Você gosta do capitalismo?
Re.: Você gosta do capitalismo?
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SEJAMOS IMPERIALISTAS! SEJAMOS IMPERIALISTAS!
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Re: Re.: Você gosta do capitalismo?
Fernando Silva escreveu:André escreveu:Concordo com quase tudo menos o acesso. Devido a avanços tecnológicos da pra alimentar 10 vezes a população da Terra, e ainda muita gente passa fome. Vive em condições ruins, a maioria até. Logo os avanços não foram tão bem revertidos em benefícios. Independente do sistema econômico.
A população mundial era de 1 bilhão por volta de 1850. Levou centenas de milhares de anos para chegar a isto, depois de ficar estabilizada por séculos. Hoje está em 6,5 bilhões. Isto não foi um crescimento normal e sim o resultado do maior acesso à medicina e à comida.
Não estou tão certo sobre seus 10 bilhões. Acho que ainda não é possível. Há desperdício por toda a parte, há perdas no transporte e na armazenagem, há quem coma demais, quem jogue comida fora, mas não sei se resolver isto - se fosse possível resolver isto de uma hora para a outra - faria sobrar comida.
Acho que há famintos porque a população está sempre crescendo até o limite. Acho que, se um dia conseguirmos alimentar 10 bilhões, a população crescerá até haver famintos de novo, que morrerão de fome até se conseguir produzir ainda mais comida.André escreveu:Com seu exemplo do Sindico eu penso o seguinte.
Meu exemplo do síndico foi só para ilustrar minha opinião de que é preciso contribuir com dinheiro para a coisa pública.
Mas concordo em que, além de dar o dinheiro, é preciso fiscalizar e cobrar serviço.
Vero. Bem os dados não são meus são da Onu. De qualquer forma alimentar todo mundo é possível, infelizmente o desperdício, o problema da distribuição, acesso, a miséria de nações, além de sistemas políticos autoritários e violentos (onde as coisas são piores), existem vários.
Além de fiscalizar espaços voluntários, facultativos de participação no exercício do poder, eu sou favorável. Por exemplo, de 2 em 2 anos votamos. Poderia votar tb em uma questão considerada central, no mesmo dia, assim como selecionar algo de interesse nacional para ser votado daqui a 2 anos. Teriam dois anos para que os partidos definissem sua proposta, e se associassem a essa, além do amadurecimento do debate, e finalmente a decisão. Por exemplo, em relação a impostos, em relação a previdência, em relação a coisas que existem propostas diversas, e são centrais.
Criar mecanismos de decisões democraticamente instituídas me parece a melhor forma de construir decisões que ultrapassem, e superem os humores dos políticos. Se bem que sou favorável a uma reforma política ampla. Sou contra os políticos se perpetuarem no poder, e fazerem disso uma carreira, assim como sou contrario a aposentadoria para políticos, já que não seria carreira não teria pq pagar aposentadoria. Enfim para mim reforma política democratizando os espaços é para mim central e superior ao modelo econômico. Em termos do que precisa ser feito.
Modelo econômico claro que sou favorável a dinamização da economia, fomento a produção. Talvez minha diferença com os liberais resida que defendo criação de meios de socializar a riqueza, e diminuir a distancia entre os super ricos, e os muito pobres, tendo ainda ricos e uma classe media baixa, sendo que os ricos não seriam tão ricos, nem os pobres tão pobres. Além de gerar nova riqueza, distribuir melhor a que existe. Sinceramente isso é separar cabelos o que se for democraticamente decidido estou preparado a respeitar, as mudanças primeiras, no sistema político, é que são mais vitais, e para mim pairam menos dúvidas sobre elas.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Fabi escreveu:Joe escreveu:carlos escreveu:Fabi escreveu:Já ouviu falar do feudalismo, esse sistema era muito mais desigual que o capitalismo.
Não há diferença; ambos são etapas de um mesmo sistema.
Sim, o capitalismo foi desenvolvido pelo feudalismo.
Valeu pela explicação Carlos.
Vocês frequentaram a escola?
Feudalismo
O feudalismo foi um modo de produção baseado nas relações servo-contratuais (servis) de produção. Tem suas origens na desintegraçao da escravidão romana.
Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as para eles. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca eles recebiam um pedaço de terra e também estavam protegidos dos bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando iam cuidar das terras do Senhor Feudal.
A sociedade feudal era composta por três estamentos (três grupos sociais com status fixo): o clero, a nobreza e os camponeses. Apresentava ausência de ascensão social e quase inexistia mobilidade social.
O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecida.
A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha como principal função guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes cedia terras e estes lhe juravam proteção (relações de suseranina e vassalagem).
Os servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa, eles eram presos à terra e sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, porém a palavra "escravo" seria imprópria. Para receberem terras de seus senhores, assim como entre nobres e reis, juravam-lhe fidelidade e trabalho vassalagem.
A propriedade feudal pertencia a uma camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja (o clero) e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos.
As estimativas de renda per capita da europa feudal a colocam em um nível muito próximo ao minímo de subsistência.
Capitalismo
Capitalismo é comumente definido como um sistema de organização de sociedade baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, e na liberdade de contrato sobre estes bens (livre mercado).
O capitalismo moderno começa com a Revolução Industrial e as chamadas revoluções "burguesas", marcadamente a Revolução Gloriosa inglesa, a Independência dos EUA e a Revolução Francesa.
A propriedade privada já existia nas tribos judaicas. A Torá apresenta diversos exemplos. Os regimes teocráticos, por outro lado, seguiam um modelo mais próximo do feudal, com todas as terras pertencentes ao rei, e os seus súditos trabalhando nelas.
O Capitalismo, segundo seus defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação de pobreza nas sociedades, devido ao seguinte argumento central: cada indivíduo, por depender basicamente do seu próprio esforço, por ter direito a acumular e desfrutar dos produtos gerados por este esforço, por ter de assumir e colocar em risco seu próprio patrimônio é altamente motivado a utilizar seus recursos (materiais e intelectuais) da melhor forma (mais eficiente) possível, e a melhor possível é a que gera maior riqueza para a sociedade, já que os indivíduos dependem de transações voluntárias.
Fonte: Wikipedia
Entenderam a diferença?
Entendi, linda.
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Re: Re.: Você gosta do capitalismo?
Apocaliptica escreveu:Sim
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SEJAMOS IMPERIALISTAS! SEJAMOS IMPERIALISTAS!
???

Re.: Você gosta do capitalismo?
Imperialismo é diferente de capitalismo, disso eu sei. 

- Aranha
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Re: Re.: Você gosta do capitalismo?
Fernando Silva escreveu:Abmael escreveu:- Descupla esfarrapada, houveram muitas outras crises depois de FHC sim, é só puxar pela memória ou pesquisar um pouco, vou citar só uma: - o petróleo mais que dobrou de preço, por menos que isso todo mundo se ferrou na década de 70.
Abraços,
Na década de 70, o Brasil importava quase todo o petróleo que consumia. Agora, a Petrobras exporta. Na verdade, ela lucrou horrores com a alta do barril.
Outras coisas que o Brasil exporta, como grãos, também encareceram.
Lula teve muita sorte. E não aproveitou.
- Só que o gasto maior com petróleo leva a recessão dos mercados.
- Vamos citar algumas crises internacionais do governo lula:
1) aumento dos juros norte-americanos de 1% ao ano, em 2003, para 5,25% atualmente;
2) aumento do preço do barril de petróleo de cerca de US$ 25, em 2003, para US$ 75 atualmente, triplicando o preço do mesmo;
3) invasão do Iraque pelos EUA, no início de 2003;
4) Crise Nuclear com o Irã;
5) Invasão do Líbano por Israel;
6) Tentativa de Golpe na Venezuela;
8) Golpe Militar na Indonésia;
7) Calote da dívida externa Argentina;
8) Estatizações do Evo Morales;
9) Instabilidade na bolsa chinesa.
-Qualquer crise dessas abalaria o governo FHC pelo segunte:
- O governo FHC adotou políticas na área cambial que levaram o país a freqüentes crises de escassez da moeda estrangeira, em diversos momentos e por diversos motivos. Ou seja, apesar de notarem que sem dólares o país não tem como se desenvolver alheio a crises internacionais, repetiram o erro diversas vezes.
