no Brasil agradece profundamente à tradutora Laura Teixeira Motta que traduziu fielmente a palavra ‘design’ no seu uso universal. Ela manteve a grafia de ‘design’, apesar da sua nota à pp. 9-10. Não existe nenhum curso universitário de “Planejamento”, [a não ser em economia e outras áreas] mas o curso de “Design” é “Design” com todas as letras.
A Teoria do Design Inteligente não atribui o design a um “Criador sobrenatural”, mas a causas inteligentes que os naturalistas filosóficos em nome da ciência negam existir. Pobre ciência!
postado por pós-darwinista às 8:32 AM
Saturday, June 10, 2006
EXTRA! EXTRA! Os novos parâmetros curriculares de ciência permitirão a análise crítica da teoria da evolução!
A Nomenklatura científica e a galera ultradarwinista podem ficar tranqüilas [por ora], mas esta liberdade prevista em parâmetros curriculares de se ensinar objetiva e honestamente a teoria geral da evolução com suas evidência a favor e contra [ainda] não está cogitada na Grande Taba Tupiniquim onde questionar Darwin é considerado crime hediondo de lésè majesté.
Do site Evolution News & Views:
No dia 12 de junho de 2006, o estado da Carolina do Sul, provavelmente se tornará o quinto estado americano a adotar parâmetros curriculares de ciência exigindo a análise crítica da evolução*. Quatro outros estados cujos parâmetros curriculares de ciência exigem divulgação total da evidência sobre a evolução incluem os estados do Novo México, Minnesota, Kansas, e Pensilvânia. Anteriormente o estado de Ohio também tinha parâmetros curriculares exigindo a análise crítica da evolução.
No dia 31 de maio de 2006, o Conselho Estadual de Educação do estado da Carolina do Sul aprovou unanimemente os parâmetros curriculares de ciência que exigem dos alunos “Resumam os modos como os cientistas usam os dados de uma variedade de fontes para investigar e analisar criticamente aspectos da teoria evolucionária”. No dia 12 de junho os parâmetros curriculares irão para o Comitê Estadual de Fiscalização da Educação do estado da Carolina do Sul para aprovação final.
Perguntas gerais:
P. Qual é o parâmetro curricular que tem sido adotado pelo Conselho Estadual de Educação do estado da Carolina do Sul?
R. O parâmetro curricular exige que os alunos: “Resumam os modos como os cientistas usam os dados de uma variedade de fontes para investigar e analisar criticamente aspectos da teoria evolucionária”.
P. Os parâmetros curriculares enfraquecem ou suavizam o ensino da eovlução?
R. Não. Na verdade os parâmetros curriculares aumentam a cobertura da evolução exigindo que os alunos aprendam tanto sobre os pontos científicos fortes e fracos da evolução em vez de um currículo dogmático, parcial e somente a favor de Darwin.
P. Qual é a importância de permitir a análise crítica?
R. A análise crítica permite aos alunos ganharem habilidades de pensamento crítico quando eles forem ensinados um entendimento mais exato da evidência aprendendo tanto a evidência que apóia a evolução, e também a evidência que desafia a evolução.
P. Os parâmetros curriculares do estado da Caroliona do Sul incluem o design inteligente?
R. Não. Os parâmetros curriculares simplesmente exigem que os alunos aprendam sobre os pontos científicos fortes e fracos do neodarwinismo sem exigir qualquer discussão ou menção de “conceitos de substituição alternativos” para a evolução.
P. Qual é a diferença entre um desafio científico à evolução darwiniana e a teoria do design inteligente?
R. Os desafios à evolução darwiniana não são iguais como soluções propostas, tais como a teoria científica do design inteligente.
Desafios científicos à teoria darwiniana incluem debates não resolvidos entre os cientistas sobre questões tais como as mariposas de Manchester, o mito das ranhuras de guelras humanas, os embriões de Haeckel, e a experiência de Miller-Urey. Os desafios científicos à evolução darwiniana abordam problemas para os quais soluções adequadas não têm sido apresentadas.
A teoria científica do design inteligente afirma que certas características do universo e das coisas vivas são melhor explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não guiado como a seleção natural. A teoria do design inteligente então é uma solução alternativa para resolver os problemas com a evolução darwiniana.
