Narkus escreveu:Agora essa da fêmea humana poder escolher parceiros para serem provedores e outros para serem reprodutores certamente é mais polêmica.
E o mais interessante é que neste documentário foi colocado inclusive características faciais como indicativo de tendência de um homem a ser provedor ou reprodutor.
suyndara escreveu: Muitos primatas fazem isso, chipanzés são promíscuos por exemplo.
Já li alguma coisa sobre essa questão das características faciais, mas parece que tem relação também ao ciclo menstrual, ou melhor ao "hormônio da hora".
Narkus escreveu:Exatamente... O vídeo mostra um experimento com 2 grupos de mulheres. Um grupo formado por mulheres em período fértil (ovulando) e outro grupo formado por mulheres que não estavam ovulando.
Interessante a constatação de que rostos masculinos mais angelicais são considerados mais atraentes por mulheres que não estão em período fértil. Já rostos mais, digamos, "brutamontes" atraem mais as mulheres em período de ovulação.
Engraçado, detesto homens com cara de "bebê"

Narkus escreveu:Eu li o Livro "O Mito da Monogamia" de Judith Eve Lipton e David P. Barash e eles dão uma explicação menos radical a este respeito.
São raros os machos 100% provedores e 100% reprodutores. A tendência é todo macho, seja de boa qualidade genética ou não, a escolher uma parceira fixa (ou seja, a "titular") e tentar dar as escapadas com outras. Especulam também que machos com pouca qualidade genética tendem a gastar mais tempo com a "guarda da parceira" (ou seja, evitar que outros machos copulem com ela) do que com aventuras extra-conjugais. Claro que possivelmente há machos que possuem fêmeas muito habilidosas em impedir as "escapadas" também![]()
Não vou expor muito, já que é um livro que trata de muitos tabús e o assunto é um pouco pesado para ser apresentado em um tópico pouco específico como este.
Não conheço o livro, mas o problema de tentar traçar perfis de comportamento para a espécia humana é que ela é muito influenciada pela educação e cultura, então nem sempre o padrão pode ser geral.
Ainda existe muita briga no meio acadêmico sobre essa questão da escolha bom gosto X bom senso