- O início do Plano Real, foi baseado na âncora cambial. Ou seja, as reservas internacionais eram usadas para garantir um câmbio rígido que variava dentro de bandas cambiais. Esse processo, aliado ao anterior da URV onde todos associaram ao dólar seus preços, visava acabar com a hiperinflação inercial. As pessoas tinham uma noção do valor do dólar, e assim, do preço do produto em reais.
- Esse processo foi bem sucedido basicamente por 2 fatores na época: a hipervaloração da maioria dos preços, que com isso permitiram lucros excedentes e poderiam manter por muito tempo o mesmo valor independente da elevação dos custos de produção, e o real que valorizou-se inicialmente ainda mais e, associado à uma política de liberar as importações, freava o ímpeto inflacionário dos setores com maior poder de mercado. O modelo era interessante mas logo no final de 1995, começou a ter problemas.
- Ficou claro que uma medida heterodoxa, como segurar a inflação através do controle cambial, só é bem sucedida se aplicada em curto prazo. O modelo levou logo a queda nas reservas internacionais, no crescimento do endividamento interno e externo, devido a crescente necessidade de financiamento externo e no descontrole completo da balança de pagamentos, especialmente devido a um déficit cada vez maior no saldo de transações correntes. Eram necessários bilhões de dólares para segurar a banda cambial e, com isso, veio a inflação. Isso era captado via investimentos estrangeiros diretos (IED), grande parte deles para a compra das estatais e de concessões públicas, além de investimentos especialmente no setor automobilístico e eletro-eletrônico, que buscava mão-de-obra mais barata que nos países ricos, com um risco até então menor que o da China, por exemplo. No caso das privatizações, em geral eram de empresas de serviços locais, que não eram capazes de gerar exportações que compensassem o aumento de remessas de lucros, desestabilizando ainda mais a balança de pagamentos. A outra parte dos dólares era feita por captações via lançamento de títulos internacionais de diversos prazos, sendo que o país foi sendo pressionado com o tempo a lançar outros de prazo cada vez mais curto, em função do aumento do risco. A terceira opção que o país tinha, que seria um plano de exportações, o qual foi ignorado completamente à época, apesar de um cenário altamente propício para tal.
Abraços,
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Re.: Você gosta do capitalismo?
O governo FHC pegou um Brasil totalmente diferente do atual. Acertou algumas coisas, errou outras, mas entregou o país relativamente arrumado, com a economia pronta para deslanchar e com a dívida renegociada e fácil de pagar.
Lula teve o mérito de não mudar grandes coisas, mas também não criou nada de novo.
Se não fosse a corrupção generalizada e escancarada, que agora está chegando à família dele (se não contarmos os milhões recebidos pelo filho...), seu apoio aos idiotas candidatos a ditadores dos países vizinhos e o apoio ao MST e congêneres, eu até diria que, apesar de tudo foi um bom governo, já que não estragou nada (muito faz quem não atrapalha).
Lula teve o mérito de não mudar grandes coisas, mas também não criou nada de novo.
Se não fosse a corrupção generalizada e escancarada, que agora está chegando à família dele (se não contarmos os milhões recebidos pelo filho...), seu apoio aos idiotas candidatos a ditadores dos países vizinhos e o apoio ao MST e congêneres, eu até diria que, apesar de tudo foi um bom governo, já que não estragou nada (muito faz quem não atrapalha).
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Re: Re.: Você gosta do capitalismo?
Fernando Silva escreveu:O governo FHC pegou um Brasil totalmente diferente do atual. Acertou algumas coisas, errou outras, mas entregou o país relativamente arrumado, com a economia pronta para deslanchar e com a dívida renegociada e fácil de pagar.
Lula teve o mérito de não mudar grandes coisas, mas também não criou nada de novo.
Se não fosse a corrupção generalizada e escancarada, que agora está chegando à família dele (se não contarmos os milhões recebidos pelo filho...), seu apoio aos idiotas candidatos a ditadores dos países vizinhos e o apoio ao MST e congêneres, eu até diria que, apesar de tudo foi um bom governo, já que não estragou nada (muito faz quem não atrapalha).
- Porra Fernando!! - É umpossível discordar!!!!
- Na próxima eleição voto num liberal!!!!!
Abraços,
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Ben Parker
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