Aranha escreveu:
- Gostaria de levar sua preocupação do uso do dinheiro dos outros num nível mais alto, o objetivo final do programa é garantir a escolaridade daqueles cujos pais não possuem condições econômicas para garantir a mesma a seus filhos.
Como você sabe, não acho eticamente aceitável que a caridade seja feita sem a aprovação do doador, por mais nobre que seja o objetivo
Aranha escreveu:
- Em última estância isto resultaria em operários mais produtivos e diminuição dos níveis de violência e da mendicância, que são demandas típicas das classes média e alta.
Não vejo conexão indispensável entre esses fatores. De qualquer forma, esses recursos foram produzidos (inclusive a mão-de-obra possivelmente mais produtiva), não surgiram do nada. Acredito que no fim das contas, seriam de qualquer maneira.
Aranha escreveu:
- Concordo que isto é um argumento frágil, pois do jeito que o governo está executando (concedendo o benefício desatrelado do rendimento escolar) os resultados não acontecerão como se espera, mas há outro lado.
Mais um motivo.
Aranha escreveu:
- Há a Garantia também de uma estabilidade institucional, uma vez que os votos garantidos com esse programa mantém o estado livre de aventureiros socialistas que aliciam os mais pobres e mais ignorantes com a velha e manjada manobra esquerdista de prometer resolver o problema da pobreza destruindo os ricos, todos nós sabemos como isto termina.
- O Bolsa-família compromete menos de 0,5% do orçamento é um preço pequeno a se pagar para evitar uma Heloísa Helena no poder.
Abraços,
Esta parte deve ter sido piada. Você admite que a finalidade é puramente eleitoreira mas julga Lula um mal menor (e necessário)! Pra mim, é justamente a existência de programas com discursos bonitinhos e objetivos eleitoreiros que coloca gente como Heloísa Helena no poder.