betossantana escreveu:o anátema escreveu:Então quem ganha a vida roubando ou com um esquema ilegal qualquer que não requeira muito trabalho no sentido "clássico", não é vagabundo?
Até deprostitutado brasileiro não é vagabundo se for ver por esse critério.
Mas é CLARO que não, as pessoas adoram xingar os outros de vagabundo como se essa palavra denotasse qualquer outra coisa que pessoa vadia ou que não se sustenta. Que SACANA pros vagabundos, ora. Queiramos ou não, muita gente corrupta e criminosa "trabalha" e bastante, não ficam vadiando por aí.
E o pior ainda tentam dar uma de bastiões da moralidade. Às vezes não fazer nada é melhor do que fazer certas coisas. Como crimes que atentam contra o dinheiro público.
A questão ética é muito cara para mim. Mas tenho serias duvidas se pode ser aplicada de forma reta, em uma questão recente, ainda em debate, e que envolve monopólios internacionais.
Os artistas, os criadores devem ser valorizados, sem duvida, mas vejo mais gente explora esses sendo prejudicado, do que os próprios artistas. Esses quando tem salários, tipo industria cinematográfica, jogos, software, esses boa parte estão bem, e os músicos, ganham mais com shows, publicidade, e outras estratégias. Os criativos, e os artistas continuam conseguindo se virar bem, mas as empresas que exploravam seus talentos, algumas estão diminuindo os lucros. Outras nem tanto a de cinema está estável e a de jogos não para de aumentar seus lucros.
Do ponto de vista ético não sou de fazer apologia da pirataria, acho que não cabe, mas tb não sei se a questão é tão preto no branco, como tantas outras são.