Software livre: de graça?

[Fernando Silva]

Ao invés disso, se você for à esquina e comprar o Windows, por digamos R$ 400,00, você começará operar imediatamente, sem maiores problemas. Qual é, então o software mais barato?

Por 12 reais, você compra uma revista com o Kurumin 6 e roda Internet, Office, jogos, email, MSN, AIM etc.
Tudo isto sem precisar instalar.

Quando eu viajo, sempre levo um CD do Kurumin. Acesso de qualquer lugar e não deixo rastros no computador nem sou espionado por keyloggers, spywares e outras porcarias.

Quando eu desligo, é como se eu nunca tivesse estado lá.
Tente fazer isto com o Windows.

[Fernando Silva]

Algumas distribuições do linux são tão fáceis ou mais de serem instaladas e operadas que as versões mais populares de Windows.

O windows leva vantagem ser bem mais popular - não por ser melhor, mas por pirataria - e logo é mais fácil encontrar algum conhecedor mínimo por aí, em vez de ter que ir atrás de livros ou sítios na internet.

O Windows leva vantagem também por ser mais desprotegido. Ele permite que você faça um monte de besteiras e estrague tudo.

Uma das dificuldades do Linux é justamente a segurança. Várias funções requerem que a pessoa entre com a senha de administrador.

O XP também é assim, na verdade, só que é tão fácil criar várias contas com poderes de administrador que ninguém se loga como usuário comum. E nem tente impor isto numa firma: vai ser uma gritaria geral. Todo mundo quer poderes para instalar porcarias à vontade até que a máquina congele ou se contamine com mil vírus.

Parece que o Vista vem com mais restrições, mas não sei até que ponto elas são fáceis de desabilitar.

[Malamen]

O usuário comum terá dificuldades em desabilitar as restrições de segurança do Vista.

[Mr. Bogus]

Olavo é jabazeiro, levou uma graninha da Microsoft para escrever isto. Péssimo negócio da Microsoft, pela quantia de deve ter pago, o texto deveria ter mais qualidade.

[Johnny]

Linux não presta! Pelo menos para aplicações de engenharia e escritório. Se Linux fosse tão bom e vantajoso, empresas gigantes como GM, Ford, Fiat, Todeschini, entre outras que se utilizam de engenharia. Onde o Linux é bom? Em áreas gráficas e internet. Em que a Microsoft é boa? Ela mesmo em quase nada pois fornece apenas o SO e um bom software de escritório. Mas as empresas de software de engenharia não podem bancar o desenvolvimento de seus softwares para outra plataforma, pelo menos não agora pois o custo não justifica (sairia mais barato formar um estudante de engenharia desde o fundamental...) O Linux era até pouco tempo atrás cogitado para operações de risco em que não seria admissível falhas (aplicações críticas) mas até isso está mudando. Exemplos disso são os artigos e noticias citados (Ford, Fiat...) Isso só irá mudar quando o Bill quiser impor anti pirataria real em seus produtos, o que aparentemente é impossível pois como já citei, foram desvendados até os hard lock's, programas de software genuino MS, etc... Ficam de fora apenas softwares de uso restrito de algumas empresas como as de eletrônica (como Protel ou P-CAD por exemplo)


Alguns comentários interessantes.

Carros da Fiat usam tecnologia da Microsoft
http://under-linux.org/5194-carros-da-f ... osoft.html

Ford fecha acordo com Microsoft
A Ford planeja anunciar em janeiro um acordo com a Microsoft para colocar a tecnologia da gigante de software dentro de alguns de seus carros. O sistema será batizado de "Sync" e inclui tecnologia Bluetooth (de transmissão de dados sem fio) e um sistema operacional interno." O link requer registro no "oglobo.com"”

[Johnny]

Você pode vender software livre se alguém quiser comprar.
O que você não pode fazer é controlar o que o comprador vai fazer com a cópia dele: copiar à vontade, instalar quantas vezes quiser, modificar, dar de graça.
Você não pode fazer isto com software proprietário.
Esta é a diferença, mas parece que os fans da MS não conseguem entender isto.

