Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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Kramer escreveu:A minha consciência vem do cérebro, já a psicosfera...
Vc ACHA que vem do cérebro. EQM's dão evidências contrárias disso...
Ou seja, suas crenças dizem o contrário... Ou já ocorreu EQM em alguém sem cérebro?
Se ocorreu, não vamos saber, não é? Mas os casos Al Sullivan e Pam Reynolds são um xeque na visão materialista. Não chega a ser um xeque mate, mas um xeque.
O primeiro caso foi investigado pelo Dr. Michael Sabom, um cardiologista em Atlanta (Sabom, 1998). Neste caso, em Agosto de 1991, a paciente, Pam Reynolds (pseudônimo), passou por um procedimento radical, envolvendo uma parada cardíaca completamente induzida, profunda hipotermia, e proteção cerebral com barbitúricos para a remoção cirúrgica de um gigante aneurisma de artéria basilar (Spetzler et al., 1988; Williams, Rainer, Fieger, Murray, & Sanchez, 1991). No momento em que o aneurisma foi removido, a temperatura no interior do corpo da Srta. Reynolds era de 60 graus Fahrenheit, seu coração estava parado, um eletroencefalograma (EEG) mostrava uma ausência de atividade de ondas cerebrais, não havia resposta da base (incluindo auditiva) cerebral, e todo o sangue havia sido drenado de seu cérebro. A Srta. Reynolds relatou que logo após a cirurgia ter começado, ela ouviu um zumbido, sentiu-se deixando o corpo, e então estava assistindo a cirurgia como se estivesse assentada nos ombros do cirurgião. Em especial, ela descreveu acuradamente o incomum bone que vira o neurocirurgião usando e algumas observaçòes feitas pelo cardiologista. Detalhes do que ela descreveu fora subsequentemente confirmados tanto pelas anotações pós-operatórias do neurocirurgião como do cardiologista. Além desta experiência fora do corpo, que ocorreu no início do procedimento cirúrgico, a Srta. Reynolds também relatou vivenciar muitos outros aspectos freqüentemente citados em EQM, inclusive um vórtice semelhante a um túnel, uma luz forte muito incomum, e a presença de vários entes amados já falecidos, que falaram com ela e a mandaram de volta para o corpo. Estas características de sua experiência parecem ter ocorrido próximo do momento em que o aneurisma foi removido, quando a parada cardíaca completa e a supressão da atividade do EEG ocorreram. Além disto, neste momento – um momento em que ela poderia, por todos os critérios técnicos ser considerada “morta” – a Srta. Reynolds estava “o mais consciente que penso jamais ter estado em toda minha vida”.
O segundo caso foi investigado por um de nós (B.G.) e foi relatado por nós em mais detalhes em outra obra (Cook, Greyson, & Stevenson, 1998). O paciente, Al Sullivan, relatou que, durante uma operação de emergência de desvio quádruplo em 1998, ele pareceu estar fora de seu corpo e assistir a cirurgia em curso.Um dos cirurgiões pareceu estar “batendo seus braços como se tentasse voar”. Tanto o cirurgião e o cardiologista neste caso confirmaram para B.G. que o cirurgião havia feito estes movimentos estranhos durante a operação. O Doutor explicou que para evitar que suas mãos tocassem qualquer superfície entre o tempo em que ele “esfrega as mãos” e o tempo em que ele começa a cirurgia, ele criou o hábito de segurar suas mãos contra seu peito e apontar com seus cotovelos para dar instruções para as outras pessoas na sala de operação.O cardiologista confirmou que o Sr. Sullivan havia descrito este comportamento incomum para ele logo após recuperar a consciência, depois da cirurgia. Como no caso da Srta. Reynolds, a EQM de Sr. Sullivan também incluiu muitos outros aspectos, como viajar por um espaço escuro, ver um túnel e uma luz forte incomum, e encontrar entes queridos já falecidos.
Algumas pessoas podem objetar que em ambos os casos (diferentemente do caso da Sra. Gaines) os acontecimentos verificáveis descritos aconteceram na sala de cirurgia e portanto dentro do alcance sensorial normal do paciente. Alguns deles relatam vivenciarem sensações auditivas enquanto sob efeito de anestesia geral, embora estes casos pareçam raros (Moerman, Bonke, & Costing, 1993; Trustman, Dubovsky, & Titley, 1977). Entretanto, nestes casos e nos outros, os processos auditivos normais como a fonte do conhecimento do paciente parecem estar excluídos. (Para uma discussão da percepção auditiva persistente como uma explicação para EQM em geral, ver Sabom, 1982.) Tanto a Srta. Reynolds como o Sr. Sullivan descreveram ocorrências visuais que não podiam ter sido percebidas ou inferidas por meios auditivos: A Srta. Reynolds descreveu o aparecimento do incomum bone visto usado pelo seu cirurgião, O Sr. Sullivan descreveu os estranhos movimentos feitos por seu cirurgião. Além disto, as orelhas da Srta. Reynolds estavm tampadas por pequenos alto-falantes inseridos em seus ouvidos para monitorar o centro nervoso auditivo em sua base cerebral. (As respostas de suas bases auditivas e cerebrais estavam ausentes durante a remoção do aneurisma, mas não no momento em que o neurocirurgião começou a fazer cortes dentro de seu crânio, ou no momento em que o cardiologista fez as observações que a paciente relatou ter ouvido.)
