Apáte escreveu: ou mesmo propaganda de calcinha mesmo.
hahaha, ah tempo bom...
as revistas de hermes e avon sofriam...
Apáte escreveu: ou mesmo propaganda de calcinha mesmo.
Herf escreveu:Lembro que no "meu tempo", que deve ser o mesmo tempo de vocês, ouvia comentários semelhantes do pessoal mais das antigas.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Nossa, lamento bastante ouvir sua história.
Não foram poucos os esquerdistas vagabundos latino-americanos que se aproveitaram da imagem do romantismo rebelde de Che Guevara para seduzir menores de idade, sobretudo naquela época.
Escória. Teve o que mereceu.
Anna escreveu:Johnny escreveu:Nunca gostei de filme pornô (meteção). Mas gosto de ver mulheres bonitas e nuas. Detalhe: Em cenas sensuais, não sexuais. Será que sou um anjo?
Eu também não gosto, acho muito artificial, pouco sedutor. Pra mim só teria graça se eu realmente pudesse participar da festança do Baco, mas assistir a gritaria e orgasmos fake, e posições ensaiadas não é lá muito interessante. Além da curiosidade inicial, se assistimos 50, todo resto é igualmente previsível.
Eu gosto de cenas sexuais, mas quando são um pouco mais reais, e demonstram uma tensão sexual e um tesão a flor da pele real. As mulheres do pornô estão sempre interpretando, exagerando, é meio sacal. Os homens pelo menos têm orgamos e ereção verdadeira. Eu e meu namorado estavamos exatamente conversando sobre isso, quando fomos a um sex shop nos States. A gente gostaria de ver o sexo entre um casal ser filmado e retratado com realidade, mas nenhum pornô conseguiu fazer isso até hoje. Uma pena. Ele acredita que estamos caminhando para tal, a medida que vamos nos despindo de moralidade doentia e nos preocupando em falar dos sentimentos e paixões humanas. Eu ainda acho que estamos longe de chegar lá. É tudo muito fake ainda.
Do mesmo jeito que gostamos de assistir um filme retratando perfeitamente as emoções de uma guerra dramática, uma tortura pavorosa, um amor maravilhoso, etc, gostaríamos de ver o sexo verdadeiro com todas as suas nuances, paixão, desejos e performances.
Ayyavazhi escreveu:Fernando Silva escreveu:A partir daí, é um monte de cenas burocráticas em que os participantes ficam em posições irreais (para que a câmera pegue a atividade) e que duram tempo demais antes de mudar para outra posição igualmente irreal e chata.
Exatamente.
Por algum motivo que só os diretores de filmes pornôs conseguem entender, a câmera precisa captar o útero da atriz e, para isso, eles fazem posições que nem no Cirque du Soleil seria agradável de ver. Além de irreal, aquilo é grotesco, de mau gosto. Duvido que um homem faça uma posição daquelas com uma garota (a não ser que ele esteja pensando em sacanear com ela).
Os bons tempos dos filmes pornôs já ficaram para trás. A maioria dos garotos deste fórum nem era nascida quando Marilyn Chambers escandalizou o mundo com suas cenas pioneiras e ousadas em Atrás da porta verde. Naquele tempo, filmes pornôs eram quase uma superprodução, tinham lançamento mundial e as salas de cinemas mais tradicionais os exibiam. Marilyn Chambers foi uma das primeiras, senão a primeira atriz pornô a ganhar notoriedade. Ela foi a musa de muitos rapazes nas décadas de 70 e 80, inclusive eu. Infelizmente, ela foi encontrada morta em abril deste ano, em sua casa, nos Estados Unidos.
Para quem viveu essa época:
Todo mundo (embora todo mundo não seja o mundo todo) é um pouco vouyer. É agradável ver uma boa cena de sexo, principalmente acompanhado. O problema é encontrar uma boa cena hoje em dia. O filme geralmente já começa dentro de um quarto, onde a atriz responde algumas perguntas para o sujeito que segura a câmera, faz caras e bocas, cai de boca – no ator que acabou de entrar no raio de ação da câmera –, e todo o script é seguido, como nos milhares de filmes antes desse e em todos os que estão por vir. Acho que o diretor nem grita “ação”, ele deve checar um ou outro detalhe da cena e fala distraidamente “comecem”.
Quando não é isso, os caras tentam dar um ar mais sofisticado ao filme, criando uma situação em que a mulher vai ao médico, a uma oficina mecânica ou a um escritório de advocacia, onde ocorre um breve diálogo totalmente sem noção, que tenta justificar porquê a garota resolveu dar para o primeiro mecânico que encontrou. Não que isso seja um problema, pelos padrões de hoje, mas os filmes forçam muito a situação. Mas o pior mesmo são as cenas atléticas para que toda a “ação” seja filmada e que duram meia hora cada uma, como bem lembrou o Fernando.
Ridículo.
Saudades da Marilyn.
André escreveu:Ayyavazhi tem filmes ainda com estória. Teve o remake de The Masseuse, por exemplo, em geral são chamados de Features. Tem estilo diferentes dos clássicos do gênero, mas vários dão enfoque a construção para chegar ao clímax. O que é mais erótico e menos explicito.
Ayyavazhi escreveu:André escreveu:Ayyavazhi tem filmes ainda com estória. Teve o remake de The Masseuse, por exemplo, em geral são chamados de Features. Tem estilo diferentes dos clássicos do gênero, mas vários dão enfoque a construção para chegar ao clímax. O que é mais erótico e menos explicito.
Ter ou não ter estória talvez nem seja o mais importante, André. Mas ajuda muito, sem dúvida. Acho que, em algum momento, alguém percebeu que filme pornô vendia, mesmo sem muita produção. A bem da verdade, quem compra ou aluga um filme pornô não está interessado em romance ou em assistir um complexo drama se desenrolando na tela. O cara quer ver sexo mesmo, mas esse sexo precisa ser convincente. A fórmula econômica largamente utilizada hoje em dia, trouxe uma artificialidade gritante a essa modalidade de cinema. Uma cena de sexo é mais interessante quando você acredita no que está vendo. A estória, que de fato não interessa, serviria apenas para dar esse toque de autenticidade ao produto que você está comprando. Mas, como eu disse, esse talvez nem seja o problema maior.
A necessidade compulsiva (parece ter contaminado todos os diretores atuais) de que a camêra faça parte da ação, é que tornou a coisa mais grotesca. As posições feitas, além de artificiais, são ridículas, para dizer o mínimo; tudo para que cena seja captada em seus mínimos detalhes anatômicos. Eles estão redefinindo o conceito de “explícito”. A próxima geração de filmes pornôs será filmada por médicos legistas.
André escreveu:Tem tb os amadores, que são legais pq é gente que se ama querendo compartilhar, são em geral casais.
rapha... escreveu:André escreveu:Tem tb os amadores, que são legais pq é gente que se ama querendo compartilhar, são em geral casais.
O cara quer ver sexo mesmo, mas esse sexo precisa ser convincente.
Apáte escreveu:Tenho medo do André acreditar em teste de fidelidade do João Kleber.