Como se isso fosse um "problema" exclusivo Microsoft. Softwares como os da Adobe, Corel, Symantec, Borland, Macromedia, etc... são todos proprietários e são os melhores em suas áreas e não querem nem pensar em torná-los livres (ou vai dizer que aquela COISA chamada Gimp é igual ao da Adobe?). Não, não tem jeito, se quer qualidade tem de ter investimento e isso o GNU não consegue.

[Fernando Silva]

Você pode vender software livre se alguém quiser comprar.
O que você não pode fazer é controlar o que o comprador vai fazer com a cópia dele: copiar à vontade, instalar quantas vezes quiser, modificar, dar de graça.
Você não pode fazer isto com software proprietário.
Esta é a diferença, mas parece que os fans da MS não conseguem entender isto.

Como se isso fosse um "problema" exclusivo Microsoft. Softwares como os da Adobe, Corel, Symantec, Borland, Macromedia, etc... são todos proprietários e são os melhores em suas áreas e não querem nem pensar em torná-los livres (ou vai dizer que aquela COISA chamada Gimp é igual ao da Adobe?). Não, não tem jeito, se quer qualidade tem de ter investimento e isso o GNU não consegue.

Não é um problema, é uma opção: ser proprietário ou ser livre. O que se está discutindo é a confusão que as pessoas fazem entre "grátis" e "livre".

Quanto à qualidade, há muita coisa em código aberto que é melhor que o equivalente proprietário, como o IE x Firefox ou Apache x IIS ou Sendmail (ou Postfix ou Qmail) x o trambolho do Exchange.

Não dá para pegar só um exemplo e generalizar.

Aliás, tente o Inskspace (há uma versão para Windows) e o Xara Xtreme (só é de graça para Linux). Como eu não sou um "designer" ou artista, não tenho como opinar, mas quem é já me disse que são bons.

[Fernando Silva]

Linux não presta! Pelo menos para aplicações de engenharia e escritório. Se Linux fosse tão bom e vantajoso, empresas gigantes como GM, Ford, Fiat, Todeschini, entre outras que se utilizam de engenharia. Onde o Linux é bom? Em áreas gráficas e internet. Em que a Microsoft é boa? Ela mesmo em quase nada pois fornece apenas o SO e um bom software de escritório.

Ou seja, não é o Linux que não presta, são os aplicativos de engenharia que ainda (eu disse ainda) não foram desenvolvidos.

Na verdade, há muito tempo existem ferramentas de engenharia para Unix. A Sun ganhou fama fabricando estações de trabalho Unix com softwares de engenharia. Claro que não é uma coisa que se use em escritórios, devido ao custo. Você vai encontrar isto na Petrobras, por exemplo, para pesquisas geológicas, em firmas que conseguem manter supercomputadores etc.

É uma questão de tempo até que sejam portados para Linux, já que o Linux aos poucos está substituindo os demais Unix.

Só então, quando for apenas Windows x Linux, é que começará a competição pelos desktops, creio eu.

Além disto, nada impede que sejam desenvolvidos softwares proprietários para Linux (e são).

[Johnny]

Sei não Fernando. A Varicad já está portando seu software para MS e pelo visot as coisas vão caminhar neste sentido ou seja, ferramentas para internet será o ponto forte para Linux. Outras como engenharia e produção para a MS. Além do que muitos aplicativos "de porte" não são GNU (como o próprio Varicad) ouu o Eagle para eletronica ou seja, tem de pagar licença de qualquer jeito. Então é uma inverdade que tudo é maravilha no GNU. Já o software que você citou como o Xara, é uma versão Lite (como que seria para Windows, muito limitada) e o inkscape é muito fraco (preferível então a ferramenta de desenho vetorial do openoffice). Já determinados softwares que você citou como de estudos de geologia e sismologia, claro que são portados para Linux pois foram originalmente criados para ambientes Unix. Mas veja bem Fernando, estamos falando de áreas pouco lucrativas (se comparado com os programas usados por grandes corporações e engenheiros) ou seja, temos extremos aí. Ou usamos Unix em ciência e velocidade de computação (computação gráfica como você citou) ou usamos para engenharia (CAD e ferramentas de apoio a pesquisa e engenharia como MathLab, etc...).
Acho que já comentei com vocÊ sobre isso mas torno a repetir. O Llinux poderia ter alavancado se tivesse começado honestamente e não colocando que era tudo de graça.
Abraços Linuxer!