Vitor Moura escreveu:Clones não nascem com marcas resultantes de morte violenta do outro corpo!
Os clones do filme "O Sexto Dia" nasciam com todas as marcas de nascença e até ferimentos de barbear. Não é imortalidade porque a consciência não sobrevive, apenas a informação para se fazer uma consciência igual.
Só que muitas vezes os ferimentos que causaram a morte da pessoa prévia foram tão danosos que a criança morreria pouco depois de nascer! E não se esqueça que "Sexto Dia" é ficção.
O Caso de DG
DG é um rapaz americano que nasceu em 1997 com estreitamento da artéria pulmonar no local das válvulas (atresia de válvula pulmonar). Sua mãe não informou nenhuma infecção durante sua gravidez que pudesse explicar esta anomalia, que ocorre uma vez a cada 70.000 nascimentos (Keith et al., 1967). Não havia nenhum histórico na família de defeitos congênitos de coração. Embora seus pais fossem cristãos, sua mãe assistia a uma igreja ecuménica e estava aberta ao conceito de reencarnação. O defeito de nascimento de DG era muito semelhante à ferida fatal sofrida pelo seu avô materno (LS) num tiroteio. Além do mais, quando DG atingiu idade suficiente para falar, fez um número de declarações que indicaram conhecimento sobre a vida do seu avô que sua mãe pensou que ele não podia ter obtido por meios normais.
A investigação do caso. J.T. entrevistou a mãe de DG duas vezes concernente ao caso, uma vez em dezembro de 2001 e outra vez em abril de 2002. Além do mais, os registros médicos de DG e o relatório da autópsia do seu avô foram revisados e partes foram copiadas.
As declarações feitas por DG. Quando DG tinha 3 anos de idade, ele persistiu um dia em se comportar mal em casa. Finalmente sua mãe disse-lhe, “Sente-se, ou eu o baterei”. DG respondeu, “Mamãe, quando você era uma menininha e eu era seu papai, você era má muitas vezes, e eu nunca bati em você!” Ele mais tarde conversou sobre ser seu avô um número de vezes e falou sobre sua morte. Disse que várias pessoas atiravam durante o incidente quando foi morto, e fez perguntas sobre isto um número de vezes. DG também conversou sobre outras facetas da vida do seu avô. Ele corretamente descreveu os dois gatos que a sua família possuiu e ainda declarou o apelido que seu avô tinha dado a um deles. Ele também deu o dia correto da semana da morte do seu avô.
Além do mais, ele descreveu exatamente a tendência da sua mãe em segurar o seu abdome durante sua gravidez dele enquanto subia os degraus do lar prévio da família. Quando ela o perguntou como ele sabia que ela tinha feito isso, disse que ele a tinha observado.
A vida e a morte de LS. LS gastou a maior parte da sua vida adulta trabalhando como um sargento de polícia. Ele eventualmente se aposentou devido a uma ferida, mas ele mais tarde trabalhou como responsável da segurança num banco. Após um dia de trabalho em 1992, entrou num armazém e descobriu que um roubo acontecia. Puxou seu revólver sobre um assaltante na caixa registradora mas ignorava outros atrás de um balcão. Começaram a atirar nele, e em ele foi atingido em seis vezes. Um relatório de autópsia declarou o seguinte sobre o tiro fatal:
A ferida da pistola [o rastro] passa pela pele, pelo tecido macio subjacente, penetrando no peito entre a 10ª e a 11ª costelas esquerdas posteriores, lacerando o lóbulo inferior e o superior do pulmão esquerdo, perfurando o [saco] pericárdico e lacerando o aurículo esquerdo e a artéria pulmonar principal, prosseguindo pelo saco pericárdico, pelo mediastinum, pelo esterno.. Há 4-1/2 cm de ferimento lacerado do ventrículo esquerdo. Há um ferimento lacerado de 4 cm da artéria pulmonar principal.
Os defeitos de nascimento de DG. Observou-se que DG era cianótico imediatamente depois do seu nascimento, e uma avaliação cardíaca foi executada. Uma cateterização cardíaca em 1 dia de idade revelou o seguinte diagnóstico:
1. Atresia pulmonar de válvula com septo ventricular íntegro. [Estreitamento da artéria pulmonar no local das válvulas]
2. Ventrículo direito hipoplástico, severo. [Desenvolvimento pobre do lado direito do coração]
3. Defeito septal não restritivo interatrial. [Buraco na parte do coração separando os aurículos]
4. Ventrículo direito pequeno para as comunicações coronárias arteriais sem evidência de estenose coronária arterial ou dependência ventricular direita. [Desenvolvimento pobre de lado direito do coração; nenhuma obstrução de artéria coronária]
5. Grande ductus arteriosus patente. [Canal normalmente fechado ainda aberto]
DG submeteu-se a um desvio, o primeiro de vários procedimentos, e ele passa bastante bem sem nenhuma restrição atual ao seu estilo de vida.
