user f.k.a. Cabeção escreveu:
O fato da empresa nao falir com uma medida desse tipo nao significa que tal medida foi boa para ela, ou para o mercado ou para os consumidores.
So significa que a porra da empresa conseguiu sobreviver a pilhagem.
Isso vale tanto para a Microsoft quanto para a Merck.
- E se não sobreviverem outra toma o lugar, viva o capitalismo!
user f.k.a. Cabeção escreveu:
E parem de demonizar o lucro.
- Desculpa...
user f.k.a. Cabeção escreveu:
O lucro legitimo e fruto da satisfacao das carencias da sociedade que se manifestam através do mecanismo de preços do mercado.
Interferir nesse mecanismo alegando lucro excessivo significa impedir que uma informacao importante seja transmitida aos donos do capital sobre em que eles devem investir seu dinheiro.
Pois quando o(s) Estado(s) interferem na formacao dessa estrutura, por exemplo, no setor de remedios, os investidores passam a investir menos dinheiro do que investiriam se o mercado estivesse livre. Isso significaria menos solucoes farmaceuticas disponiveis em um prazo mais curto. O saldo nesse caso pode ser medido em cadaveres de aideticos.
- Seria medido assim de qualquer forma se os estados não conseguirem recursos suficientes para atender a todos ou se os estados desistissem de adiquirir os medicamentos por falta de verba ou se a grana utilizada na compra dos mesmos faltasse em alguma outra área essencial.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Algumas doencas deixam ate de ser alvo de pesquisa, ja que nao darao retorno ao investimento alocado por culpa da pilhagem governamental.
Essas empresas destinam entao seu investimento para pesquisa em remedios que nao serao roubados, ou seja, para doencas menos graves ou mesmo para efeitos cosmeticos.
- Duvido! - Prove que mesmo com esses desabores eles não continuam ganhando rios de dinheiro, prove que mesmo com esses desabores tais remédios ainda não rendem mais que cosméticos ou medicamentos para doenças menos graves.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
A empresa adota uma estrategia de sobrevivencia, se adapta a situacao, mas o fato dela superar o assedio de governos sobre sua propriedade nao significa em absoluto que o saldo da medida foi positivo.
- Pode ser, a situação é nova, não vou fazer exercícios de futurologia, no entanto, não vejo porque necessariamente teria de terminar assim, pelo menos no caso da AIDS, que afeta tanto ricos quanto pobres.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Nao e portanto pela sobrevivencia das empresas que deve-se pautar a validade dessas intervencoes. Empresas mostram-se adaptaveis para sobreviver em ambientes tao hostis quanto a URSS pos revolucionaria ou a Venezuela de hoje em dia. Em alguns casos com lucros altos.
O que deve ser alvo de preocupacao e se essas empresas, gracas a essas medidas, estao sendo mais eficientes em satisfazer as demandas reais, ou estao adaptando seus orcamentos para escapar das armadilhas criadas pelos governos, de modo a sairem menos prejudicadas, mas atendendo o consumidor de forma inferior?
E essa pergunta que os esquerdistas nao se fazem quando defendem a pilhagem.
- Já que você está exercitando especulações, eu tenho uma interessante: - E se as empresas já conhecem uma cura mas mantém tratamentos de incremento de sobrevida, pois estes permitem lucros maiores e mais duradouros sinalizando maior retorno para os investidores?
Abraços,