Acauan escreveu:E já que tô aqui perdendo meu tempo neste tópico idiota, Israel não é um país teocrático.
O movimento sionista fundador de Israel era laico e - pasmem - com fortes tendências socialistas.
A política de Israel é controlada pelos dois partidos majoritários, o conservador Likud e o trabalhista.
Como geralmente nenhum dos dois consegue maioria suficiente no parlamento, fazem coalizões - principalmente o Likud - com os pequenos partidos religiosos, que só servem para encher o saco.
Isto obriga a pequenas e inócuas concessões a estes partidos, como a proibição de criar porcos sobre o solo de Israel, medida facilmente contornada pelos granjeiros, que criam porcos em abrigos elevados acima do solo.
Há algumas regras complicadas, como o casamento que é feito por rabinos, que não casam judeus com gentios.
Isto também é contornado pois Israel aceita plenamente casamentos de seus cidadãos feitos no exterior, aí casamentos mistos em geral são feitos em cerimônias em algum lugar turístico próximo.
Mas no geral a influência religiosa sobre o Estado é muito pequena em Israel, que tem coisas mais sérias prá se preocupar, como a sua própria sobrevivência, diariamente ameaçada.
Idiotice é dizer que Israel não é um país teocrático. Equivaleria a dizer que um pastor Baptista baixou um decreto e que deve ser obedecido como lei. Os rabinos fazem isto lá. E é lei.
O(s direitistas não enxergam a verdade. Fazer o que?
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Aluguéis vetados
No dia 25 de outubro, o rabino-chefe da cidade de Tzfat (norte de Israel), Shlomo Eliahu, e mais 17 rabinos publicaram um decreto proibindo os habitantes da cidade de alugarem apartamentos para cidadãos árabes.
O decreto atinge centenas de estudantes árabes que cursam a Faculdade de Tzfat.
Segundo o decreto, os habitantes da cidade devem boicotar aqueles que alugarem propriedades a “não judeus”.
O presidente da união dos estudantes árabes da Faculdade, Mahmoud Abu Salah, disse que a maioria dos proprietários de imóveis está obedecendo ao decreto dos rabinos.
Abu Salah também afirmou que esta é a primeira vez em que os estudantes árabes se deparam com tal rejeição por parte de proprietários de apartamentos em Tzfat.
O decreto foi endossada pelo rabino Ovadia Yossef, lider espiritual do partido Shas, que faz parte da coalizão governamental.
Para o escritor Yoram Kaniuk, “não é possivel parar o fascismo com palavras, são necessários atos significativos”.
Durante a manifestação deste domingo, o escritor anunciou que pretende exigir que o Ministério do Interior apague seu registro como judeu da carteira de identidade e o defina como “sem religião”.
‘Não quero ser judeu’
“Se isso é judaismo então não quero ser judeu”, declarou Kaniuk.
O jurista Mordechai Kremnitzer mencionou projetos de lei em tramitação no Parlamento que podem atingir diretamente a população árabe de Israel. É o caso de uma lei que, se aprovada, permitirá que comissões de admissão em povoados pequenos vetem a entrada de novos membros “que possam afetar o caráter da comunidade”.
Para a professora de História da Arte Gila Balas, existem hoje em Israel “todos os sintomas que havia na Europa no começo do fascismo”.
“Não podemos ficar quietos, temos que fazer algo para impedir que esse processo continue”, disse Balas à BBC Brasil. “Estão utilizando caminhos supostamente legais para promulgar leis antidemocráticas, justamente como aconteceu na Europa.”
Em suma Israel não é o que vc vê na telinha, e da telinha eu estou correndo. Mas fiquem bobos ae!!!!!