P. Há ‘scholars’ estabelecidos na comunidade científica que desafiam a evolução darwiniana em base científica?
R. Sim. Vários princípios da evolução darwiniana, e a evidência colocada para apoiá-la tem sido desafiada cientificamente por cientistas com Ph. D., pesquisadores e teóricos em várias universidade, faculdades, e institutos de pesquisa ao redor do mundo. Mais de 500 cientistas assinaram a declaração Scientific Dissent from Darwin [Dissensão Científica a Darwin] desde que ela surgiu em 2001. Esses ‘scholars’ incluem o biólogo evolucionário e autor de livro-texto Dr. Stanley Salthe, Giuseppe Sermonti, editor do Rivista di Biologia / Biology Forum, o biólogo Scott Minnich na Universidade de Idaho, o biólogo Paul Chien na Universidade de San Francisco, o biólogo emérito Dean Kenyon na Universidade Estadual de San Francisco, e o químico Henry Schaefer na Universidade da Geórgia.
P. O que é esta lista "Scientific Dissent from Darwin" [Dissensão Científica a Darwin]?
R. Desde que o Discovery Institute publicou primeiro a sua Declaração de Dissensão a Darwin em 2001, mais de 500 cientistas** corajosamente deram um passo à frente e assinaram uma crescente lista de cientistas de todas as disciplinas manifestando seu ceticismo sobre os princípios centrais da teoria da evolução de Darwin. A declaração completa é: “Nós somos céticos das afirmações da capacidade da mutação aleatória e a seleção natural serem responsáveis pela complexidade da vida. Exame cuidadoso da evidência a favor da teoria darwiniana deve ser encorajado”. Proeminentes cientistas que assinaram a lista incluem o biólogo evolucionista e autor de livros didáticos, Dr. Stanley Salthe, o químico Henry Schaefer na Universidade da Geórgia, e Giuseppe Sermonti, editor da Rivista di Biologia / Biology Forum. A lista também inclui cientistas das universidades de Princeton, Cornell, Califórnia-Berkeley, UCLA, da Universidade Estadual de Ohio, Purdue e a Universidade de Washington entre outras. Para ver a lista com outra informação sobre ela, clique aqui: http://www.dissentfromdarwin.org.
P. O público apóia este tipo de decisão?
R. Sim. As pesquisas mostram consistententemente que cerca de 70% dos americanos querem que tanto a evidência a favor e contra a teoria de Darwin sejam ensinadas.
Postado por Robert Crowther em 9 de junho de 9, 2006 às 10:45 AM
* Alô MEC em 2003 e 2005 enviei e entreguei pessoalmente no SEMTEC uma análise crítica sobre o neodarwinismo em nossos melhores livros didáticos de Biologia do ensino médio [postado neste blog em janeiro de 2006]. Quando nós teremos aulas de ciência com objetividade e honestidade científicas?
Você que se interessa por uma escola de qualidade para os seus filhos, escreva para o MEC cobrando uma resposta sobre este silêncio comprometedor:
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
Departamento de Políticas de Ensino Médio
Esplanada dos Ministérios – Bloco L – S 419
70047-902 BRASÍLIA - DF
** Fonte segura me garante que dois professores de importantes universidades públicas do Brasil assinaram corajosamente esta lista. Sei de outros que ainda não fizeram por temerem represálias da Nomenklatura científica tupiniquim. Chamam isso de liberdade acadêmica...
postado por pós-darwinista às 9:52 PM
Friday, June 09, 2006
EXTRA! EXTRA! Finalmente novamente foi encontrado o ‘elo perdido’ da evolução das aves!
Durma-se com um barulho desse – a revista Nature acabou de publicar que ‘finalmente’ o elo perdido da evolução das aves foi encontrado.
Pera aí, macacada! Eu acho que todos nós devemos estar sofrendo de um gravíssimo caso de dissonância cognitiva – afinal de contas, todos nós não aprendemos nos livros-texto de Biologia (autor até com Ph. D. em Genética e professor de renomada universidade pública) e fomos, somos e seremos bombardeados continuamente pela Grande Mídia Tupiniquim de que existe ‘massiva evidência’ de gradualismo darwiniano no registro fóssil??? Como então somente agora ‘o elo perdido da evolução das aves’ foi encontrado???
