Para o ministro, o feto tem direito à proteção jurídica a partir da 12 semana de gestação, quando começa a formação do sistema nervoso central. "Antes, não há consciência nem dor"
Alguém leu isto? Ele tirou isto de onde?
Para o ministro, o feto tem direito à proteção jurídica a partir da 12 semana de gestação, quando começa a formação do sistema nervoso central. "Antes, não há consciência nem dor"
Apocaliptica escreveu:Para o ministro, o feto tem direito à proteção jurídica a partir da 12 semana de gestação, quando começa a formação do sistema nervoso central. "Antes, não há consciência nem dor"
Alguém leu isto? Ele tirou isto de onde?
Apocaliptica escreveu:Ninguém sabe ao certo a ponto de afirmar que um embrião a partir de detrminado dia está sentindo dor ou não e que é igual com todos. Este tipo de conclusão é temerária. Se soubessem não estariam discuitindo questões éticas sobre aborto e início da vida humana no mundo todo. Para alguns é antes. Para outros depois. Teriam que fazer pesquisas com embriões vivos, testar reações nervosas dentro do útero. Será que já fizeram isto?
Há poucas décadas realizava, cirurgias em bebês sem anestesia, pois diziam que eles não tinham memória da dor, mesmo que ela existisse. ¬¬
Led Zeppelin escreveu:Apocaliptica escreveu:Ninguém sabe ao certo a ponto de afirmar que um embrião a partir de detrminado dia está sentindo dor ou não e que é igual com todos. Este tipo de conclusão é temerária. Se soubessem não estariam discuitindo questões éticas sobre aborto e início da vida humana no mundo todo. Para alguns é antes. Para outros depois. Teriam que fazer pesquisas com embriões vivos, testar reações nervosas dentro do útero. Será que já fizeram isto?
Há poucas décadas realizava, cirurgias em bebês sem anestesia, pois diziam que eles não tinham memória da dor, mesmo que ela existisse. ¬¬
Já existem pesquisas, e há muito tempo.
As primeiras reações a estímulos externos e os primeiros movimentos voluntários ocorrem por volta da 10ª semana.
Apocaliptica escreveu:Led Zeppelin escreveu:Apocaliptica escreveu:Ninguém sabe ao certo a ponto de afirmar que um embrião a partir de detrminado dia está sentindo dor ou não e que é igual com todos. Este tipo de conclusão é temerária. Se soubessem não estariam discuitindo questões éticas sobre aborto e início da vida humana no mundo todo. Para alguns é antes. Para outros depois. Teriam que fazer pesquisas com embriões vivos, testar reações nervosas dentro do útero. Será que já fizeram isto?
Há poucas décadas realizava, cirurgias em bebês sem anestesia, pois diziam que eles não tinham memória da dor, mesmo que ela existisse. ¬¬
Já existem pesquisas, e há muito tempo.
As primeiras reações a estímulos externos e os primeiros movimentos voluntários ocorrem por volta da 10ª semana.
Por volta...pois é...
Na investigação do Alan Guttmacher Institute, foram estimados para 1991 um total de 1.443.350 abortamentos induzidos no Brasil, correspondendo a uma taxa anual de 3,65 abortamentos por 100 mulheres de 15 a 49 anos. Utilizando a mesma metodologia, o objetivo deste trabalho é atualizar as estimativas para uma série histórica de 1992 a 2005 nas Grandes Regiões do Brasil.
2.2 – Estimativas
2.2.1 – Número de abortos induzidos
O número de abortos induzidos foi estimado multiplicando-se por cinco o número de internações por abortamento registradas no SIH-SUS, aceitando-se a hipótese, proposta na investigação do Alan Guttmacher Institute (Alan Guttmacher Institute, 1994), que, no Brasil, 20% das mulheres que induziram um aborto tiveram que ser hospitalizadas em conseqüência de complicações. Foram também utilizados como fatores de correção um sub-registro de 12,5% e descontada uma proporção de 25% de abortos espontâneos. Assim a estimativa foi obtida aplicando-se a seguinte equação:
número de abortos induzidos = número de internações por abortamento x 5 x 1,125 x 0,75
Apocaliptica escreveu:Ok. Mais uma droga mentirosa, como tantas que se lê por aí. Não sei como as pessoas repetem tanto as coisas divulgadas pelo governo sem se perguntar quem inventou.
Obrigada, Acauan. Grande trabalho.
Acauan escreveu:Não sei até que ponto o que quis dizer não ficou claro, mas independente do tamanho das barrigas, o fato é que absolutamente impossível que a proporção informada pelo ministro de um aborto para cada três nascimentos passe despercebida à nossa observação cotidiana.
Acauan escreveu:
O número é completamente absurdo. Como disse fere o bom senso de modo tal que só podemos concluir que o ministro nos tem a todos como totais idiotas para lançar tal mentira apoiado apenas no rótulo "pesquisa da universidade tal" disse, então é verdade.
Todo mundo sabe que o Brasil tem um grande número de mães adolescentes. Isto sim vemos todo dia, toda hora em todo lugar.
Se há um aborto para cada três nascimentos e mesmo assim o país está cheio de adolescentes grávidas que não fazem aborto, então voltamos à conclusão que nenhum bebê neste país nasce do desejo dos pais em tê-lo, o que se desmente por si.
Acauan escreveu:Usuários de drogas são amparados pelo sistema público de saúde no que se refere ao tratamento de eventuais seqüelas do uso de drogas, da mesma forma que mães que abortam são atendidas no que se refere a eventuais seqüelas do aborto.
Acauan escreveu:Disto não cabe extrapolação para concluir que viciados devam receber drogas nos hospitais públicos ou que abortos devam ser feitos neles irrestritamente.
Acauan escreveu:Se usou a expressão "criança condenada ao aborto", cabe perguntar que culpa esta criança tem para merecer tal condenação. Se concluímos que nenhuma, é imoral propor que o Estado assuma uma execução menos dolorosa ao invés de cumprir sua obrigação de defender o inocente.