Comentário. O estreitamento da artéria pulmonar de DG correspondia bastante com o ferimento da artéria pulmonar de LS. O ventrículo direito pouco desenvolvido de DG era secundário para o estreitamento da artéria pulmonar. DG não tinha um defeito que combinasse precisamente com o ferimento do ventrículo esquerdo do seu avô. Seu caso demonstra que casos com defeitos de nascimento podem ocorrer nos Estados Unidos que são semelhantes àqueles que ocorrem em muitas culturas asiáticas onde há uma crença predominante em reencarnação. Casos Americanos anteriores foram observados antes (Stevenson, 1983) mas estes envolvem somente declarações por crianças sobre vidas prévias e não incluem quaisquer marcas de nascimento ou defeitos de nascimento que correspondessem a ferimentos sofridos nessa vida.
Um caso exatamente como o de DG não poderia ter se desenvolvido nas aldeias asiáticas onde muitos dos outros ocorreram porque uma criança com doença congênita severa de coração morreria na infância antes de ser capaz de fazer declarações sobre uma vida prévia. Não obstante, alguns casos asiáticos incluíram defeitos internos significativos sem a pele ser envolvida (Stevenson, 1997 pp. 1655-1721) ainda que tais casos não sejam quase tão comuns quanto aqueles onde marcas de nascimento visíveis ou defeitos de nascimento são creditados serem associados com feridas numa vida passada.
Vitor Moura escreveu:Nem o Encosto vai poder dizer agora "evidência anedota".
Isso está mais para Ad Nauseam mesmo.
Não refutou! Tem as fotos aí, tem os cálculos, mostrando que tais marcas não são fruto do acaso.
Refutar novamente a mesma coisa? Testemunhos, causos, estórias coletadas, onde judas bateu as botas, de pessoas que acreditam em reencarnação por pessoas que acreditam em reencarnação.
E dai que tem fotos de pessoas aleijadas?
Se uma criança nasce com problemas mentais e os pais ficam sabendo que na esquina da sua casa alguém estourou a cabeça no chão ao cair de moto, a criança passa a ser a reencarnação do coitado.
Os casos mais fortes sao mais complexos do que isto, a criança poderia demonstrar fobia por motos em tenra idade, poderia haver marcas específicas no lado da cabeça em que o sujeito bateu, exibir memórias, comportamentos do motoqueiro desconhecidos à família, etc.
O ENCOSTO escreveu:E outra coisa: como se define o quê é acaso ou não para você?
Estatística, se a chance fica abaixo de 5% (padrão prata) ou abaixo de 1% (padrão outro).
Quase todo o mundo tem uma, várias, ou mais, numerosas anomalias de pele as quais as mais comuns são áreas de pigmentação aumentada, as popularmente chamadas pintas e nevi chamados melanocíticos por dermatologistas. Comparativamente poucos destas anomalias estão presentes no nascimento. Sua incidência em recém-nascidos varia em grupos diferentes de 1% (Castilla et al., 1981; Walton et al., 1976) a 2,4% (Pacote & Davis, 1956) e 2,7% (Pratt, 1953).
Curiosamente, a incidência destas anomalias nas crianças que lembram de mortes violentas na vida prévia é muito maior.
Cerca de 35% das crianças que alegam lembrar de vidas passadas tem sinais de nascença e/ou defeitos de nascença que elas (ou os informantes adultos) atribuem a ferimentos em pessoas cuja vida passada as crianças lembram.
Além disso:
As anomalias de pele em seis dos oito indivíduos ou são incomumente grandes ou incomumente longas. Os leitores podem perguntar quão comuns tais anomalias da pele são. Numa pesquisa de mais de 500.000 crianças, Castilla et al. (1981) acharam uma incidência de nevi pigmentado gigante (definiu como 10 cm ou mais de diâmetro) de 1 em 20.455 recém-nascidos. As anomalias de nossos indivíduos portanto não são corriqueiras.
Mussolim Bucetê escreveu:Vitor Moura vc já viu algum espírito?
ô Vitor !! te fizeram uma pergunta ae. talvez tenha passado batido, então, eu resolví recolocar a pergunta, e acrescentando, se esse encontro se deu, como foi ?? vcs se deram as mãos, olhos nos olhos ?? se sentaram ao redor de uma mesa e comentaram sobre futebol ?? coçaram o saco ?? tomaram um cafezinho ??? diz ae, que isso muito me interessa !!! relata aí o encontro !!!