E o Archeopteryx como é que fica??? Alô MEC-SEMTEC, fiquem de olho para a devida atualização dos livros didáticos de Biologia do ensino médio ano que vem. Alô autores desses livros didáticos, não se esqueçam de atualizarem o seu texto e jogar o Archeopteryx na lata do lixo da História da Ciência como mais um ícone do ‘fato da evolução’ que foi para o saco!!! Afinal de contas exatidão e objetividade é o que espera no ensino de ciências, mas isso não te pertence mais...
Será que eu não estou entendendo realmente??? Será que não estou exigindo demais em termos epistêmicos de uma ‘jovem teoria científica’ de quase 150 anos??? Por que tão-somente agora este ‘elo perdido’ da evolução das aves foi encontrado quando nos ensinaram que isso já tinha sido resolvido??? Será que houve estardalhaço na GMT??? Soltaram rojões???
Sniff, sniff, tchau, Archeopteryx, e eu que tinha desenvolvido um ‘elo’ afetivo com você, como é que fico??? De volta à realidade, acho que sou estúpido demais para acompanhar e entender o curso de Epistemologia Histórica 101 e Lógica Darwinista 101...
postado por pós-darwinista às 7:34 AM
Thursday, June 15, 2006
Darwin versus Adão ou A Natureza versus Darwin? Parte 1/2
Revista Fapesp
Edição 124 Junho de 2006
Ciência Paradigmas
Darwin versus Adão
“Avanço do criacionismo mobiliza cientistas na defesa da Teoria da Evolução”
O estardalhaço do título da Revista Fapesp teve dois objetivos – um espúrio: desqualificar todas e quaisquer críticas à Teoria da Evolução e o outro foi o de ‘jogar confetes’: apresentar os cientistas como sendo verdadeiros ‘paladinos da verdade’.
Não desqualifica as críticas, é falso, e deu um tiro no próprio pé: a História da Ciência revela ser a Teoria da Evolução a área científica mais pródiga em fraudes na tentativa de provar o FATO da teoria geral da evolução (um Australopithecus se transformar em Darwin).
A mobilização dos cientistas em defesa da Teoria da Evolução (termo por demais elástico e nunca explicitado) devido ao ‘avanço do criacionismo’ é um exagero, pois nos países laicos, especialmente o Brasil, o criacionismo não pode ser ensinado nas escolas públicas por razões constitucionais e legais.
Realmente “O Grande Debate” não perdeu fôlego nem a paixão de evolucionistas e antievolucionistas. As especulações transformistas de Darwin receberam críticas dos religiosos, mas a mais importante e nunca mencionada críticas veio de cientistas de sua época, tanto que Darwin se viu obrigado a escrever 4 capítulos no Origem das Espécies (30% da obra) tentando refutá-los. Assim sendo, o transformismo das espécies não é um embate somente de ‘idéias fundamentalistas’ versus ‘idéias não fundamentalistas’, mas o embate da interpretação das evidências encontradas na natureza se elas apóiam ou não as ‘idéias fundamentalistas evolutivas’ do naturalista inglês e seus discípulos.
Há três falsidades históricas gritantes da Revista Fapesp. Não tenho procuração dos criacionistas para defendê-los, mas eles sempre aceitaram e aceitam a tese da seleção natural como princípio conservador – o mais apto sempre sobrevive – mas não responsável por toda diversidade e complexidade dos objetos bióticos.
A Revista Fapesp está mal informada e má intencionada a respeito da Teoria do Design Inteligente. Fazendo parte da Nomenklatura científica, o que se podia esperar? O DI não foi, não é, e nunca será criacionismo e nem afirma ser “a complexidade do homem e a sua perfeição são resultados – e a prova concreta – de um projeto divino.
A Revista Fapesp mentiu escancaradamente ao afirmar que o Design Inteligente “até tem status de disciplina em escolas públicas”. Faltou indicar quais escolas públicas deram esse status de disciplina para o DI. A revista teria sido mais séria jornalisticamente se tivesse informado aos seus leitores que a TDI já é considerada em curso de 36 universidades americanas! Como teoria científica, a TDI afirma tão-somente que certos eventos no universo são melhor explicados por causas inteligentes e que o design pode ser empiricamente detectado na natureza.
A Revista Fapesp repetiu neste artigo o velho, cansado e manjado mantra de que o Design Inteligente é ‘criacionismo em smoking barato’. Além de fingir não saber, ou é tática defensiva junto com a Grande Mídia Tupiniquim de polarizar, apresentou novamente a questão como sendo uma de religião (considerada como irracionalidade), versus ciência (tida como única racionalidade). A questão hoje em dia não é se as especulações transformistas de Darwin contrariam os relatos de criação de textos sagrados de tradições religiosas, mas se elas são apoiadas pelas evidências encontradas na natureza. Não são e apontam noutra direção – Design Inteligente.
O tema da V São Paulo Research Conference, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), entre os dias 18 e 20 de maio de 2006, não foi somente esta inquietação dos cientistas com o ‘avanço do criacionismo’, mas “como as contribuições que modernas abordagens, tais como, por exemplo, a bio-informática e a biologia molecular estão trazendo para a compreensão e eventual reinterpretação dos mecanismos de evolução”. Esta conferência teve o apoio da Faculdade de Medicina da USP, da Sociedade Brasileira de Imunologia e da Sociedade Brasileira de Química, menos da Sociedade Brasileira de Biologia. Estranho, não é mesmo?
As palestras foram bem técnicas, mas somente sobre pesquisas em nível de teoria especial da evolução (microevolução) e nenhuma em teoria geral da evolução (macroevolução). Por quê? Alguns palestrantes afirmaram: “Não esperávamos encontrar este resultado”, “Parece que a seleção natural não funciona aqui”, mas não indicaram como seria esta “reinterpretação” que se faz necessária nestes “mecanismos de evolução”.
Apresentei o pôster polêmico: “Uma Iminente Mudança Paradigmática em Biologia Evolutiva?” baseado na literatura científica especializada indicando que o neodarwinismo é um paradigma em crise há mais de 25 anos e precisa ser revisto e descartado. O artigo da Revista Fapesp nem mencionou os pôsteres. Alô, Ricardo Waizbort (FIOCRUZ), o seu pôster estava quase ao lado do meu. Foi um imenso prazer.
Apresentei-me ao Dr. Francisco Salzano e disse para ele que tenho alguns livros dele, e ele muito surpreso disse: “Ah, então é você o Enézio de Almeida?” Leu o meu crachá e perguntou: “Qual é a sua função na universidade ‘xyz’?” Respondi que era apenas um mestrando. “Quem é o seu orientador?” Eu declinei o nome, e ele ficou em silêncio. Não sei o que dizer dessa pequena e estranha ‘inquisição’. O tempo dirá...
Outros passaram ao largo intrigados, desconfortáveis e até irritados. O Dr. Aldo Mellender de Araújo foi o único dos palestrantes que leu atentamente o pôster e me perguntou: “Você tem uma outra teoria para repor o neodarwinismo?”. Respondi que o tema do pôster era um registro historiográfico da necessidade de revisão ou descarte de uma teoria científica em crise epistêmica e que era a função dele e dos demais biólogos elaborarem as revisões e/ou uma nova teoria da evolução.
Amabis foi um palestrante darwinista entusiasmado que em algumas ocasiões de sua palestra me pareceu mais um pastor neopentecostal entusiasmado do que cientista. Será que ele desconhece que a “Árvore da Vida” de Darwin está mais para ‘grama’ do que uma só árvore? E que LUCA (Last Universal Common Ancestor) é uma entidade biológica fruto mais da imaginação do que de evidências empíricas? A afirmação de que “somos assim por acaso, e não por conta de um projeto inteligente”, não é uma afirmação científica, é ideológica.
A ira fundamentalista da Nomenklatura científica darwinista contra os oponentes, especialmente nós do movimento do Design Inteligente, é compreensível: o darwinismo funciona como uma religião (Michael Ruse, renomado filósofo de biologia evolutiva, canadense radicado nos Estados Unidos). Nós do Design Inteligente estamos decretando a “morte de Darwin” na Academia. Quando exponho as entranhas carcomidas e putrefatas do neodarwinismo aqui neste blog, “é como confessar um crime”...
Darwin não esperou 20 anos para publicar a sua “teoria” por causa da “ira fundamentalista” – isso é fenômeno religioso muito recente. Agnóstico que era, Darwin não teria nenhuma dificuldade em levar adiante a sua tese. Dizem por aí que Darwin esperou todo este tempo temendo ser apanhado com ‘a mão na cumbuca’ por ter plagiado a idéia de seleção natural já vista em artigos de Edward Blyth – The Varieties of Animals publicado no Magazine of Natural History em 1835 (Darwin and the Mysterious Mr. X, Loren Eiseley. J. M. Dent & Sons, Londres, 1979, p. 89).
Ao contrário de Darwin, Blyth considerava a seleção natural como uma influência conservadora tendendo a preservar o status quo. Dizem que Blyth era criacionista...
A idéia de evolução é muito antiga: vem desde os gregos antigos. Apesar de ser idéia corrente na Europa do tempo de Darwin, os cientistas não ficaram com um pé atrás com essa idéia, mas com a seleção natural ser o mecanismo evolutivo. Corrijo aqui o erro em História da Ciência da Revista Fapesp, mas Darwin não esperou ‘cinco edições subseqüentes’ para ser ‘obrigado a dialogar com seus críticos’. Desde o longo processo de elaboração de sua ‘obra mais famosa’ (não seria ‘confusa’), Darwin ‘viu-se obrigado a dialogar com seus críticos’ – escreveu 4 capítulos respondendo às objeções científicas dos seus pares. Não conseguiu. Nem ele e nem seus discípulos até hoje...
A ciência sempre revisa os erros tidos como verdades em determinadas teorias. Isso às vezes demora muito tempo. No caso de Darwin, ele se viu obrigado a corrigir os seus erros imediatamente em cinco edições posteriores. É falsa a afirmação de que ‘avanço da biologia, da genética e da biologia molecular no século 20’ deram a Darwin ‘um status semelhante ao de Copérnico no panteão da ciência’. São justamente essas áreas científicas que estão ‘destronando’ Darwin da posição de “theoria perennis” em ciência. Por quê? A tese de Copérnico é facilmente comprovada, já as de Darwin... Mayr disse que elas são ‘reconstruções históricas de eventos que não podem se repetir’. É preciso aceitar ‘pela fé’...
Alguém pode me explicar o que essa tal de ‘posição do Homem em relação ao Universo’ tem a ver com ciência qua ciência? É mais um clichê ideológico. Não é ciência! É engana trouxa!
Por que a Revista Fapesp não mencionou o ‘eclipse da teoria da evolução’ logo após Darwin? Quais as razões desse ‘eclipse’? Foram questões científicas ou meramente de um bando de ‘fundamentalistas’? Kuhn disse que quando surgem anomalias que o paradigma não consegue responder, os que praticam ciência normal não abandonam o paradigma, mas tentam salvá-lo criando teorias ad-hoc. O neodarwinismo dos anos 30 e 50 foi justamente isso – uma teoria ad-hoc tentando salvar as teses transformistas de uma teoria científica do século 19.
Estranho, mas a conferência iria considerar ‘a eventual reinterpretação dos mecanismos de evolução’. Nenhum dos palestrantes sequer comentou as muitas dificuldades fundamentais de suficiência epistêmica do neodarwinismo por mim destacadas no pôster embasado na literatura científica atualizada de diversos especialistas de renome científico: (a) Questões de padrão (como os organismos são inter-relacionados e como nós sabemos isso?); (b) Questões de processo (os mecanismos da evolução e os vários problemas em aberto naquela área), e (c) Questões sobre a questão central – a origem e a natureza da complexidade especificada de informação biológica.
A pesquisa de Salzano sobre o DNA de várias tribos brasileiras vai tão-somente corroborar ‘variações’ dentro da espécie humana, mas nunca uma especiação, i.e. um Homo sapiens sapiens transmutando-se em sabe-se sei lá o quê. Além disso, pesquisas mais recentes já estão destronando o DNA como ‘mapa da vida’. Aguardem trabalho de um teórico do Design Inteligente sobre esta questão.
postado por pós-darwinista às 9:33 AM